Cefaleias Flashcards

(45 cards)

1
Q

Sinais de alarme da cefaleia.

A
  • Início após 50 - 55 anos
  • Súbita
  • Progressiva (processo expansivo?)
  • Doenças sistêmicas
  • Sinais sistêmicos (febre, rigidez de nuca…)
  • Sinal focal
  • TCE recente
  • Papiledema
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2
Q

Características da enxaqueca.

A
  • Segunda cefaleia primária mais comum
  • Mais comum em mulheres
  • História familiar costuma ser fortemente positiva
  • Relação com a menstruação.
  • Dor pulsátil / latejante; unilateral; moderada a forte - incapacitante; dura de 4 a 72 horas; piora com o movimento.
  • Sintomas associados: náuseas e vômitos; fotofobia e fonofobia; AURA (sinal focal, mais comum é visual), que pode surgir antes, durante ou após a dor, com duração de 5 a 60 minutos.
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3
Q

O que caracteriza a enxaqueca clássica?

A

A presença de aura.

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4
Q

Tratamento abortivo da enxaqueca.

A
  • AINE e analgésicos para crises leves a moderadas
  • Triptanos para crises moderadas a graves
  • Metoclopramida é o antiemético de escolha

** Corticoide, Clorpromazina para falha terapêutica. **

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5
Q

Tratamento profilático para a enxaqueca.

A

Recomendado se > 3-4 crises/mês.

  • Escolha: betabloqueador (propranolol, atenolol)
  • Antidepressivos tricíclicos: amitriptilina, nortriptilina
  • BCC de ação central: flunarizina
  • Anticonvulsivantes: valproato, topiramato.
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6
Q

Tratamento profilático de migrânea associado com perda de peso.

A

Topiramato.

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7
Q

Características da cefaleia tensional.

A
  • Cefaleia primária mais comum
  • Ligeiramente mais comum em mulheres.
  • Dor opressiva, bilateral, leve a moderada, com duração de 30 minutos a 7 dias.
  • Sintomas associados: hiperestesia e hipertonia da musculatura pericraniana. Pode, eventualmente, cursar com fotofobia oi fonofobia (apenas um).
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8
Q

Tratamento abortivo da cefaléia tensional.

A

Analgésicos e AINEs.

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9
Q

Tratamento profilático da cefaléia tensional.

A

Indicado se ≥ 15 crises/mês com Amitriptilina / Nortriptilina.

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10
Q

Características da cefaleia em salvas.

A

É um tipo de cefaléia trigêmino-disautonômica; rara; mais comum em homens; deflagrada pelo uso de álcool.

  • Dor em facada unilateral, periorbitária; insuportável; com duração de 15 a 180 minutos.
  • Sintomas associados: hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal, sudorese facial, miose, ptose e edema palpebral. Esses sintomas ocorrem do mesmo lado da dor. Esse lado se mantém em todas as crises.
  • Padrão: acontece com frequência durante um tempo e depois fica um tempo sem aparecer (cefaleia em salvas). Geralmente ocorre 1x/noite.
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11
Q

Tratamento abortivo da cefaleia em salvas.

A
  • Terapia inicial de escolha: O2 8-10 L/min.

* Triptanos: sumatriptano SC ou intranasal; zolmitriptanp intranasal.

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12
Q

Tratamento profilático da cefaleia em salvas

A

Está indicado a partir da primeira crise.

  • Verapamil - acompanhar com ECG.
  • Prednisona - ciclo de 10 dias.
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13
Q

Hemicrânia.

A
  • Semelhante à cefaleia em salvas (também é trigêmino-disautonômicas).
  • Diferenças: mais comum em mulheres: duração de 2 - 30 minutos; > 5 x/dia; tratamento abortivo e profilático com indometacina.
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14
Q

Cefaleia súbita e intensa, em trovoada, com redução do nível de consciência e rigidez de nuca.

A

Hemorragia subaracnoidea.

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15
Q

Cefaleia súbita e intensa com sinal focal (hemiparesia/plegia) e redução do nível de consciência.

A

Hemorragia intraparenquimatosa.

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16
Q

Cefaleia sentinela.

A

Ocorre dias a semanas antes da ruptura completa do aneurisma. Tem forte intensidade e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. Representa um pequeno sangramento de aneurisma, sem consequências catastróficas.

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17
Q

Cefaleia com hipertensão intracraniana.

A

• Súbita –> sangue

- com sinal focal: hemorragia intraparenquimatosa
- sem sinal focal: hemorragia subaracnoidea
• Progressiva --> parênquima ou líquor
    - com sinal focal: parênquima
        × sem febre: neoplasia
        × com febre: abscesso
    - sem sinal focal: hidrocefalia
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18
Q

Aspectos gerais das neoplasias intracranianas.

A
  • Clínica: sinal focal; HIC; crises epilépticas
  • Diagnóstico: RM
  • Tratamento: cirurgia; radio/quimio; corticoide se edema cerebral.
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19
Q

Neoplasia intracraniana benigna mais comum.

A

Meningioma: redondo, captante de contraste.

20
Q

Neoplasia intracraniana que cursa com surdez unilateral.

A

Neurinoma do acústico (VIII par): benigno.

21
Q

Neoplasia suprasselar em criança com calcificação e hemianopsia bitemporal.

A

Craniofaringiona (benigno).

22
Q

Neoplasia do SNC típica de crianças, com acometimento do cerebelo não captante de contraste.

A

Astrocitoma policítico juvenil (maligno).

23
Q

Neoplasia do SNC típica de crianças, com acometimento do cerebelo, captante de contraste.

A

Meduloblastoma (maligno).

24
Q

Neoplasia do SNC mais comum em idosos e de pior prognóstico.

A

Glioblastoma multiforme.

25
Metástase cerebral mais comum.
Câncer de pulmão.
26
Metástase meníngea mais comum.
Câncer de mama.
27
Características da arterite temporal (de células gigantes).
* Arterite de grande e médio calibre * > 50 anos * Polimialgia reumática (40%): cinturas escapular e pélvica. • Sintomas 4C: constitucionais (febre); cefaleia temporal; claudicação da mandíbula; cegueira (alteração visual).
28
Diagnóstico da arterite temporal.
* Biópsia da artéria temporal: pode mostrar alterações semanas ou meses após início do corticoide. * PCR / VHS: atividade de doença.
29
Tratamento da arterite temporal.
Corticoide.
30
Agentes etiológicos mais comuns da meningite bacteriana no recém-nascido.
1. Estreptococo do grupo B 2. Escherichia coli 3. Listeria (extremos de idade).
31
Agentes etiológicos mais comuns da meningite bacteriana entre 1 mês e 20 anos.
1. Neisseria meningitidis 2. Streptococcus pneumoniae 3. Haemophilus influenzae
32
Agentes etiológicos mais comuns da meningite bacteriana em ≥ 20 anos.
1. Streptococcus pneumoniae 2. Neisseria meningitidis 3. Listeria no idoso
33
Clínica da meningite.
``` Pelo menos 2 dos seguintes: • Febre • Rigidez de nuca • Cefaleia • Alteração do estado mental. ``` * Hipertensão intracraniana * Hiponatremia, crises convulsivas * Rash, petéquias --> meningococcemia. Exame físico: sinal de Kernig (perna) e Brudzinski (pescoço).
34
Formas clínica da doença meningocócica.
* Meningite * Meningite com meningococcemia * Meningococcemia: forma mais grave, pois indica que a bactéria está causando inflamação sistêmica antes de chegar no seu alvo.
35
Diagnóstico de meningite.
* Hemocultura (2 amostras) | * Punção lombar
36
Num quadro de meningite, quando pedir exame de neuroimagem antes da punção lombar?
* Imunocomprometido * Papiledema * Alteração do nível de consciência * Déficit neurológico focal * História de TCE prévio
37
Líquor da meningite bacteriana.
* Pressão de abertura > 28 cmH2O * Células: aumento de PMN * Proteínas: > 45 mg/dL * Glicose: < 40 mg/dL * Glicose líquor / sérica < 0,4 • Pesquisa de antígenos bacterianos (látex) • Cultura (>80%) • Bacterioscopia pelo Gram (> 60%) - diplococo Gram negativo: meningococo - diplococo Gram positivo: pneumococo
38
Meningite com líquor revelando aumento de linfomononucleares e glicose normal.
Meningite viral ou asséptica.
39
Meningite com líquor revelando aumento de linfomononucleares e glicose baixa.
* Fungo --> Criptococo (HIV com baixo CD4) | * Tuberculose (quadro mais crônico).
40
Meningite com líquor revelando grande aumento de polimorfonucleares e glicose baixa.
Meningite bacteriana.
41
Tratamento da meningite.
* Corticoide: dexametasona 20 minutos antes do atb. * Antibioticoterapia empírica (tempo porta-antibiótico máximo de 60 minutos): - < 3 meses: cefotaxima + Ampicilina - 3 meses a 55 anos: ceftriaxona +/- vancomicina - ≥ 55 anos ou doença debilitante ou alcoolismo: ceftriaxona + ampicilina +/- vancomicina • Isolamento de gotículas nas primeiras 24 horas do tratamento para meningococo e hemófilo.
42
Quimioprofilaxia da doença meningocócica.
Até 48 horas do contato • Para quem? Todos os contatos próximos e profissionais de saúde que realizaram procedimentos invasivos sem EPI. • Com o quê? Rifampicina 600 mg 12/12 horas por 2 dias. - ceftriaxona (gestante); ciprofloxacino e azitromicina são alternativas.
43
Quimioprofilaxia da meningite por Haemophilus.
Até 48 horas do contato. * Para quem? Todos os contatos, desde que haja: criança < 4 anos além do caso índice e não vacinada, criança imunodeprimida em casa; creches com ≥ 2 casos (até 60 dias de intervalo entre eles). * Com o quê? Rifampicina 600 mg 1x/dia por 4 dias.
44
Quimioprofilaxia do próprio caso índice.
Se a infecção for por meningococo ou hemófilo e o tratamento não for feito com ceftriaxona (cefalosporina de terceira geração), a profilaxia também deve ser feita para o paciente antes da alta.
45
Meningoencefalote herpética.
``` • Etiologia: HSV 1 • Clínica: meningite, alteração comportamental, sinal focal • Diagnóstico: - líquor: padrão viral - imagem: alteração temporal • Tratamento: aciclovir. ```