Episiotomia e episiorrafia (Parto Vaginal Instrumentado) Flashcards

(140 cards)

1
Q

Quais são as principais indicações maternas para o uso de vácuo-extrator ou fórcipe?

A

Complicações que contraindiquem a manobra de Valsalva, como distúrbios cardiovasculares, pulmonares, neurológicos e descolamento de retina.

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2
Q

Quais condições impedem o uso da prensa abdominal e podem indicar parto instrumentado?

A

Distúrbios neurológicos, musculares, eclâmpsia, hérnias abdominais, anestesia condutiva, entre outras.

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3
Q

Qual é uma indicação fetal importante para uso de vácuo-extrator ou fórcipe?

A

Condição fetal não tranquilizadora

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4
Q

Quando o prolapso de cordão é uma indicação para parto instrumentado?

A

É uma indicação exclusiva para o uso de fórcipe.

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5
Q

O que pode justificar o uso de parto instrumentado em caso de sangramento intenso?

A

Suspeita de descolamento prematuro de placenta.

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6
Q

O que significa falha de progressão como indicação para parto instrumentado?

A

Falha da descida e/ou rotação da apresentação fetal.

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7
Q

Quais são indicações relacionadas ao tempo e esforço materno para o uso de fórcipe ou vácuo?

A

Período expulsivo prolongado e exaustão materna.

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8
Q

Quando a cabeça derradeira no parto pélvico é indicação para parto instrumentado?

A

Indicação apenas para fórcipe de Piper.

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9
Q

Quais doenças fetais contraindicam o uso de fórcipe ou vácuo?

A

Osteogênese imperfeita, hemofilia, trombocitopenia aloimune.

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10
Q

Por que a posição fetal pode ser contraindicação para parto instrumentado?

A

Quando a posição fetal é desconhecida ou há apresentações anômalas (face mento posterior, fronte).

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11
Q

Quando a cabeça fetal não encaixada é uma contraindicação?

A

Sempre, pois impede o uso seguro de fórcipe ou vácuo.

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12
Q

Qual a importância da avaliação da desproporção cefalopélvica antes de um parto instrumentado?

A

A suspeita de desproporção cefalopélvica é uma contraindicação ao uso de fórcipe ou vácuo.

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13
Q

A prematuridade fetal é uma contraindicação absoluta ao vácuo?

A

Não. É uma contraindicação relativa. O vácuo não deve ser usado antes de 34 semanas (ACOG, 2000).

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14
Q

Qual o risco da macrossomia fetal em partos instrumentados?

A

Pode aumentar o risco de danos fetais, sendo uma contraindicação relativa.

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15
Q

Quais são as condições de aplicabilidade para uso de fórcipe ou vácuo-extrator?

A

Dilatação completa, membranas rotas, ausência de obstruções, ausência de desproporção cefalopélvica, cabeça encaixada, variedade de posição e altura conhecidas, médico treinado, equipe de reanimação presente, possibilidade de cesariana imediata.

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16
Q

Qual princípio deve guiar a decisão de usar parto instrumentado?

A

Regra da técnica consciente: certeza absoluta de que todos os pré-requisitos foram preenchidos.

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17
Q

Quais intervenções não operatórias podem reduzir a necessidade de parto instrumentado?

A

Acompanhamento contínuo, partograma, ocitocina, retardar puxos com analgesia, descanso, mudança de posição, adequar analgesia, rotação manual, episiotomia e cesariana quando indicadas.

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18
Q

O que caracteriza a classificação “fórcipe ou vácuo de alívio”?

A

Couro cabeludo visível sem separar os lábios, cabeça no assoalho pélvico, rotação ≤ 45º, cabeça no períneo.

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19
Q

O que define a classificação “fórcipe ou vácuo baixo”?

A

Cabeça fetal no plano ≥ +2 de De Lee, mas não no assoalho pélvico. Pode ter rotação ≤ ou > 45°.

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20
Q

O que define a classificação “fórcipe ou vácuo médio”?

A

Cabeça fetal acima do plano +2 de De Lee, mas insinuada.

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21
Q

Por que a classificação “fórcipe alto” foi eliminada?

A

Porque não é mais utilizado na prática obstétrica moderna devido aos altos riscos.

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22
Q

Como deve ser feita a escolha entre fórcipe e vácuo-extrator?

A

Baseada no treinamento do médico, disponibilidade, risco-benefício individual, e grau de analgesia materna.

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23
Q

Quais as vantagens comparativas do vácuo-extrator?

A

Menor trauma materno, aplicação mais fácil, menor analgesia necessária, menos força sobre a cabeça fetal.

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24
Q

Em quais situações o fórcipe é preferido ao vácuo?

A

Prematuridade < 34 semanas, cabeça derradeira no parto pélvico, coagulopatias fetais, prolapso de cordão, anestesia geral, necessidade de rotação maior.

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25
Quais são os três tipos de fórcipe mais utilizados atualmente?
Simpson, Kielland (vértice), Piper (cabeça derradeira em apresentação pélvica).
26
Quais são as partes de um ramo do fórcipe?
Cabo, articulação, haste e colher.
27
Quais as duas curvaturas do fórcipe e suas funções?
Uma para a cabeça fetal e outra para a curvatura da pelve.
28
O que caracteriza a pega ideal do fórcipe?
Pega biparietomalomentoniana: colheres simétricas nos parietais e malares, atingindo as mandíbulas, fontanela a um dedo do plano das hastes, sutura sagital perpendicular, sem acesso às fenestras.
29
Quais são os passos principais da técnica de aplicação do fórcipe?
Posição litotômica, analgesia, esvaziamento vesical, avaliação das condições, apresentação do fórcipe, aplicação, verificação da pega, tração/rotação, extração.
30
Qual manobra é usada para tração no fórcipe médio?
Manobra de Pajot: tração no eixo da pelve com uma mão no cabo e outra nas hastes.
31
Qual a técnica recomendada de tração para fórcipe de alívio ou baixo?
Sobrepor uma mão à outra para alinhar a tração ao eixo da pelve.
32
Qual a vantagem do fórcipe em relação ao vácuo-extrator quanto à segurança fetal?
Menor incidência de cefalohematoma e hemorragia retiniana.
33
O que o vácuo-extrator não altera na cabeça fetal?
O diâmetro da cabeça fetal.
34
Em que casos o uso do fórcipe pode ser necessário por contraindicação à manobra de Valsalva?
Pacientes com cardiopatias, hipertensão intracraniana, doenças pulmonares graves ou outras contraindicações clínicas ao esforço expulsivo.
35
Em qual situação o fórcipe Piper é indicado?
Na extração da cabeça derradeira em apresentação pélvica
36
Por que é importante conhecer corretamente a variedade de posição fetal antes do uso do instrumento?
Para garantir aplicação segura e eficaz do instrumento e evitar traumas.
37
Qual o principal risco associado ao uso do fórcipe médio atualmente?
Maior morbidade materno-fetal; por isso, seu uso é considerado má conduta obstétrica, mesmo que bem executado.
38
Por que o treinamento em fórcipe e vácuo é reforçado por instituições internacionais?
Porque ambos reduzem morbidade quando comparados à cesariana e devem estar no repertório do obstetra.
39
Quais fatores influenciam na escolha entre fórcipe e vácuo?
Treinamento do médico, disponibilidade do instrumento, condição clínica da mãe e do feto, e grau de analgesia.
40
O que representa a sutura sagital perpendicular ao plano das hastes na aplicação do fórcipe?
Um dos critérios da pega ideal, indicando alinhamento correto.
41
Qual posição a parturiente deve estar para aplicação do fórcipe?
Posição de litotomia, com nádegas além do bordo da mesa ginecológica.
42
Qual procedimento deve ser feito antes da aplicação do fórcipe para evitar lesões da bexiga?
Sondagem vesical (esvaziamento da bexiga).
43
Por que a episiotomia pode ser necessária durante o parto instrumentado?
Para ampliar o canal de parto e facilitar a aplicação do instrumento, protegendo o períneo.
44
Quando a rotação manual do pólo cefálico é considerada?
Como alternativa à instrumentação, sendo considerada uma arte da obstetrícia.
45
Qual ramo do fórcipe é introduzido primeiro nas posições occipitopúbicas (OP)?
O ramo esquerdo.
46
Qual mão serve de guia para introdução do ramo esquerdo nas posições OP?
A mão direita.
47
Como deve ser segurado o ramo esquerdo do fórcipe durante sua introdução?
Como um punhal ou uma caneta.
48
Quando se deve aplicar tração durante o uso do fórcipe?
Durante a contração uterina e, se possível, com ajuda materna.
49
Qual é a função do fórcipe durante a deflexão da cabeça fetal?
Ser um orientador expectante, realizando pequenas correções.
50
Por que se deve evitar deflexão instrumental precoce?
Porque pode causar prolongamento da episiotomia e lesões perineais.
51
Nas posições occipitosacras (OS), por que a pega biparietomalomentoniana é mais difícil?
Devido a um certo grau de deflexão da cabeça fetal.
52
Quais são as etapas de tração na posição OS?
1. Para baixo até o períneo, 2. Horizontal até base do nariz no púbis, 3. Para cima para liberar occipital, nariz, face e queixo.
53
Nas posições oblíquas, qual ramo é introduzido primeiro?
O que ficará em contato com o parietal posterior.
54
Na posição OEA, qual ramo é introduzido primeiro?
O ramo esquerdo.
55
Qual técnica é usada para introduzir o ramo direito na posição OEA?
Espiral de Lachapelle.
56
Qual manobra pode ser usada para corrigir posicionamento inadequado do fórcipe em OEA?
Manobra errante ou deslizante (como no fórcipe de Kielland).
57
Como se realiza a tração e rotação nas posições oblíquas anteriores?
Com movimento de grande arco nos cabos.
58
O que se deve fazer ao articular os ramos na posição ODA?
Descruzar os ramos.
59
Qual manobra deve ser tentada em posições oblíquas posteriores?
Rotação manual da cabeça fetal.
60
Qual mão é usada para rotação manual na posição OEP?
Mão direita.
61
Qual mão é usada para rotação manual na posição ODP?
Mão esquerda.
62
O que é a rotação digital durante o trabalho de parto?
Uso do dedo no bordo do parietal anterior para girar a apresentação.
63
Qual ramo do fórcipe é aplicado primeiro na posição OEP?
O ramo direito.
64
Em caso de deflexão ou dificuldade de rotação em OEP ou ODP, qual posição pode ser usada para expulsão?
Posição occipitosacra (OS).
65
O que caracteriza a dupla pegada de Scanzoni?
Rotação com o fórcipe de Simpson, retirada e nova aplicação dos ramos.
66
Por que o fórcipe de Kielland é indicado para posições posteriores e transversas?
Pela quase inexistência de curvatura pélvica, facilitando rotação.
67
Qual deve ser a posição inicial do cabo da colher do fórcipe durante sua introdução?
Inicialmente quase vertical, depois abaixado até posição próxima à horizontal.
68
Por que é recomendável um ponto de apoio na base da mesa ginecológica durante o uso do fórcipe?
Para estabilidade do operador, sem associação com tração excessiva.
69
Quando deve ser diminuída a força de tração durante a aplicação do fórcipe?
À medida que a apresentação progride, para permitir deflexão espontânea.
70
O que pode resultar da deflexão instrumental feita em tempo incorreto?
Prolongamentos de episiotomia e lesões perineais.
71
Como deve ser feita a retirada das colheres do fórcipe?
Deve ser feita em tempo hábil, próximo à expulsão, de forma cuidadosa.
72
O que pode dificultar a pega biparietomalomentoniana nas posições OS?
O grau de deflexão da cabeça fetal.
73
Quais estruturas podem ser confundidas com a fontanela bregmática nas posições OS?
Fontanela lambdoide e grande fontanela.
74
Qual é a sequência correta de tração nas posições OS?
1) Para baixo até períneo, 2) Horizontal até base nasal no púbis, 3) Para cima até liberar o occipital.
75
Qual objetivo da manobra de espiral tríplice de Lachapelle na introdução do fórcipe?
Abaixar, transladar e torcer a colher até adaptá-la ao parietal anterior.
76
O que se evita com o ajuste do ramo do fórcipe por manobra com o dedo indicador?
Pegada oblíqua ou frontomastóidea.
77
Quando o fórcipe pode ser articulado após a colocação dos ramos?
Após confirmação da boa pega.
78
Em quais posições o movimento de "chave em fechadura" nos cabos do fórcipe é indicado?
Nas posições anteriores, como OEA e ODA.
79
O que deve ser feito com a mão que realizou a rotação manual na posição OEP ou ODP?
Permanecer como guia na introdução do fórcipe.
80
Em que momento a rotação digital deve ser realizada?
Durante a contração uterina e o esforço expulsivo materno.
81
O que indica o acesso apenas à pequena fontanela durante o toque vaginal?
Boa flexão da cabeça fetal
82
Quando é mais indicado utilizar o fórcipe de Kielland?
Em posições posteriores e transversas, para facilitar a rotação.
83
Qual movimento deve ser feito com o fórcipe de Simpson para rotação?
Grande arco até posição anterior, seguido de nova aplicação (Scanzoni).
84
Qual é o risco ao utilizar fórcipe em casos de deflexão acentuada sem cuidado adequado?
Lesões maternas e falhas na rotação correta.
85
O que é a manobra de Freitas e qual seu objetivo?
É uma rotação digital do polo cefálico nas posições occípito-transversas, colocando-se o dedo indicador no parietal anterior durante a contração para favorecer a rotação anterior da cabeça.
86
Quando é indicado o fórcipe de Kielland?
Quando a rotação manual ou digital da cabeça não é possível nas posições occípito-transversas. É o fórcipe de escolha para rotação por ter curvatura pélvica pequena e encaixe deslizante.
87
Quais os métodos para introdução da colher anterior do fórcipe?
1. Método de rotação 180°, praticamente abandonado. 2. Método migratório ou deslizante, mais utilizado. 3. Método em espiral de Lachapelle.
88
O que é a técnica do movimento de chave no uso do fórcipe?
É a tração e rotação realizadas após introdução dos ramos do fórcipe, para facilitar a saída da cabeça fetal.
89
Qual o papel da analgesia no uso do fórcipe?
Reduz o desconforto materno e facilita o uso do fórcipe, embora não seja imprescindível
90
Qual o fórcipe mais associado a traumas graves?
O de Kielland, se mal utilizado. O vácuo com cúpula metálica também aumenta esse risco.
91
O que considerar antes de aplicar o fórcipe? (Cite 4 perguntas-chave)
1. Há condições de aplicabilidade? 2. O BCF está normal? 3. Contrações são eficazes? 4. Prensa abdominal está adequada?
92
Quando indicar cesariana diante de sofrimento fetal?
Quando não houver condições de aplicabilidade do fórcipe ou vácuo.
93
Quando o vácuo-extrator se popularizou mais que o fórcipe nos EUA?
A partir de 1992 e especialmente depois do ano 2000.
94
Qual a vantagem da cúpula de plástico ou silicone no vácuo?
Menor trauma materno e fetal. Ideal para partos não complicados
95
Quando é preferível a cúpula de metal no vácuo?
Em casos de necessidade de rotação, pois permite maior tração, embora com maior risco de trauma.
96
Onde deve ser aplicada a cúpula do vácuo-extrator?
Sobre o ponto de flexão: 3 cm à frente da fontanela posterior, na linha da sutura sagital.
97
Qual a técnica para localizar o ponto de flexão fetal?
Identificar a fontanela posterior com o dedo médio e avançar cerca de 3 cm ao longo da sutura sagital
98
Qual a pressão inicial e final no uso do vácuo-extrator?
Iniciar com 200 mmHg e aumentar até 500–600 mmHg.
99
Pode-se tracionar entre contrações no vácuo?
Não. A tração deve ocorrer somente durante contrações e puxo materno.
100
É permitido usar vácuo para rotação da cabeça fetal?
Não. A rotação deve ocorrer espontaneamente com a tração.
101
Quantas tentativas com tração são aceitáveis no vácuo?
Até 2 ou 3 trações em 15 a 30 minutos, se houver progresso
102
Quando o uso do vácuo é contraindicado?
Feto gravemente comprometido Falta de progresso após tentativas Uso para compensar exaustão materna
103
Quando utilizar o fórcipe de Kielland?
Quando é necessária a rotação do polo cefálico em posições occípito-transversas, pois ele possui pequena curvatura pélvica e encaixe deslizante.
104
Qual a vantagem do fórcipe de Kielland em relação à rotação?
Permite rotação cefálica controlada, indicado especialmente para apresentações occípito-transversas ou posteriores.
105
O que indica a pequena saliência em cada cabo do fórcipe de Kielland?
A direção do occipital fetal.
106
Quais são os métodos de aplicação da colher anterior do fórcipe?
Método de rotação (quase abandonado) e método migratório (mais utilizado).
107
Descreva o método migratório (ou deslizante) para aplicar a colher anterior do fórcipe.
Introduz-se a colher pela lateral da pelve, varrendo o parietal anterior até sob a sínfise púbica.
108
Qual é a função da rotação digital (manobra de Freitas)?
Rotacionar o polo cefálico em apresentações occípito-transversas, facilitando a aplicação do fórcipe.
109
Quando a analgesia obstétrica deve ser incentivada?
Durante o uso do fórcipe, para reduzir o desconforto materno e facilitar o procedimento
110
Quais são as principais perguntas a serem feitas antes da aplicação do fórcipe?
Verificar aplicabilidade, BCF, contrações, prensa abdominal, duração do expulsivo, possibilidade de rotação, presença de sofrimento fetal, entre outras.
111
Qual o ponto ideal de aplicação da ventosa do vácuo-extrator?
3 cm à frente da fontanela posterior, sobre o ponto de flexão da cabeça fetal
112
Como localizar o ponto de flexão para aplicação da ventosa?
Usar o dedo médio para identificar a fontanela posterior e avançar 3 cm ao longo da sutura sagital.
113
Qual o benefício do vácuo-extrator com cúpula macia?
Menor risco de trauma materno e fetal; ideal para partos não complicados
114
Em quais casos a cúpula metálica do vácuo é preferida?
Quando há necessidade de maior tração e/ou dificuldade na rotação cefálica.
115
Quais os passos da técnica de aplicação do vácuo-extrator?
Verificar aplicabilidade, esvaziar bexiga, testar aparelho, identificar fontanelas, aplicar a cúpula no ponto de flexão, criar vácuo gradualmente e realizar tração coordenada com as contrações.
116
Qual a pressão ideal durante a tração com vácuo-extrator?
Iniciar com 200 mmHg, subir até 500–600 mmHg durante contrações.
117
Quando interromper o uso do vácuo-extrator?
Se não houver descida após 2-3 trações em 15-30 minutos ou se houver sofrimento fetal.
118
O vácuo pode ser usado para girar a cabeça fetal?
Não. A rotação deve ocorrer espontaneamente durante a tração.
119
Qual o número máximo recomendado de tentativas de tração com vácuo?
Até 3 trações com progresso em até 30 minutos
120
Por que o vácuo-extrator não deve ser usado em caso de feto gravemente comprometido?
Pode agravar lesões; nesses casos, indicar cesariana.
121
Quais são complicações maternas mais frequentes no parto vaginal instrumentado?
Lacerações cervicais e vaginais graves, lesões do assoalho pélvico (3º e 4º graus), hematomas vaginais, lacerações de bexiga, prolongamento da episiotomia, aumento da perda sanguínea, necessidade de transfusão, retenção/incontinência urinária, incontinência fecal, prolapso genital e fístula.
122
Qual instrumento está mais associado a lesões maternas extensas?
Fórcipe
123
Parto vaginal instrumentado tem menor morbidade materna a curto prazo que qual outro tipo de parto?
Cesariana
124
O que a episiotomia pode causar em partos instrumentados?
Pode aumentar o trauma perineal, tanto em nulíparas quanto em multíparas
125
Qual fator fetal aumenta o risco de trauma materno no parto vaginal operatório?
Posições fetais posteriores.
126
Quais os riscos maternos de longo prazo do parto vaginal instrumentado?
Incontinência urinária e fecal, prolapso genital, fístulas (sem diferença entre fórcipe e vácuo).
127
Qual é a complicação fetal mais grave do parto vaginal instrumentado?
Hemorragia intracraniana
128
Lesões oculares externas e paralisia facial são mais comuns com qual instrumento?
Fórcipe
129
Cefaloematoma e hemorragia retiniana são mais comuns com qual instrumento?
Vácuo-extrator
130
Quais são outras complicações neonatais do parto operatório vaginal?
Hemorragia subgaleal, fratura de crânio, paralisia do nervo braquial, hiperbilirrubinemia, marcas/lacerações no couro cabeludo, sequelas neurológicas tardias.
131
Qual é a taxa aproximada de sequelas neurológicas tardias com uso do vácuo?
Cerca de 5%
132
O que parece causar mais morbidade fetal: o instrumento ou a situação obstétrica que motivou a intervenção?]
A situação obstétrica (trabalho de parto anormal).
133
Quais são os principais fatores de risco para falha do parto vaginal operatório?
IMC materno > 30, peso fetal estimado > 4.000 g, posições fetais posteriores, instrumentação média (1/5 da cabeça palpável).
134
Quando o parto vaginal instrumentado deve ser abandonado?
Se não houver descida progressiva com cada tração ou se o parto não for iminente após 3 trações com aplicação correta.
135
Quais são os critérios para desistir do uso do vácuo-extrator?
Três desprendimentos da cúpula, ausência de progresso em três trações consecutivas ou após 30 minutos.
136
Qual o tempo ideal de uso do vácuo-extrator?
Não ultrapassar 20 minutos; o ideal é menos de 10 minutos para reduzir complicações.
137
O que fazer em caso de falha do parto vaginal operatório?
Indicar cesariana, pois o uso sequencial de instrumentos aumenta riscos materno-fetais.
138
Quais alternativas não operatórias podem ser tentadas antes do parto vaginal instrumentado?
Suporte emocional, mudança de posição, ocitocina, analgesia, retardar puxos, rotação manual
139
Quais alternativas operatórias ao parto vaginal instrumentado?
Episiotomia, fórcipe, vácuo-extrator, cesariana.
140
Qual é o maior erro médico com risco de litígio no parto instrumentado?
Não interromper o procedimento no momento apropriado.