Malformações, tumores e cardiopatias congênitas Flashcards

1
Q

Qual malformação a seguir?

A

Onfalocele (macete é fazer um O com a mão): um defeito central de parede abdominal

Estruturas abdominais dentro de um saco membranoso com líquido amniótico, saco se origina no “anel”/no cordão umbilical, muito associado a Outras malformações

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2
Q

Qual malformação a seguir?

A

Gastrosquise

Não apresenta saco membranoso como a onfalocele e o defeito surge diretamente da parede abdominal, mais à D do cordão umbilical

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3
Q

Onfalocele íntegra: condutas

A

Não precisamos levar o paciente diretamente para o CC. Encaminhar à UTI, jejum, sonda gástrica em drenagem, soro de manutenção, recobrir a onfalocele com gaze umedecida embebida em SF morno

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4
Q

Onfalocele x gastrosquise: diferenças

A
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5
Q

Dentes de Hutchinson são característicos de __________

A

Sífilis congênita

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6
Q

Fundoscopia da sífilis congênita

A

Sequela pigmentar de coriorretinite descrita como aspecto “em sal e pimenta”

Atenção porque essa alteração também é observada na síndrome da rubéola congênita

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7
Q

Cardiopatia congênita marcada por desdobramento fixo de B2

A

CIA: pelo maior fluxo em câmaras direitas (e consequentemente atraso no esvaziamento de VD): bulha fixamente atrasada de segunda bulha B2

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8
Q

Sopro sistodiastólico contínuo (em maquinaria) melhor audível no foco pulmonar (ou borda esternal esquerda alta) com irradiação para dorso e infraclavicular - sopro parece um somzinho de trem, trem faz piuí, que começa com P de _____

A

PCA - Persistência do canal arterial

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9
Q

Sopro inocente: características

A
  • Sistólico, baixa intensidade, sem frêmito, bulhas normais
  • Audível em decúbito, some ao sentar-se
  • Ausência de anormalidade estrutural
  • NUNCA é diastólico: sopro puramente diastólico é DO MAL
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10
Q

Sopro puramente diastólico nunca será _______

A

Inocente

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11
Q

Cardiopatia congênita mais comum de todas (incluindo cianóticas e acianóticas)

A

CIV

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12
Q

Sopro holossistólico em BEEB irradiando em faixa para borda esternal direita baixa pensar em _________

A

CIV

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13
Q

Principal indicação de tx hepático em crianças

A

AVB

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14
Q

Neoplasia sólida abdominal mais comum da infância

A

Neuroblastoma, pico de incidência aos 2 anos, massa irregular que atravessa a linha média por aumento da suprarrenal ou dos gânglios paravertebrais

Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, neuro cruza a linha média, Wilms fica em seu lugar. Se tem catecolamina, neuro em primeiro lugar. Olha a órbita, menina, ele gosta de infiltrar

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15
Q

Segunda neoplasia sólida abdominal mais comum da infância

A

Nefroblastoma ou tumor de Wilms, massa incidental, dura, lisa e que NÃO atravessa a linha média

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16
Q

Nefroblastomas podem se associar a qual síndrome

A

Síndrome de Beckwith-Wiedemann

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17
Q

Cardiopatia congênita cujo rx tórax mostra o coração como um ovo deitado (sinal do ovo no cordão)

A

TGA, mais comum em filhos de mães diabéticas

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18
Q

Tratamento cx da TGA

A

Cirurgia de Jatene, realizada ainda no período neonatal

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19
Q

Sinal do tamanco holandês. Qual cardiopatia?

A

Tetralogia de Fallot. Justamente pela hipertrofia de VD típica da Fallot, há um desvio do ictus que gera esse aspecto de tamanco holandês

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20
Q

4 alterações da Fallot

A

Dextroposição da aorta para a direita (o início de tudo) – cavalgamento da aorta para o VD, ocupando o espaço de VD e gerando uma CIV por desalinhamento do septo interventricular

CIV

Obstrução do trato de saída de VD – a dextroposição da aorta gera um colabamento parcial da artéria pulmonar

Hipertrofia de VD

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21
Q

Proliferação de ductos biliares e fibrose portal são achados patognomônicos de

A

AVB - Atresia de vias biliares

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22
Q

Cirurgia de Kasai é o tto de escolha na AVB e deve ser realizada idealmente antes dos __ meses de vida

A

2

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23
Q

Indicações de tx hepático na AVB

A

Dx tardio (após 6m) e manutenção de icterícia após cx de Kasai

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24
Q

Tumores mais comuns na pediatria

A

Leucemias

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25
Q

Tumores sólidos mais comuns na pediatria

A

SNC

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26
Q

Tumor sólido extracraniano mais comum

A

Neuroblastoma (derivado da crista neural). Mais comum em suprarrenais e cadeia paraespinhal. Metástase ao dx é a maioria

27
Q

Tumor abdominal da criança em mal estado geral

A

Neuroblastoma

28
Q

Tumor abdominal palpável que ULTRAPASSA a linha média

A

Neuroblastoma

29
Q

Neoplasia renal mais frequente da infância

A

Nefroblastoma (tumor de Wilms)

30
Q

Tumor abdominal da criança que parece bem (BEG, assintomática)

A

Nefroblastoma

31
Q

Tumor abdominal oligo ou assintomático, descoberto acidentalmente, não ultrapassa a linha média

A

Nefroblastoma

32
Q

Ducto venoso vira o

A

ligamento redondo

33
Q

Cianose - fisiopatologia

A

Quando temos algum grau de Hb desoxigenada circulante na circulação sistêmica, geralmente > 5g/dl

34
Q

Cardiopatias congênitas acianóticas: Nessas cardiopatias temos tradicionalmente um shunt da E para a D, com sangue passando mais de uma vez pelo pulmão, o que gera um ______________ ___________ e caracteriza um quadro de insuficiência cardíaca

A

HIPERFLUXO PULMONAR

35
Q

CIV: achados ECG

A

Sobrecarga biventricular e de AE (onda P > 110 e índice de morris em V1, que é aquela onda P bifásica com componente negativo > 1mm)

36
Q

Tratamento PCA em RN prematuro

A

RN prematuro —> tratamento medicamentoso com indometacina (inibidor de prostaglandina), levando ao fechamento do CA

Crianças mais velhas –> tratamento cirúrgico ou com cateterismo

37
Q

Cardiopatia congênita que gera pulsos amplos e clínica parecida com insuficiência aórtica do adulto

A

PCA - nesse caso quem vai “roubar” o fluxo da aorta é o canal arterial, dando essa clínica de pulsos amplos

38
Q

Cardiopatia congênita muito associada com Síndrome de Down

A

DSAVT (CIA, CIV e ainda uma valva atrioventricular única –> sumiu tudo da meiuca do coração)

39
Q

ECG com

  • Desvio ântero-superior do eixo (QRS negativo em aVF): mais negativo que - 30º
  • S DIII > S DII
  • Progressão lenta de R nas precordiais
    (V1-V6)
  • Ondas S profundas nas precordiais
    esquerdas (V5-V6)

Típico de qual cardiopatia?

A

DSAVT

40
Q

O que é a crise de hipóxia na tetralogia de Fallot

A

Por algum motivo gerou uma piora do shunt D – E. Piora da cianose, taquipneia. Ao chorar, evacuar ou esforço

Intensifica o shunt D para E

41
Q

Tratamento da crise de hipóxia na tetralogia de Fallot

A

Posição joelho-tórax (aumenta resistência vascular sistêmica, aumentando a pós-carga e com isso aumentando o shunt E > D)

Expansão volêmica: aumenta a pós-carga de VE

Oxigenoterapia

Morfina

Betabloqueadores

42
Q

Raio-x: aspecto de ovo deitado e estreitamento de mediastino

A

TGA

43
Q

Cardiopatia do quadradinho

A

Atresia tricúspide

44
Q

Truncus arterioso é uma cardiopatia congênita cianótica ou acianótica?

A

Cianótica

Tronco arterial comum → AORTA +
PULMONAR. Tem uma CIV também

45
Q

Cardiopatia congênita crítica

A

CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA →
necessidade de tratamento cirúrgico
no primeiro ano de vida

É a que tentamos dx no teste do pezinho

CARDIOPATIA CONGÊNITA
DEPENDENTE DO CANAL ARTERIAL →
fluxo pulmonar ou sistêmico →
PROSTAGLANDINA E1

46
Q

O que é a cianose diferencial da coarctação da aorta

A

Cianose diferencial (cianose em membros inferiores cuja vascularização é dependente de canal arterial –> shunt D para E | com os membros superiores e cabeça com coloração normal pois são vascularizados por vasos pré-ductais)

47
Q

Apresentação clínica de uma coarctação de aorta que não é dependente do canal arterial

A

Criança um pouco mais velha com PA MMSS > PA MMII + pulsos reduzidos

48
Q

Dentre as cardiopatias congênitas cianóticas a seguir (Fallot, TGA, tronco arterioso e atresia tricúspide), qual delas não cursa com sobrecarga de VD?

A

Atresia tricúspide

49
Q

Ausculta de B2 única é típica de

A

Truncus arteriosus

49
Q

Na suspeita de uma cardiopatia dependente de canal arterial a medida prioritáiria é

A

iniciar prostaglandina E1

49
Q

Cardiopatia congênita cianótica com hipofluxo pulmonar

A

Fallot (hipofluxo pela obstrução da via de saída do VD)

50
Q

Complicação mais frequente da coarctação de aorta

A

HAS

51
Q

O sopro ____________ é mais facilmente audível em situações de hipercinesia circulatória (anemia, febre). Raramente é contínuo. Em geral é sistólico, mas nunca é diastólico, sendo de curta duração e de baixa intensidade. Ocorre na presença de bulhas normais e não está associado a ruídos acessórios ou frêmitos. Localiza-se em área pequena e bem definida, sem irradiação e está associado a radiografia (RX) de tórax e eletrocardiograma (ECG) normais.

A

inocente

52
Q

Mudar de intensidade com a posição do paciente é uma característica do sopro

A

Inocente

53
Q

As características do sopro da _________ são: holossistólico, tonalidade grave, timbre rude, em borda esternal esquerda baixa, irradiando em faixa para a região da borda esternal direita baixa e região axilar.

A

CIV

54
Q

O sopro de ________ ___________ é tipicamente um sopro de ejeção mesossistólica em diamante (crescendo-descendo), melhor audível sobre a área da aorta ou no 2º espaço intercostal esquerdo e pode irradiar para foco mitral, fúrcula ou carótida. O agachamento aumenta o sopro porque traz mais sangue ao VE, enquanto a manobra de Valsalva e handgrip o reduzem pois dificultam o esvaziamento do VE.

A

estenose aórtica

55
Q

A crise hipoxêmica da ___ ocorre geralmente após choro intenso e se manifesta como surgimento ou piora da cianose basal, agitação e taquipneia. Isso ocorre por espasmo da musculatura infundibular, piorando ainda mais a obstrução na via de saída do ventrículo direito. Nesses casos é recomendado a posição genupeitoral, morfina (relaxa a musculatura infundibular), oxigênio e betabloqueador

A

T4F

56
Q

Por que a posição genupeitoral auxilia no manejo da crise hipoxêmica da Tetralogia de Fallot?

A

A crise ocorre quando temos a estenose com inversão do shunt, passando a ter padrão D>E. Na posição genupeitoral aumento a resistência periférica temos a inversão do shunt para E>D, aumentando o fluxo pulmonar, sacou?

57
Q

Profilaxia secundária da febre reumática: em pacientes com FR sem cardite

A

Até os 18 anos ou 5 anos após o último surto

58
Q

Profilaxia secundária da febre reumática: em pacientes com FR com cardite

A

Até os 25 anos ou 10 anos após o último surto

59
Q

Profilaxia secundária da febre reumática: em pacientes com FR com cardite e sequelas graves ou com necessidade de cx cardíaca

A

Até os 40 anos

60
Q

Arritmia sinusal ou arritmia fásica respiratória

A

Aumento da FC durante a inspiração e diminuição da FC durante a expiração, já que o tônus vagal é modulado pelo ciclo respiratório

61
Q

Achado clássico de qual cardiopatia

A

Sinal do boneco de neve: retorno venoso pulmonar anômalo

62
Q

Sinal do 3

A

Coarctação de aorta