Estômago Flashcards

(48 cards)

1
Q

Critérios para ressecção endoscópica

A
  • Limitado à mucosa (T1a)
  • Não ulcerado
  • <= 2 cm
  • Histologia bem diferenciada (subtipo intestinal)
  • Sem invasão linfovascular
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Q

GIST

A
  • Tumor mesenquimal + comum do TGI (local + comum: estômago 40-60%)
  • Células intersticiais de Cajal (na muscular própria - marca passo do TGI)
  • Marcador: CD117 (proto-oncogene KIT), neoplasia fusocelular (outros: CD34 e PDGF)
  • Diagnóstico: abaulamento da parede com superfície lisa, macia e arredondada, recoberta por mucosa normal
  • Tratamento: resseção com margens livre sem linfadenectomia
    > 2cm: ressecção em cunha / atípica
    < 2 cm: acompanhamento até sintomas ou crescimento;; ressecção se bordas irregulares, ulceração e heterogenicidade
  • Representam 3% das neoplasias gástricas malignas
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3
Q

Indicação de adjuvância com imatinibe após ressecção de GIST

A

Alto risco de recidiva
- Risco moderado a alto
- Casos de recorrência
- Metástase
- Tumor > 3 cm
- >= 5 mitoses por campo de alta potência (HPF)

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4
Q

Teste padrão-ouro para investigação não invasiva de H. pylori

A

Teste da ureia respiratória

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5
Q

Teste não indicado para controle de cura do H. pylori

A

Sorologia

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6
Q

Se fizer EDA, quais métodos diagnósticos para H. pylori e qual é o padrão ouro?

A

Teste rápido da urease (+ utilizado)
Histopatológico (padrão ouro)

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7
Q

Leiomioma gástrico

A
  • Tumor mesenquimal benigno (derivado do m. liso)
  • Imunohistoquímica: actina e desmina (+)
  • Leiomioma gástrico é raro -> mais comum em esôfago
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8
Q

Tumor neuroendócrino

A
  • Expressam cromogranina e sinaptofisina
  • Dosagem de gastrina útil apenas em TNE associado a Zollinger-Ellison
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9
Q

Schwannoma gástrico

A
  • Positivo para S100
  • Negativo para CD117/CD34
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10
Q

Quando fazer teste da secretina?

A

Suspeita de gastrinoma
- obs: se gastrina > 1000 pg/ml = não costuma fazer
Faz se gastrina entre 150 e 1000 pg/dl

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11
Q

Local + comum dos gastrinomas

A
  • É tumor de células pancreáticas não beta
  • Principal sede é parede duodenal (2/3) = principalmente na primeira porção e na submucosa
  • > 60% são malignos e até metade tem lesões múltiplas ou metástase à apresentação
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12
Q

Câncer gástrico precoce

A

Tumor restrito à mucosa e submucosa, independentemente da presença ou ausência de linfonodos acomemtidos (T1, qualquer N)

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13
Q

Classificação de Paris

A

Tipo 0- I (polipoides)
- 0-Ip: protrusa, pediculada
- 0-Is: protrusa, séssil

Tipo 0-II (não polipoides)
- 0-IIa: ligeiramente elevada
- 0-IIb: plana
- 0-IIc: ligeiramente deprimida

Tipo 0-III: escavadas

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14
Q

Quando fazer neoadjuvância em tumor gástrico?

A

Se >= T2 e/ou N+

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15
Q

Quando fazer laparoscopia para avaliação de metástase peritoneal?

A

A partir de T2
Obj: indicar neoadjuvância

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16
Q

PET com DFG (desoxifluoroglicose) tem baixa acurácica para quais tumores?

A

Tumores mucinosos e/ou anel de sinete

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17
Q

Tríade de Borchardt - qual é? sugere qual patologia?

A

Volvo gástrico

Tríade:
- Dor
- Vômito
- Incapacidade de passar SNG

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18
Q

Borrman I

A

Carcinoma polipoide (fungoide)
Lesão bem demarcada com áreas de tecido normal em toda a sua volta (sobrevida média em 5 anos: 40%)

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19
Q

Borrman II

A

Carcinoma ulcerado com margens bem demarcadas e nenhuma infiltração

Impossível diferenciar lesão somente pelo aspecto endoscópico da úlcera gástrica benigna (sobrevida em 5anos: 35%)

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20
Q

Borrman III

A

Carcinoma ulcerado e infiltrante com margens rasas e pouco definidas

Geralmente há infiltração da submucosa, muscular própria e serosa, é a apresentação mais comum do CA gástrico

Sobrevida 5a: 20%

21
Q

Borrman IV

A

Carcinoma infiltrativo difuso

Lesão difícil de ser definida, estende-se por todo o estômago e em todas as direções (extensão mais significativa do que a apreciada pela inspeção e palpação)

Se infiltrção de todo o estômago = linite plástica

22
Q

Borrman V

A

CA gástrico cuja definição não se encaixa em nenhuma das descritas acima

23
Q

Quais as três principais substâncias que estimulam a produção ácida no estômago?

A
  1. Acetilcolina (n. vago)
  2. Histamina (céls ECL)
  3. Gastrina (céls G no antro)
24
Q

Quando solicitar EDA na dispepsia?

A

IV Consenso Brasileiro sobre H. pylori

Paciente com dispepsia e maia de 40 anos E/ou sinais de alarme (perda de peso involuntária, disfagia, vômitos, massa abdominal palpável, icterícia etc)

25
DUP - conceito
Solução de continuidade, geralmente na mucosa do estômago ou duodeno Diâmetro >= 0,5 cm Ultrapassa muscular da mucosa
26
Úlcera de Dragstedt
Associação entre úlcera gástrica e duodenal (tipo II de Johnson)
27
Dispepsia funcional
Consenso de Roma IV 1- Dispepsia nos últimos 3 meses (início há 6 meses) 2- Pelo menos 1 ou mais achados abaixo - Plenitude pós-prandial - Saciedade precoce - Dor ou queimação em região epigástrica (azia) 3- Ausência de lesão estrutural à EDA
28
Qual é a causa mais comum de síndrome dispéptica?
Dispepsia funcional
29
Pesquisa de H pylori em paciente sem indicação de EDA
- Teste da ureia respiratória (padrão ouro) - Sorologia ELISA (não usar em controle de cura) - Pesquisa de Ag fecal
30
Se realizar EDA, como pesquisar H pylori?
- Mais utilizado: teste rápido da urease - Padrão ouro: histopatológico (2 antro - corpo - 1 pequena - 1 grande curvatura)
31
Quando controle de cura H pylori?
4 - 6 semanas (ou mais) do fim da terapia de erradicação
32
Classificação de Sakita (DUP)
A- active (ativa) A1 = margem edemaciada (fibrina + necrose) A2 = anel eritematoso (fibrina clara) H - healing (em cicatrização) H1 = convergência de pregas H2 = fibrina delgada S - scar (cicatrizada) S1 = cicatriz avermelhada (em processo) S2 = cicatriz normal
33
Indicações de erradicação de H pylori
1. Dispepsia 2. DUP (ativa ou cicatrizada) 3. Linfoma MALT Outras: lesão pré-neoplásica; HFAM CA gástrico 1º grau; hist tumor gástrico tratamento por EDA ou gastrec parcial
34
Complicação + comum da DUP
Sangramento (Local + comum: parede posterior do duodeno - a. gastroduodenal // se gástrica: a. gástrica esquerda)
35
Perfuração na DUP
2ª complicação + comum (Duodenal = parede anterior / gástrica = pequena curvatura)
36
Sítio extranodal mais frequente de Linfoma Não Hodgkin
Estômago
37
Mutação presente no CA gástrico difuso hereditário
Mutação no gene CDH1 Proteína E-caderina
38
Qual gastrectomia apresenta maior risco para desenvolvimento de CA gástrico?
Antrectomia + Billroth II
39
Fundo e corpo gástrico, sinalização PLD1 e PDL2 Qual é o tipo molecular de CA gástrico?
Relacionado à infecção por EBV
40
Instabilidade genômica (mismatch repair system) Subtipo intestinal e gene MLH1 Qual é o tipo molecular de CA gástrico?
Alta instabilidade de microssatélites (MSI)
41
Frequente no tipo difuso e gene CH1 Qual é o subtipo molecular de CA gástrico?
Genomicamente estável
42
Subtipo + prevalente Mutações TP53 e HER2 Subtipo intestinal Qual é o tipo molecular de CA gástrico?
Instabilidade cromossômica (CIN)
43
Metástase no GIST
Hematogênica
44
Na EDA, quais fatores são preditivos para neoplasia maligna?
- úlcera única - maior que 3cm - corpo e/ou cárdia - apagamento das pregas da mucosa adjacente à lesão
45
Síndrome do ligamento arqueado mediano (síndrome de Dundar)
Compressão extrínseca do tronco celíaco pelo ligamento arqueado Tratamento: descompressão por desinserção do ligamento arqueado mediano (Dor abdominal - pós prandial, perda de peso, náuseas e vômitos / diagnóstico de exclusão)
46
Performance status (Escore de ECOG)
PS 0: totalmente ativo, sem restrições de desempenho PS I: atividade física extenuante restrita, capaz de realizar trabalhos leves PS II: capaz de realizar autocuidado, mas incapaz de trabalhar PS III: autocuidado limitado, confinado à cama ou cadeira > 50% das horas de vigília PS IV: incapaz de realizar autocuidado, totalmente confinado à cama ou cadeira
47
Terapia de conversão
QT seguida de ressecção cirúrgica com intenção curativa de um tumor que era considerado como irressecável ou oncologicamente incurável
48