347. Doenças do esófago Flashcards
(177 cards)
1
Q
V/F
A história clínica tem um papel central na avaliação dos sintomas esofágicos, orientado a atuação clínica
A
v
2
Q
V/F
A sialorreia é um sintoma esofágico major
A
falso
a sialorreia não é
3
Q
Assinale os sintomas esofágicos major:
- Pirose
- Regurgitação
- Dor torácica
- Odinofagia
- Regurgitação
- Disfagia
- Fagofobia
- Globus Hystericus
- Sialorreia
A
1+2+3+4+6+8
4
Q
V/F
A pirose é o sintoma esofágico mais comum, sendo todavia um termo mal aplicado - “é importante clarificar o seu uso”
A
v
5
Q
A pirose pode irradiar para o pescoço mandíbula, ou braços?
A
para todos
6
Q
A pirose é a dor ou desconforto retroesternal intermitente agrava:
- Antes das refeições
- Após as refeições
- Durante o exercício
- Após o exercício
- Durante o decúbito
A
2+3+5
7
Q
V/F
A associação entre pirose e DRGE é tão forte que o tratamento empírico da DRGE tornou-se a 1ª linha em doentes com pirose
A
v
8
Q
V/F
A pirose alivia com água ou anti-ácidos
A
v
9
Q
V/F
A regurgitação define-se como o retorno sem esforço de aliemntos ou líquidos para a boca, sem náusea ou vómito
A
falso
par a a faringe
10
Q
V/F
A regurgitação melhora com a flexão para a frente, eructação e manobras que aumentam a P. intrabdominal
A
falso
piora com isto tudo
11
Q
V/F
A ruminação está ligada a alguma deficiência mental
A
v
12
Q
V/F
Os vómitos são
precedidos de náuseas e acompanhado de esforço
A
v
13
Q
V/F
A dor torácica é um sintoma comum de dor torácica.
A
v
14
Q
V/F
A esofagite eosinofílica é a principal causa de dor torácica de etiologia esofágica
A
falso
A DRGE é que é
15
Q
Faça as associações:
- Disfagia para sólidos e líquidos
- Disfagia apenas para sólidos
A. Doença da motilidade,como acalásia
B. Estenose, anel ou tumor (mecânica)
A
1-A
2-B
16
Q
V/F
30% das obstrução distais são percebidas como disfagia cervical
A
v
17
Q
V/F
Disfagia e DRGE sugere úlcera esofágica ou erosão profunda
A
falso
ODINOFAGIA + DRGE
18
Q
V/F
A odinofagia é mais comum na DRGE
A
falso
é mais comum na esofagite infecciosa ou esofagite por comprimidos
19
Q
V/F
O globus hystericus está associado, segundo a prática clínica a DRGE, embora na literatura se descreva no contexto de ansiedade ou POC
A
falso
prática clínica - DRGE
mas diz-se comummente associado a ansiedade e POC
20
Q
V/F
O globus faringeus é a perceção de massa/volume na garganta sentida independentemente da deglutição, sendo que geralmente alivia com a deglutição
A
v
21
Q
Assinale as vantagens da EDA sobre o RX baritado:
- Maior sensibilidade na deteção de lesões mucosas
- Maior sensibilidade na deteção de metaplasia de barret ou lesões vasculares
- Custos
- Capacidade de obter espécimes de biópsia para exame histológico
- Capacidade de dilatar estenoses durante o exame
- Sensibilidade na deteção de estenoses
- Patologia hipofaríngea ou distúrbios do músculo cricofaríngeo
A
1+2+3+4
custos é uma desvantagem
bem como a utilização de sedativos e anestésicos
5 +6 - vantagens do estudo baritado
22
Q
V/F
A principal desvantagem do Raio-X baritado é que raramente exclui a necessidade de endoscopia
A
v
23
Q
V/F
O estudo baritado fornece uma avaliação melhor da função e morfologia esofágica que pode ser indetetável na endoscopia
A
v
24
Q
Assinale as vantagens do Rx baritado em relação à endoscopia:
- Sequências rápidas ou videofluroscopia avaliam melhor a patologia hipofaríngea ou distúrbios do músculo cricofaríngeo
- Maior sensibilidade na deteção da esofagite de refluxo
- Maior sensibilidade na deetção de estenoses
A
1+3
2- sensibilidade na deteção de esofagite de refluxo do estudo baritado varia entre os 22-95%, sendo que esofagites de maior grau exibem taxas de deteção mais altas
quanto pior éa esofagite, mais se ve ao Raio-X
25
V/F
As principais aplicaçãoes da eco-endoscopia são o estadiamento do carcinoma do esófago, a avaliação da displasia no esófago de barret e avaliação de lesões submucosas
v
26
V/F
Na manometria esofágica, o EEI e o esófago interesfinteriano aparecem como zonas de alta pressão, que relaxam com a deglutição
falso
EEI + EES : zonas de alta pressão que realaxam com a deglutição
esófago interesfinteriano exibe contrações peristálticas
27
V/F
| A manometria pode sr combinada com a monitorização intraluminal da impedância
v
28
V/F
A manometria pode ser usada para doenças estruturais e como avaliação da integridade do peristaltismo após a cirugia anti-refluxo
FALSO
| doenças da motilidade + avaliação da integridade do peristaltismo ANTES da cirurgia anti-refluxo
29
V/F
| No teste de refluxo valores de pH < 4 > 4% são indicativos de DRGE
falso
| valores > 5% são indicativos de DRGE
30
V/F
| O teste de refluxo permite o diagnóstico de DRGE na ausência de esofagite endoscópica
v
31
V/F
| Doente com sintomas atípicos ou resposta inexplicavelmente má ao tratamento devem fazer teste de refluxo
v
32
V/F
| Quando se adiciona ao teste de refluxo a monitorização da impedância intraluminal, diminui a sua sensibilidade
falso
| aumenta a sensibilidade do estudo
33
V/F
Quando se adiciona ao teste de refluxo a monitorização da impedância intraluminal, é possível detetar eventos de refluxo ácidos e não ácidos
v
34
V/F
A hernia do hiato define-se como herniação das vísceras, sobretudo o colon para o mediastino através do hiato esofágico do diafragma
++ comum do estaomgo, nao do colon, lol
35
V/F
| A hérnia do hiato mais comum é a do tipo I, representado > 95% de todos os caos
v
36
V/F
A hernia do hiato tipo II predipõe a DRGE, aumentando com a idade e com o aumento da pressão intraluminal, deglutição e respiração
falso
| a hernia do hiato tipo I é que faz isto tudo
37
V/F
Na hérnia do hiato tipo 4 ocorre um deslizamento no sentido cefálico da junção gastroesofágica e cárdia devido ao enfraquecimento do ligamento frenoesofágico e à dilatação do hiato
falso
| na hérnia do hiato tipo 1 é que isto acontece
38
V/F
| Nas hérnia paraesofágicas (tipo, II, III e IV) há herniaçaõ da estrutura mediastínica que não a junção gastro-esofágica
falso
| herniação da estrutura que não o cardia
39
V/F
Em ambas as hernias, tipo II e IV, há herniação do fundo gástrico, estando a reparação cirúrgica indicada em hérnias paraesofágicas volumosas
falso
| em ambas as hernias tipo II e III
40
V/F
| O tipo IV da hernia do hiato ocorre herniação de outras vísceras que não o estômago, geralmente, o colon
v
41
V/F
| Na hernia tipo II e III, o estômago inverte ao herniar podendo levar a volvus ou estrangulamento do estômago
v
42
V/F
Quando o diâmetro luminal do esófago diminui < 13 cm, os anéis distais estão geralmente associados a uma disfagia espisódica para sólidas, conhecido como Anel de Schatzki
falso
| < 13 mm
43
V/F
Um Anel mucoso esofágico inferior ( B ring) ocorre por origem desocnhecida, em 10-15% da população, sendo geralmente assintomático e adquirido
verdadeiro
44
V/F
| Os anéis esofágicos sintomáticos são tratados com miomectomias
falso
| com dilatação
45
V/F
| No Anel de Schatzik, a carne é um desencadeador típico de impactação alimentar
v
46
V/F
| As membranas esofágicas localizam-se no esófago inferior, sendo de causa adquirida, assintomáticas
falso
| localizam-se no esófago superior, de causar congénita ou inflamatória, assintomáticas
47
V/F
As membranas esofágicas cervicais assintomáticas ocorrem em 10% da população geralmente com origem na porção anterior do esófago
v
48
V/F
Quando as membranas esofágicas são circunferenciais podem causar disfagia intermitente para sólidos, sendo efetuada dilatação como tto das mesmas
v
49
Assinale as características da Síndrome de Plummer-Vilson:
1. Anemia megaloblástica
2. Mulheres idosas
3. Anemia ferropénia
4. Membrana esofágica proximal assintomática
5. Mulheres de meia idade
3+5+ membrana esofágica proximal SINTOMÁTICA
50
V/F
| O divertículo de Zenker é um verdadeiro divertículo
falso
| é um falso divertículo, envolve a mucosa e submucosa que herniam através da camada muscular
51
V/F
| O divertículo de Zenker ocorre sobretudo no triângulo de Killian, sendo que divertículos pequenos são assintomáticos
v
52
V/F
| O tto para o divertículo de Zenker passa por diverticulectomia + miomectomia cricofaríngeo
v
53
V/F
| Os divertículos epifrénicos geralmente estão associados a acalásia ou a estenose esofágica distal
v
54
V/F
| O divertículo mesoesofágico é o mais comum
falso
| o divertículo epifrénico é que é o mais comum
55
V/F
| O divertículo mesoesofágico de pulsão pode ser causada por TB
falso
de pulsão : doenças da motilidade
tração: associado a inflamação --> TB
56
V/F
Os sintomas tribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se melhor com a doença esofágica subjacente e não com o tamanho do divertículo
verdadeiro
57
V/F
Diverticulose esofágica transmural é uma entidade rara, embora possa ocorrer na candidíase esofágica e estenoses esofágicas proximais
verdadeiro
58
V/F
| O carcinoma do esófago é 10x menos comum que o CCR, mas mata 1/4 mais do que este
v
59
V/F
| Atualmente, devido ao DRGE e metaplasia de Barret, o carcinoma esofágico dominante é o adenocarcinoma
v
60
Faça as associações
1. Adenocarcinoma
2. Carcinoma das células escamosas
A. Mais comum em homens negros
B. Associado a metaplasia de Barret e DRGE
C. Mais comum em homens caucasianos
D. 1/3 proximal
E. 1/3 distal
F. Associado a tabagismo, álcool, lesões cáusticas, HPV, acalásia
1 - C, B,E
| 2. A, D,F
61
V/F
| Os tumores malignos do esófago têm como apresentação típica disfagia progressiva para sólidos e perda ponderal
v
62
V/F
| Os tumores do esófago médio podem causar rouquidão por lesão do nervo laríngeo recorrente
v
63
V/F
No contexto de doenças de esófago, a odinofagia, deficiência de Fe ou rouquidão geralmente indicam doença localmente invasica ou mesmo metastizada, por fístulas traqueoesofágicas e paralisia das cordas vocais
v
64
V/F
Os tumores benignos mais comum do esófago são os pólipos fibroides inflamatórios, enquanto que os menos frequente são os leiomiomas
falso, ao contrário
Os polipos fibroides inflamatórios são os menos comuns, enquanto que os leiomiomas são os mais comuns, sendo geralmente descobertos acidentalmente
65
V/F
| Os tumores esofágicos benignos só implicam remoção quando associados a disfagia
v
66
V/F
A atrésia esofágica é a anomalia congénita menos comum, sendo geralmente reconhecida e corrigida cirurgicamente nos 1º dias
falso
| é a mais comum, mas o resto tá certo
67
V/F
A mucosa gástrica heterotópica, ocorre com foco de epitélio gástrico no esófago cervical, sendo na sua maioria assintomática, podendo ocorrer secreção ácida
v
68
V/F
| A disfagia lusoria ocorre por compressão da artéria aorta aberrante
falso
| por compressão da subclávia direita aberrante com origem na aorta descendente e passando atrás do esófago
69
V/F
| As principais entidades de disfunção esofágica neuromuscular são a acalásia, espasmo difuso esófago e DRGE
v
70
V/F
A acalásia é uma doença rara, que ocorre geralmente entre os 25 e os 60 anos, causada por perda de células ganglionares do plexo mioentérico do esófago
v
71
V/F
| A acalásia se for de longa duração pode causar aganglinose
v
72
V/F
| A acalásia envolve apenas os neurónios excitatórios colinérgicos que medeiam a contração do EEI
falso
acalásia envolve:
1. Neurónios excitatórios (colinérgicos)
2. Neurónios inibitórios ( NO) --> que medeiam o relaxamento do EEI induzido pela deglutição e propagação sequencial do peristaltismo
73
V/F
| Na acalásia existe comprometimento do relaxamento do EES com deglutição e ausência de peristaltismo
falso
| comprometimento do esfínter esofágico inferior
74
V/F
Evidências crescentes sugerem processo auto-imune associado a infeção latente por HSV 1 combinado com suscetibilidade genética
v
75
V/F
| Na acalásia crónica, ocorre uma progressiva dilatação e deformação sigmóide do esófago com hipertrofia do EEI
v
76
Na acalásia ocorre disfagia na maioria para sólidos, perda ponderal, regurgitação com possível pneumonia, abcesso pulmonar
falso
| disfagia na maioria para sólidos e líquidos
77
V/F
| A dor torácica ocorre frequentemente na acalásia final
falso
| ++ na acalásia inicial, resultante do espasmo
78
V/F
| O tratamento da acalásia é menos eficaz no alívio da dor torácica o que no alívio da disfagia ou regurgitação
v
79
V/F
| A EDA não é necessária na avaliação da acalásia
falis é necessária sim
80
V/F
| A pseudoacalásia ocorre em 5% dos casos suspeitos de acalásia
v
81
V/F
| O ddx de acalásia é por doença de chagas, pseudoacalásia e espasmo difuso do esófago
v
82
No Rx baritado, a acalásia revela-se com:
1. EEI com aparência em bico de lápis;
2. Divertículo epinefrénico ocsaionalmente
3. Aparência sigmóide na acalásia de longa duração
todos os 3
83
V/F
No contexto da acalásia, manometria identifica doença precoce, antes de haver dilatação do esófago e retenção de alimentos
v
84
V/F
No contexto da acalásia a manometria revela ausência de peristaltismo e comprometimento da constração do EEI, sendo o teste mais sensível
falso!
| frase muito bem, excepto... não é comprometimento na contração, mas no relaxamento
85
V/F
A manometria de alta resolução permite a distinção entre os 3 tipos de acalásia com base no padrão de pressurização do esófago não peristáltico
v
86
V/F
A EDA desempenha um papel secundário no dx da acalásia, sendo que por um lado pode excluir a existência de pseudo-acalásia
v
87
V/F
| Não se conhecem formas de prevenir ou reverter a acalásia
v
88
V/F
O tratamento da acalásia baseia-se na diminuição da pressão do EEI de foram a que a gravidade e a pressurização esofágica promovam o esvaziamento
v
89
V/F
| O tratamento da acalásia permite recuperar o peristaltismo
v
90
V/F
| A toxina botulínica e a miotomia Heller são os únicos tratamentos duradouros para a acalásia
falso!
| Dilatação pneumática com balão + Miotomia hller são os únicos tto duradouros para a acalásia
91
V/F
| Nos casos de acalásia refratários à dilatação ou miotomia, a única opcção antes das gastrostomia é a resseção esofágica
v
92
V/F
No contexto de acalásia, a miotomia esofágica per os feita por EDA evita a alteração cirúrgica do hiato diafragmático e permite uma recuperação mais rápida, sendo os estudos de eficácia a curto-prazo favoráveis
v
93
V/F
| O espamo difuso do esófago manifesta-se por episódios de sialorreia e dor torácica
falso
| por episódios de disfagia e dor torácica
94
V/F
| O espamo difuso do esófago é caracterizado por contrações esofágicas anormais sem relaxamento do EEI com a deglutição
falso
contrações esofágicas anormais
+ relaxamento normal EEI coma deglutição
95
V/F
O espamo difuso do esófago caracteriza-se ao raio-X com contrações secundárias ou aparência em quebra-nozes mas, em muitos casos estas anomalias são indicativas de acalásia
falso
| contrações terciárias ou aparência em saca rolhas, mas em muitos casos, estas anomalias são indicativas de acalásia
96
V/F
| O espamo difuso do esófago é muito menos comum que a acalásia
v
97
V/F
A dor torácica associada ao espamo difuso do esófago mimetiza angina pectoris, embora não tenha relação com o esforço e acorde o doente
v
98
V/F
O espamo difuso do esófago é diagnosticado por manometria, sendo a EDA usada para excluir lesões inflamatórias ou estruturais alternativas que possam causar dor torácica
v
99
V/F
| O tratamento do espamo difuso do esófago em ensaios controlados define que há eficácia comprovada para Nitratos
falso
| apenas para ANSIOLÍTICO
100
V/F
O tratamento cirúrgico como miotomia longa ou esofagectomia do espamo difuso do esófago está indicado para perda ponderal grave ou dor insuportável
verdadeiro
| indicações extreamente raras!!
101
V/F
O tratamento dos indivíduos com achados manométricos inespecíficos q sugerem distúrbio da motilidade do esófago, deve ser direccionado à patologia esofágica mais comum - DRGE - ou a condições mais globais como depressão ou neurose de somatização que podem co-existir
v
102
V/F
| A DRGE aeta 55% dos adultos no EUA
falso
| 15%
103
V/F
| A DRGE pode manifestar-se a nível esofágico por estenose, esófago de Barret, esofagite ou adenocarcinoma
v
104
V/F
| Estima-se que a incidência de adenocarcinoma esofágico tenha aumento 2-6x nos últimos 20 anos
v
105
V/F
| Atualmente há uma diminuição da incidência de DRGE com aumento da incidência de Adenocarcinoma do esófago
falso, nem faz sentido, há um aumento da incidência dos 2
106
V/F
Na DRGE, o subtipo melhor definido dos doentes com DRGE, apesar de corresponde r auma minoria dos casos de DRGE tem esofagite
v
107
V/F
| No contexto de DRGE, algum grau de refluxo é normal, mas a ocorrência de esofagite implica refluxo em excesso
v
108
A DRGE tem como 3 principais mecanismos:
1. Hipotensão EEI
2. Distorção anatómica da jungão gastro-esofágica
3. Relaxamento transitório EEI
v
109
V/F
O relaxamento transitório EEI é responsável por ~90% de refluxo em indivíduos normais ou indivíduos com DRGE sem hérnia do hiato
v
110
O atraso no esvaziamento gástrico exacerba o refluxo?
sim
111
V/F
No contexto de DRGE, a gastrite crónica por H.pylor pode ser protetora ao induzir uma gastrite atrófica com concomitante hipoacidez
v
112
V/F
| O síndrome Zollinger Ellison associa-se a esofagite grave em ~90% dos doentes
falso
| em 50% , keep calma
113
V/F
| A hipersecreção gástrica é geralmente um factor dominante no desenvolvimento de esofagite
falso
| não é um fator domnante
114
V/F
| No contexto de DRGE, a bílis é implicada como co-factor na patogénse de metaplasia de Barret e adenocarcinoma
verdadeiro
a bilis, pepsina e enzimas pancreáticas estão na secreção gástrica, sendo que a bílis persiste no material refluído apesar da medicaçõ com supressores ácidos
115
V/F
| Na DRGE a pirose e a disfagia são sintomas típicos
falso
sintomas típicos: pirose e regurgitação
Disfagia e dor torácica: menos comuns
116
V/F
No contexto de DRGE, a estratégia clínica dominante envolve o tto empírico com inibidores da secreção ácida reservando uma avaliação mais detalhada para os que não respondem ao tratamento
v
117
Quantos aos sintomas extra-esofágicos assinale as associações estabelecidas:
1. tosse crónica
2. Faringite
3. Sinusite
4. Asma
5. Fibrose pulmonar
6. Laringite
7. Erosões dentárias
1+4+6+7
118
V/F
| No contexto de DRGE, a esofagite infecciosa afeta tipicamente o esófago distal
falso
| infecciosa: afeta de forma difusa, ++ o proximal que esofagite de refluxo
119
V/F
| Esofagite e estenose péptica são atualmente extremamente raras devido aos potentes antagonistas H2
falso
| devido aos inibidores da bomba de protões
120
V/F
| A incidência de metaplasia de Barret e adenocarcinoma tem vindo a aumentar, apesar da supressão ácida potente
v
121
V/F
| A metaplasia de Barret está associada a um risco substancialmente menor de adenocarcinoma de esófago
... MAIOR
122
V/F
| A metaplasia de Barret apresenta uma taxa de desenvolvimento de Ca estimada de 10% ano
falso
| 0,1-0,3% ao ano
123
V/F
| Os grupos de maior risco para complicações de DRGE são homens caucasianos obesos na 6ª decada de vida
v
124
V/F
Há evidência de que a terapêutica anti-secretora agressiva ou cirurgia anti-refluxo causam regressão do esófago de Barret e previnem adenocarcinoma
falso, nao ha ecidencia
125
V/F
| No contexto de DRGE, o rastreio endoscópico é uma prática comum, com utildiade estabelecida
falso
| sem utilidade ainda estabelecida
126
V/F
| No contexto de DRGE, a displasia de alto grau implica intervenção
v
127
V/F
Na ablação da mucosa por radiofrequência, tem evidência crescente de efifcácia, sendo para muitos a estratégia preferível
v
128
V/F
As alteraçõs do estilo de vida têm evidências mínimas de eficácia na DRGE, sendo que a prática clínica mostra que subgrupos de pacientes beneficiam de recomendações específicas
v
129
V/F
| No tratamento de DRGE, a medida mais difusamente recomendada é a evição de alimentos ácidos
falso
| perda de peso!!
130
V/F
No tratamento de DRGE, nao há diferenças isignificaitivas entre IBPs, sendo que só existe ganho modesto com aumento da dose
v
131
V/F
No tratamento de DRGE, a abordagem farmcológica dominante envolve inibidores da secreação ácido e a eficácia desta terapêutica está amplamente comprovada
v
132
V/F
No contexto da DRGE, a frequência e gravidade da pirose correlaciona-se fortemente com a presença ou gravidade de esofagite
falso
| correlaciona-se fracamente
133
V/F
| No tratamento de DRGE, os IBPs apresentam em estudos populacionais ligeiro aumento do risco de fracturas ósseas
v
134
V/F
No tratamento de DRGE, a fundoaplicuta Nissen laparoscópica é uma alternativa cirúrgia disponível pra a DRGE crónica com eficácia semelahnte aos IBPs
v
135
V/F
No tratamento de DRGE, a fundoaplicuta Nissen laparoscópica é uma alternativa cirúrgia disponível pra a DRGE crónica com eficácia semelahnte aos IBPs
v
136
V/F
A esofagite eosinofílica ocorre predominantemente em homens caucasianos, havendo uma sobreposição completamente entendida e importante entre o EEO e DRGE que permite não confundir o diagnóstico
falso
| Há uma sobreposição incompletamente entendida mas importante entre EEo e DRGE que confunde o diagnóstico
137
V/F
No contexto de esofagite eosinofílica, os fatores alimentares têm um papel importante tanto na patogénese como no tratamento, tendo os aero-alergénios menor evidência
verdadeiro
138
V/F
No contexto de esofagite eosinofílica, o diagnóstico é feito com base em sintomas esofágicos típicos e biópsia da mucosa esofágica com inflamação de predomínio neutrofílico do epitélio escamoso
falso
| predomínio EOSINOFÍLICO
139
Assinale outras etiologias de Eosinofilia esofágica:
1. DRGE
2. Hipersensibilidade a fármacos
3. Distúrbios do tecido conjuntivo
4. Radioterapia cervical
5. Síndrome hipereosinofílico
6. Infeções
todos excepto a 4
140
V/F
| Perante crianças ou adultos com disfagia e impactação alimentar esofágica deve ser considerada fortemente DRGE
falso esofagite eosinofílica
141
V/F
No contexto de esofagite eosinofílica, a maioria dos doentes apresenta história de atopia, alergia alimentar, asma, eczema ou rinite alérgica
v
142
V/F
| No contexto de esofagite eosinofílica, < 50% dos doentes apresentam eosinofilia periférica
falso
| > 50% apresentam
143
V/F
A confirmação histológica da esofagite eosinofílica exige uma eosinofilia mucosa esofágica (> 14 eosinófilos/campo grande amplicação)
verdadeiro
144
V/F
| A esofagite infecciosa ocorre apenas em imunodeprimidos
falso, raramente também pode ocorrer em imunocompetentes
145
V/F
| No contexto da esofagite infecciosa, os imunocompetentes são afetados por Herpes simplex e CMV
falso!
| CMV SÓ EM IMUNODEPRIMIDOS
146
V/F
| No contexto da esofagite infecciosa em doentes com SIDA, é mais comum em pacientes com contagens CD8+ > 100
falso
| contagens CD4+ < 100
147
V/F
| Em doentes com SIDA a esofagite infecciosa é rara se contagens CD4+ > 200
v
148
V/F
| O uso generalizado de inibidores da protease veio reduzir as complicações associadas ao HIV
v
149
V/F
Independentemente do agente infeccioso, a odinofagia é um sintoma característico de esofagite infecciosa e é um sintomaincomum na esofagite de refluxo
v
150
V/F
| A ocorrência de odinofagia deve sempre levar a suspeitar de outro diagnóstico que não a esofagite infecciosa
falso
| que não a esofagite de refluxo
151
V/F
| No contexto da esofagite infecciosa, a disfagia dor torácica e hemorragia são comuns
v
152
V/F
No contexto da esofagite infecciosa por Candida, deve realizar-se EDA + biópsia se sintomas persistentes após tx empírico
v
153
No contexto da esofagite infecciosa, assinale as verdadeiras:
1. A esofagite por candida é tratada com fluconazol oral
2. A esofagite por CMV apresenta na EDA placas brancas e friáveis
3. A esofagite por C. albicans é a causa mais comum de esofagite infecciosa
1+3 verdadeiros
| 2. esofagite por candida albicans é que apresenta placas brancas e friáveis
154
No contexto da esofagite herpética, assinale as verdadeiras:
1. Vesículas e úlceras na EDA
2. A biópsia da margem das úlcera é que mais revela as alterações: núcleo em vidro despolido, corpos de inclusão eosinofílicos Cowdry tipo A e células pequenas
3. Em imunocompetentes aciclovir oral 14-21 dias
4. Pode ser causada por varicela zoster
1 verdadeiro
2... tudo certo excepto.. células GIGANTES
3. FALSO
imunocompetentes geralmente é auto-limitada ao fim de 1-2 semanas
imunodeprimidos: aciclovir oral
4. v
155
Em reação à esofagite por citomegalovírus:
1. A biópsia das bases das úlceras têm a maior rentabilidade diagnóstica
2. Apresenta grandes inclusões citoplasmáticas ou nucleares, não patognmónicas
3. O tratamento deve ser aciclovir
4. Causa úlceras sobretudo no esófago distal
1'+4 verdadeiras
2- .. sim SÃO PATOGNOMÓNICAS
3 . GANGLICOVIR
aciclovir e para o herpes
156
V/F
| A síndrome de Boeerhave é a causa mais comum para perfuração esofágica
falso
| A instrumentação ou traumatismo do esófago é a causa mais comum para perfuração esofágica
157
V/F
| A instrumentação ou traumatismo do esófago leva a perfuração esofágica tipicamente na orofaringe
falso
| na hipofaringe ou JGE
158
V/F
| A síndrome de Boerhaave causa rutura espontânea na JEG devido ao vómito forçado/esforço vomitar
v
159
V/F
| A perfuração esofágica causa dor típica do EAM que pode associar-se a pneumomediastino e enfisema subcutâneo
falso
| dor pLEUTÍRICA RETROESTERNAl que pode associar-se a pneumomediastino e enfisema subcutâneo
160
V/F
| A mediastinite é uma complicação major da perfuração esofágica
v
161
V/F
| A perfuração esofágica é confirmada por Rx contrastado, sendo o exame mais sensível para detetar ar no mediastino
falso
A TC é o exame mais sensível para detetar ar no mediatino
O dx é confirmado por Rx contrastado geralmente gastrofina seguida de bário fino
162
V/F
O tratamento da perfuração esofágica inclui SNG, AB oral de largo espetro, e drenagem e reparação cirúrtfica se perfuração não contidas
falso
1. SNG
2. AB IV de largo espetro
3. Drenagem e reparação cirúrgica se perfurações não contidas
163
V/F
A síndrome Mallory-Weiss é causa frequente de hemorragia digestiva alta, sendo que amaioria dos doentes se apresenta com hematemeses
v
164
V/F
| No caso de laceração Mallory-Weiss com hemorragia persistente a cirurgia raramente é necessária
verdadeiro
| saber que nestes casos a hemorragia é auto-limitada, se persistente EDA ou embolização por angiografia
165
V/F
| Na esofagite por radiação, o risco é independente da dose
falso
| é proporcional à dosagem dos fármacos
166
V/F
| No contexto de esofagite por radiação a disfaia e odinofagia podem durar semanas a meses após a radioterapia
v
167
V/F
| No contexto de esofagite corrosiva, é mais comum a lesão por ácidos
falso
| por bases
168
V/F
| No contexto de esofagite corrosiva, a ausência de lesão oral exclui lesão esofágica
falso
| não exclui
169
V/F
No contexto de esofagite corrosiva, glicocorticóides melhoram o prognóstico da esofagite corrosiva auda, estando recomendados
falso
| não melhora o prognóstico, nem estão recomendados
170
V/F
No contexto de esofagite por comprimidos, virtualmente qualquer comprimido pode levar a esofagite se tomado descuidadamente, sendo todavia mais comum com fármacos radio-sensibilizadores
v
171
V/F
| No contexto de esofagite por comprimidos, a lesão é mais comum no esófago distal
falso, no médio
172
V/F
No contexto de esofagite por comprimidos, a história clássica de ingestão de comprimidos evita a realização de testes de diagnósticos na maioria dos casos
v
173
V/F
| No contexto de esofagite por comprimidos, os sintomas típicos incluem dor torácica de início súbito e odinofagia
v
174
V/F
| No contexto de esofagite por comprimidos, não existe tratamento específico para accelerar a cicatrização
v
175
V/F
No contexto de corpos estranhos e impactação alimentar esofágica, as enzimas que degradam a carne, bem como a glucagina IV estão indicados
falso
enzimas que degradam a carne não estão indicadas
glucagina IV: antes da desobstrução endoscópica indicados !!
176
V/F
| Na esclerodermia que afeta o esófago ocorre hipotensão do EEI com peristaltismo
falso
| hipotensão EEI + ausência de peristaltismo
177
V/F
No contexto de doenças dermatológicas que afetam o esófago, os glicocortcióides são eficazes podendo afetar a orofaringe e esófago (1/3 distal)
falso
| 1/3 proximal
