PÉ DIABÉTICO Flashcards
(17 cards)
Como avaliar neuropatia periférica no exame físico?
Monofilamento de Semmes Ewinstein (5.07)
E a vasculopatia periférica? Quais características e como avaliar?
MACROANGIOPÁTICA:
- Mais comum e precoce
- Abaixo da poplítea
- ITB < 0,45 (doença vascular grave)
Como deve ser o seguimento ortopédico do pé diabético de acordo com presença ou não de neuropatia e deformidade? E com úlcera?
S/ neuropatia e s/ deformidade: anual;
C/ neuropatia e s/ deformidade: semestral;
C/ neuropatia e c/ deformidade: 4 meses;
+ úlcera: 2 meses
O que avaliar no exame clínico e físico?
SEMPRE avaliar sapato (costuras, desgastes, tamanho…);
Pele e fâneros (desidratada, frágil…);
Avaliar úlcera (teste PROBE TO BONE +específico p/ osteomielite);
Deformidades (pé plano, cavo, garra…);
Grau de retração (Silverskiold);
Reflexos (neuropatia);
Como acompanhar as úlceras? Qual a classificação principal? E qual a classificação secundária?
A cada 2 semanas, avaliar tamanho, profundidade, exposição..
WAGNER:
- 0: em risco
- 1: superficial (pele +/- subcutâneo)
- 2: profunda (fáscia, músculo, tendão)
- 3: abscesso profundo ou OTM
- 4: gangrena antepé
- 5: gangrena extensa
BRODSKY:
Qual o tratamento de acordo com a classificação de Wagner?
SEMPRE debridamento ou amputação
Qual o tratamento de acordo com a classificação de Wagner?
SEMPRE debridamento ou amputação
Exames de imagem?
RX: alterações tardias (reabsorção óssea..);
RM: + sensível (hipossinal T1 e hiper T2);
Qual tratamento basal (não-cirúrgico) da úlcera?
Debridamento + retirar carga (!!!)
Evitar infecção/amputação
Retirar calosidade hipertrófica e drenar exsudato
Curativos especiais (VAC)
Cuidados clínicos
Indicação de tratamento cirúrgico (3) e métodos?
Deformidades (!!);
Encurtamento do tríceps sural;
Contaminação grosseira (ex: miíase);
Amputação
Qual diferença da amputação em membro isquêmico?
Coto ósseo tibial deve ser menor (8,8 - 12,5cm);
Flap muscular posterior mais longo;
SEM miodese (aumenta chance deiscência)
Quando pensar em artropatia de Charcot?
Sinais inflamatórios;
Elevação do membro:
- Melhora sinais inflamatórios se Charcot
- Sem diferença se infecção;
Osteopenia;
30% bilateral.
Teorias etiológicas de Charcot?
Desautonomia da vascularização:
- Aumento do fluxo sanguíneo na região que estimula a reabsorção do osteoclastos;
Microtraumas de repetição:
- Reabsorção óssea
Classificações de Charcot?
EICHENHOLTZ:
0 - normal ou em risco
1 - fragmentação
2 - coalescência
3 - consolidação
BRODSKY:
1 - TMT e naviculocuneiforme (mais comum)
2 - retropé (Chopart ou subtalar)
3a - tornozelo
3b - calcâneo
4 - difuso
5 - antepé
Qual a deformidade mais comum no Charcot?
Brodsky tipo 1 (TMT) = abdução do antepé
Tratamento, quando indicado tratamento conservador? E quando há tendência de cirúrgico? Qual método?
INICIAL quase sempre
Retirar carga
Imobilização de contato total
Brodsky 2 e 3a (retropé e tnz) tendem ao cirúrgico por evoluir mais frequentemente com deformidade
Artrodeses
Acerca da artrite reumatóide, qual o tratamento cirúrgico (quando indicado) preconizado?
Procedimento de Hoffman (modificado)
Artrodese do 1º MTTF + artroplastia (ressecção) nas cabeças do 2º - 5º MTT