linfangite e erisipela Flashcards
(13 cards)
linfangite
erisipela
celulite
agressão linfática de vasos tronculares superficiais ou profundos, apresentando pobre capilaridade dérmica. não tem agente causal específico
inflamação excessiva dos vasos linfáticos da derme, de frequente etiologia por Streptococus b-hemolítico do grupo A
comprometimento do tecido subcutâneo (hipoderme), de natureza infecciosa ou não, com reação inflamatória dos linfáticos secundariamente, com pouca expressão de capilaridade na derme
locais do corpo em que não há linfonodos
baço, esclera, cartilagem, humor vitreo
linfangite - etiologias
-primárias
-secundárias
-agente etiologico clássico da linfangite
-agente etiológico clássico da celulite
pseudomonas
clostridium perfinges
treponema pallidum
clamydia
sem causa definida
agentes físicos, químicos ou infecciosos (bacteria, vírus, fungo, parasitas)
streptococus pyogenes
s. aureus
fasceite necrotizante
gangrena gasosa
sífilis
linfogranuloma venereo
malignidades e linfangite
neoplasias carcinomatosas (pulmão, mama). ocorre quando o câncer se difunde pelos linfáticos e obstrui-os
erisipela
-etiologias - afirmação geral
-sinais importantes
-quadro clínico
-sistêmico
-local
normalmente streptocus, raramente stafilococus aureus
estrias vermelhas e dolorosas no trajeto dos vasos linfáticos (linfangite ascendente) e linfonodomegalia de Chomel
febre alta (>38graus), calafrios, mal estar, náuseas, vômitos, astenia, mialgias
após 1 ou dois dias das manifestações sistêmicas, surge área eritematosa no local, com sensação de queimação, placa eritematosa elevada e bem delimitada, com edema firme e doloroso à palpação, associado à linfonodomegalia satelite, dolorido a palpação
dx diferencial de erisipela
-tromboflebite superficial
-tvp
-trombose venosa superficial
-demais
neste quadro, a febre é mais baixa e não há linfonodomegalia satelite. ocorre formação de tronco vermelho na febre em ambos os casos. ecodoppler pode, em dúvidas, elucidar o quadro
difuso, sinais inflamatórios, até febre
localizado, sem sinais infecciosos
outras infecções
qual local mais comum de erisipela
efeito do tratamento inicial
fatores de piora do prognóstico da linfangite
quadros graves de erisipela
mmii, com porta de entrada visivel. após mastectomia radical, pode tornar-se frequente em mmss
regressão do quadro sistêmico em dois ou três dias. lesões de pele, eritema e edema diminuem mais gradativamente. após 10-15 dias, ocorre processo de descamação, pele notadamente mais escura
dm e imunossupressão
flictenas, necrose, fasceite, gangrena, sepse
erisipela necrotizante
-o que ocorre aqui
-etiologia
-tratamento
acometimento subaponeurótico, sendo mais grave e de evolução mais rápida
forma mista, gram + e gram -, pseudomonas, fungos
atb de amplo espectro, em UTI
complicações da erisipela
-precoces
-tardia
ulceração (mais comum), gangrena/sepse, amputação/óbito
lipodermatoesclerose, linfedema (principalmente em casos repetitivos, com efeito cumulativo)
DX
EXAMES LABORATORIAIS
-hemograma
-vhs
-pcr
-aso
clínico
leucocitose, granulações citoplasmáticas, plaquetas elevadas
100/120
70/80
antiestreptolisina ). se vier alto, indica infecção por streptococus, se ausente, indica outra etiologia
tratamento da erisipela
-CASOS SIMPLES
-PENICILINA
-DEMAIS
-CASOS GRAVES
MEDIDAS ADJUVANTES
OXACILINA 2 A 4G ASSOCIADA A CLAVULANATO; CEFALOSPORINAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO (CEFALOTINA, CEFAZOLINA, CEFALEXINA). SE ALERGICO A PENICILINA, USAR MACROLIDEO (ERITROMICINA 500MG A 1G VO 6/6H), QUINOLONAS
CEFTRIAXONA (TERCEIRA GERAÇÃO) COM CLINDAMICINA OU METRONIDAZOL; QUINOLONAS, VANCOMICINA
repouso, analgésicos, antipiréticos
fasceite necrotizante
-o que necessita
-importante no tratamento
cirurgia urgente para debridamento, fasciotomia e amputação em alguns casos
camera hiperbarica
prevenção da erisipela
-profilaxia medicamentosa
-atb
-antifungicos
-demais
penicilina benzatina; eritromicina
fluconazol
higiene e hidratação da pele, roupas adequadas, repelentes