Doenças obstrutivas e restritivas Flashcards

1
Q

Significado de VEF1 e CVF na espirometria.

A
  • VEF1: volume expiratório forçado do primeiro segundo.

* CVF: capacidade vital forçada (volume total expirado).

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2
Q

Padrão geral da espirometria para doenças obstrutivas.

A
  • VEF1 muito baixo
  • CVF baixo
  • VEF1 / CVF (índice de Tiffenau) baixo, < 70%
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3
Q

Padrão geral da espirometria para doenças restritivas.

A
  • VEF1 baixo
  • CVF baixo
  • VEF1 / CVF (índice de Tiffenau) normal ou aumentado

(Fibrose torna o pulmão menos expansível. Entra menor ar e, portanto, também sai menos).

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4
Q

Como diferenciar asma de DPOC na espirometria?

A

Através da prova broncodilatadora, que é positiva se VEF1 > 12 mL E > 12%.

Se positiva, indica asma (obstrução reversível).
Se negativa, indica DPOC.

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5
Q

História ocupacional na asbestose.

A

Construção civil, demolição.

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6
Q

História ocupacional na silicose.

A

Pedreira, jateamento de vidro.

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7
Q

Rx na silicose.

A
  • Infiltrado micronodular em zonas superiores (fibrose).

* Linfonodos com calcificação em casca de ovo (eggshell) podem ocorrer também, embora não seja o mais comum.

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8
Q

Doenças com fibrose pulmonar superior.

A

Silicose e sarcoidose (s de superior).

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9
Q

Doença com fibrose pulmonar inferior.

A

Fibrose pulmonar idiopática (i de inferior)

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10
Q

Fatores de risco para DPOC.

A
  • Tabagismo (pelo mecanismo de bronquite e enfisema).

* Deficiência de alfa-1-antitripsina (só enfisema).

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11
Q

Manifestações clínica da DPOC.

A

• Hiperinsuflação devido à obstrução ao fluxo de ar (entra, mas sai pouco).
• Dispneia e Cianose (hipoxemia) e hipercapnia devido à hipoventilação alveolar.
- ocorre mudança no drive respiratório automático, que passa a ser dependente de hipoxemia (o centro respiratório no bulbo se torna “insensível” ao CO2)
• Cor pulmonale devido à hipoxemia crônica que leva à vasoconstrição da artéria pulmonar.

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12
Q

Conduta na exacerbação aguda de DPOC (DPOC descompensada).

A

• Atb por 5 a 7 dias (se escarro purulento, VNI, intubação)
• Broncodilatadora inalatório de ação curta (beta 2 agonista e/ou anticolinérgico)
• Corticoide sistêmico por 5 dias (prednisona VO ou metilprednisolona IV)
• Dar oxigênio
- O2 em baixo fluxo (1-3 L/min) com alvo de SpO2 88-92%
- VNI se pH ≤ 7,35 e PaCO2 > 45 mmHg (acidose respiratória)
- intubação se rebaixamento do nível de consciência

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13
Q

Estadiamento da DPOC.

A
  • Estágio I: VEF1 ≥ 80% do previsto
  • Estágio II: VEF1 entre 50 e 79% do previsto
  • Estágio III: VEF1 entre 30 e 49% do previsto
  • Estágio IV: VEF1 < 30% do previsto
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14
Q

Terapia de manutenção da DPOC.

A

Os pacientes são classificados em grupos conforme número de exacerbações e sintomatologia:
• 0 a 1 exacerbação/ano e poucos sintomas: grupo A
• 0 a 1 exacerbação/ano e muitos sintomas: grupo B
• ≥ 2 exacerbações/ano ou 1 com internação e poucos sintomas: grupo C
• ≥ 2 exacerbações/ano ou 1 com internação e muitos sintomas: grupo D

Medidas válidas para todos os grupos: cessar tabagismo + vacina para pneumococo e Influenza + avaliar O2 domiciliar + broncodilatador SOS

  • Para o grupo A, isso basta.
  • Para o grupo B, acrescenta-se reabilitação e broncodilatador de longa ação - beta 2 agonista OU anticolinérgico.
  • Para o grupo C, além da reabilitação e o broncodilatador de longa ação (que DEVE ser o anticolinérgico), acrescenta-se o corticoide inalatório se mantiver exacerbações ou eosinófilos elevados).
  • Para o grupo D, acresentam-se as mesmas coisas acima, porém o broncodilatador de longa ação deve ser beta 2 agonista + anticolinérgico.
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15
Q

Indicações de O2 domiciliar na DPOC.

A
  • PaO2 ≤ 55 mmHg ou SatO2 ≤ 88% em repouso
  • PaO2 entre 56-59 + policitemia (Ht > 55%) ou cor pulmonale

Essa avaliação deve ser feita em paciente estável, “longe” da exacerbação.

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16
Q

Por que não ocorre fibrose na asma?

A

Porque a inflamação crônica ocorre às custas de eosinófilos.

17
Q

Classificação da crise de asma.

A

De acordo com a clínica e Peak flow (pico de fluxo expiratório - PFE).

  • Leve a moderada: PFE > 50%; paciente bem
  • Grave: PFE ≤ 50%; alcalose respiratória; frases incompletas; FC > 120 bpm
  • Muito grave: sonolência / confusão mental; acidose respiratória; MV reduzido; sem sibilos
18
Q

Tratamento da crise da asma.

A

Alvo: satO2 entre 93 e 95% (94 - 98% em crianças)

• Beta 2 agonista de curta duração (pelo menos 4 doses de 20/20 minutos)
- sem melhora ou crise muito grave: acrescentar ipratrópio
• Corticoide sistêmico: iniciar na primeira hora
• Sem melhora: considerar sulfato de magnésio IV

  • Na alta: manter corticoide VO 5 a 7 dias (3 a 5 dias nas crianças); iniciar ou otimizar tratamento crônico.
19
Q

Classificação de controle da asma.

A
  • Atividades limitadas?
  • Broncodilatador de alívio > 2x/sem?
  • Calada da noite (sintoma noturno)?
  • Dia (sintoma diurno) > 2x/sem?

0: controlada
1-2: parcialmente controlada
3-4 não controlada

20
Q

Tratamento crônico da asma.

A
  • Etapa 1: somente SOS –> corticoide inalatório + formoterol OU beta 2 de curta ação + corticoide inalatório
  • Etapa 2: acrescentar corticoide inalatório em dose baixa para uso crônico
  • Etapa 3: acrescentar beta 2 agonista de longa ação
  • Etapa 4: aumentar a dose do corticoide inalatório para dose média
  • Etapa 5: especialista (anti-IgE / IL-5; tiotrópio…)

° Asma controlada por 3 meses: descer uma etapa
° Asma parcialmente controlada: considerar subir uma etapa
° Asma não controlada: subir uma etapa (avaliar antes a adesão)

21
Q

Classificação da asma conforme o tratamento.

A
  • Etapas 1 e 2: asma leve
  • Etapa 3: asma moderada
  • Etapas 4 e 5: asma grave