Psiquiatria Infantil Flashcards
(12 cards)
Quais fatores são essenciais para o diagnostico de psicopatologias na infância
Psiquiatria Infantil e do Adolescente lida com transtornos emocionais, comportamentais e do desenvolvimento que se iniciam na infância ou adolescência.
• Fatores genéticos, ambientais e psicossociais são determinantes.
• É essencial considerar o contexto familiar e escolar.
• O diagnóstico é clínico e evolutivo, baseado no funcionamento global da criança/adolescente.
TDAH - característica, diagnostico e tratamento
Características principais: Desatenção, Hiperatividade, Impulsividade
Início antes dos 12 anos, com prejuízo em pelo menos 2 ambientes (ex: escola e casa).
Diagnóstico: clínico (anamnese + observação + questionários)
Tratamento: psicoterapia + psicoeducação + psicoestimulantes (ex: metilfenidato)
TOD - Transtorno Opositivo-Desafiador: definição, sinais comuns, e evolucao
Padrão persistente de comportamento desafiador, hostil e negativista, sem violação grave de normas (diferente da conduta).
Sinais comuns: Raiva frequente, Discussões com adultos, Recusa em obedecer regras
Pode evoluir para: Transtorno de Conduta
Transtornos de Conduta: definição, evolução e tratamento
Padrão repetitivo e persistente de violações de normas sociais e direitos alheios, como:
• Agressões a pessoas/animais
• Destruição de propriedade
• Furtos ou fraudes
• Violação de regras
Pode evoluir para: Transtorno de Personalidade Antissocial na idade adulta
Tratamento: psicoterapia intensiva; avaliar comorbidades (ex: TDAH, abuso)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Definição, diagnostico e tratamento
Características principais: Desatenção, Hiperatividade, Impulsividade
Início antes dos 12 anos, com prejuízo em pelo menos 2 ambientes (ex: escola e casa).
Diagnóstico: clínico (anamnese + observação + questionários)
Tratamento: psicoterapia + psicoeducação + psicoestimulantes (ex: metilfenidato)
TOD - Transtorno opositor desafiador: definição, sinais comuns e evolução
Definição:
Padrão persistente de comportamento desafiador, hostil e negativista, sem violação grave de normas (diferente da conduta).
Sinais comuns:
• Raiva frequente
• Discussões com adultos
• Recusa em obedecer regras
Pode evoluir para: Transtorno de Conduta
Transtorno de Conduta: definição, evolucao e tratamento
Definição: Padrão repetitivo e persistente de violações de normas sociais e direitos alheios, como:
• Agressões a pessoas/animais
• Destruição de propriedade
• Furtos ou fraudes
• Violação de regras
Pode evoluir para: Transtorno de Personalidade Antissocial na idade adulta
Tratamento: psicoterapia intensiva; avaliar comorbidades (ex: TDAH, abuso)
TEA: principais características segundo o DSM-5, sinais clássicos e diagnóstico
Principais características (DSM-5):
1. Déficits na comunicação e interação social
2. Padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades
Pode haver:
• Atraso na linguagem
• Evitamento do olhar
• Apego a rotinas
• Hiper ou hiporreatividade sensorial
Diagnóstico: clínico (idealmente multidisciplinar)
Intervenção precoce melhora prognóstico.
Depressão: principais sintomas, risco, tratamento
Sintomas principais:
• Humor irritável (mais comum do que tristeza)
• Isolamento social
• Queda no rendimento escolar
• Queixas somáticas (ex: dor abdominal)
• Alterações no sono e apetite
Alto risco de suicídio na adolescência.
Tratamento: psicoterapia + medicação em casos moderados a graves (ISRS, com cuidado)
Ansiedade: formas comuns, quando tratar e tratamento
Formas comuns:
• Ansiedade de separação
• Fobia social
• Fobias específicas
• Transtorno de ansiedade generalizada
Quando interfere no funcionamento diário, deve ser tratada.
Tratamento: Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é primeira linha; ISRS em casos mais graves.
Esquizofrenia na adolescência: sinais de alerta e diagnóstico
Mais rara na infância, mas pode surgir na adolescência.
Sinais de alerta:
• Isolamento progressivo
• Desorganização do pensamento
• Queda acentuada no rendimento escolar
• Delírios e alucinações (frequentemente auditivas)
Diagnóstico é clínico e requer exclusão de causas orgânicas.
Paciente: Beatriz, 7 anos, levada pela mãe ao ambulatório de pediatria.
Queixa principal: “Minha filha está com medo de tudo e não quer mais ir à escola.”
A mãe relata que, há cerca de 3 meses, Beatriz passou a recusar-se a ir para a escola, chorando intensamente toda manhã, dizendo que “vai acontecer algo ruim com a mamãe” se ela sair. Relata também que a menina se mostra excessivamente preocupada quando os pais saem de casa, telefonando diversas vezes ou ficando inquieta até que retornem. À noite, Beatriz tem dificuldade para dormir sozinha e insiste em dormir na cama dos pais, referindo medo de que algo ruim aconteça enquanto dorme.
Histórico escolar: bom desempenho acadêmico antes do quadro atual, mas com faltas recorrentes nos últimos 2 meses.
Desenvolvimento: adequado para a idade, sem atrasos.
Eventos recentes: mudança de escola há 4 meses.
Negado: uso de substâncias, sintomas psicóticos ou traumas recentes.
Ansiedade excessiva e desproporcional relacionada à separação das figuras de apego, como:
• Medo persistente de que algo ruim aconteça com os pais
• Recusa em ir à escola
• Necessidade de dormir com os pais
• Sofrimento intenso nas separações
Esses sintomas duram há mais de 4 semanas, o que preenche os critérios do DSM-5 para Transtorno de Ansiedade de Separação.
A fobia escolar seria um sintoma secundário; o diagnóstico primário é o transtorno de ansiedade de separação.
• Foco principal dos sintomas: separação → ⬅️ chave do diagnóstico • Duração > 4 semanas e sofrimento clínico → preenche critério do DSM-5 • Sem outros sintomas maiores de TAG, pânico ou depressão
Diagnóstico mais provável: Transtorno de Ansiedade de Separação.