Fratura dos Metatarsos e Falanges Flashcards

1
Q

Qual a epidemiologia das fraturas dos metacarpos e falanges?

A

2ª mais comuns do mmss
2ª - 4ª década de vida
Maior chance em classes econômicas mais baixas
Mecanismo de trauma - Jovem com atividade laboral. Idoso com QPA
Mais comum: falange distal

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2
Q

Cite aspectos importantes no atendimento inicial nos traumas das falanges e metacarpos.

A

Hematoma subungueal
- Se >50% superfície da unha pode haver lesão matriz ungueal. Pode ser necessário esvaziamento

Exposição óssea

Desvio rotacional

Sd. Compartimental

Lesões associadas

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3
Q

Cite as principais incidências radiográficas para avaliações dos traumas de falanges e metacarpos?

A

RX
Dedo: AP + P
Mão: AP + P + O

  • Roberts: melhor para ver base 1º MTC (AP verdadeiro/hiperpronação)
  • Brewerton: melhor para cabeça do MTC (Metacarpofalangeana 65º e Ampola 15º ulnar para radial)
  • Obliquas: semipronada e semisupinada
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4
Q

Sobre a fratura da base 1º MTC, cite

1) Idade e sexo mais comuns
2) Mecanismo de trauma
3) Dois testes clínicos para avaliação

A

Homens Jovens
Flexão + Carga axial
Sinal da Tecla
Pistonagem

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5
Q

Classificação fratura da base do 1º MTC

A

Green e O’Brien

Tipo 1: Bennett
- Fragmento articular volar/ulnar + luxação base 1ºMTC

Tipo 2: Rolando
- Em Y da base

Tipo 3A: Extra articular com traço transverso
- Mais estável das tipo 3
Tipo 3B: Extra articular com traço obliquo
- Mais instável das tipo 3

Tipo 4: Fisária
- Fragmento thurston holland

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6
Q

Sobre a fratura de Bennett:

Cite os principais desvios e quais músculos são responsáveis pelos desvios

A

Adutor do polegar
- Adução e supinação (radial e dorsal)

Abdutor longo do polegar
- Proximal

Fragmento volar ulnar
- Mantido pelo ligamento volar obliquo

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7
Q

Qual o TTO nas fraturas de Bennett?

A

Cirúrgico

  • Fio de K
  • Parafuso: pode ser feito se fragmento >25% da superfície articular

(Manobra de redução: tração + abdução + pronação)

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8
Q

Qual o nome de via de acesso para tratamento da fratura de Rolando?

A

Wagner

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9
Q

Em relação à fratura extraarticular da base dos metacarpos, qual o desvio aceitável para tratamento conservador?

A

Até 30º

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10
Q

Descreva como encontra-se o desvio da fratura da base do 5º metacarpo (Bennett Reverso) e quais musculaturas responsáveis

A

Extensor ulnar do carpo: traciona para proximal

Musculatura hipotenar: Aduz o fragmento

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11
Q

Quais os mecanismos de trauma nas fraturas das diáfises dos MTC?

A

Transversas
- Direto

Obliquo/Espiral:
- Rotacional

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12
Q

Para onde está o ápice das fraturas diafisárias dos MTC?

A

Ápice dorsal

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13
Q

Cite as indicações para tratamento conservador nas fraturas diafisárias dos metacarpos

A

Desvios aceitáveis:
- Indicador e médio <10º
- 4º dedo <25º
- 5º dedo <45º
o 4º e 5º aceitam mais desvio pois as bases são mais móveis.
- Encurtamento até 5mm (a cada 2mm de encurtamento perde 7º extensão)

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14
Q

Como deve ser feita a imobilização das fraturas diafisárias dos metacarpos?

A

Posição de James

  • Extensão 30º punho
  • Flexão metacarpo-falangeana 70-90º
  • Interfalangeana extendida

Posição para relaxar musculatura intrínseca

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15
Q

Qual a principal indicação para utilização de parafuso de tração nas fraturas diafisárias dos metacarpos?

Cite uma condição para utilização?

A

Traço ESPIRAL ou obliquo longo

Traço de fratura 2x maior que o diâmetro do osso

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16
Q

Em relação à fratura do colo do metacarpo, cite

1) qual o epônimo
2) Mecanismo de trauma
3) Raio mais comum
4) Posição para RX

A

Boxer

  • Trauma por soco
  • 5º metacarpo = mais comum
  • RX semipronação e obliquo
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17
Q

Qual o desvio aceitável na fratura de boxer na cabeça do 5º MTC?

A

Até 50º desvio

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18
Q

Qual risco nas fraturas de boxer com desvio >50º?

A

Pseudogarra por flexão do fragmento da cabeça

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19
Q

Qual a manobra para redução das fraturas de Boxer?

A

Manobra de Jahss

  • Flexão metacarpofalangeana e interfalangeana proximal
  • Compressão axial
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20
Q

Quais as vantagens e desvantagens de cada tipo de tratamento cirúrgico da cabeça dos metacarpos?
(Fio de K, Parafuso intramedular, Placa)

A

Fio K

  • Anterógrada (Fouchet): risco ramo sensitivo dorsal do nervo ulnar
  • Retrógrada: pode bloquear os ligamentos colaterais
  • Transverso: risco ramo sensitivo

Parafuso Intramedular
- Risco dano articulação cabeça do metacarpo

Placa

  • Aderência, limitação ADM
  • Usado em fratura cominutiva
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21
Q

Qual epidemiologia das fraturas da cabeça do metacarpo?

A

Homens Jovens

2º e 3º dedos

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22
Q

Qual principal complicação das fraturas da cabeça do metacarpo?

A

Necrose avascular

- Evolução com osteoartrose

23
Q

Qual indicação de tratamento cirúrgico com osteossíntese nas fraturas da base das falanges proximais?

A

> 2mm desvio

Fragmento articular grande

24
Q

Quais as indicações de tratamento das fraturas diafisárias da falange proximal?

A

Desvio rotacional
Encurtamento - Déficit de extensão
Espícular - limitação mecânica da flexo-extensão

25
Q

Qual via de acesso preferível para fratura diafisária de falange proximal?

A

Medioaxial

- Evitar aderência nos extensores

26
Q

Qual estrutura pode impedir a redução das fraturas do colo da falange proximal?

A

Placa volar

27
Q

Descreva a classificação das fraturas do colo da falange proximal.

A

Tipo 1: sem desvio

Tipo 2: com desvio mas com contato ósseo

Tipo 3: totalmente desviada
- Pode ter interposição da placa volar

28
Q

Qual estrutura pode provocar rotação de 180º no fragmento da fratura da cabeça da falange proximal?

A

Ligamento colateral inserido no côndilo

29
Q

Descreva a classificação de Weiss e Hastings para fraturas unicondilares da cabeça da falange proximal

A

Tipo 1: obliqua volar

Tipo 2: Sagital longa

Tipo 3: Coronal dorsal
- RX Perfil

Tipo 4: Coronal volar
- RX Perfil

30
Q

Qual mecanismo de trauma na fratura da base da falange média tipo “pilão”?

Qual tratamento cirúrgico adequado?

A

Compressão axial + flexão variável

Fixação externa com distração

31
Q

Quais estruturas estão inseridas na base da falange média?

A

Inserção flexor superficial

Extensor central

32
Q

Qual mecanismo de trauma da fratura avulsão dorsal da falange média?

A

Força em flexão aplicada durante extensão ativa

33
Q

Quais as indicações para tratamento cirúrgico na fratura-avulsão dorsal da base da falange média?

A

Desvio > 1 a 2mm
Fragmento >25% articulação
Instável
Fratura articular completa

34
Q

Qual mecanismo de trauma da fratura avulsão volar da falange média?

A

Carga axial com graus variáveis de hiperextensão

35
Q

Quais indicações para tratamento cirúrgico na fratura-avulsão VOLAR da falange média?

A

Incongruência articular
- Sinal do V dorsal mostra subluxação

> 40% da superfície articular (instável)

Fratura articular completa

36
Q

Quais indicações para tratametno conservador na fratura da base volar da falange média?

A

Estabilidade: redução com flexão passiva até 30º sem subluxação

<40% superfície articular

37
Q

Descreva a técnica de Viegas para tratamento da base volar da falange média.

A

Fio de K dorsal para bloquear a hiperextensão da falange, mantendo estabilidade

38
Q

Quais tipos de tratamento cirúrgico possíveis para tratamento de casos tardios da fratura da base volar da falange média?

A

Artroplastia de placa volar ou Hemi-Hamato

39
Q

Qual mecanismo de trauma mais comum na fratura da diáfise da falange média?

A

Trauma direto (traço transverso)

40
Q

Quais os responsáveis pelos desvios de fragmentos da fratura da falange média (base e colo)?

A

Base

  • Flexor superficial inserido no fragmento distal e Banda central do tendão extensor
  • Ápice dorsal
  • Flexão fragmento distal

Colo

  • Flexor superficial no fragmento proximal e Banda central do tendão extensor
  • Ápice volar
  • Extensão fragmento distal
41
Q

Qual complicação mais frequente no tratamento cirúrgico das fraturas da falange média?

A

Limitação da flexão por aderência do extensor

42
Q

Descreva a classificação de Albertoni para dedo em martelo.

A
A1
A2
B1
B2
C1
C2
43
Q

Descreva a classificação de Doyle para dedo em martelo.

A

.

44
Q

Descreva a classificação de Leddy e Packer para lesões dos flexores profundos.

A

Tipo 1:

Tipo 2:

Tipo 3:

45
Q

O que é lesão de Stener?

A

Lesão ligamento colateral ulnar da metacarpofalangeana do polegar com interposição da aponeurose adutora

46
Q

Qual a queixa do paciente com lesão de Stener?

A

Instabilidade para pinça

Dor

47
Q

Sobre as fraturas de metacarpos e falanges em crianças, cite:

Qual mais comum fisária e não fisária e em quais dedos?

A

Não fisária: falange distal
Fisária: falange proximal (SH II - Fragmento Thurston Holland)

4 e 5º dedo

48
Q

Quando ocorre o aparecimento e fechamento das fises dos dedos das crianças?
Quais os locais da fise em cada dedo?

A

MTC Polegar:

  • Aparece: 24-36 meses
  • Fechamento: 14-16 anos
  • Fise na base

Falange Polegar:

  • Aparece: 16-36 meses
  • Fechamento: 14-16 anos
  • Fise na base

MTC Dedos:

  • Aparece: 12-27 meses
  • Fechamento: 14-16 anos
  • Fise na cabeça

Falange Dedos:

  • Aparece: 10-24 meses
  • Fechamento: 14-16 anos
  • Fise na base
49
Q

O que não deve ser feito antes do RX nas prováveis lesões de Stener?

A

Realizar testes pois pode haver fragmento avulsionado.

50
Q

O que é a fratura de Seymour?

A

Fratura da falange distal com interposição da matriz

51
Q

Qual fratura do metacarpo mais comum na criança?

A

Colo 4º e 5º

52
Q

Na fratura de Bennett em criança, qual seu tipo, segundo Salter Harris?

A

Salter Harris tipo 3

53
Q

Qual estrutura provoca fratura SH tipo 3 na base da falange proximal do polegar (Bennett criança)?

A

Ligamento colateral ulnar