Epilepsia Flashcards

1
Q

Neurocisticercose.

A
  • Resulta da ingestão do OVO da Taenia solium.
  • Clínica variada (fraqueza, hidrocefalia, etc), porém crises epilépticas são a apresentação mais comum.
  • Diagnóstico com neuroimagem evidenciando cistos com a larva dentro ou calcificados; líquor pode apresentar eosinofilia; testes imunológico também podem ser feitos.
  • Tratamento com albendazol e/ou praziquantel (≥ 2 cistos associar os dois anti-helmínticos) + corticoide sistêmico.
  • Tratar crises epilépticas secundárias.
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2
Q

Definição de epilepsia.

A
  • ≥ 2 crises não provocadas
  • ≥ 1 crise não provocada com alta chance de recorrência
  • Síndrome epiléptica
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3
Q

Etiologia da epilepsia.

A

Distribuição bimodal pela idade (crianças e idosos).

  • Neonatal: anóxia, doenças congênitas
  • 6m - 5a: crise febril
  • 5a - 12a: genética
  • Adulto: TCE, neurocisticercose
  • Idoso: AVE.
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4
Q

Classificação das crises epilépticas segundo a ILAE 2017.

A

• Início Focal (parcial): um hemisfério

- focal perceptiva (parcial simples) sem perda de consciência
- focal disperceptiva (parcial complexa): com perda de consciência
- focal evoluindo para tônico-clônica bilateral (generalização secundária)

• Início Generalizada: dois hemisférios (via de regra, cursa com perda de consciência)
- motoras:
× mioclônica (pode manter a consciência)
× tônico-clônica
× atônica
- não motoras:
× ausência

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5
Q

Diagnóstico de epilepsia.

A

A partir da anamnese e EEG / vídeoEEG. Em adultos, também é feita uma RM para avaliar a existência de lesão estrutural que justifique a crise. Na criança, não é um exame essencial.

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6
Q

Quando iniciar tratamento medicamentoso?

A

A partir da segunda crise ou da primeira com lesão cerebral.

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7
Q

Como iniciar o tratamento medicamentoso?

A

Em monoterapia em doses baixas. O aumento deve ser gradual.

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8
Q

Quando parar a terapia medicamentosa?

A

Quando houver mais de dois anos sem crises. A retirada deve ser gradual.

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9
Q

Qual medicamento deve ser usado em cada tipo de crise?

A
  • Tônico-clônica generalizada: valproato (teratogênico), lamotrigina, levetiracetam
  • Focal: carbamazepina, valproato, lamotrigina, levetiracetam
  • Mioclônica / Atônica: valproato, lamotrigina
  • Ausência: etossuximida, valproato, lamotrigina
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10
Q

Síndrome epiléptica mais comum do adulto.

A

Epilepsia do lobo temporal.

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11
Q

Epilepsia do lobo temporal.

A
  • Mais comum no adulto
  • Crises focais disperceptivas (parciais complexas)
  • Causa: esclerose hipocampal (parte da esclerose mesial temporal –> alteração comportamental e de memória)
  • Diagnóstico: RM e EEG
  • Medicamento: carbamazepina.
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12
Q

Ausência infantil ou pequeno mal.

A
  • Idade: 5 a 8 anos
  • Fator desencadeante: hiperventilação
  • Diagnóstico: EEG com complexo ponta-onda de 3 Hz
  • Medicamento: etossuximida.
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13
Q

Epilepsia mioclônica juvenil.

A
  • Também conhecida como síndrome de Janz
  • Idade: 13 a 20 anos
  • Crises mioclônicas principalmente ao despertar
  • Fator desencadeante: privação de sono
  • Diagnóstico: EEG com complexo ponta-onda de 4 a 6 Hz.
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14
Q

Síndrome de West.

A
  • Idade: menores de 1 ano
  • Espasmos + EEG com hipsarritmia + retardo no desenvolvimento
  • Tratamento: ACTH, vigabatrina.
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15
Q

Características da síndrome febril.

A
  • 6 meses a 60 meses (5 anos)
  • crise tônico-clônica generalizada ou clônica de curta duração (< 15 minutos)
  • desencadeada por febre alta ou que aumenta rapidamente
  • pós-ictal marcado por alteração do nível de consciência

** Se for diferente disso, chamamos de crise febril atípica. **

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16
Q

Diagnóstico da crise febril.

A

É clínico. A punção lombar pode ser feita em situações específicas.

17
Q

Quando fazer punção lombar em crise febril?

A
  • < 6 meses de idade
  • dúvida diangnóstica
  • considerar entre 6 a 12 meses quando a criança não for vacinada para pneumococo e Hib ou quando estiver em tratamento com antibiótico.
18
Q

Tratamento da crise febril.

A

Diazepam retal para o momento da crise. Se não estiver em crise, avaliar a causa e tratar a febre.

19
Q

Estado de mal epiléptico (status epilepticus).

A

≥ 5 minutos de crise ou ≥ 2 crises sem recuperação da consciência entre elas.

20
Q

Tratamento medicamentoso do status epilepticus.

A
  1. Benzodiazepínico (diazepam 10 mg IV ou midazolam 10 mg IM)
    • Reavaliar em 3 a 5 minutos e repetir a dose, se necessário.
  2. Fenitoína IV 20 mg/kg 50 mg/min (ácido valproico e levetiracetam são opções).
    • Reavaliar e repetir metade da dose, se necessário.
  3. Fenobarbital IV 20 mg/kg
    • Reavaliar e repetir metade da dose, se necessário.
  4. Anestesia com midazolam, propofol ou pentobarbital.

“Esquema BFF: você sempre dá uma segunda chance ao seu melhor amigo.**