PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Flashcards

1
Q

Definição de PCR

A

Perda de atividade mecânica do coração, que será verificada por meio da ausência de pulso central, responsividade e apneia ou respiração agônica

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2
Q

Epidemiologia:

A
  • Fora do hospital: FV/TV - ritmos chocáveis
  • Dentro do hospital: AESP/assistolia - maiores comorbidades
  • Desfibrilação nos casos de FV/TV até 3-5 min, melhor sobrevida excelente (> 80%)
  • AESP/Assistolia péssima sobrevida (17%)
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3
Q

Corrente de sobrevivência:

A
  • Acesso rápido: atendimento 192/193
  • RCP precoce: treinamento da população geral
  • Desfibrilação precoce: disponibilidade de DEA
  • Suporte avançado de vida: chegada da ambulância/hospital
  • Cuidados pós-parada: cuidado p/ sequelas neurológicas e não retornar p/ parada
  • Recuperação: assistência em pacientes com sequelas da PCR
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4
Q

Suporte básico de vida:

A

1º) Segurança do local (condições de realizar o exame)
2º) Verificar responsividade - pergunte se “vc está bem?” e observar se o tórax se movimenta (5-10 segundos)
3º) Acione o serviço médico de emergência - se possível:
- Peça para alguém ligar p/ 192 ou 193
- Peça para alguém buscar o DEA (se disponível)
4º) Checar o pulso carotídeo (5-10 segundos)
- Se não sentir: inicie RCP - 02 minutos com compressão torácicas intercaladas com ventilação (30:2), após este tempo: checa o pulso e alterna socorrista
- NA DÚVIDA: FAÇA RCP!
5º) Desfibrilação com DEA - choque se ritmo permitir - após choque reinicie a RCP e após 02 minutos cheque pulso e ritmo

OBS: DEVE PARAR COMPRESSÃO P/ ANÁLISE DO RITMO

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5
Q

Macete p/ suporte básico: 5CABD

A
  • Checar segurança / Checar responsividade / Chamar ajuda / Checar pulso / Compressões Torácicas
  • Abrir vias aéreas
  • Boas ventilações
  • Desfibrilação precoce
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6
Q

Exceções:

A
  • Asfixia: pode realizar 01 ciclo (02 minutos) antes de chamar ajuda - início precoce pode fazer com que volte antes
  • Socorrista leigo:
    1) Não precisa checar pulso p/ reiniciar RCP
    2) Deve ser orientado p/ compressão contínua
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7
Q

Parâmetros p/ alta qualidade de RCP:

A
  • Região tenar e hipotenar - 02 cm acima do apêndice xifoide
  • Estender braços e manter cerca de 90° acima da vítima
  • Profundidade: 5 a 6 cm / frequência: 100-120/min
    1) < 5 cm e < 100 bpm - não gera débito suficiente
    2) > 6 cm - lesões cardíacas e de arcos costais
    3 > 120 bpm - sem tempo p/ encher o coração (batendo seco)
  • Aguarda retorno completo do tórax
  • Alternar pessoas que comprimem o tórax a cada 2 minutos
  • Sem via aérea avançada - 30:2
  • Com via aérea avançada - 01 ventilação a cada 06 segundos
  • Não hiperventilar - ventilação em demasia aumenta pressão da caixa torácica e diminui retorno venoso além de hiperóxia (danosa aos tecidos) e hipocapnia (lesão tecidual)
  • OBS: a fração de compressão torácica (tempo total das compressões): mínimo 60% e idealmente 80%
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8
Q

Via aérea no suporte básico:

A
  • Queda da base da língua - obstrui via aérea
  • Antes de ventilar: abrir a via aérea
    1) Chin lift (prioritária)- manobra de elevação do mento - evitar se SUSPEITA DE LESÃO CERVICAL
    2) Jaw thrust - manobra de tração da mandíbula
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9
Q

Ventilações no suporte básico:

A
  • Ventilação boca a boca fornece pouca % de O2
  • Se não se sentir à vontade: realizar somente compressões - até 15 min de PCR a ausência de ventilação aparenta não alterar prognóstico
  • Dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu): pode ser conectado à uma fonte de O2 (fornecer 100% de O2)
  • Máscara laríngea: dispositivo supraglótico provisório p/ garantir via aérea
  • Tube esofagotraqueal (Combitube): colocado sem visualização direta
    1º) 90% tubo no esôfago - ventila o tubo 01 pelas frenestras
    2º) 10% tubo na laringe - ventila o tubo 02 pelo próprio tubo
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10
Q

Parada respiratória:

A
  • Paciente não respira, mas tem pulso - evoluirá para PCR
  • Ventilar somente 1x a cada 5-6 segundo (10-12 ventilações/minuto) e checar pulso a cada 2 minutos
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11
Q

Desfibrilação no SBV:

A
  • Procedimento que muda muito o prognóstico, se ritmo chocável, sobretudo precoce
  • Tipos:
    1º) Desfibrilador manual: colocar as pás com bastante gel (evitar queimadura), observar o ritmo, se chocável, dar o choque
    2º) DEA - coloca as pás adesivas, quem decide se choca ou não é o DEA - ao falar que tem que “aplicar o choque” apertar o botão
    Posições do desfibridalos:
  • Esterno apical: infraclavicular direita e outra lateral ao mamilo esquerdo (ápice cardíaco)
  • Anteroposterior: paraesternal esquerda e outra no dorso ipsilateral
  • Se marcapasso: evitá-lo - técnica anteroposterior
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12
Q

Manejo de vias aéreas - Suporte Avançado de Vida (SAV)

A
  • É realizada a laringoscopia - não é p/ parar massagem durante
  • Quando pode parar: na passagem do tubo e na checagem da posição do tubo - não deve durar > 10s
  • NÃO É ESTRITAMENTO NECESSÁRIO INTUBAR - feito por médico experiente
  • Casos de hipóxia e asfixia e gestantes (pcr por hipóxia) - é importante a via aérea avançada
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13
Q

Manejo das vias aéreas - SAV - capnografia em forma de onda:

A
  • Checar a colocação do tubo orotraqueal
  • Monitorizar a qualidades das compressões: ETCO² > 10 mmHg indica boas compressões, se menor ajustar técnica
  • Avaliar retorno da circulação espontânea: ETCO² c/ aumento abrupto, normalmente > 30 mmHg, indica RCE
  • Ajuda no momento de interromper RCP: ETCO² < 10 mmHg durante 20 min - prognóstico restrito, considerar interromper
  • Após retorno da circulação, pode usar ETCO² tendo como meta: 35-40 mmHg
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14
Q

Monitorização - SAV:

A
  • Avaliar o ritmo cardíaco - se chocável ou não
    1) Chocável: FV e TV s/ pulso
    2) Não chocável: AESP e assistolia
    TV s/pulso: QRS largo, Regular
    FV: ritmo desorganizado, irregular
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15
Q

Fluxograma de ritmo chocável:

A
  • Inicie RCP + Forneça O2 + Coloque o monitor/desfibrilador
  • Ritmo chocável (FV/TVSP) - sim
  • Administrar choque: desfibrilação (assincrônico) com carga máxima (depende do fabricante), geralmente 200 J (bifásico) e 360 J (monofásico)
    *OBS: monofásico vetor de onda de choque se de uma pá e vai p/ outro (maior carga), bifásico vai e volta (menor carga)
  • Após choque RETORNAR RCP - após 02 min: checar ritmo e pulso
  • Ritmo chocável? - Novo choque
  • Reiniciar RCP - administrar epinefrina (1 mg - 01 frasco-ampola - a cada 3-5 min + 10 mL flush + elevação do membro)
    *OBS: vasopressina pode ser utilizada
  • Ritmo chocável? - Novo choque
  • Reiniciar RCP - amiodarona 300 mg (02 amp)
  • Ritmo chocável - novo choque
  • Reiniciar RCP - repetir epinefrina
  • Ritmo chocável? - Novo choque
  • Reiniciar RCP - amiodarona 150 mg (01 amp)
  • Repetir processos apenas com epinefrina
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16
Q

Ritmos NÃO chocáveis:

A
  • AESP: ritmo organizado s/ presença de pulso
  • Assistolia: confirmar se é assistolia - protocolo da linha reta:
    CA - CABO - checar se o cabo está conectado
    GA - GANHO - aumentar amplitude (N) p/ ver se não é uma FV mais fina
    Da - DERIVAÇÃO - se colou eletrodo no lugar errado, mudar para outras derivações
17
Q

Fluxograma de rimo não chovável

A
  • Inicie RCP + Forneça O2 + Coloque o monitor/desfibrilador
  • Checar ritmo - ritmo não chocável: RCP + epinefrina imediata
  • Checar ritmo - ritmo não chocável - RCP
  • Checar ritmo - ritmo não chocável - RCP + epinefrina
18
Q

Checar EM TODOS PCR - causas reversíveis:

A

5 H’s
- Hipovolemia
- Hipóxia
- Hiper/hipocalemia
- Hipotermia
- H+ (acidose)
5 T’s
- Tamponamento cardíaco
- Tensão no tórax (pneumotórax)
- TEP
- Tóxicos
- Trombo na coronária (IAM)

19
Q

Particularidade da RCP em gestantes:

A
  • Manobra do desvio do útero p/ descompressão aortocaval (realizado se fundo uterino acima da cicatriz umbilical)
  • Deslocamento é p/ esquerda
  • Causa comum: hipóxia - pode fazer IOT precoce
  • Mesmas drogas/dosagens e cargas de desfibrilação
  • Cesária perimortem - decidida até 4ª min de PCR e bebê retirado até 5ª min