Mão Flashcards
(348 cards)
Epidemiologia das fraturas de Rádio Distal
MULHER IDOSA
16% de todas as fxs (A mais comum de todas)= 1/6
- 3 picos de distribuição:
Crianças 5-14 anos
Homens < 50 a -> alta energia -> Intrarticular
Mulheres > 40 a -> insuficiência e qpa -> Extraarticular
-Fatores de risco: o Baixa densidade óssea o Sexo feminino o Etnia branca o Hereditariedade o Menopausa precoce
60% Extra-articulares
Mecanismo de trauma das fraturas de rádio distal
Jovens: queda altura, acidente veiculo, esporte
Idoso: baixa energia – QPA
Colles (90% dos casos): QPA com hiperextensão do punho e pronação;
Smith: QPA com flexão do punho e supinação;
Barton volar ou Leternnier (é mais comum, dorsal é original): QPA com hiperextensão do punho e antebraço fixo em pronação;
Chauffer ou Hutchinson: compressão do escafóide com punho em dorsiflexão e desvio ulnar
Parâmetros de normalidade no RX do rádio distal
Inclinação radial: 22º (20-25)
Comprimento radial (estilóide x cabeça ulna): 11-13mm
Tilt volar: 11-15º
Alinhamento Rádio- semilunar-capitato-3MC
Variância ulnar (canto medial x cabeça ulna): neutra em 50%
Teardrop angle <45º (diafise x eixo do teardrop em U volar da faceta semilunar! - parâmetro de redução)
Classificação UNIVERSAL do rádio distal, ou Cooney
direciona TRATAMENTO
o Extraarticular sem desvio o Extraarticular com desvio --- Redutivel e estavel --- Redutivel e instavel --- Irredutível --- Complexa o Intrarticular sem desvio o Intrarticular com desvio --- Redutivel e estavel --- Redutivel e instavel --- Irredutível --- Complexa
FRYKMAN - classificação rádio distal
o Envolvimento individual da radiocarpal e radioulnar
1: Extrarticular
2: Extrarticular com fx do estilóide ulnar
3: Envolvimento da articulação radiocarpal
4: Envolvimento radiocarpal com fx do estilóide ulnar
5: Envolvimento radioulnar
6: Envolvimento radiulnar com estilóide ulnar
7: Envolvimento radioulnar e radiocarpal
8: Envolvimento radioulnar e radiocarpal com fx do estilóide ulnar
MELONE rádio distal
Quatro fragamentos característicos: 1 Diáfise 2 Estilóide radial 3 Fragmento dorsal faceta semilunar (DIE-PUNCH) 4 Fragmento volar faceta semilunar
Tipo I: Estável, sem desvio
Tipo II: Instável, desvio do complexo medial (Die-punch) (A:redutível; B: irredutível)
Tipo III: Instável, com desvio medial e SPIKE- fragmento pontiagudo anterior no compartimento flexor ou post no extensor
Tipo IV: Split com rotação dos fragmentos.
Tipo V: Explosão
Classificação AO rádio distal
2R3 A-extra articular 1- estilóide 2-Simples (.1 sem desvio, .2 Colles, .3 Smith) 3-Cunha/multifrag
B- Articular parcial
1- Sagital (.1 fossa escafoide Chauffer, .3 fossa semilunar)
2- Barton dorsal (.1 simp, .2frag, .3 luxado)
3-Barton volar/reverso/Smith II/Leternnier
C- Artic completa
1- simples meta e simples artic
2-multifrag meta e simples artic
3- multifrag e multifrag
Gartland rádio distal
1- Colles simples
2- Colles cominuido sem desvio articular
3-Colles cominuido com desvio intraarticular
Fernandez rádio distal
Pelo mecanismo (potencial de lesão ligamentar)
1: Fxs metafisárias por angulação/curvatura
2: Cisalhamento articular
3: Compressão articular
4: Fratura-luxação radiocarpais, ou avulsão
5: Lesões combinadas de alta energia
Mayo rádio distal
1- extraartic
INTRA
2- traço radioescafoide
3-radiolunar
4-radioescafolunar
Critérios de Instabilidade de LaFontaine
Angulação dorsal >20º Cominuição dorsal Traço articular Fratura ulna Qualidade óssea (>60a)
maior ou igual a 3= INSTÁVEL
Critério isolado determinante = ENCURTAMENTO radial (AO: >5mm)
Critérios de Mau prognóstico - rádio distal
1 IDADE AVANÇADA (>80 princip) 2 PERDA DE ALTURA c cominuição metafisária 3 DESVIO INICIAL grande 4 DESVIO APÓS REDUÇÃO FECHADA 5 COMINUIÇÃO
Critérios de IRREDUTIBILIDADE do rádio distal
Die Punch
Fragmento rodado
Fragmento volar no compartimento flexor
Degrau articular >2mm após tentar redução
Parâmeros aceitáveis do RX da fratura de rádio distal para tratamento conservador
Comprimento radial: perda até 2-3mm do contalat
Inclinação palmar: neutra (0º)
Degrau articular: <2mm
ângulo radial: perda <5-10º
Mau alinhamento carpal : INACEITÁVEL, deve ser ausente
Variância ulnar: até 23mm
Teardrop Angle <45º
Tratamento conservador do rádio distal
Fxs estáveis (LaFontaine) e com parâmetros RX aceitáveis
Idosos +baixa demanda
Manobra de AGEE
Gesso 6sem neutro (AxPal 4+antebraq 2 ?)
Manobra de AGEE rádio distal
Restabelece tilt volar
1- tração
2- Força volar distal
o semilunar força o radio a fazer o tilt volar
Tratamento CIRÚRGICO de rádio distal
Exposta, Bilateral, lesão neuro-vasculo-tendínea
INSTABILIDADE
Irredutibilidade
Intra-articular desviada
Fixador Externo de rádio distal
2 pinos proximais entre ERCC e ERLL
2 distais no 2MC em 45º
+/- FK, enxerto, placa
Classificação de GEISSLER artroscópica de lesão de ligamentos do punho
I- estiramento/hemorragia
II-incongruência mediocarpal (probe pode ser colocado entre ossos)
III- incong. mediocarpal e radiocarpal (probe test)
IV-Instabilidade grosseira- artroscópio 2.7mm entra
PALMER lesão do CFCT
1- traumáticas
A: central (conservador, estabiliza radio)
B: Avulsão ulnar (cons ->artro se persist)
C: Avulsão distal (cons)
D: Avulsão radial (cons -> artro se persist)
” Um C U De Rádio”
2- Degenerativas (conserv - >artro desbri se persit)
A: desgaste somente
B: + Condromalácia
C: + perfuração FCT
D: condromalacia semilunar e ulna + perfuração CFCT e semilunopiramidal
E: ++ ARTROSE
Distrofia simpático-reflexa
1: sem lesão de nervo. fisiológico
2: com lesão de nervo periférico
até 40% pós fratura do rádio
relação com compressão do n. mediano
Ligamentotaxia, por meio de fixação externa do rádio distal, é capaz de restaurar tanto o comprimento do rádio, quanto a inclinação volar normal de sua superfície articular ?
Não restaura tilt volar na ligamentotaxia
Eestruturas responsáveis pela estabilidade da articulação radioulnar distal são
CFCT, ligamentos ulno-carpais, fossa sigmóide, membrana interóssea, retinaculo extensor, EUC PQ
( a articulação radio-carpica nao participa)
Na fratura do rádio distal viciosamente consolidada, a ruptura mais comum é a do
Extensor Longo do Polegar
Ocorre mais no tratamento CONSERVADOR
Se for só tenossinovite, mais comum no 1o tunel