DEGENERAÇÕES CORNEANAS Flashcards

1
Q

DEGENERAÇÕES CORNEANAS:
- Quais são relacionadas a idade?
- Quais cursam com afilamento?
- Quais ocorrem por depósito?

A

RELACIONADAS À IDADE
Arco senil
Arco limbar de Vogt
Shagreen

AFILAMENTOS
Terrien
Dellen

DEPÓSITOS
Depósitos de ferro
Ceratopatia em faixa
Salzmann
Lipídica

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2
Q

Porque ocorre o arco senil?

A

Deposito lipídico (colesterol, fosfolipideos, triglicerídeos)

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3
Q

ARCO SENIL
Onde se localiza? (região e camada da córnea)
De que forma costuma iniciar/progredir?

A

Estroma periférico, adjacente a Descemet e Bowman

Início inferior ou superior com progressão circunferencial

Intervalo lúcido com o limbo – ou seja, espaço de córnea transparente entre o deposito e o limbo

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4
Q

Arco senil

O que fazer quando surge em indivíduos < 40 anos?

A

Investigar:
Hiperlipidemia
Síndrome nefrótica
Hipotireoidismo

Pode ser alteração congênita → chamada de arco juvenil

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5
Q

Arco senil

O que investigar quando unilateral?

A

Hipotonia ocular

Doença carotídea contra-lateral
Carótida do lado obstruído → olho é hipoperfundido, o lipídeo nem chega na córnea

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6
Q

Arco limar de Vogt

Associação com?

A

Associação com exposição solar

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7
Q

ARCO LIMBAR DE VOGT

Patologia

A

Degeneração elastótica do colágeno, podendo ter depósito de cálcio associado

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8
Q

ARCO LIMBAR DE VOGT

Localização

A

Depósito subepitelial em forma de agulha

Limbo nasal e temporal, formando aspecto crescente

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9
Q

ARCO LIMBAR DE VOGT

Tipos

A

TIPO I = forma falsa, porque na verdade é o início de uma ceratopia em faixa
Tem intervalo lúcido COM o limbo

TIPO II = forma verdadeira
Idosos
SEM intervalo lúcido

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10
Q

DEGENERAÇÃO EM MOSAICA ou SHAGREEN

Geralmente uni ou bilateral?
Causa BAV?

A

Geralmente bilateral

Entre as opacidades a córnea é clara = não causa BAV

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11
Q

DEGENERAÇÃO EM MOSAICA ou SHAGREEN

Patologia

A

Placas de tecido fibroso no estroma profundo/descemet ou bowman, podem conter cálcio

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12
Q

A que está relacionado o Shagreen anterior? E o posterior?

A

shagreen posterior, típico da senilidade

Se for na bowman, é anterior, e pode estar relacionado com:
Megalocórnea
Ceratocone
LCR
Hipotonia ocular

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13
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

Epidemiologia (sexo, idade)

A

Homens, >40 anos

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14
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

É classificada como degeneração, mas alguns casos estão associados a __________

A

É classificada como degeneração, mas alguns casos estão associados a esclerite/episclerite episódica

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15
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN
- Uni ou bilateral?
- Geralmente iniciar em que região da córnea?

A

Afinamento corneano periférico bilateral

Geralmente começa nasal superior e progride circunferencialmente

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16
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

Poupa limbo?
Epitélio íntegro?

A

Poupa o limbo – é mais paracentral

Epitélio íntegro, ou seja, é o estroma que o afila

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17
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

Qual complicação presente na córnea além do afilamento?

A

Pannus (neovascularização) superficial atravessando região de afilamento

Deposito lipídico ao final da área de pannus

18
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

Que alteração refracional pode causar?

A

Astigmatismo contra a regra, ou seja, córnea mais curva a 180° - região afilada fica mais plana

19
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

Costuma perfurar espontaneamente?

A

Perfuração espontânea é rara, mas pode ocorrer com mínimo trauma

20
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

Formas de apresentação

A

FORMA SENIL = não inflamatória, forma típica

FORMA QUE ACOMETE INDIVIDUOS JOVENS = inflamatória

21
Q

DEGENERAÇÃO MARGINAL DE TERRIEN

Conduta

A

Óculos/LC para corrigir astigmatismo

Se afilamento progressivo/iminência de perfuração
Transplante lamelar em anel ou formato crescente
Transplante penetrante corneoescleral

22
Q

DELLEN

Acomete quais camadas da córnea?

A

Epitélio + Bowman + Estroma anterior

23
Q

Depósitos coreanos por ferro: em que camada da córnea se depositam?

A

Epitélio

24
Q

LINHA DE ____ – depósito de ferro adjacente a uma bolha filtrante da cirurgia de glaucoma
LINHA DE _____ – ferro depositado na cabeça do pterígio
ANEL DE _____ – depósito de ferro em torno da protrusão corneana do ceratocone
LINHA DE ______ – deposito no 1/3 inferior da córnea, idosos sem patologia associada

A

LINHA DE FERRY – depósito de ferro adjacente a uma bolha filtrante da cirurgia de glaucoma
LINHA DE STOCKER – ferro depositado na cabeça do pterígio
ANEL DE FLEISCHER – depósito de ferro em torno da protrusão corneana do ceratocone
LINHA DE STAHLI-HUDSON – deposito no 1/3 inferior da córnea, idosos sem patologia associada

25
Q

CERATOPATIA EM FAIXA

Deposito de ________ em _________ (camada da córnea)

A

Deposito de cálcio na camada de Bowman

26
Q

CERATOPATIA EM FAIXA

Tem intervalo lúcido entre lesão e limbo?

A

Sim

27
Q

CERATOPATIA EM FAIXA

Clínica

A

BAV quando densa e no eixo
Pode causar erosão epitelial recorrente – fotofobia, lacrimejamento, dor

28
Q

CERATOPATIA EM FAIXA

Causas

A

Inflamações oculares crônicas
- Uveítes – especialmente AIJ, porque fica muito tempo com o olho inflamado sem sintomas
- Ceratite intersticial

DR crônico / Óleo de silicone em paciente afácico / Phtisis bulbi

Hipercalcemia/hiperfosfatemia
- Hiperparatireoidismo
- Nefrocalcinose
- Toxicidade por vitD
- Mieloma múltiplo

Hiperuricemia/GOTA
Depósitos de cristais de urato → coloração mais marrom

29
Q

CERATOPATIA EM FAIXA

Tratamento

A

Quelação com EDTA (se liga ao cálcio) + remoção com bisturi
PTK caso seja refratário

30
Q

DEGENERAÇÃO NODULAR DE SALZMANN

Epidemiologia (sexo, idade)

A

Mulheres, meia idade ou idosas

31
Q

DEGENERAÇÃO NODULAR DE SALZMANN

Patologia

A

Nódulos branco-acizentados/azulados

Material hialino/fibrilar

32
Q

DEGENERAÇÃO NODULAR DE SALZMANN

Localização

A

Região subepitleial e Bowman → estroma anterior

Deposição anelar em córnea paracentral/media periferia

33
Q

DEGENERAÇÃO NODULAR DE SALZMANN

Causas

A

Idiopática

Sequela de ceratites crônicas
- Flictênula, tracoma, ceratite intersticial, ceratoconjuntivite primaveril, olho seco
- Final de área de pannus

34
Q

DEGENERAÇÃO NODULAR DE SALZMANN

Clínica (achados no exame conforme evolução e sintomas)

A

Iniciam como opacidades no estroma anterior que progridem para lesões nodulares e elevadas
Podem ser redondas ou mais alongadas
Esbranquiçado/cinza-azulado
Base do nódulo pode estar associada a pannus e deposito de ferro no epitélio

Casos leves podem ser assintomáticos
Casos graves podem causar erosões recorrentes – dor, fotofobia, lacrimejamento
BAV por astigmatismo irregular/hipermetropia (aplanamento da córnea)

35
Q

DEGENERAÇÃO NODULAR DE SALZMANN

Tratamento

A

Casos leves
Lubrificante nos casos leves

Casos moderados-graves
Ceratectomia superficial PTK/ Tx lamelar ou penetrante
Podem recorrer
Mitomicina C por 10s pode reduzir taxa de recorrência

36
Q

DEGENERAÇÃO LIPÍDICA

Patologia

A

Deposito lipídico na córnea superficial ou profunda

37
Q

DEGENERAÇÃO LIPÍDICA

Formas de apresentação

A

PRIMÁRIA
Sem inflamação/neovascularização corneana prévia, ou seja, aparece do nada
Rara
Bilateral

SECUNDÁRIA
Mais comum
Inflamação crônica da córnea com neovascularização prévia – vai depositar nessa área
Ceratite por HSV ou VZC, ceratite intersticial, úlcera, tracoma, queimadura

38
Q

DEGENERAÇÃO LIPÍDICA

Clínica

A

Assintomático
BAV se acomete eixo

39
Q

DEGENERAÇÃO LIPÍDICA

Tratamento

A

Controle da neovascularização → corticoide tópico em geral é suficiente

Laser de argônio no vaso nutridor
Anti-VEGF subconjuntival se corticoide não for suficiente
Transplante em casos graves – comum haver recidiva

40
Q

DEGENERAÇÃO DE FURROW

A

o periférico leve em idosos
o Normalmente benigno