369. Doenças da Vesícula e Vias Biliares Flashcards

(191 cards)

1
Q

V/F
A bílis hepática é composta por um líquido isotónico com composição eletrolítica semelhante à do plasma, com uma concentração de 10-15 g/dL

A

falso
[3-4g/dL] -
10-15 é a bílis vesicular

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2
Q

V/F

A bílis vesicular tem uma concentração de 10-15g/dL

A

v

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3
Q

Faça as correspondências em relação aos principais solutos da bílis:

  1. Ácidos biliares
  2. Lectina e outros fosfolípidos
  3. Colesterol não esterificado

A. 3%
B.16%
C. 80%

A

1-C
2-B
3-A

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4
Q

V/F

No estado litogénico, a concentração biliar do colesterol pode atingir valores de 8-10%

A

v

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5
Q

V/F

A secreção basal total diária de bílis hepática é de cerca de 500-600 mL

A

v

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6
Q

V/F
Para a maioria dos transportadores canaliculares, foram identificados defeitos genéticos associados a várias formas de colestase ou defeitos de excreção biliar

A

v

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7
Q

V/F

O transportador canalicular MDR1 tem a função de transportador compostos catiónicos hidrofílicos

A

falso

hidrofóbicos

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8
Q

V/F

O transportador canalicular MDR3 tem a função de exportar fosfolípidos e pode estar associado à CIFP3

A

v

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9
Q

V/F

O transportador epitelial nos ductos biliares RTFC/ABCC/ localiza-se nos canalículos biliares

A

falso! não é!

é no epitélio dos ductos biliares

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10
Q

V/F

Acima de uma concentração crítica de 2 mM, os ácidos biliares em solução aquosa formam micelas

A

v

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11
Q

V/F

Os ácidos biliares são a principal força fisiológica propulsora para o fluxo da bílis hepática

A

v

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12
Q

V/F
A reabsorção passiva de ácidos biliares ocorre ao longo de todo o trato gastrointestinal, maioritariamente na sua forma conjugada

A

falso

maioritariamente na sua forma não conjugada

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13
Q

V/F
A reabsorção ativa de ácidos biliares, quantitativamente mais importante, ocorre apenas ao nível do íleo distal, maioritariamente na sua forma conjugada

A

v

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14
Q

V/F

O tamanho normal do reservatório de ácidos biliares é de 2-4g

A

v

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15
Q

V/F

A velocidade máxima de síntese de ácidos biliares é de cerca de 5g/dia

A

v

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16
Q

V/F

Os ácidos biliares presnetes no intestino libertam o FGF19 para a circulação

A

v

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17
Q

V/F

OFGF19 é transportado para o fígado, onde suprime a síntese de ácidos biliares a partir do colesterol

A

v

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18
Q

V/F

O principal fator que controla a evacuação da vesícula biliar é CCK

A

v

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19
Q

V/F
A CCK produz uma poderosa contração da vesícula biliar, uma menor resistência do esfínter de Oddi e um fluxo accelerado do conteúdo biliar para o duodeno

A

v

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20
Q

V/F

A capacidade normal da vesícula biliar é cerca de 500-600 mL

A

falso

cerca de 30 mL

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21
Q

V/F

As anomalias do trato biliar não são comuns

A

falso

não são incomuns

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22
Q

V/F

O barrete frígido é clinicamente inócuo

A

v

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23
Q

V/F

As anormalidades na posição ou na suspensão da vesícula biliar não são incomuns

A

v

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24
Q

V/F

A vesícula bilair “flutuante” predispõe ao desenvolvimento de torção aguda, de volvo ou de herniação da vesícula biliar

A

v

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25
V/F | A formação de cálculos aumenta a partir dos 20 anos de idade
falso | a paritr dos 50 anos
26
V/F | A prevalência de cálculos biliares nas mulheres dos EUA é de 16,6 %, sendo esta superior à verificada nos homens
v
27
V/F | Os cálculos de colesterol constituem > 90% do total de cálculos biliares
v
28
V/F | Os cálculos de colesterol são compostos em > 90% de monoidrato de colesterol
falso > 50% >90% dos cálculos e que são de colesterol
29
V/F | Os cálculos pigmentares são constituídos em < 20% por colesterol
v
30
V/F | Os cálculos pigmentares são constituídos principalmente por bilirrubinato de cálcio
v
31
V/F | A hipomotilidade vesicular é um dos principais mecanismos de formação de bílis litogénica
v
32
V/F | A nucleação atrasada é um dos principais mecanismos de formação de bílis litogénica
falso | accelerada
33
V/F | A supersaturação de colesterol é um dos principais mecanismos de formação de bílis litogénica
v
34
V/F Nos pacientes com cálculos biliares, o colesterol dietético induz a secreçaõ hepática de colesterol, o que não ocorre em pacientes sem cálculos biliares
v
35
Assinale as condições que se podem associar com supersaturação de colesterol: 1. Obesidade 2. Diabetes mellitus 3. Síndrome metabólica 4. Dieta hipercalórica rica em TG 5. Medicamentos (ex: clorofibratos)
1+3+5 | a 4 é DIETA HIPERCALÓRICA RICA EM COLESTEROL
36
V/F | O aumento da secreção biliar de colesterol é o mais importante mecanismo na formação de bílis litogénica
v
37
V/F | O polimorfismo de ABGCG5/G8 do transportador hepático de colesterol condiciona-lhe uma diminuição da função
falso | um ganho de função
38
V/F | A maioria dos cálculos de colesterol possui uma base monogénica
falso | poligénica
39
V/F | As causas monogénicas de supersaturação de colesterol são raras
v
40
V/F | O excesso de colesterol biliar deve-se principalmente à hipersecreção de colesterol
v
41
V/F | Maior secreção de desoxicolato está associada à hipersecreção de colesterol e ao seu lançamento na bílis
v
42
V/F | A supersaturação de colesterol é um importante requisito para a formação de cálculos biliares
v
43
V/F | A supersaturação de colesterol é suficiente, por si só, para causar a precipitação de colesterol in vivo
falso | não é suficiente por si só
44
V/F | A maioria dos indivíduos com bílis supersaturada desenvolve cálculos
falso | não desenvolve cálculos
45
V/F A nucleação acelerada dos cristais de monoidrato de colesterol pode ser causada pelo excesso de factores de pró-nucleação ou pela deficiência de fatores anti-nucleação
v
46
V/F | Uma alta percentagem dos doentes com cálculos biliares apresenta uma anormalidade do esvaziamento da vesícula biliar
v
47
Assinale as condições em que a incidência de cálculos biliares está aumentada devido ao esvazimento vesicular infrequente ou prejudicado: 1. Jejum 2. Nutrição entérica 3. Gravidez 4. Infância 5. Administrção de fármacos que inibema motilidade vesicular
1+3+5 | 2 --- NUTRIÇÃO PARENTÉRICA burra
48
V/F A presença de cálculos de colesterol implica a evidência de um desarranjo do equilíbrio normal entre a secreção de mucina pela vesícula biliar e ea sua eliminação, bem como de nucleção dos solutos biliares
v
49
V/F | A lama biliar não é percursora de doenaç calculosa
falso | pode ser
50
V/F | Os cálculos de colesterol podem formar-se nos distúrbiso que causam hipomotilidade da vesícula biliar
v
51
V/F | A presença de lama biliar implica a presença de supersaturação de bílis com colesterol ou com bilirrubinato de cálcio
v
52
V/F As alterações que, durante a gravidez, contribuem para o estado colelitogénico, continuam mesmo após o nascimento do bébé
falso | revertem rapidamente após o término da gravidez
53
V/F | A lama biliar está presente em 5% das grávidas
falso | 20-30%
54
V/F | Os cálculos biliares estão presentes em 5-12% das grávidas
v
55
V/F | A apresentação de cálculos biliares durante a gravidez pode reverter após o parto, por dissolução espontânea dos mesmos
v | é top né? maravilha
56
V/F | O ácido ursodesoxicólico é altamente eficaz no tratamento de cálculos bilaires
falso | altamente eficaz na prevenção de cálculos biliares
57
V/F A obesidade e o síndrome metabólico predispõem à formação de cálculos de colesterol, em resultado do aumento da secreção biliar de colesterol; contudo, os respetivos reservatório e mecanismo de secreção dos ácidos biliares estão normais
v
58
V/F | As hormonas sexuais femininas são fatores que predispõem à formação de cálculos de colesterol
v
59
V/F | A gravidez é um fator predisponente à formação de cálculos de colesterol
v
60
V/F | A hipomotilidade da vesícula biliar é um fator predisponente à formação de cálculos biliares
v
61
V/F | A nutrição parentérica prolongada não é um fator predisponente à formação de cálculos biliares
falso é sim
62
V/F | O defeito CYP7A1 é um fator predisponente à formação de cálulos biliares
v
63
V/F | A lesão da medula espinhal é um fator predisponente à formação de cálculos biliares
v
64
V/F | Os cálculos pigmentares estão raramente associados à infeções da vesícula e da árvores biliar
falso | estão frequentemnete associados
65
Assinale as associações aos cálculos biliares pigmentares: 1. Estados hemolíticos 2. Cirrose hepática 3. Síndrome de Dubin-johnson 4. Síndrome de Gilbert 5. Fibrose quística 6. Doença/resseção/bypass ileal
1+2+4+5+6
66
V/F | Os cálculos biliares castanhos podem ser provocados por uma infeção bacteriana crónica da bílis
v
67
Assinale os fatores predisponentes para a formação de cálculos pigmentares: 1. Fatores demográficos e genéticos - ásia e ambientes rurais 2. Idade 3. Anemia hemolítca
1+2 | 3. FAlso. anemia perniciosa!!
68
V/F | No contexto diagnóstico de cálculos biliares, a ecografia apresenta uma taxa de falsos positivos e negativos de 2-4%
v
69
V/F | No contexto diagnóstico de cálculos biliares, a ecografia substitui o colecistograma oral
v
70
V/F | O fato de a lama biliar produzir sombreado acústioc permite distingui-la dos cálculos
falso | o facto da lama biliar NÃO PRODUZIR sombreado acústico permite distingui-la dos cálculos
71
V/F | A ecografia pode ser usada para determinar o esvaziamento da vesícula biliar
v
72
V/F | A ecografia da vesícula biliar é o procedimento de escolha para a identificação de cálculos biliares
v
73
V/F | A ecografia não permite a identificação de cálculos biliares muito pequenos
falso | permite sim
74
V/F | A radiografia abdominal permite a deteção de 90% dos cálculos pigmentares
falso | de 50%
75
V/F | A radigorafia abdominal permite a deteção de 50% dos cálculos de colesterol
falso são radiotransparntes 10-15% dos cálculos de colesterol
76
À cintigrafia, a ausência de imagem da vesícula biliar acompanhada da visualização dos ductos biliares pode ser decorrente de : 1. Obstrução do ducto cístico 2. Colecistite crónica 3. Colecistite aguda 4. Colangite esclerosante 5. Ausência cirúrgica do órgão
1+2+3+5
77
V/F | As cintigrafias radiosiótopas são indicadas para a confirmação de suspeita de colecistite aguda
v
78
V/F | As cintigrafias com radioisótopos não são úteis para o diagnóstico de colecistopatia acalculosa
falso | são úteis
79
V/F | A cólica biliar é o sintoma mais específico e mais característico da doença calculosa
v
80
V/F | A cólica biliar é uma dor constante e na maioria das vezes, duradoura
v
81
V/F | A cólica biliar irradia frequentemente para área interescapular, para a omoplata esquerda ou para o ombro
falso | não irradia para a omoplata esquerda, é para a direita
82
V/F | A cólica biliar dura ente 30 minutos e 18 horas
falso | 30 minutos e 5 horas
83
V/F A presença de uma dor semelhante à da cólica biliar, mas com uma duração > 5 horas, levanta a suspeita de um quadro de colecistite aguda
v
84
V/F | A cólica biliar é raramente acompanhada por náuseas e vómitos
falso | frequentemente acompanhada
85
V/F A doença calculosa biliar descoberta num paciente assintomático ( ou cujos sintomas não podem ser atribuídos a uma colelitíase) é um problema clínica comum.
v
86
V/F | 60-80% dos doentes com doença calculosa biliar permanecem assintomáticos durante um folloe up de apenas 5 anos
falso | durante 25 anos!!
87
V/F O risco cumulativo de morte devido a doença calulosa biliar em que é assumida uma atitude expectante é pequeno, pelo que a colecistectomia profilática não é justificável
v
88
V/F A probabilidade de desenvolvimento de sintomas resultantes de colelitíase é maior em pacientes com > 60 anos do que em jovens
falso | maior em jovens do que em doentes com > 60 denaos
89
V/F | A necessidade de intervenção cirúrgica em doentes com litíase assintomática é pequena - 1-2% ano
v
90
Assinale as situações nas quais deverá ser ponderada a realização de colecistectomia profilática: 1. Cálculos biliares > 10 mm 2. Cálculos biliares em vesícular biliar com anomalia congénita
2 verdadeiro | 1 - falso. cálculos biliares com > 3 cm
91
V/F | A colecistectomia laparoscópia é o gold-standart para o tratamento da colelitíase sintomática
v
92
V/F | A colecistectomia laparoscópica associa-se a uma taxa de complicações de 10-15%
falso | de 4%!
93
V/F | O tratamento com AUDC deve ser limitado aos doentes que apresentam cálculos radiopacos com > 5mm de diâmetro
falso | cáclulo radiotransparentes com > 5mm de diâmetro
94
V/F | Provavelmente, > 9% dos doentes com litíase sintomática são candidatos ao tto com ácido ursodesoxicólico
falso | < 9, menor ou igual que 10%
95
V/F | O tratamento com AUDC raramente permite a dissolução dos cálculos com > 10 mm de diâmetro
v
96
V/F Os doentes com litíase biliar por cálculos de colesterol que desenvolvem episódios recorrentes de coledocolitíase após a realização de colecistectomia devem receber um tratamento a longo prazo com AUDC
v
97
V/F | A inflamação agguda da parede da vesícula biliar é habitualmente devida à obstrução do ducto cístico por um cálculo
v
98
V/F | A inflamação bacteriana pode desempenahar algum papel na patogénese de 50-85% dos casos de colecistite crónica
falso | 50-85% dos casos de COLECISTITE AGUDA
99
V/F | 60-70% dos doentes com colecistite aguda tiveram crises com regressão espontânea
v
100
V/F | No contexto de colecistite aguda, os vómitos são relativamente comuns
v
101
V/F | A presença de icterícia é comum no início do quadro de colecistite aguda
falso lol | é incomum
102
V/F | Em 80-85% dos casos de colecistite aguda, é possível palpar uma vesícula biliar tensa e com um volume aumentado
falso | em 25-50% dos casos
103
Assinale a tríade altamente sugestiva de diagnóstico de colecistite aguda: 1. Hipersensibilidade início agudo no QSD 2. Leucocitose (10-150000) com desvio à esquerda 3. Febre 4. Dor com irradiação a ombro direito > 5 horas
1+2+3
104
V/F | Mediante a realiação de ecografia em doentes com colecistite aguda, evidencia-se a presença de cálculos em 50% dos casos
falso | 90-95% dos caos
105
V/F A instituição de tratamento médico na colecistite aguda resulta na remissão dos sintomas agudos em 75% dos casos; em 60% destes casos, verifica-se uma recidivada a 6 anos
v
106
V/F | A colecistite aguda deve ser preferencialmente tratada através de cirurgia precoce
v
107
V/F | O tratamento de Síndrome de Mirizzi é cirúrgico, com remoção do ducto cístico, da vesícula biliar e do cálculo impactado
v
108
V/F | É importante estabelecer o diagnóstico pré-operatório da síndrome de Mirizzi para evitar a lesão do colédoco
v
109
V/F | A colecistite acalculosa ocorre em 5-10% dos pacientes com colecistite aguda, sendo idiopática em > 90% dos casos
falso | idiopática em> 50% dos casos!
110
V/F | As manifestações clínicas da colecistite acalculosa são indiferenciáveis da colecistite aguda
v
111
V/F A colecistite acalculosa é caracterizada pela presença de uma inflamação aguda da vesícula biliar que omplica uma doença subjacente grave
v
112
V/F | A taxa de complicações associada à colecistite acalulosa é maior do que a associda à colecistite aguda
v
113
V/F O sucesso do tratamento da colecisite aguda depende principalmente do estabelecimento do diagnóstico e da intervenção cirúrgica precoces
v
114
V/F No contexto de colecistopatia acalculosa, a disfunção do esfínter de Oddi pode originar uma dor recorrente no quadrante superior direito e anormalidades cintigráficas subsequentes à administração de CCK
v
115
V/F | A colecistite enfisematosa ocorre mais frequente em mulheres e em doentes com diabetes mellitus
falso | em homens idosos e em doentes com diabetes mellitus
116
V/F | As manifestações clínicas da colecistite enfisematosa são indiferenciáveis das da colecistite não gasosa
v
117
V/F | A colecistite enfisematosa associa-se a taxas de morbi-mortalidade consideráveis
v
118
V/F | A colecistite crónica está quase sempre associada à presença de cálculos biliares
v
119
V/F | Em > 25% dos casos de colecistite crónica, verifica-se a presença de bactérias na bílis
falso | em < 25% dos casos
120
V/F A evidência de bílis infetada no contexto de uma colecistite crónica sujeita à realização de colecistectomia eletiva aumenta muito o risco operatório associado
falso | aumento muito pouco
121
V/F A formação de um empiema, como complicação da colecistite aguda, associa-se a um alto risco de sépsis por agentes gram-negativos e/ou perfuração
v
122
V/F Para o tratamento do empiema como complicação da colecistite aguda, é necessária a intervenção cirúrgica emergente e a administração de ATB apropriado
v
123
V/F A hidrópsia, como complicação da colecistite aguda, expressa-se ao exame físico como uma massa visível, facilmente palpável e indolor, que se estende ocasionalmente desde o quadrante superior direito do abdómen até ao QSE
falso | desde o QSD até à Fossa ilíaca direita
124
V/F A hidrópsia, como complicação da colecistite aguda é habitualmente assintomática, mas pode associar-se à presença de dor crónica no QSD do abdómen
v
125
V/F | A perfuração livre, como complicação da colecistite aguda, está associada a uma taxa de mortalidade e 50%
falso | de 30%
126
V/F Entre as fístulas potencialmente formadas como complicações da colecistite aguda, as que comunicam com o ângulo direito do cólon são as mais comuns
falso | as que comunicam com o duodeno são as mais comuns
127
V/F Até 5% dos doentes submetidos a colecistectomia presentam fístulas bilioentéricas silenciosas como complicações da colecistite aguda
v
128
V/F A presença de cálculos biliares volumosos - com > 2,5 cm - predispõe à formação de fístulas, devido à erosão gradual através do fundo da vesícula biliar
v
129
V/F | A maioria dos doentes com ileus biliar apresenta sintomas precedentes sugestivos do diagnóstico
falso | não apresenta sintomas precedentes sugestivos do diagnóstico
130
V/F O procedimento de eleição para o tto do ileus biliar é a laparoscopia com a extração do cálculo ou a sua propulsão para dentro do lúmen
falso | é a laparotomia, onde se faz a extração do cálculo ou a propulsão par ao lúmen
131
V/F | No contxto terapêutico do ileus biliar, a vesícula biliar e as suas fixações ao intestino devem ser mexidas
falso devem ser deixadas como encontradas ya, deixamos lá fístula, so what?
132
V/F | A bílis do tipo leite de cálcio é uma complicação da colecistite aguda clinicamente inócua
v
133
V/F | Uma elevada da percentagem de casos da vesícula de porcelana está associada a carcinoma da vesícula biliar
v
134
V/F | A colecistectomia deverá ser realizada em todos os doentes que apresentam vesícula de porcelana
v
135
V/F | A antibioterapia endovenosa está indicada no tto da colecistite aguda leve a moderada
falso | apenas no tto da colecistite aguda grave
136
V/F No contexto terapêutico da colecistite aguda, a analgesia por utilização de meperidina e de AINES provoca mais espasmos do esfínter de Oddi do que a morfina
falso | provoca menos espasmo que a morfina
137
V/F No contexto terapêutico de colecistite aguda, o metronidazol cobre os anaeróbios e deverá ser adicionado perante a suspeita de colecistite enfisematosa ou gangrenosa
v
138
V/F No contexto terapêutico de colecistite aguda, o imipenem e o meropenem apresentam atividade contra todos os patogéneos que causam colangite ascendente, devendo ser reservados para o tto de infeções mais graves e ameaçadores e refractários a outros esquemas terapêuticos
v
139
V/F A antibioterapia reduz as complicações pós-operatórias da colecistite aguda - infeção da ferida operatório, abcesso e sépsis
v
140
V/F | A cirurgia precoce é o tratamento de escolha na maioria dos casos de colecistite aguda
v
141
V/F No contexto terapêutico de colecistite aguda, a taxa de complicações associadas à colecistectomia precoce não está aumentada, comparativamente com o verificado com a intervenção tardia ( > 6 semanas após a doença)
v
142
V/F A colecistectomia é muito bem sucedida no tratamento da colecistite aguda, proporcionado um alívio total ou quase total dos sintomas pré-operatórios em 75-90% dos doentes
v
143
V/F A causa mais comum de persistência de sintomas pós-colecistectomia é a presença de distúrbios sintomáticos que passaram despercebidos fora da árvores biliar - o mais frequente é a SII
v
144
Uma pequena percentagem de doentes pode desenvolver síndromes pós-colecistectomia, assinale quais: 1. Estenoses biliares 2. Cálculos biliares retidos 3. Síndrome do coto do ducto cístico 4. Estenose ou discinésia do esfínter de Oddi 5. Diarreia ou gastrite induzida por sais biliares
todas verdadeiras esta é para quem se portou bem
145
V/F Deve pesquisar-se cuidadosamente o possível papel de outros factores na produção de sintomas pós-colescitectomia antes de os atribuir á síndrome do coto do ducto cístico
v
146
Assinale aqueles que não são critérios de diagnóstico de estenose papilar pós-colecistectomia: 1. Dor abdominal alta 2. Provas de função hepática anormais 3. Dilatação do colédoco à CPRE ou à CPRM 4. Drenagem retardada > 45 minutos do materail de contraste a partir do ducto 5. Pressão basal diminuída do esfínter de Oddi
5 falso | pressão basal AUMENTADA DO ESÍNFTER DE ODDI
147
V/F O tratamento médico da discinésia do esfínter de Oddi consiste na administração de nitritos ou de anticolinérgicos com o intuito de induzir o relaxamento muscular
v
148
V/F A esfincterotomia biliar endoscópica é o tratamento de escolha para a remoção de cálculos dos ductos biliares e para a resolução de outros problemas biliares e pancreáticos
v
149
V/F | Em 90% dos casos de colesterolose verifica-se a presença de cálculos de colesterol
falso | em 50% dos casos
150
V/F | Os pólipos da vesícula biliar afetam 5% da população adulta, sendo bastante mais frequentes em homens
v
151
Assinale as não-indicações para a realização de colecistectomia na presença de pólipos da vesícula biliar: 1. Sintomas 2. Jovens 3. > 10 mm 4. Associação com cálculos 5. Crescimento do pólipo em ecografias seriadas 6. Idade > 50 anos
2. jovens!
152
V/F As lesões atrésicas e hipoplásicas dos ductos biliares extra-hepáticos e intra-hepáticos volumosos são as anormalidades biliares mais comuns, com relevância clínica, encontradas durante a primeira infância
v
153
V/F Por ser um processo gradual, em 50% dos casos de quistos do colédoco, os respetivos sintomas têm o seu início após 1 ano do cálculo
falso | cerca de 10 anos após o cálculo
154
V/F | Os pacientes que apresentam quistos do colédoco associam-se a um maior risco de desenvolvimento de colangiocarcinoma
v
155
V/F | Os quadros de ectasia biliar podem progredir com o desenvolvimento de colagniocarcinoma
v
156
V/F | Até 90-95% dos idosos podem apresentar coledocolitíase por ocasiaão da colecistectomia
falso | até 25%
157
V/F | A coledocolitíase pode ser assintomática durante vários anos
v
158
V/F | A coledoclitíase pode manifestar-se através de uma cólica biliar
v
159
V/F As colangites aguda ou crónica, como complicação da coledoclitíase, resultam da inflamação causada pela obstrução pelo menos parcial, ao fluxo biliar.
v
160
V/F Em 75% dos casos de colangite aguda, as bactérias estão presentes na cultura de bílis logo desde o início do quadro sintomático
v | fazer post it com as bactérias
161
V/F A taxa de mortalidade associada a colangite aguda supurativa é de aproximadamente 100%, a não ser que seja realizado o alívio endoscópio ou cirúrgico imediato da obstrução a a drenagem da bílis infetada
v
162
V/F A CPRE com esfinterctomia endoscópica é o procedimento preferido de diagnóstico e de tratamento da colangite aguda supurativa
v
163
V/F A obstrução gradual - em semanas a meses - do colédoco desencadeia, habitualmente, manifestações iniciais de icterícia ou de prurido, não acompanhadas por cólica biliar ou por colangite
v
164
V/F Segundo a Lei de Courvoisier, a evidência de uma vesícula biliar aumentada de volume e palpável sugere aque a obstrução biliar seja muito mais provavelmente resultante de um processo maligno subjacente
v
165
V/F No contexto de icterícia obstrutiva, a elevação dos níveis de fosfatase alcalina precede frequentemente a icterícia clínica, podendo ser a única alteração analítica evidente
v
166
V/F A entidade associada que é mais commumente observada em doentes com pacnreatite não alcoólica é a doença do trato biliar
v
167
V/F | O tratamento cirúrgico da doença calculosa biliar está habitualmente associado à resolução da pacnreatite
v
168
V/F | Uma vez estabelecida, a cirrose biliar secundária pode ser progressiva, mesmo após a correção do processo obstrutivo
v
169
V/F | Até 15% dos doentes colecistectomizados apresentam cálculos no colédoco
v
170
V/F | A CPRE com papilotomia endoscópica e extracção de cálculos é a abordagem preferida para o tratamento da coledocolitíase
v
171
V/F Em pacientes com cálculos do colédoco, especialmente idosos e de alto risco, o tratamento de escolha é a esfinterectomia endoscópica
v
172
V/F | O traumatismo cirúrgico dos ductos biliares ocorre uma frequência de 1:50 colecistectomias
1:500
173
V/F A obstrução biliar ou a colangite podem desenvolver-se até 2 ou mais anos após a ocorrência de um traumatismo desencadeante
v
174
Assinale as manifestações clínicas que não pertence à tríade clássica dos quadros de hemobilia: 1. Dor no QSD 2. Febre 3. Icterícia obstrutiva 4. Melena ou sangue oculto nas fezes
2 febre
175
V/F O carcinoma da cabeça do Pâncreas é a causa mais comum de icterícia obstrutiva por comprssão extrínseca dos ductos biliares
v
176
V/F | O parasitismo hepatobiliar é relativamente comum
falso | é relativamente raro
177
V/F | Os trematódeos e as fascíolas são os agentes mais comummente implicados em quadros de parasitismo hepatobiliar
v
178
V/F Em até 75% dos casos, a colangite esclerosante primária surge associada à presença de doenal inflamatória intestinal, particularmente na forma de colite ulcerosa
v
179
V/F | Durante a evolução da colangite esclerosante primária, pode verificar-se o desenvolvimento de cirrose biliar primária
falso | de cirrose bilair secundária!!!
180
V/F | As técnicas colangiográficas de escolha para o diagnóstico de colangite esclerosante primária são CPT e a CPRM
falso | CPRM e CPRE
181
V/F | A colangite esclerosante primária de pequenos ductos associa-se a uma colangiografia normal
v
182
V/F A colangite esclerosante primária de pequenos ductos é detetada em 5% dos doentes com colangite escloersante primária, podendo representar um estadio mais precoce da doença
v
183
V/F | A CEP de pequenos ductos associa-se a um prognóstico a longo prazo muito melhor do que associado à CEP clássica
v
184
V/F | Os glicocorticóides, o metrotexato e a ciclosporina são eficazes no tratamento de CEP
falso | não são eficazes
185
V/F | A administração de AUDC em altas doses - 20 mg/kg - não tem efeito na sobrevida dos doentes com CEP
v
186
V/F No contexto terapêutico da CEP, a anastomose bilioentérica e a colocação de stent podem ser complicadas pela colangite recorrente e pela progressão da estenose
v
187
V/F | A CEP associa-se a uma sobrevida medida de 9-12 anos, após ter sido estabelecido o diagnóstico
v
188
V/F | ACEP é uma das indicações mais comuns para a realização de transplante hepático
v
189
V/F A colangite esclerosante associada a IgG4 apresenta características bioquímicas e colangiográficas indistinguíveis das da colangite esclerosante primária
v
190
V/F | Deve suspeitar-se do dx de colangite esclerosante associada a IgG4 na presneça de doença pancreática inexplicável
v
191
V/F | A colecisite acalculosa pode ocorre em até 90% dos doentes com SIDA
falso | em até 10%