Prostate 2 Flashcards

(30 cards)

1
Q

Qual é a diferença entre PIN de baixo grau (PIN1) e HGPIN (PIN2-3) no câncer de próstata?

A

HGPIN é um precursor não obrigatório com atipia citológica significativa, enquanto PIN1 não tem relevância clínica e não é mais relatado em laudos.

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2
Q

Como a ausência de células basais é confirmada no diagnóstico de adenocarcinoma prostático?

A

Por imuno-histoquímica para marcadores como p63 e CK5/6, que destacam a lâmina basal ausente no câncer.

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3
Q

Quais são os padrões arquiteturais do sistema de Gleason revisado (ISUP/WHO)?

A

Padrão 3: glândulas bem formadas; Padrão 4: glândulas fusionadas/cribriformes; Padrão 5: células isoladas/necrose.

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4
Q

Qual é a importância do ‘Grade Group’ (GG) no câncer de próstata?

A

Simplifica o prognóstico: GG1 (Gleason 3+3=6) até GG5 (Gleason 9-10), com correlação direta com agressividade.

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5
Q

Por que o adenocarcinoma ductal é considerado uma variante agressiva?

A

Apresenta padrão cribriforme com células colunares, Gleason 4+4=8 (GG4) mesmo sem necrose, e alto risco de recidiva.

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6
Q

Como o carcinoma de pequenas células (SmCC) difere do acinar no diagnóstico?

A

SmCC não recebe escore de Gleason, tem células basófilas monótonas e é associado a resistência à terapia hormonal.

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7
Q

O que define o carcinoma intraductal (IDC-P) e por que é clinicamente relevante?

A

Proliferação intraductal de células altamente atípicas com comedonecrose, associado a alto risco de progressão pós-cirurgia/radioterapia.

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8
Q

Qual é o papel da inteligência artificial (IA) na patologia prostática?

A

Ferramentas como Paige Prostate (FDA-approved) melhoram eficiência e concordância no diagnóstico e gradiação (ex.: recapitulação do sistema Gleason).

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9
Q

Como o estadiamento clínico (cT) e patológico (pT) diferem no TNM?

A

cT1: tumor não palpável (subdividido por origem em TURP/biópsia); pT2: órgão-confinado; pT3: extensão extraprostática/invasão vesicular seminal.

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10
Q

Qual alteração molecular é mais comum no câncer de próstata e como é detectada?

A

Fusões gênicas da família ETS (ex.: TMPRSS2-ERG em 40-50%), detectáveis por PCR ou sequenciamento de urina/sangue.

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11
Q

Por que a mutação germinativa em HOXB13 p.G84E é significativa?

A

Aumenta 5x o risco de câncer em caucasianos (risco vitalício de 35-65%) e está ligada a casos familiares/de início precoce.

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12
Q

Como mutações em BRCA2/ATM influenciam o manejo do câncer de próstata?

A

Predispõem a tumores agressivos e indicam uso de PARP inibidores (ex.: olaparib) em doença metastática.

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13
Q

Qual é o papel da hipermetilação de GSTP1 na carcinogênese prostática?

A

Marcador precoce (90% dos casos) que silencia a defesa contra dano oxidativo, útil para diagnóstico em biópsias negativas.

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14
Q

O que caracteriza os tumores com mutação em SPOP e qual sua implicação terapêutica?

A

Ativação das vias AR e PI3K/AKT (5-10% dos casos), mas ainda sem terapia direcionada aprovada.

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15
Q

Como a deleção de CHD1 contribui para a tumorigênese prostática?

A

Promove reprogramação epigenética de alvos do receptor de andrógenos (AR), comum em tumores com mutação em SPOP.

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16
Q

Quais são as alterações em FOXA1 e sua relevância na progressão tumoral?

A

Mutação/amplificação (5% primários, >30% metastáticos) que potencializa a transcrição dirigida por AR.

17
Q

Por que tumores com perda bialélica de CDK12 são candidatos a imunoterapia?

A

Deficiência em CDK12 aumenta neoantígenos e infiltrado linfocitário, potencializando resposta a inibidores de checkpoint (ex.: pembrolizumabe).

18
Q

Qual é o impacto da mutação em IDH1 no metabolismo tumoral?

A

Leva à acumulação de 2-hidroxiglutarato, inibindo metiltransferases e causando alterações epigenéticas promotoras de câncer.

19
Q

Como a fusão TMPRSS2-ERG é regulada e qual sua utilidade diagnóstica?

A

Ativada por andrógenos; detecção no líquido urinário melhora rastreamento de câncer clinicamente significativo (csPCa).

20
Q

Qual é a diferença entre os subtipos moleculares ETS-positivos e ETS-negativos?

A

ETS-positivos (40-50%) têm fusões gênicas (ex.: ERG); ETS-negativos incluem mutações em SPOP, FOXA1 ou CDK12.

21
Q

Por que a detecção de IDC-P em biópsias é crucial para o planejamento terapêutico?

A

Indica doença de alto risco (mesmo sem invasão), podendo exigir tratamento multimodal (cirurgia + radioterapia + hormonioterapia).

22
Q

Como o SmCC prostático se relaciona com a terapia hormonal prévia?

A

Pode surgir como mecanismo de resistência em tumores previamente tratados com bloqueio androgênico.

23
Q

Qual é a limitação do escore de Gleason em variantes histológicas como o ductal?

A

Não captura totalmente a agressividade; ductal puro é automaticamente GG4 (Gleason 8), independente de padrão arquitetural.

24
Q

Como o estadiamento patológico (pT3) é subdividido e qual sua importância?

A

pT3a: extensão extraprostática; pT3b: invasão vesicular seminal (pior prognóstico). Não há mais subdivisão de pT2.

25
Qual é o papel da análise digital no diagnóstico de câncer de próstata?
Melhora reprodutibilidade do Gleason e identifica áreas suspeitas em grandes amostras, reduzindo viés subjetivo.
26
Por que a fusão TMPRSS2-ERG tem variação geográfica na prevalência?
Mais comum em populações do Norte da Europa (até 50%) e rara em asiáticos/africanos (fatores genéticos e ambientais).
27
Como mutações em ERF contribuem para câncer de próstata em afro-americanos?
Inativação de ERF (regulador negativo de ERG) leva a superexpressão de ETS, mesmo sem fusões gênicas clássicas.
28
Qual é a relação entre metilação de APC/RASSF1 e diagnóstico precoce?
Hipermetilação desses genes em tecido benigno tem alto valor preditivo negativo para câncer associado.
29
Por que tumores com mutação em IDH1 são candidatos a terapia direcionada?
Inibidor ivosidenib (aprovado para leucemia mieloide aguda) pode ser repurposed para bloquear 2-hidroxiglutarato oncogênico.
30
Como o SmCC prostático difere imunohistoquimicamente do adenocarcinoma?
Positivo para marcadores neuroendócrinos (CD56, cromogranina, sinaptofisina) e negativo para PSA/AR.