Terapia intensiva pediátrica Flashcards
(48 cards)
Síndrome de Kawasaki - critérios diagnósticos
Macete (crânio-caudal): testa quente (febre), olhos (conjuntivite), boca (fissuras, língua em fambroesa), pescoço (linfonodomegalia), tórax e abdome (exantema), mãos e pés (edema, descamação)
Síndrome de Kawasaki: alterações laboratoriais
Leucocitose > 15 000 com neutrofilia
Trombocitose > 450 000
Anemia
Elevação VHS e PCR
Elevação de transaminases TGO > 50
Hipoalbuminemia < 3
Piúria estéril > 10 leucócitos/campo
Síndrome de Kawasaki: principal complicação e quando/como investigar
Aneurisma de coronária
Investigar no momento da suspeita diagnóstica com ecocardiograma
Síndrome de Kawasaki: tratamento
Imunoglobulina dose única 2g/kg + AAS 80-100 mg/kg/dia o mais precoce possível para diminuir anormalidades de coronárias
Síndrome nefrítica causada por Glomerulonefrite pós-estreptocócica que evolui com emergência hipertensiva (encefalopatia hipertensiva). Condutas?
Furosemida para aliviar congestão pulmonar e sistêmica
Restrição hidrossalina
Internação em UTI
Anti-hipertensivo como nitroprussiato
Síndrome de Kawasaki: critério obrigatório
FEBRE alta por pelo menos 5 dias
Quadro febril e séptico associado a púrpura, o que vem a nossa mente?
Meningococcemia
Síndrome de Waterhouse-Friderichsen: causa de choque nos casos de Meningococcemia. Qual fisiopatologia?
Consiste na necrose da glândula suprarrenal, secundária a uma coagulação intravascular disseminada, levando a uma insuficiência adrenal
Modo ventilatório habitual para VM em crianças
PCV
Tipo de choque mais comum em pediatria
Choque frio (hipodinâmico): má perfusão, com alta RVS, pulsos finos. É o mais comum na pediatria (80% dos casos), marcado sobretudo pelo aumento da RVP e redução do DC, há um componente cardiogênico importante na pediatria
Nesse sentido, se a RVP já está aumentada no choque frio, não faz sentido usarmos drogas que vão aumentar ainda mais a RVP como é o caso da noradrenalina. Vamos optar por DVA mais inotrópicas
DVA no choque frio (hipodinâmico)
Adrenalina: choque frio (adrebeta –> adrenalina atua mais nos receptores beta1, aumentando o inotropismo/contratilidade)
DVA choque quente (hiperdinâmico)
Noradrenalina: choque quente (noralfa –> noradrenalina atua mais nos receptores alfa, aumentando a resistência vascular periférica)
Após duas tentativas de acesso periférico no paciente pediátrico, quais opções segundo 10ª edição do ATLS?
Acesso intraósseo OU punção da veia femoral
Locais para acesso intraósseo - IO (4)
1) Tíbia proximal (tuberosidade da tíbia)
2) Tíbia distal
3) Fêmur distal
4) Esterno
Obs.: Não tentar em osso fraturado ou no mesmo osso após falha do intraósseo
Placas esfoliativas são características da “síndrome da pele escaldada”, cujo agente etiológico é o
S. aureus
Acesso intraósseo - IO: critérios para avaliar se o acesso está correto
- Agulha firme
- Infusão sem dificuldades
- Retorno de sangue ou medula óssea
Choque compensado: conceito
Choque com PA normal (sustentada por aumento de FC e RVS)
Choque descompensado: conceito
Choque com PA alterada
Primeiro sinal a alterar nos casos de choque em pediatria
FC (taquicardia)
Nas crianças, o débito cardíaco é mais dependente da
Frequência cardíaca
Miocardite viral geralmente apresentam que tipo de pródromo?
Pródromo gripal
“Cansaço às mamadas” nos remete a
Insuficiência cardíaca
Milrinona: mecanismo de ação
Inibidor da fosfodiesterase III, levando a diminuição da hidrólise do AMPc no miocárdio. Aumenta a força de contração cardíaca ao mesmo tempo que reduz a pós-carga, com queda na resistência vascular sistêmica. Dose inicial de 0,3mcg/kg/min
Plano C desidratação: fase de expansão rápida em > 5 anos
1ª etapa: NaCl 0,9%: 30ml/kg em 30min
2ª etapa: SRL 70ml/lg em 2h30min
Após a fase de expansão rápida, iniciar fase de manutenção e de reposição