CLM 10 Flashcards

(64 cards)

1
Q

Duração de Tosse Aguda

A

3 semanas

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Q

Classificação da Tosse

A

AGUDA

SUBAGUDA

CRÔNICA

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Q

Duração de Tosse Subaguda

A

3 a 8 semanas

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4
Q

Duração de Tosse Crônica

A

> 8 semanas

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Q

Doenças relacionadas com a Tosse Cônica

A
  • Tuberculose
  • Tosse de VAS (via aérea superior)
  • Asma
  • DRGE
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6
Q

Agente Etiológico da Tuberculose

A

Mycobacterium tuberculosis (ou Bacilo de Koch)

São Aeróbicos: Órgão preferido é o pulmão por ter +O2 (reproduzem mais) - 80 a 85% dos casos

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7
Q

Como é formado o Granuloma Caseoso (proteção contra a TB)

A

Resposta imune especifica celular (linfócitos T liberam Interferon-alfa):
- Células fazem um cordão de isolamento com Mycobacterium no seu interior (terá menos O2 logo se replicam menos)
- Se Granuloma ativo = nunca vai desenvolver a doença.

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8
Q

Tipo de Infecções Tuberculose

A

Infecção Latente (não é doença - 90%)

TB Primaria (infecção no 1° contato)

TB Pós primaria (anos após o enfraquecimento do sistema imune = reativação do foco latente)

=> Poucos adoecem (10% dos casos)

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9
Q

Grupo afetado pela Forma Primária de Tuberculose

A

Crianças (Pneumonia que não respondem a ATB)

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10
Q

Clinica da Forma Primaria de Tuberculose

A

Pneumonia “Arrastada” que Não responde a ATB

Adulto com TB na casa

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11
Q

Radiologia da Forma Primária da Tuberculose

A

Adenopatia Hilar Unilateral (Hilo pulmonar mais denso em um pulmão)

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12
Q

Transmissão da Forma Primária de Tuberculose

A

Paucibacilifera (“pouco bacilifera”)

Geralmente tem uma pessoa na casa da criança que tem TB

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13
Q

Complicações da Forma Primária Tuberculose

A

TB Miliar (“sepse de tuberculose”)

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14
Q

Grupo que sofrem com a complicação: TB Miliar

A
  • Crianças < 2 anos
  • Imunodeprimidos
  • Não Vacinados (BCG)

Se dissemina pelo corpo todo

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15
Q

Radiografia da TB Miliar

A

Micronódulos Difuso Bilaterais (“semente de milha”)

TB miliar é sistêmica não acomete apenas pulmões

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16
Q

Grupos afetado pela Forma Pós-Primária de Tuberculose

A

Adolescente e adultos jovens

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17
Q

Clinica da Forma Pós-primária da Tuberculose

A

Tosse ≥ 3 semanas, Febre Vespertina, Perda Ponderal de peso e Sudorese noturna

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18
Q

Radiologia da Forma Pós-Primária Tuberculose

A

Cavitação em Lobos Superiores - Ápice (bolota/bolha dentro da cavitação)

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19
Q

Transmissão da Pós-primaria de Tuberculose

A

Bacilífera (pessoa bacilifera e susetivel a TB)

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20
Q

Complicações da Forma Pós-primária da Tuberculose

A

Bola fúngica do Aspergillus (Aspergilloma) - Sinal da lua crescente
- Sintoma de Hemoptise

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21
Q

Exames Bacteriológicos para Tuberculose

A

🧬TESTE RAPIDO MOLECULAR (TRM-TB): Teste de Escolha
- Basta apenas 1 amostra para confirmar (resistência a “R”)

🔬 BACILOSCOPIA (BAAR): Realizado apenas se TRM indisponível
- Necessário 2 AMOSTRAS para confirmar
- Quanto mais coletar, melhor

🥣 CULTURA, Se:
- TRM ou Baciloscopia (+)
- População VULNERAVEIS (Indígenas, HIV, prisão, situação de rua, imigrante): realizar 1° a cultura
- DUVIDA Diagnostica

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22
Q

Diagnóstico de Tubérculose em ≥ 10 anos (Adolescentes e Adultos)

A

São 3 pilares (2 dos 3 critérios = confirma diagnóstico)

  1. CLÍNICA (15 pontos)
  2. RAIO X (15 pontos)
  3. ESCARRO (15 pontos)
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23
Q

Diagnóstico da Tuberculose em Crianças < 10 anos

A

SISTEMA DE PONTUÇÃO
1. CLINICA (15 pontos):
- Sintomas > 2 sem
2. RAIO X DE TORAX (15 pontos):
- Últimos 2 anos (caseosa em mediastino)
3. CONTATO DE TB (10 pontos):
- ≥ 2 semanas (adulto com sintomas)
4. PROVA TUBERCULÍNEA (5 pontos):
- ≥ 10
5. DESNUTRIÇÃO (5 pontos):
- Peso < p10

⇒ TB POSSIVEL: 30 pontos
⇒ TB MUITO PROVAVEL: ≥ 40 pontos

Alternativa: CULTURA POR LAVADO GASTRICO (por criança engole o catarro que possui a bacteria)

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24
Q

Forma Extra-pulmonar de Tuberculose mais comum

A

Mais Comum: TB Pleural

HIV e Crianças: TB Ganglionar

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25
Características do Liquido da Tuberculose Pleural
- Amarelo Citrino (amarelo claro) - Exsudato (muita proteína) - Glicose Baixa - ADA > 40 U/L (altamente sugestível) - Predomínio de Linfomononucleares (sem células mesoteliais)
26
Diagnóstico da Tuberculose Pleural
BIOPSIA PLEURAL (padrão ouro) Outros: BAAR e Cultura
27
Grupo mais afetado pela Tuberculose Meníngea (epidemiologia)
- Crianças não vacinadas - Imunodeprimidos
28
Características da Tuberculose Meníngea
⇒ Mais Seuquelante ⇒ Subaguda ⇒ Hidrocefalia / Par craniano (Vl par mais acometido) ⇒ Liquor: Hiperproteinorraquia, glicose baixa, PNM - Polimorfonucleares
29
Diagnóstico da Tuberculose Meníngea
-LIQUOR: Cultura (80%) / Baciloscopia (15%)
30
Esquema Básico de Tratamento para Tuberculose
Básico: - RIPE por 6 meses (2 RIPE + 4 RI) - Crianças < 10 anos: não usar o Etambutol (neurite óptica / cegueira) - Crianças de 3 m a 16 a (forma não grave) = RIPE por 4 meses de tratamento (2 + 2)
31
Esquema Básico de Tratamento para Tuberculose
Meningite/Osteoarticular: 12 meses de RIPE (2 RIPE + 10 RI) - Miningite: associa Corticoide por 1 - 3 meses (reduz sequelas)
32
Efeitos Adversos da Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida
Hepatotoxicidade
33
Hepatotoxicidade por R, I e P, qual conduta?
INTERROMPER RIPE 30 dias se: - Icterícia / Aumento do AST/ALT (TGO e TGP) 3x LSN (transaminases) + sintomas / acima de 5 x LSN (transaminases) APÓS INTERRUPÇÃO 30 dias: - Melhorou: Reintroduzir RE, Reintroduzir depois I (3 a 7 dias), Depois P (3 a 7 dias) - Novo esquema: Capreomicina, Etambutol e Levofloxacin (CEL - se não melhorar em 30 dias)
34
Efeitos Adversos Pirazinamida
Hiperuricemia (acompanhar paciente com gota)
35
Efeitos Adversos Rifampicina
- Gripe - Alergia (NIA, asma) - Suor e Urina laranja
36
Efeitos Adversos Isoniazida*
Neuropatia periférica (reduz piridoxima = vitmina B6)
37
Efeitos Adversos Etambutol
Neurite óptica (”etambutolho”)
38
Acompanhamento do Tratamento de Tuberculose
Testes com BACILOSCOPIA MENSAL (ideal) OU 2°, 4° e 6° mês (mínimo)
39
Critérios de Falência do Tratamento para Tuberculose
1. BAAR (+) ao final do tratamento 2. BAAR (+2/+3) até o 4° mês 3. BAAR que volta a ser (+) e se mantem 2 meses ⇒ Tratar conforme Cultura e Teste de Sensibilidade
40
Estratégias para Controle da Tuberculose
1. Busca Ativa de Sintomáticos Respiratório com Tosse ≥ 3 semanas 2. Notificação e Tratamento Diretamente Observado 3. Vacina BCG : formas graves (miliar e meningea) 1. CONTROLE DOS CONTACTANTE (Clinica + Radiografia) sintomático x assintomático ➡️SINTOMTICO: Escarro por TRM-TB ou BAAR (Investigar o adoecimento) ➡️ASSINTOMATICO + RX Normal: PPD / IGRA (Investigar a Infecção Latente) 1) PPD < 5mm ou IGRA (-) = Sem Infecção ⇒ Repetir em 8 semanas 2) PPD >= 5 mm ou IGRA (+) = Infectado ⇒ Tratar (risco de adoecer)
41
Tratamento da Infecção Latente
🥇Escolha: Isoniazida + Rifapentina 12 doses por 3 meses (dose semanal) 🥈Alternativas: - Isoniazida: 270 doses de 9 a 12 meses - Rifampicina: 120 doses de 4 a 6 meses ⇒ Se < 10 anos, > 50 anos, Hepatopatia ou intolerância a Isoniazida = Preferir Rifampicina
42
Indicação para Quimioprofilaxia da Infecção Latente
RN contactante de Bacilífero
43
É permitido a amamentação mãe com Tuberculose?
PODE (com uso de mascara)
44
Conduta em RN Contactante de Bacilifero*
1. NÃO VACINAR BCG ao Nascer (pode falsear teste) 2. Isoniazida ou Rifampicina por 3 meses em não vacinados 3. Após 3 meses realizar Prova Tuberculina: - Se PPD < 5 mm: Vacinar BCG + Suspender "I"/"R" - Se PPD ≥ 5 mm: Não vacinar + “I” 3 meses OU “R” por 1 mês
45
Agente Etiologico Histoplasma
Histoplasma capsulatum (fungo que vive em cavernas, galinheiros, aves)
46
Classificação da Histoplasmose
AGUDA CRÔNICA
47
Duração da Histoplasmose Aguda
Até 3 semanas após contato
47
Clinica da Histoplasmose Aguda
Sd. gripal + Tosse seca e Dispneia
47
Clinica e Imagem da Histoplasmose Crônica
Restrita aos pulmões Clinica e Imagem = TB
48
Fator de risco de Histoplasmose
Pneumopatia prévia
49
Grupo de risco de Forma de Histoplasmose Disseminada
Imunodeficiente
50
Classificação e Clinica da Forma de Histoplasmose Disseminada
AGUDA: Pancitopenia, Encefalite SUBAGUDA: Lesões Sólidas destrutivas de órgãos sólidos CRÔNICA: Lesão cutâneo-mucosas (pápulas com umbilicação central)
51
Diagnostico da Histoplasmose
CULUTURA - Crônico: Escarro e Lavado Bronquico - Disseminada: Sangue e MO Outras opções: - Exame direto e Pesquisa de antigeno no sangue ou na urina - Testes sorologicos (uteis nos quadros agudos, mas tambem demoram 30d)
52
Tratamento da Histoplasmose
AGUDA: Autolimitada (não melhorou após 1 mes = Itraconazol 6 a 12 meses) CRÔNICA e DISSEMINADA: Itraconazol por 12 meses (opções: posa/vori/fluconazol) GRAVE: Anfotericina B (2 semanas) -> Itraconazol
53
Agente Etiologico da Paracoccidioidomicose
Paracoccidioides brasiliensis (termodimorfico)
54
Grupo que entram em contato com Paracoccidioidiomicose
Trabalhador Rural (geralmente homens)
55
Formas da da Paracoccidioidomicose
Forma Aguda/Juvenil (< 10%) Forma Crônica/Adulto (> 90%)
56
Clinica da Forma Aguda da Paracoccidioidomicose
Síndrome Mononucleose-like mais arrastada: - Febre + Adenopatia generalizada (fistuliza) + Hepatoesplenomegalia
57
Achados Laboratoriais da Forma Aguda da Paracoccidioidomicose
Anemia, Hipergamaglobulinemia, Eosinofilia*, Hipoalbuminemia
58
Clinica da Forma Crônica da Paracoccidioidomicose
"Tuberculose do Campo" - Tosse + Expectoração de evolução arrastada, Dispneia e Febre... Acometimento Cutâneo-mucoso - PLACAS, ÚLCERAS e LESÕES VEGETATENTE (estomatite moriforme) Insuficiência Adrenal
59
Tratamento da Paracoccidioidomicose
Leve/Moderada: ITRACONAZOL 100 - 200 mg/dia por 6 a 18 meses Formas Graves (hipotenso, ins. respiratoria, desnutrido): ANFOTERICINA B + INTERNAÇÃO + ITRACONAZOL - Alternativa: SMX/TMO de 12 a 24 meses
59
Radiografia da Forma Aguda da Paracoccidioidomicose
Infiltrado Peri-hilar Bilaterais Simétricos, em "asa de morcego"
60
Diagnostico da Paracoccidioidomicose
"Roda de Leme" - microscopia direta: Escarro, Raspado, Aspirado linfonodal - Cultura (acurácia duvidosa - bactérias inibem o fungo) - Histopatológico: Granulomatose + Fungo - Sorologia: para diagnostico e para monitorar resposta
61