Prostate 8 Flashcards
(29 cards)
Qual é a principal diferença prognóstica entre FIR e UIR no câncer de próstata de risco intermediário?
Pacientes FIR não apresentam benefício significativo com ADT, enquanto pacientes UIR obtêm benefício claro mesmo com EBRT de dose escalonada.
Quais são as quatro principais opções terapêuticas para pacientes com câncer de próstata FIR?
Observação (se expectativa de vida <10 anos), vigilância ativa, radioterapia isolada (EBRT ou braquiterapia), ou prostatectomia radical.
Qual foi a conclusão do estudo NRG/RTOG 0815 quanto ao uso de ADT em risco intermediário?
A adição de ADT à radioterapia melhorou controle bioquímico, MFS e PCSM, com benefício absoluto menor nos pacientes com apenas um fator de risco intermediário.
Qual evidência suporta a vigilância ativa para pacientes com câncer FIR?
Estudos prospectivos demonstraram excelentes resultados, especialmente para Gleason 3+4 de baixo volume, PSAD < 0,12 e biomarcadores favoráveis.
Qual foi a conclusão dos estudos SPCG-4 e PIVOT para pacientes com FIR e expectativa de vida <10 anos?
A terapia radical não trouxe melhora clara na sobrevida nos primeiros 10 anos de acompanhamento.
Quais fatores tornam um paciente FIR candidato seguro à vigilância ativa?
Gleason 3+4 com baixo volume de padrão 4, PSAD < 0,12, baixa carga tumoral geral e imagem/biomarcadores favoráveis.
Qual foi o impacto do escalonamento de dose da radioterapia em câncer de próstata de risco intermediário?
Melhora controle bioquímico, sem benefício claro em MFS ou OS, e com aumento de toxicidade.
O que os estudos PROFIT e CHHiP demonstraram sobre hipofracionamento moderado?
Demonstraram não inferioridade em relação ao fracionamento convencional, com evidência mais forte para 60 Gy em 20 frações.
Quais evidências sustentam o uso de ultra-hipofracionamento em câncer de próstata?
Ensaios HYPO-RT-PC e PACE-B demonstraram não inferioridade do ultra-hipofracionamento em pacientes com risco intermediário.
Qual é a recomendação atual para radioterapia nodal em risco intermediário?
Permitida pelas diretrizes, mas ainda sem evidência clara de benefício; braço experimental do NRG/RTOG 0924.
Quais são os principais achados do ensaio FLAME sobre reforço focal em radioterapia?
Melhora no controle tumoral com EBRT convencionalmente fracionado; impacto do hipofracionamento ainda desconhecido.
Quais são os desfechos em 15 anos para prostatectomia radical em pacientes com risco intermediário?
Taxa de recorrência livre: 48%; mortalidade específica por câncer: 10%.
Como o número de fatores de risco afeta a recorrência bioquímica após prostatectomia?
A taxa de recorrência em 10 anos aumenta de 24% (um fator) para 48% (três fatores).
Quando a terapia focal deve ser considerada para risco intermediário?
Ainda considerada experimental; idealmente dentro de ensaios clínicos devido à falta de definição de recorrência e acompanhamento limitado.
Qual combinação terapêutica é recomendada para pacientes com câncer de próstata de alto risco?
Radioterapia + ADT longa +/– abiraterona/prednisona; ou prostatectomia radical +/– radioterapia +/– ADT.
Qual foi a conclusão da meta-análise MARCAP sobre duração da ADT em alto risco?
ADT de longo prazo (36 meses) melhorou sobrevida global em 6,3% aos 12 anos versus ADT de curto prazo.
Qual a evidência do estudo STAMPEDE para câncer N1M0?
Radioterapia melhora desfechos; adição de abiraterona à ADT melhora sobrevida global mesmo sem metástase à distância.
Qual foi o resultado do NRG/RTOG 0521 sobre docetaxel em alto risco?
Não houve benefício estatisticamente significativo em OS ou MFS com a adição de docetaxel à radioterapia + ADT.
A radioterapia ganglionar melhora desfechos em alto risco?
Estudos como POP-RT sugerem melhora na MFS, mas ainda requerem validação adicional devido a limitações metodológicas.
Quando a ADT neoadjuvante é indicada para cirurgia em alto risco?
Não é recomendada; ensaios randomizados não mostraram benefício em sobrevida ou controle bioquímico.
Qual foi a conclusão do estudo CALGB 90203 sobre docetaxel neoadjuvante?
Sem benefício significativo em SLP; altas taxas de toxicidade e recorrência bioquímica após cirurgia.
Quais são os riscos da dissecção linfonodal estendida em prostatectomia?
Maior morbidade; dois ensaios clínicos não mostraram benefício em SLP em 5 anos.
Qual evidência justifica TRS precoce após prostatectomia com recorrência bioquímica?
Estudos como NRG/RTOG 9601 e GETUG-AFU-16 mostraram benefício na adição de ADT à TRS, especialmente com PSA >1,5 ng/mL.
Quando a bicalutamida foi eficaz como adjuvante à TRS?
Com PSA >1,5 ng/mL; não houve benefício significativo com PSA <1,5 ng/mL (NRG/RTOG 9601).