Saúde da Mulher Flashcards

1
Q

O que é Saúde Reprodutiva?

A

Implica que a pessoa possa ter uma vida sexual segura e satisfatória, com autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando, como e quantas vezes deve fazer isso.

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2
Q

Quais são os direitos reprodutivos?

A
  • Decidir de forma livre sobre a escolhe de ter ou não filhos, quantos filhos e em que momento de suas vidas
  • Acesso a informações e procedimentos para ter ou não ter filhos
  • Exercer sua sexualidade com autonomia e liberdade, livre de discriminação e violência
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3
Q

Quais são os direitos sexuais?

A
  • Viver e expressar sua sexualidade sem discriminação e violência
  • Escolher pelo parceiro (a)
  • Sem medo, culpa, vergonha e falsas crenças
  • Escolher se quer ter ou não relações sexuais
  • Expressar livremente sua orientação sexual
  • Ter relações independentemente do objetivo de reprodução
  • Sexo seguro
  • Serviços de saúde que garantam sigilo, privacidade e atendimento seguro
  • Informações acerca de saúde sexual e reprodutiva
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4
Q

Quem são os hormônios gonadotróficos e quais são as suas funções?

A
  • FSH: desenvolve o folículo nos primeiros 14 dias de ciclo menstrual (vários são desenvolvidos mas apenas 1 sobreviverá);
  • LH: responsável por incentivar o folículo sobrevivente a liberar o óvulo (ovulação), que viajará pelas trompas em direção ao colo uterino. Os restos de folículo sem o óvulo irão se hipertrofiar, enchendo a cavidade cística com conteúdo hemorrágico, dando luz a uma estrutura granulosa tingida por um pigmento amarelo (corpo lúteo) e responsável por secretar progesterona para garantir a manutenção e nutrição placentária, CASO OCORRA GRAVIDEZ.
    NÃO TEVE FECUNDAÇÃO NESSAS DUAS SEMANAS DE ESPERA DO CORPO LÚTEO? Ele vai atrofiar, o que causa quedas abruptas de hormônios ovarianos, levando à menstruação.
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5
Q

Quais são as fases do ciclo endometrial?

A
  • Proliferação do endométrio
  • Desenvolvimento
  • Descamação (menstruação)
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6
Q

Quem são os hormônios ovarianos e quais as suas funções?

A

Estrógeno: aumenta a espessura do endométrio nos primeiros 14 dias do ciclo
Progesterona: aumenta a espessura do endométrio nos últimos 14 dias e mantém a placenta

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7
Q

Método Comportamental Ogino - Knaus

Tabelinha

A
  • Conhecer seu padrão menstrual por 6 a 12 meses
  • Indicada para ciclos regulares
  • Não ter relações ou utilizar preservativos durante os dias de fertilidade (a ovulação ocorre entre 11-16 dias antes do ínicio da próxima menstruação)

NÃO É SEGURA

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8
Q

Método Comportamental Sintotérmico

Indicadores de Ovulação

A
  • Não ter relações durante o período fértil identificado a partir da manifestação de sinais e sintomas como dor e inchaço abdominal, alteração nas mamas, variações de humor e libido, acne, entre outros.
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9
Q

Método Comportamental do Colar

Cyclebeads

A
  • Ciclos regulares que variam entre 26 - 32 dias
  • Observar o padrão menstrual por 6 meses
  • O período fértil é entre o 8° e 9° dia do ciclo, quando o casal deve abster-se de relações sexuais
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10
Q

Método Comportamental de Temperatura Basal

A
  • A temperatura basal se eleva ligeiramente depois da ovulação
  • Medida diariamente: pela manhã em repouso, nas vias oral, vaginal e retal
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11
Q

Preservativos

Método de Barreira

A
  • Diminuem os riscos de gestação e transmissão de IST’s
  • NÃO PODEM SER USADOS JUNTOS
  • O feminino pode ser inserido em até 8h antes da relação
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12
Q

Diafragma

Método de Barreira

A
  • Tem diversos tamanhos, a medida é feita por um profissional
  • COMO DEFINIR O TAMANHO ADEQUADO? Medida do comprimento diagonal do canal vaginal, desde a face posterior da sínfise pública ao fundo do saco vaginal posterior
  • A EFICÁCIA DEPENDE DO POSICIONAMENTO CORRETO
  • Pode ser inserido em até 2h antes da relação, associado ou não com um espermicida (que pode ser inserido entre 10-30 min até 1h antes)
  • Só deve ser retirado entre 6 - 8h depois, NÃO MAIS QUE 24H
  • Pode ser utilizado a partir da 6° semana pós parto
  • NÃO USAR EM VIGÊNCIA DE IST’S
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13
Q

Esponja Vaginal

Método de Barreira

A
  • 4 cm de diâmetro e contém espermicida
  • Pode ser inserida em até 24h antes
  • Permanece por 6h depois, não mais que 30h
  • NÃO PODE SER USADA ISOLADAMENTE, RISCO DE FALHAS
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14
Q

Quais são os tipos de DIU?

A

DIU T de cobre: disponível no sus e considerado como método de barreira
* Inibe enzimas do endométrio
* Aumenta a produção de prostaglandinas, causando inflamação nos espermatozóides e nos ovócitos secundários
* Efeito dura de 5 a 10 anos (2 a 7 anos direto, e após isso uma re-esterilização com óxido de etileno)

DIU SIU-LNG: libera hormônios (levonorgestrel)
* Dura 5 - 7 anos (prazo na embalagem é de 3 anos, não se recomenda esterelização)

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15
Q

Quando inserir o DIU T de Cobre?

A
  • Em QUALQUER MOMENTO do ciclo menstrual, mas duante a menstruação é mais confortável (colo aberto)
  • Depois do parto: após a dequitação da placenta ou nas primeiras 48h. Perdeu esse período? Só entre 4 - 6 semanas depois
  • Depois do aborto: imediatamente. Teve infecção? Então só depois de 3 meses
  • Interrompeu o uso de outros métodos contraceptivos? Pode inserir imediatamente
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16
Q

Quando inserir o DIU SIU-LNG?

A
  • Entre o 1° e o 7 ° dia de menstruação
  • Depois do parto: está amamentando? Se sim, 6 semanas depois; se não, após a dequitação ou em até 48h
  • Depois do aborto: imediatamente. Teve infecção? Então só depois de 3 meses
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17
Q

Quem pode usar o DIU T de Cobre?

A

TODO MUNDO COM ÚTERO, mesmo em vigência de HIV (desde que em tratamento), ectopia cervical, cesária prévia, núliparas, perimenopausa e / ou com mais chance de contrair infecções.

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18
Q

Métodos Contraceptivos Definitivos

A
  • Esterilização voluntária
  • Laqueadura/ ligadura tubária e vasectomia
  • QUEM PODE FAZER?
    - Pessoas com + 21 anos e capacidade civil plena
    - Mais de 2 filhos vivos (independe da idade)
    - Risco de vida em gestações atestado por 2 médicos em relatório escrito
  • 60 dias entre a manifestação da vontade em documento escrito e a execução
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19
Q

Métodos Hormonais Orais

A
  • Pílula combinada: etinilestradiol + levonorgestrel. 21, 22 ou 28 comprimidos. Introduzir entre o 1° e o 5° dia do ciclo.
  • Minipílulas: noretisterona. 28 - 35 comprimidos sem pausas.
  • Pós parto sem amamentação: introduzir em 40 dias após.
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20
Q

Métodos Hormonais Injetáveis

IM

A
  • Trimestral: progestogênio. INDICADO PARA NUTRIZES.
  • Mensal: progestogênio + estrogênio.
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21
Q

Anticoncepção de Emergência

A
  • Via oral e vaginal
  • Entre 1 (ideal, AHE) a 2 pílulas (yuzpe)
  • Adm o + precocemente possível (primeiras 72h)
  • Pode ser adm em até 5 dias
  • IMPEDE A FECUNDAÇÃO, atrasando e inibindo os processos ovulatórios e prejudicando a imigração de espermatozóides
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22
Q

Detecção de Batimentos Cardiofetais

A
  • Sonar: 10 - 12 semanas
  • Pinard: 20 semanas
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23
Q

Percepção de movimentos fetais

A
  • 18 - 20 semanas
  • USG: o saco gestacional é visto entre 4 - 5 semanas e a atividade cardíaca é a 1° manifestação do embrião com 6 semanas
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24
Q

Beta HCG

A
  • É sinal de PROBABILIDADE
  • Detectado no sangue periférico entre 8 - 11 dias após a concepção
  • Aumenta progressivamente até seu pico entre 60 - 90 dias
  • Após 15 dias de atraso menstrual solicitar BHCG
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25
Q

Idade Gestacional

A
  • Medida da altura uterina
  • Quando não se pode determinar clinicamente, fazemos o USG Obstétrico
  • Cáculo:
    - Duas datas: DUM e data da consulta
    - Contam-se os dias entre esse intervalo
    - O total de dias será dividido por 7
    - O resultado será o número de semanas, os números após a vírgula serão os dias

Não sabe a DUM? Estimar entre ínicio, meio e fim do mês, dia 5, 15 ou 25 respectivamente.

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26
Q

Data Provável do Parto

A
  • Gestograma
  • Regra de Näegele
    - Entre abril e dezembro: dia + 7, mês - 3, ano + 1
    - Entre janeiro e março: dia + 7, mês + 9, mesmo ano
    - Número de dias > que o número de dias do mês? Se sim, acresce +1 ao final do cálculo de mês
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27
Q

Indicações para investigação por Ressonância Magnética em CA de Mama

A
  • Planejamento terapêutico
  • Casos não conclusivos
  • Carcinoma oculto
  • Rastreamento em pacientes com alto risco
  • Suspeita de recidiva
  • Complicações de implantes
  • Avaliação de resposta à QT Neoadjuvante
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28
Q

Indicações para USG para CA de Mama

Diagnóstico

A
  • Diagnóstico entre lesão sólida e cística
  • Alterações no ECM + mamografia inconclusiva
  • Lesão palpável em jovens
  • ECM alterado na gestação/ puerpério
  • Doença inflamatória e abcesso
  • Diagnóstico de coleções
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29
Q

Sinal de Jacquemier ou Chadwick

Presunção

A

Cor violácea da vulva

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30
Q

Sinal de Kluge

Presunção

A

Cor violácea da vagina

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31
Q

Sinal de Goodel

Probabilidade

A

Amolecimento da cérvice uterina + aumento do volume

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32
Q

Sinal de Hegar

Probabilidade

A

Aumento da elasticidade do útero

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33
Q

Sinal de Rechaço/ Puzos

Probabilidade

A

Durante o exame bimanual faz-se um empurrão no fundo de saco vaginal posterior, o útero desloca-se superiormente e depois retorna empurrando o dedo novamente

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34
Q

Sinal de Osiander

Probabilidade

A

Pulsação da artéria vaginal no fundo dos sacos laterais

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35
Q

Sinal de Chewick

Probabilidade

A

Aumento da vascularização uterina

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36
Q

Manobras de Leopold

A
  • Iniciada pela delimitação do fundo uterino e de todo o contorno de sua superfície
  • Feita em 4 tempos
    1. Fundo uterino. Delimite o fundo com ambas as mãos e determine a parte feral que o ocupa
    2. Dorso. Deslize as mãos pelas laterais até o polo inferior do utero próx da pelve, identificando o dorso (região mais endurecida e constante, ideal para avaliar BCF) e outras partes fetais (moles e maleáveis)
    3. Apresentação. Identifique qual parte ocupa a região pélvica, geralmente é a cabeça
    4. Situação. Pode ser longitudinal, transversa e oblíqua. Determinar o grau de penetração da apresentação na pelve e seu grau de flexão

FDAS

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37
Q

Situação Fetal

A
  • Longitudinal: os dois maiores eixos no mesmo sentido (apresentação cefálica e pélvica)
  • Transversa: 2 eixos perpendiculares (apresentação córmica)
  • Oblíquia/ Inclinada: 2 eixos cruzados, geralmente é temporária.

A apresentação deve ser realizada por volta da 36° semana

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38
Q

Vacinas na gestação

A
  • dT
  • dTpa
  • Antirrábica
  • Influenza
  • Hepatite B

Antirrábica OBVIAMENTE só é feita mediante NECESSIDADE

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39
Q

Rotura Prematura de Membranas

A

✓Rotura das membranas antes do início do trabalho de parto. TEM SANGUE? Investigar descolamento prematuro ou placenta prévia.
✓O líquido fluindo pela vulva pode ser: transparente e de odor característico, seminal ou a
hipoclorito de sódio; pode ter cor amarelada ou esverdeada (mecônio); ou ser purulento,
se há infecção ovular.
✓Quando a perda de líquido não é evidente, procede-se a um exame especular estéril com
mobilização do polo fetal e manobra de Valsalva para a detecção de saída de líquido pelo
orifício cervical.
✓Pode-se coletar pequena quantidade de secreção vaginal no fundo de saco e verificar em
microscópio após secagem pelo calor. A presença de cristalização em folha de samambaia
confirma a rotura de membranas. A mudança de coloração (incolor para marrom) da
amostra de líquido amniótico em lâmina, aquecida durante um minuto, também confirma
a rotura de membranas

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40
Q

Oligodrâmnio

A
  • Redução do líquido amniótico
  • Utilizar a técnica dos quatro quadrantes, que consiste em dividir a área uterina em quatro
    quadrantes, que se cruzam na altura da cicatriz umbilical materna, e avaliar o maior bolsão de cada
    quadrante no seu diâmetro antero-posterior em cm.
  • O somatório dos quatro valores obtidos constitui o ILA e a quantidade deste pode ser classificada
    como: Normal: ILA de 8–18cm; Oligohidrâmnio: ILA inferior a 5cm; Intermediário: ILA entre 5 e
    8cm; Polihidrâmnio: ILA>18cm
  • A hidratação materna tem mostrado sua eficácia em aumentar o volume do líquido amniótico
    residual, desde que não haja contraindicação para uma sobrecarga circulatória.
  • A amnioinfusão consiste na infusão de líquidos, principalmente solução salina, na cavidade
    amniótica. Sua utilização ainda não é recomendada rotineiramente, estando restrita aos Centros de
    Referência, onde há possibilidade de monitorização por ultrassonografia e esclarecimento das
    condições fetais.
  • Recomenda-se a prescrição de corticosteroides para acelerar a maturidade pulmonar fetal, caso a
    idade gestacional esteja entre 24 e 34 semanas.
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41
Q

Principais complicações que levam à mortalidade materna

A
  • HAS Gestacional
  • Hemorragias
  • Sepse
  • Complicações no parto
  • Abortos inseguros
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42
Q

Mortalidade materna direta

A

problemas DIRETAMENTE relacionados à gravidez, parto e puerpério. Ou seja, se iniciaram durante esse período.

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43
Q

Mortalidade materna indireta

A

resultado do agravamento de doenças e complicações PRÉVIAS

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44
Q

Tipos de Aborto

EACIIRIH

A
  • Espontâneo: perda involuntária
  • Ameaça: sangramento com a cérvix fechada e nenhuma eliminação
  • Completo: TUDO eliminado
  • Incompleto: apenas uma parte foi eliminada
  • Inevitável: nenhuma eliminação aconteceu ainda mas a cérvix está aberta + presença de sangramento
  • Retido: morte do embrião sem sua eliminação, cérvix fechada e sangramento leve
  • Infectado: autoexplicativo
  • Habitual: perdas de 3 ou +
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45
Q

Conceito de Aborto

A
  • Interrupção até a 22° semana ou concepto < 500g]
  • Precoce: até a 13°
  • Tardio: entre 13 - 22 semanas
46
Q

Quais são os 4 T’s da Hemorragia Pós Parto?

A
  • Tônus (atonia uterina)
  • Trauma (lacerações, hematomas, inversão e rotura)
  • Tecido (retenção de tecido e coágulos, acretismo - qnd a placenta adere ao útero)
  • Trombina (coagulopatias ou uso de anticoagulantes)
47
Q

Qual a conduta universal para prevenção de Hemorragia Pós Parto?

A

Uso de 10 UI de ocitocina IM e clampeamento oportuno de cordão umbilical ( 1 - 5 min ou 1 - 3 min)

48
Q

Graus de Lesão Perineal

A
  1. Pele e mucosas
  2. Lesão dos músculos sem atingir o esfíncter anal
  3. Envolve o esfíncter
  4. Esfíncter interno e externo, epitélio anal e mucosa retal

ALTERNATIVA: Aquelas de primeiro grau, afetam a pele e a mucosa; as de segundo grau, estendem-se até os músculos perineais e as de terceiro grau, atingem o músculo esfíncter do ânus

49
Q

Prevenção de Aloimunização Materno Fetal

A
  • Coombs indireto na primeira consulta do pré natal, se (-) repetir entre 24 - 28° e a partir daí de 4 em 4 semanas
  • Deu (+)? ALTO RISCO
  • Aplicar imuniglobulina anti D em até 72h do parto ou evento invasivo obstétrico, podendo ser até 13 dias ou 28 dias, depende do protocolo
  • ENTRE A 28° E 34° TODA GESTANTE RH - E COOMBS - DEVE RECEBER UMA DOSE DA IMUNOGLOBULINA
50
Q

Classificação da Placenta Prévia

A
  • BAIXA: próxima ao colo sem atingi-lo
  • MARGINAL: atinge o orifício mas não o recobre
  • Completa ou centro total: recobre o orifício interno do colo uterino
51
Q

Fatores de Risco para Placenta Prévia

A
  • CESARIANA É O PRINCIPAL
  • Intervenções uterinas anteriores
  • Multiparidade e intervalo interpartal curto
  • Tabagismo
  • Gemelaridade
52
Q

Sinais de Polidrâmnio

A
  • Medida do fundo uterina maior do que a esperada para IG
  • Aumento exagerado da circunferência abdominal
  • Dificuldade de palpação das partes fetais
  • Dificuldade na ausculta de BCF
  • Cervicodilatação precoce

É RISCO PRA DPP (descolamento prematuro de placenta)

53
Q

Indicações para Amniocentese Precoce

A
  • Cariótipo fetal para afastar trissomias e aneuploidias
  • Erros inatos de metabolismo
  • Dosagem de alfa feto proteína
  • DETERMINAÇÃO DO SEXO FETAL
  • Pesquisa de infecções congênitas
54
Q

Indicações Amniocentese Tardia

A
  • Estudo da maturidade fetal
  • Esvaziamento (polidrâmnio agudo)
  • Introdução de medicamentos
55
Q

Crescimento Intra Uterino Restrito

A

✓Altura uterina menor que a esperada no terceiro trimestre de gestação deve ser
indicação de ultrassonografia obstétrica para avaliação do crescimento fetal
✓O diagnóstico ultrassonográfico de CIUR é dado quando a estimativa de peso fetal
estiver abaixo do percentil 10 para a idade gestacional.
✓ Fatores que afetam a transferência de nutrientes e oxigênio para o feto:
✓ processos originários na placenta associados à pré-eclâmpsia, e fatores maternos
como a desnutrição grave, tabagismo e uso de drogas.
✓Das causas maternas, a pré-eclâmpsia é o fator que mais está associado com casos
graves de restrição do crescimento fetal.

CAUSA MAIS FREQUENTE É INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA

56
Q

Classificação quanto a Idade Gestacional

Redefinição do “Termo” pela OMS

A
  • Termo-precoce: 37 semanas + 0 dia a 38 semanas + 6 dias
  • Termo-completo: 39 semanas + 0 dia a 40 semanas + 6
    dias
  • Termo-tardio: 41 semanas + 0 dia a 41 semanas + 6 dias
  • Pós-termo: ≥ 42 semanas.
57
Q

Fatores Indicativos para Pré Natal de Alto Risco

História Reprodutiva Anterior

A
  • Morte perinatal ou intrauterina
  • Nuliparidade
  • Multiparidade
  • HELLP
  • DM
  • Parto pré termo anterior
  • Abortos de repetição
  • Esterilidade (não produz gametas)
  • Infertilidade (distúrbios de órgãos reprodutivos)
58
Q

Fatores Indicativos de Pré Natal de Alto Risco

Gravidez Atual

A
  • Proteinúria
  • Obesidade
  • NIC III
  • BI-RADS 3 ou +
  • HAS e DM gestacionais
  • Hepatite
  • Sífilis Terciária
  • Hans e TB
  • Toxoplasmose
  • HIV
  • IST’s
  • Rubéola e citomegalovírus na gestação
  • Adolescentes com fator de risco psicossocial
59
Q

Lóquios

Rezende e MS

A
  • Entre 3° e 4° dia do puerpério (para o MS: até o 5° dia) - VERMELHOS OU SANGUINOLENTOS, cor vermelha, sangue e células epiteliais
  • Entre 4° - 10° dia (para o MS: entre 5° - 10° dia) - SEROSSANGUINOLENTOS - cor acastanhada, aumento dos leucócitos e diminuição das hemácias
  • Após o 10° dia - SEROSOS - amarelos ou brancos
60
Q

Involução uterina no puerpério

A
  • Nas primeiras 12h: mede aproximadamente 12 cm e atinge a cicatriz umbilical;
  • Do 2° dia em diante: diminui em médio 1cm por dia
61
Q

1° Período de Parto

Dilatação e Apagamento do Colo

A
  • Inicia-se com as contrações dolorosas, apagamento do útero e dilatação cervical (3 critérios para diagnosticar o Trabalho de Parto)
  • Para muitas mulheres a fase ativa só se inicia com 5 - 6cm de dilatação cervical
  • Nas multíparas, o colo se apaga e se dilata ao mesmo tempo até 5 cm e, em seguida, completa a dilatação para 10cm
  • Pródomos / Latente
  • Ativa
    » Evolução da dilatação do colo uterino em cerca de 1,2 cm/h, em nulíparas, e 1,5 cm/h, em multíparas, em média.
    » Os BCFs devem manter-se entre 110bpm e 160bpm, salvo durante acelerações transitórias.
    » Discreta elevação da PA pode ser justiicada pelo próprio TPa, porém picos hipertensivos são inaceitáveis.
    » A contratilidade uterina deve ser de 3-4 contrações em 10 minutos, com duração entre 45-60s.
    » A descida da apresentação deve ocorrer concomitantemente à evolução da dilatação cervical.
  • Fase de transição: dilatação completa (10cm)
62
Q

Duração do Trabalho de Parto

A
  • Primíparas: 8h, não mais que 18h
  • Multíparas: 5h, não mais que 12h
63
Q

Estágios Maternos do Parto

A
  1. Dilatação
  2. Expulsivo
  3. Dequitação
  4. Greenberg
64
Q

2° Período do Parto

A
  • Inicia-se quando o colo está totalmente dilatado (10 cm) e termina com o nascimento do bebê
  • Em primíparas dura em média 60 minutos e, em multíparas, cerca de 20 minutos
  • Puxos (Esforços involuntários – vontade de fazer força) : Compressão das paredes da vagina, do reto e da bexiga pela apresentação fetal
    insinuada e baixa, que causa a distensão do assoalho pélvico.
  • É neste período que ocorre a maioria dos fenômenos mecânicos do parto
65
Q

3° e 4° Períodos de Parto

A
  • 3°: Dequitação, entre 5 - 10 min após p período expulsivo
  • 4°: Greenberg ou Pós Parto Imediato, 1 - 4h pós parto
66
Q

Relação entre Analgesia e duração do Trabalho de Parto

A
  • Em mulheres sem analgesia é normal considerar a duração do período expulsivo de até 2 h em primíparas e 1 h em multíparas.
  • Sob anestesia peridural, essa duração se eleva para 3 h em primíparas e 2 h em multíparas.
67
Q

Hormônios no Trabalho de Parto

A
  • Quando o hipotálamo do feto alcança certo grau de maturação, estimula a hipófise fetal a liberar hormônio adrenocorticotrófico - ACTH.
  • Esse hormônio estimula a adrenal do feto. Aumenta a secreção de cortisol e outros hormônios, que estimulam a placenta a secretar prostaglandinas.
  • Elas promovem contrações da musculatura lisa do útero. Ainda não se sabe o que impede o parto prematuro, uma vez que nas fases finais da gravidez, há uma elevação do nível de ocitocina e de seus receptores, o que poderia
    ocasionar o início do trabalho de parto, antes do fim total da gravidez.
  • A progesterona mantém seus níveis elevados durante toda a gravidez, inibindo o músculo liso uterino e bloqueando sua resposta a ocitocina e as
    prostaglandinas.
  • O estrogênio aumenta o grau de contratilidade uterina.
  • A relaxina aumenta o número de receptores para a ocitocina, além de produzir um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas (articulações da bacia) e das
    suas cápsulas articulares, dando-lhes a flexibilidade necessária para o parto. Promove também distensão do útero.
  • A ocitocina é um hormônio que potencializa as contrações uterinas tornando-as fortes e coordenadas, até completar a expulsão.
68
Q

O que é Perimenopausa?

A

Período de tempo
próximo da menopausa, as alterações
hormonais tornam-se mais intensas, gerando
um encurtamento ou alongamento dos ciclos.

69
Q

Hormônios na Menopausa

A

Na menopausa os hormônios hipofisários continuam a ser
produzidos e até aumentam de quantidade tentando estimular com mais força o ovário que não responde, pois os folículos não conseguem mais responder na produção hormonal, diminuindo a produção de hormônios ovarianos.
Se FSH maior que 40 o MS indica hipofunção ovariana.
Valores menores que 40 não confirmam o climatério.

70
Q

Alterações Menstruais na Menopausa

A

1° Os ciclos menstruais apresentam variações na regularidade e nas características do fluxo.
2° ciclos anovulatórios, iniciando-se o maior espaçamento entre as menstruações.

71
Q

Sintomas Vasomotores na Menopausa

Neurogênicos

Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO

A
  • Fogachos ou “ondas de calor”: sensação transitória súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar hiperemia, acompanhada na maioria das vezes de sudorese.
  • Palpitação e mais raramente, sensação de
    desfalecimento, gerando desconforto e mal-estar.
  • Calafrios
  • Insônia ou sono agitado
  • Vertigens
  • Parestesias
  • Diminuição da memória
  • Fadiga.

Condutas
* Evitar bebidas alcoólicas ou líquidos e alimentos quentes.
* Evitar ambientes com alta temperatura, estresse, emoções intensas, aglomerações de pessoas, ambientes abafados, uso de roupas quentes.

72
Q

Distúrbios Neuropsíquicos na Menopausa

Psicogênicos

Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO

A
  • Labilidade emocional
  • Ansiedade
  • Nervosismo
  • Irritabilidade
  • Melancolia baixa de autoestima
  • Dificuldade para tomar decisões
  • Tristeza e depressão

Condutas: Atividade física, dieta e evitar o tabagismo.

73
Q

Disfunções Sexuais e Comportamentais na Menopausa

Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO

A

Labilidade emocional, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, melancolia, baixa de autoestima, dificuldade para tomar decisões, tristeza e depressão.

Condutas: Atividade física, dieta e evitar o tabagismo.

Avaliação criteriosa e tratamento farmacológico se necessário

74
Q

Alterações Urogenitais na Menopausa

DISTOPIAS

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS

A

Prolapsos genitais: muitos fatores, como a constituição estrutural óssea e muscular da pelve, a qualidade da assistência obstétrica, a paridade, fatores raciais, metabolismo do colágeno e envelhecimento dos tecidos.

Cistoceles, uretroceles, retoceles, prolapsos uterinos, da cúpula vaginal e enteroceles.

Condutas: Fisioterápico, por meio dos exercícios de Kegel, medicamentoso ou com uso de pessários. A indicação cirúrgica precisa ser cuidadosa em relação à oferta
de resultados, em vista das recidivas frequentes

75
Q

Alterações Urogenitais na Menopausa

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS

A

Perda involuntária de urina.

Ocorre devido a diversos fatores, como o enfraquecimento do assoalho pélvico, adelgaçamento do tecido periuretral, danos secundários a partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos.

Terapias comportamentais, que se baseia no treinamento da micção programada e em técnicas para o fortalecimento do assoalho pélvico.

76
Q

Alterações Urogenitais na Menopausa

Fenômenos atróficos geniturinários

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS

A

Adelgaçamento, diminuição de lubrificação e maior fragilidade nas relações sexuais.

Depende de diversos fatores: produção basal de
estrogênio pelas suprarrenais e ovários, obesidade, uso de
medicamentos, frequência sexual, fatores psicoemocionais e alimentação.

Avaliar sintomas: disúria, síndrome uretral, urgência miccional, infecções urinárias, dor e ardor ao coito e instituir tratamento.

77
Q

Distúrbios Metabólicos na Menopausa

Lípideos

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS

A

Elevação dos níveis de colesterol e triglicérides, ocorrendo um aumento nas taxas de LDL e diminuição nas de HDL.

A dislipidemia leva a quadros de: aterosclerose, doença
coronariana, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

78
Q

Distúrbios Metabólicos na Menopausa

Metabolismo ósseo

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS

A

Osteoporose: doença sistêmica progressiva que leva a uma desordem esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento do risco de fratura.

As mudanças na massa e arquitetura ósseas costumam ser mais evidentes nas regiões da coluna e do colo do fêmur.

Hábitos Saudáveis: dieta com cálcio, pró-vitamina D, magnésio, zinco, boro, vitamina K e C, exercícios.

79
Q

Distúrbios Metabólicos na Menopausa

Fatores de Coagulação

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS

A

Aumento do fator VII (pró-coagulante), do fibrinogênio e do PAI-1 (ativador do inibidor do plasminogênio) pode levar a um estado de hipercoagulabilidade, aumentando assim o risco de tromboembolismo.

80
Q

Ganho de peso e modificação no padrão de distribuição de gordura corporal na Menopausa

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS

A

Tendência ao acúmulo de gordura na região abdominal (padrão
androide).

81
Q

Orientação para mulheres na Menopausa

A
  1. Estimular atividades prazerosas, lazer e trabalho.
  2. Exercícios da musculatura perineal (Kegel).
  3. Estimular a alimentação rica em vitamina D e em cálcio, por meio do consumo de leite, iogurte, queijos (principais fontes), couve, agrião, espinafre, taioba, brócolis, repolho, sardinha e castanhas.
  4. Atividade física 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana.
  5. Fortalecimento muscular pelo menos 2 vezes por semana.
  6. Prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.
  7. Prevenção primária contra a osteoporose (dieta com cálcio, exposição solar sem fotoproteção por 15 minutos antes das 10 horas ou depois das 16 horas, exercícios físicos, eliminar o tabagismo, eliminar riscos de quedas (ambiente, uso de psicotrópicos, antihipertensivos e distúrbios visuais e auditivos).
82
Q

Efeitos Colaterais da Terapia de Reposição Hormonal na Menopausa

A
  1. Risco aumentado de tromboembolismo venoso com uso de estrogênio isolado ou associado à progesterona, sendo esse evento raro em mulheres entre 50 e 59 anos.
  2. Efeitos específicos do estrogênio: náuseas, distúrbios gastrointestinais (quando utilizados por via oral), sensibilidade mamária, dor de cabeça, retenção de líquido, edema, provável estímulo a leiomiomas e endometriose.
  3. Câncer de mama, principalmente se usado por mais de 3 anos
  4. Efeitos específicos dos Progestágenos: dor nas mamas, cólicas abdominais, alterações de humor, fadiga, depressão, irritabilidade, alterações na pele, ganho de peso, ansiedade e dores generalizadas. Efeitos dependentes da dose e do tipo de progestágeno utilizado.
83
Q

Atipias de Significado Indeterminado

Resultados do Exame Citopatológico

A
  • CÉLULAS ESCAMOSAS
    - Provavelmente não neoplásica: Menor suspeita. Repetir em 6 meses para > 30 anos e 12 meses para < 30 anos
    - Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia.
  • CÉLULAS GLANDULARES
    - Provavelmente não neoplásica: Maior suspeita. Colpolcopia.
    - Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia.
  • CÉLULAS DE ORIGEM INDEFINIDA
    - Provavelmente não neoplásica: Maior suspeita. Colpolcopia.
    - Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia.
84
Q

Atipias em Células Escamosas

Resultados do Exame Citopatológico

A
  • NIC I: camadas mais basais do epitélio, cerca de 1/3 da membrana. Suspeita menor. Reavaliação em 6 meses
  • NIC II, NIC III e Carcinoma Epidermoide Invasor: suspeita maior. Colposcopia.
85
Q

Atipias em Células Glanulares

Resultados do Exame Citopatológico

A
  • Adenocarcinoma in situ
  • Adenocarcinoma invasor
  • Suspeitas maiores
  • Colposcopia
86
Q

Histerectomia e Exame Citopatológico

A
  • TOTAL: liberada do rastreamento
  • SUBTOTAL: Segue a rotina de rastreamento
  • Retirou por conta de CA de Utero ou Lesão Precursora? Se sim, há especificidades:
    - Lesão precursora: controle semestral até 2 exames consecutivos normais
    - CA invasor: 5 anos de controle. Primeiros 2 anos: trimestral. 3 anos seguintes: semestral.
    - Atingiu controles normais? Rastreio anual
87
Q

Imunossupresão e Exame Citopatológico

A
  • Início após introdução a vida sexual, intervalos semestrais no primeiro ano. Resultados normais mas está imunossuprimida? Rastrear anualmente
  • HIV + com CD4 < 200? Corrigir e rastrear semestralmente
  • Cuidadoso exame da vagina e da vulva por conta das lesões multicêntricas
88
Q

Recomendações para a coleta do exame citopatológico

A
  • Coleta deve ser feita idealmente em 5 dias após o término da menstruação
  • Está menstruada? Gotas de ácido acético a 2% na solução fixadora da lâmina
  • 48h anteriores: sem relações sexuais, lubrificantes ou medicamentos vaginais
89
Q

Adequabilidade da Amostra do Citopatológico

A
  • INSATISFATÓRIA: Amostra comprometida, presença de sangue, piócitos, contaminantes externos, superposição celular intensa. REPETIR O EXAME EM 6 - 12 SEMANAS.
  • SATISFATÓRIA: quantidade representativa de células, permite diagnóstico adequado.
  • CÉLULAS PRESENTES NA AMOSTRA: presença de células da JEC (junção escamocolunar ou zona de transformação, encontro entre os epitélios externo e interno, onde 90% das lesões precursoras se desenvolvem) na amostra.
90
Q

Paciente, 27 anos, chega à unidade para uma consulta de Planejamento Familiar. Informa que faz uso de Anticoncepcional Combinado Oral (ACO), porém, acredita que está em risco de engravidar, pois se esqueceu de tomar a pílula por dois dias seguidos. O que devemos orientar?

A

A paciente deverá tomar por dois dias seguidos, duas pílulas até regularizar a cartela em uso, utilizando preservativo por sete dias.

91
Q

Exame Clínico das Mamas

A

Para palpar os linfonodos, a paciente deverá estar sentada. Para palpar as mamas, é necessário que a paciente esteja em decúbito dorsal e a mão correspondente à mama a ser examinada deve ser colocada sob a cabeça. A mama deve ser palpada vertical e circularmente. A auréola e a papila devem ser palpadas e não comprimidas.

92
Q

O risco da Trombose Venosa Profunda torna-se maior em função da liberação de tromboplastina durante a….

A

Fase puerperal

93
Q

Quais são os principais sintomas de gravidez ectópica?

A

dor e sangramento vaginal

94
Q

Quando recomendar o ácido fólico?

A

é recomendado diariamente pelo menos 30 dias antes da data que se planeja engravidar até a 12° semana de gestação.

95
Q

Os sinais de alerta relacionados ao corrimento vaginal são…

A

as dores abdominais, parto ou abortamento recente, gravidez ou atraso menstrual, sangramento vaginal anormal, febre, sinais de desidratação ou choque e comprometimento do estado geral. Na presença desses sinais, a mulher deve ser acompanhada por uma equipe multiprofissional com acolhimento e escuta qualificada.

96
Q

O exame de ultrassonografia no primeiro trimestre de gestação, poderá ser realizado tanto pela via abdominal quanto pela vaginal, considerada gold standard na avaliação pélvica da gestação com até:

A

12 semanas

97
Q

Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:

contraindicação do pré natal de baixo risco

A

o Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;

o Macrossomia fetal;

o Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;

o Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;

o Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);

o Cirurgia uterina anterior;

o Três ou mais cesarianas.

98
Q

Fatores relacionados à gravidez atual:

contraindicação do pré natal de baixo risco

A

o Ganho ponderal inadequado;

o Infecção urinária;

o Anemia.

99
Q

Quando solicitar o USG obstétrico?

A

Caso seja possível apenas um exame de ultrassonografia obstétrica, a realização entre 20 e 24 semanas auxilia na datação, sem grande erro e permite estudo morfológico. No entanto, em situações ideais, recomenda realizar o primeiro exame entre 11 e 13 semanas, para datação.

100
Q

Eletroferese de Hemoglobina

A

Período: 1ª consulta

Intepretação dos Resultados

  • HbAA: sem doença falciforme;
  • HbAS: heterozigose para hemoglobina S ou traço falciforme, sem doença falciforme.
  • HbAC: heterozigose para hemoglobina C, sem doença falciforme.
  • HbA com variante qualquer: sem doença falciforme;
  • HbSS ou HbSC: doença falciforme.

O que fazer?

  • As gestantes com traço falciforme devem receber informações e orientações genéticas pela equipe de Atenção Básica.
  • As gestantes diagnosticadas com doença falciforme devem ser encaminhadas ao serviço de referência (pré-natal de alto risco, hematologista ou outra oferta que a rede de saúde ofertar).
101
Q

Rotina de consultas do pré natal

A
  • MENSAL ATÉ 28
  • QUINZENAL ATÉ 36
  • SEMANAL ATÉ O PARTO
102
Q

O processo de regressão uterina ocorre em ritmo acelerado, nas primeiras ….. horas do sobreparto a altura uterina mede, aproximadamente, ….. . Do ….. dia em diante, diminui progressivamente 1cm por dia, e no dia …. o fundo uterino está em nível da sínfise púbica.

A

12h/ 12cm / 2° dia/ 10° dia

103
Q

Características do 3° Estágio do Trabalho de Parto

A

prolongamento e espiralamento do cordão,
sangramento vaginal em jorro, útero com forma globosa
e abdominal.

104
Q

No início do quarto estágio do trabalho de parto, a avaliação da mulher pelo enfermeiro deve priorizar:

A

A involução uterina e o sangramento vaginal

105
Q

Uma das complicações mais importantes no puerpério é a
hemorragia, cuja principal causa é a atonia uterina. As
causas de atonia uterina são:

A

retenção de restos placentários, distensão vesical e
infecção uterina.

106
Q

No terceiro período clínico do parto, o descolamento
placentário pode efetuarse pela face materna ou fetal.
Quando a placenta desprendese pela face fetal, são sinais
de dequitação:

A

útero globoso, contraído e lateralizado, alongamento da
porção do cordão umbilical que se exterioriza pela
vagina, sangramento posterior à expulsão da placenta.

107
Q

Atitude Fetal

A

é a relação das partes fetais entre si, intra útero, podendo ser subdividida em
* flexão generalizada(com a cabeça curvada para frente e com braços e pernas fletidas)
* extensão (quando a parte posterior e inferior da cabeça se aproxima da costa fetal)

108
Q

Quais são os tipos de posição fetal?

A

Normalmente, o feto posiciona-se com a cabeça para trás (em direção às costas da mulher) com o rosto e o corpo inclinados para um lado e o pescoço fletido, com a apresentação cefálica.
Uma posição anormal é com o feto voltado para frente, e apresentações anômalas incluem rosto, testa, pélvica e ombros.

109
Q

Secundamento

A
  • terceiro período do parto
  • se caracteriza pela dequitação, descida e expulsão da placenta e de seus anexos para fora das vias genitais
110
Q

Durante a formação do corpo lúteo (glândula endócrina que se desenvolve no ovário de modo temporário e cíclico), a função básica do estrogênio e da progesterona passa a ser de:

A

estimular a secreção das glândulas endometriais, preparando, concomitantemente, todo o endométrio para a implantação do ovo.

111
Q

Os cuidados de enfermagem baseados na verificação de
sinais vitais, estímulo ao banho com supervisão, explicação sobre rotinas de cuidados com o recém-nascido e
as mamadas, estímulo à hidratação e dieta, supervisão
de eliminações intestinais, deambulação e cuidados com
infecção puerperal caracterizam o puerpério

A

MEDIATO

112
Q

O abortamento é a intercorrência obstétrica mais comum.
O número de gestações que evoluem para abortos
antes de 20 semanas, somados às gestações subclínicas ou não diagnosticadas que também evoluem para
aborto, podem chegar, correta e respectivamente, à
seguinte frequência percentual:

A

20 e 30