371. Pancreatite Aguda e Crónica Flashcards

(112 cards)

1
Q

V/F

O NO é um importante neurotransmissor na regulação da secreção pancreática

A

v

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2
Q

V/F
A secretina e o VIP ligam-se à superfície basolateral e levam a um aumento do AMP cíclico e atuam na superfície apical das células acinares, abrindo o CFTR e promovendo a secreção

A

falso
não é das células acinares, é das células ductais
(vide imagem na pasta gastro)

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3
Q

V/F

Os grânulos de zimogénios migram para a superfície apical da célula acinar, aguardando um estímulo neuronal ou hormonal

A

v

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4
Q

V/F

Para toda as enzimas de secreção pancreática, o pH óptimo é o alcalino

A

v

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Q

V/F

O sistema nervoso é o que desencadeia a secreção das enzimas pancreáticas

A

v

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6
Q

V/F

Existem recetores de CK nas células acinares humanas

A

falso

não existem receptores de CCK nas células acinares humanas

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7
Q

V/F
A homeostasia do cálcio intracelular (a baixas concentrações no citoplasma das células acinares, e promotor da destruição da tripsina espontaneamente ativada contribui para a prevenção da autodigestão do pâncreas

A

v

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8
Q

V/F

A síntese de inibidores das proteases contribui para a prevenção da autodigestão do pâncreas

A

v

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9
Q

V/F
A secreção de enzimas pancreáticas é controlada por um mecanismo de feedback negativo induzido pela presença de proteases de serina ativas no duodeno

A

v

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10
Q

V/F

Dados recentes dos EUA estimam que a apendicite aguda é o diagnóstico gastrointestinal mais comum em doentes internados

A

falso

a pancreatite aguda é que é

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11
Q

V/F

A duração média de internamento por pancreatite aguda é de 4 dias, com uma mortalidade de 1%

A

v

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12
Q

V/F

A taxa de internamento por pancreatite aguda aumenta com a idade e é maior nas mulheres que nos homens

A

falso

é maior nos homens que nas mulheres

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13
Q

V/F

Cálculos biliares (incluindo microlitíase) e álcool (alcoolismo agudo e crónico) são causas comuns de pancreatite aguda

A

v

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14
Q

V/F

A incidência de pancreatite aguda em alcoólicos é surpreendemente alta ( 5 em cada 100 pessoas)

A
falso
 surpreendemente baixa ( 5 em cada 100.000 pessoas)
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15
Q

V/F

O tabaco, para além do álcool, também afeta a incidência da pancreatite aguda

A

v

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16
Q

V/F
Qualquer fator que provoque o aumento dos triglicéridos (ex: contraceptivos orais) pode precipitar uma crise de pancreatite aguda

A

v

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17
Q

V/F

A pancreatite aguda ocorre em 25-30% dos doentes subemtidos a CPRE

A

falso

5-10%

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18
Q

V/F
Nos doentes que desenvolvem pancreatite aguda pós-CPRE, a idade superior a 60 anos é um fator de risco para o desenvolvimento da doença

A

falso

inferior a 60 anos

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19
Q

V/F
Algumas infeção (parotidite, coxsackie, CMV, echovírus, parasitas) e alterações autoimunes podems er causas incomuns de pancreatite aguda

A

v

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20
Q

V/F
A doença oculta da árvore biliar o dos ductos pancreáticos é causa em 66% dos casos de crises recorrentes de pancreatite aguda sem etiologia óbvia (que corresponde a 25% das pancreatites agudas)

A

v

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21
Q

V/F

Em cenários patológicos, pode ocorrer ativação espontânea da tripsina

A

v

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22
Q

V/F
Todos os fatores major da suscetibilidade genética à Pancreatite aguda estão envolvidos no controlo da ativida da tripsina na célula acinar

A

v

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23
Q

V/F

Mutações no gene da quimiotripsina C são um fator major de sustebilidade genética à pancreatite aguda

A

v

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24
Q

V/F

Alterações no receptor sensível ao cálcio são factor major de suscetibilidade à pancreatite aguda

A

v

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25
V/F | A dor abdominal é um sintoma major da pancreatite aguda
v
26
V/F | A dor abdominal na pancreatite aguda pode irradiar para o dorso, tórax, flanco e quadrantes inferiores do abdómen
v
27
V/F | Ao exame físico, é frequente um paciente com pancreatite aguda apresentar icterícia
falso | é infrequente
28
V/F Na pancreatite aguda, o pâncreas está aumentado devido à coleção líquida aguda, necrose organizada ou pseudoquisto - podendo ser palpável numa fase mais tardia da doença
v
29
V/F Não há correlação evidente entre a gravidade da pancreatite e o grau da elevação da amilase e lipase séricas na pancreatite aguda
v
30
V/F | Após 2-5 dias, mesmo com contínua evidência de pancreatite, os valores séricos totais de amilase tendem a normalizar
falso | após 3-7 dias
31
V/F | A lipase pode ser a melhor enzima para o diangóstico de pancreatite aguda
v
32
V/F | Nenhum teste sérico único é confiável no diagnóstico de pancretite aguda em pacientes com insuficiência hepática
falso | em pacientes com insuficiência renal
33
V/F A lipase aumenta paralelamente com a atividade da amilase e é mais específica que a amilase, no diagnóstico de pancreatite aguda
v
34
V/F Na pancreatite aguda, é frequente encontrar leucocitose, é comum encontrar hiperglicemia e em 25% dos casos encontra-se hipercalcémia
falso | 25% dos casos encontra-se HIPOCALCÉMIA
35
V/F | A fosfatase alcalina e AST apresentam níveis transistoriamente elevados na pancreatite aguda
v
36
V/F | Quando os doentes apresentam hipertrigliceridemia, em pancreatite aguda, os níveis de amilase são falsamente normais
v
37
V/F | Pode verificar-se hipoxémia ( em 5-10% dos doentes), na pancreatite aguda, com paO2 < 60 mmHg
v
38
V/F | O ECG na pancreatite aguda pode estar anaomrla na fase aguda de doença e simular isquemia
v
39
V/F No diagnóstico de pancretite aguda, qualquer dor aguda e intensa no abdómen ou dorsal deve sugerir a possibilidade de ser pancreatite aguda
v
40
V/F | Deve fazer-se o diagnóstico diferencial do EAM no estudo na pancreatite aguda
v
41
V/F A TC geralmente é necessária e recomendada durante as primeiras 48 horas após admissão, no contexto de pancreatite aguda
falso | não é necessária nem recomendada
42
V/F | Os antibióticos profiláticos não estão recomendados na pancreatite grave
v
43
V/F | A TC não é a melhor avaliação clínica numa fase precoce da pancreatite aguda
v
44
V/F | Doentes com pancreatite aguda com necrose estéril e infetada têm maior risco de mortalidade
v
45
V/F Na maioria dos doentes (85-90%) a pancreatite aguda é autolimitada e regride espontaneamente em 3-7 dias após a instituição de terapêutica e não apresentam falência orgânica ou complicações locais
v
46
V/F | A intervenção terapêutica mais importante na pancreatite aguda é a fluidoterapia IV, segura e agressiva
v
47
V/F Demonstrou-se que o Lactato de Ringer diminui a inflamação sistémica e pode ser melhor que o soro salino normal, na terapia da pancreatite aguda
v
48
V/F UMA BUN a aumentar durante o internamento não está só associada a hidratação inadequada como também a mortalidade hospitalar mais elevada, em contexto de pancreatite aguda.
v
49
V/F | Htc < 44% e BUN > 22 estão associados a pancreatite aguda mais grave
falso | HTc < 44%
50
``` V/F A obesidade (IMC >30 kg/m2) é um fator de risco para pancreatite aguda grave ```
v
51
V/F SE SIRS não estiver presente às 48 horas, é improvável ocorrer desenvolvimento de necrose ou falência orgânica, em contexto de pancreatite aguda
falso | se não estiver presente às 24 horas
52
V/F | Níveis de TAG > 1000mg/dL estão associados a pancreatite aguda
v
53
V/F Nos doentes com pancreatite aguda, com hipertrigliceridemia, o tratamento inicial deve incluir insulina, heparina ou plasmaferese
v
54
V/F | Atualemnte, não há qualquer papel para a antibioterapia profilática na pancreatite necrotizante
v
55
V/F | Relativamente à pancreatite aguda, a incidência de pseudoquisto é baixa e a maioria resolve com o passar do tempo
v
56
V/F | Apenas as coleções sintomáticos de pseudoquisto devem ser drenadas endoscópica ou cirurgicamente por via percutânea
v
57
V/F | Pode confirmar-se o diagnóstico de rutura do duto pancreático por CPRM ou CPRE
v
58
V/F | Infeções nosocomiais ocorrem em até 20% dos doentes com pancreatite aguda
v
59
V/F A colecistectomia deve ser realizada dentro de 4-6 semanas, após a alta em doentes com pancreatite litiásica não complicada
v
60
V/F | 50% dos doentes com pancreatite aguda sofrem recorrênci da doença
falso | 25%
61
V/F | O álcool e a colelitíase são os fatores etiológicos mais comuns de pancreatite aguda recorrente
v
62
V/F | A incidência de pancreatite em doentes com HIV diminui significativamente devido aos avanços na terapêutica
v
63
V/F | A pancreatite crónica é uma doença caracterizada por dano irreversível do pâncreas
v
64
V/F | As complicações cardinais da pancreatite crónica são dor abdominal, esteatorreia, perda de peso e DM
v
65
V/F | Nem todos os grande consumidores de álcool desenvolvem pancreatite crónica
v
66
V/F | Há uma forte associação entre o tabagismo e a pancreatite crónica
v
67
V/F | O tabagismo aumenta a gravidada pancreatite crónica induzida por microlitíase
falso | induzida por álcool
68
V/F O tabagismo é um fator de risco independente e dependente da dose para a pancreatite crónica a pancreatite aguda recorrente
v
69
V/F O consumo continuado quer de álcool, quer de tabaco, está associado a fibrose pancreática, calcificações e doença progressiva, em contexto de pancreatite crónica
v
70
V/F | Pâncreas divisum é um fator etiológico na pancreatite obstrutiva
v
71
V/F | 25% dos adultos com pancreatite crónica tê uma forma idiopática e destes, 5% podem ter alterações genéticas
falo | destes 15% podem ter alterações genéticas
72
V/F | A causa mais comum de pancreatite crónica nos adultos é o alcoolismo
v
73
V/F | A causa mais comum de pancreatite crónica nas crianças é fibrose quística
v
74
V/F Na pancreatite hereditária, a amilase e a lipase séricas podem estar aumentadas nas crises, mas, geralmente, apresenteam níveis normais
v
75
V/F | Não se sabe se as mutações de CFTR podem isoladamente causar pancreatite, como uma doença autossómica recessiva
v
76
V/F O desenvolviemnto do conhecimento sobre estes defeitos genéticos permitiu o desenvolvimento de terapias que potenciam o CFTR, resultando, em melhoria da função pulmonar, qualidade de vida e ganho ponderal
v
77
V/F | Na pancreatite auto-imune de tipo I, o pâncreas estás envolvido numa doença sistémica de IgG4
v
78
V/F A pancreatite auto-imune de tipo II é confirmada histologicamente como sendo uma pancreatite ducto-cêntrica idiopática com infikLrado linfoplasmocítico da parede ductal, sem células igG4 positivas e sem envolvimento sistémico
falso infiltrado GRANULOCÍTICO nao tem cel. iGg4 quem prouz ito são plsamócitos, nao tem plasmócitos, heellllooo
79
V/F | As crises de pancretite auto-imune são comuns
falso | são incomuns
80
V/F | A pancreatite auto-imune não é uma causa comum de pancretite aguda recorrente
v
81
V/F | Na pancreatite auto-imune não se encontram quistos ou calcificações pancreáticos no estudo imagiológico
v
82
Acerca dos critérios diagnósticos da clínica Mayo de pancretite auto-imune, estes incluem: 1. Histologia 2. Imagiologia 3. Níveis aumentados de IgG4 4. Envolvimento de outros órgãos 5. Resposta à CCT
todas são verdadeiras | é necessária a presença de 2 ou mais
83
V/F Os glicocorticóides aliviam os sintomas da pancreatite auto-imune, embora não revertam o tamanho do pâncreas nem a histologia
falso | revertem a histologia e diminuem o tamanho do pâncreas
84
V/F | 99% das pancreatites auto-imunes tipo I e das pancreatites auto-imunes tipo II não entram em remissão com CCT
falso | entram em remissão com CCT
85
V/F | A recidiva é comum na pancreatite auto-imune tipo I, especialmente em doentes com dilatações biliares
falso | especialemnte em doents com estenoses biliares
86
V/F | A maioria das recidivas de pancreatite auto-imune ocorrem após a descontinuação da CCT
v
87
V/F | Doentes com pancreatite crónica apresentam dor abdominal, má digestão e perda ponderal
v
88
V/F | O diagnóstico de pancreatite crónica leve a moderada pode ser complicado por não haver nenhum biomarcador da doença
v
89
V/F | Nos doentes com pancreatite crónica, há uma disparidade entre a intensidade da dor abdominal e os achados físicos
v
90
V/F | A amilase e a lipase não estão tão elevadas na pancreatite crónica como na pancreatite aguda
v
91
V/F No raio-X de abdómen, as calcificações difusas indicam dano pancreático significativo, embora não sejam patognomónicas de pancreaatite crónica
falso | SÃO PATOGNOMÓNICAS DE PANCREATITE CRÓNICA
92
V/F | No contexto de pancreatite, o álcool é a causa mais comum de calcificações, na avlaição radiográfica
v
93
V/F | A ecoendoscopia não é sensível o suficiente para detetar pancreatite crónica precoce
v
94
V/F | A dependência de opiáces é uma complicação infrequente da pancreatite crónica
falso | é uma complicação frequente
95
V/F Para o tratamento da esteatorreia, na pancreatite, é incomum, a correção completa da alteração com a reposição das enzimas pancreáticas
v
96
V/F | Para o tratamento da esteatorreia, na pancreatite, alguns doentes podem beneficiar de inibidores da bomba de protões
v
97
V/F Em alguns doentes com pancreaite crónica idiopática, preparações enzimáticas com altas concentrações de proteases de serina podem aliviar a dor abdominal ligeira ou desconforto
v
98
V/F | O alívio da dor abdominal na pancreatite crónica pode ocorrer por melhoria da dispesia, em contexto de má-digestão
v
99
V/F O bloqueio do plexo celíaco mostrou benefício a longo prazo no alívio da dor abdominal refractária na pancreatite crónica
falso | não mostrou benefício a longo prazo
100
V/F O tratamento cirúrgico é superior ao tto endoscópico na diminuição da dor e na melhoria da qualdiade de vida, nos doentes com pacnreatite crónica com dor abdominal refractária
v
101
V/F | Estudo recente mostra que a pregabalina melhoria a dor na pancreatite crónica e diminui a necessidade de analgésicos
v
102
V/F | A doença dos grandes ductos é incomum na pancreatite crónica induzida por álcoool
falso | é comum
103
V/F O pâncreas anular é um pâncreas cuja porção ventral que não migrou corretamente para se juntar à porção dorsal - resultando num anel de tecido pancreático que rodeia o duodeno
v
104
V/F | Os doentes com pâncreas anular apresentam incidência aumentada de pancreatite aguda e úlcera péptida
v
105
V/F Devido às complicações do pâncreas anular, o tratamento é cirúrgico, mesmo que a doença já esteja presente há vários anos
v
106
V/F | O pâncreas divisum está presente em 7-10% da população
v
107
V/F | O pâncreas divisum ocorre por falta de fusão das porções ventral e dorsal durante o desenvolvimento embrionário
v
108
V/F | A drenagem pancreática é feita principalmente através da papila acessória, nos casos do pâncreas anular
falso | nos casos de pâncreas divisum
109
V/F | O pâncreas divisum é a variante anatómica congénita mais frequente do pâncreas humano
v
110
V/F | O pâncreas divisum predispõe ao desenvolvimento de pancreatite na maioria dos doentes
falso | não predispões
111
V/F | No pâncreas divisum, a imagem de CPRE apresenta um ducto ventral de pequeno calibre e arborizado
v
112
V/F | Nos doentes com pãncreas divsum, se apresentarem pancreatite aguda, o tratamento deve ser endoscópico
falso | o tto deve ser conservador