Esôfago (sem 19) Flashcards

(56 cards)

1
Q

Constrições fisiológicas do esôfago

A

1- Arco da aorta (esôfago vai p D)
2- Brônquio fonte esquerdo
3- Hiato diafragmático

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2
Q

Artérias do esôfago

A

Cervical: a. tireoidiana inferior
Torácico: aorta (6) + aa. brônquicas
Abdominal: a. gástrica esquerda + frênicas

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3
Q

Drenagem do esôfago torácico (quais veias e desembocam em qual?)

A

Veia hemiázigos (inf E) + veia hemiázigos acessória (sup E)
=>
drenam para veia ázigos (à direita)
=>
VCS

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4
Q

Indicação de tratamento cirúrgico no DRGE

A

Refratário (não responde a IBP)
Recorrente (não vive sem IBP)
Complicado (estenose, úlcera)

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4
Q

Fatores de mau prognóstico para cirurgia de DRGE

A
  • Não resposta a IBP
  • Sexo feminino
  • Obesidade
  • Sintomas atípicos
  • Doença psiquiátrica
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5
Q

Hérnia de hiato tipo I - característica e tratamento

A

Tipo I (deslizamento - JEG herniada e fundo N)
TTO: conservador (opera se DRGE ou achado intraop)

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6
Q

Hérnia de hiato tipo II - característica e tratamento

A

Rolamento ou paraesofágica
JEG normal e fundo HERNIADO
TTO: cirurgia se grande e/ou sintomática

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7
Q

Hérnia de hiato tipo III - característica e tratamento

A

Mista (JEG e fundo herniados)
TTO: cirúrgico se grande e/ou sintomática

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8
Q

Hérnia de hiato tipo IV - característica e tratamento

A

Outros órgãos herniados (estômago, cólon, baço)
TTO: cirurgia se grande e/ou sintomática

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9
Q

Achados clássicos de ACALÁSIA na manometria

A
  • Não relaxamento do EEI
  • EEI hipertônico
  • Aperistalse do corpo esofágico
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10
Q

Classificação de Rezende-Mascarenhas

A

I = < 4cm

II = 4 - 7 cm

III = 7 - 10 cm

IV = > 10 cm

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11
Q

Espasmo esofageano difuso

A

Idiopática (anormalidade neuromuscular)
Disfagia + precordialgia (DD: IAM)
Manometria
- Peristalse simultânea
- Vigorosa (> 120 mmHg)
- Duradoura (t > 2,5 s)
Esôfago em saca rolhas
TTO: conservador (TCC; ansiolítico; nitrato) // intervenção (miotomia longitudinal)

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12
Q

Esôfago em quebra-nozes (manometria)

A

2 deglutições com elevadíssima intensidade (DCI > 8000)

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13
Q

Indicação de tratamento de CA de esôfago com EDA (ablação / ressecção)

A

MUCOSA (T1a)
- Tis ou T1a
- N0 + M0
- <= 2 cm ou 1/3 da circunferência
- Moderado ou bem diferenciado

EXCEÇÕES:
- CEC = T1a (+ agressivo)
- AdenoCA = T1b SM1 (1/3 superficial)

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14
Q

Quais critérios para fazer esofagectomia upfront no CA de esôfago?

A

SUBMUCOSA
- T1b ou T2
- N0 + M0
- < 3 cm
- Bem diferenciado

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15
Q

Esquema CROSS

A

CEC de esôfago
5 QT/RT => cirurgia

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16
Q

Esquema FLOT-4

A

AdenoCA de esôfago
4 QT -> cirurgia -> 4 QT

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17
Q

Qual técnica deve ser evitada em doença maligna de esôfago?

A

Transhiatal
(Linfadenectomia incompleta)

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18
Q

Qual técnica é útil para tumor de esôfago distal/ JEG e contém anastomose intratorácica?

A

Ivor-Lewis

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19
Q

Acalásia tipo I

A

Clássica
- Pressão de relaxamento integrada (PRI) média > 15mmHg
- 100% de falha de peristaltismo com pressurização esofágica mínima

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20
Q

Acalásia tipo II

A
  • PRI média > 15 mmHg
  • 100% falha de peristaltismo
  • Pressurização pan-esofágica em pelo menos 20% das deglutições
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21
Q

Acalásia tipo III

A

Espástica ou vigorosa
- PRI > 15 mmHg
- Sem peristaltismo normal
- Contrações espásticas (> 450 mmHg) em pelo menos 20% das deglutições

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22
Q

Parâmetros avaliados pelo Eckardt (acalásia)

A
  • Disfagia (dificuldade de deglutição): frequência e gravidade
  • Odinofagia (dor à deglutição): presença ou ausência
  • Regurgitação: frequência e gravidade
  • Perda de peso: indicador adicional
23
Q

Onde fica o plexo mioentérico de Meissner?

24
Onde fica o plexo mioentérico de Auerbach?
Na camada muscular longitudinal (externa)
25
Deglutição - fases
1. Orofaríngea: voluntária (oral) = controlada pelo SNC e nervos IX, X e XII 2. Esofágica: involuntária = Controlada pela peristalse e SNA (plexo mioentérico de Auerbach)
26
Artéria lusória (disfagia lusória)
Artéria subclávia direita aberrante
27
Tipos de disfagia
- Transferência (engasgo) = dificuldade de iniciar deglutição - Condução (entalo) = dificuldade no meio e no fim da deglutição - Pseudodisfagia (bolo na garganta) = globus hystericus
28
Tração por linfonodos parabrônquicos inflamados ou qualquer processo inflamatório mediastinal
Divertículo médio-esofágico (é um diverticulo verdadeiro - todas as camadas do esôfago)
29
Tumor benigno + comum do esôfago e clínica
Leiomioma Disfagia de condução
30
Malformação congênita do esôfago
Mais importante: fístula traqueoesofágica **VARIANTE MAIS COMUM**: atresia de esôfago com fístula traqueoesofágica distal (87% dos casos) RN com salivação + tosse + asfixia + SNG não progride Diagnóstico: RX de tórax + ar pela SNG +/- EDA TTO: correção cirúrgica
31
Acessos na esofagectomia
Cervical = esquerda Tórax = direita
32
Durante a dissecção do esôfago torácico por toracoscopia direita, faz-se ligadura de uma veia que cruza o esôfago, no sentido posterior para anterior no mediastino. Qual é esse vaso?
Veia ázigos
33
Inervação simpática do esôfago e parassimpática
Troncos simpáticos torácicos (esplâncnica) Nervo vago (esquerdo vai para anterior / direito vai para posterior)
34
Nível de início e fim do esôfago
Inicia-se na altura de C6 / cartilagem cricoide Termina em T11
35
Disfunção cricofaríngea
Constrição do EES pela contratura do músculo cricofaríngeo Disfagia cervical (sensação de entalo na garganta) + disfonia intermitente
36
Padrão ouro para confirmação de ACALÁSIA
ESOFAGOMANOMETRIA
37
Espasmo esofageano difuso - diagnóstico
Manometria com betanecol (> 120 mmHg)
38
Síndrome de Vactrel
Atresia esofágica + outras anomalias congênitas (vertebrais, anorretais, cardíacas, traqueais, renais, esofágicas e membros)
39
Hipotonia do EEI + atonia do corpo esofágico - qual é o diagnóstico?
Esclerose sistêmica (esclerodermia) Atrofia e fibrose da musculatura lisa dos 2/3 inferiores do esôfago
40
CA de esôfago precoce
Acomete até submucosa Independente do número de linfonodos
41
3 principais tipos de megaesôfago
I - incipiente: esôfago sem dilatação, mas que já apresenta pequena retenção de contraste II - não avançado: esôfago com dilatação e retenção moderada de contraste III - avançado: dolicomegaesôfago (esôfago tortuoso que "deita" sobre o diafragma) e retenção importante de contraste
42
Hipotensão de EEI e hipomotilidade esofágica sugerem qual diagnóstico?
Esclerodermia / esclerose sistêmica
43
Membrana x Anel
Membrana: mais superior (ex: hipofaringe), pega parcialmente circunferência, Plummer-Vinson (anemia ferropriva) Anel: disfagia intermitente (Anel de Schatzki), mais inferior, mucosa gástrica inferior do anel e esofágica superior do anel
44
Quantos % dos pacientes com DRGE tem esofagite de refluxo à EDA?
50% têm esofagite de refluxo à EDA Os demais tem apenas quadro clínico típico com EDA normal
45
Classificação de esofagite de refluxo segundo Savary-Miller
I - Erosões em apenas uma prega longitudinal esofágica II - erosões em mais de um prega III - erosões em mais de uma prega, ocupando toda a circunferência do esôfago IV - presença de úlcera esofágica ou estenose péptica do esôfago distal, isoladas ou associadas às lesões graus I a III V - esôfago de Barrett, isolado ou associados às lesões graus I a IV
46
Classificação de Los Angeles
A - uma ou mais erosões até 5 mm B - uma ou mais erosões > 5mm em sua maior extensão, não contínuas entre os ápices das duas pregas esofágicas C - erosões contínuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo menos duas pregas, envolvendo menos do que 75% do órgão D - erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão
47
Achados confirmatórios de DRGE na EDA
esofagites graus C e D de LA estenose péptica esôfago de Barrett úlcera esofágica
48
Qual dado da pHmetria confirma DRGE?
pHmetria de 24h com pH < 4 em > 7% das medidas
49
Ponto negativo da pHmetria
Incapaz de detectar refluxo não ácido, que também pode gerar sintomas
50
Qual é a melhor cirurgia para DRGE refratário em paciente obeso?
Bypass gástrico em Y de Roux
51
A intensidade e a frequência de sintomas são ........... preditores da presença ou da gravidade da esofagite
São fracos preditores
52
Cerca de .....% dos pacientes com Barrett vão desenvolver adenocarcinoma
10%!!! (risco de 0,5% ao ano)
53
Qual exame inicial recomendado pelo Sabiston na disfagia?
Esofagografia
54
Causa + comum de síndrome de Boerhaave
Lesão iatrogênica - endoscopia -dilatação - escleroterapia - passagem de SNG em paciente com divertículo de Zenker
55