Síncope - Conferência Flashcards

(102 cards)

1
Q

Qual é a definição clínica de síncope?

A

Perda súbita, breve e autolimitada da consciência e do tônus postural, causada por hipofluxo cerebral transitório.

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2
Q

Quais condições causam perda de consciência, mas não são classificadas como síncope?

A

Crise epiléptica, trauma, hipoglicemia e intoxicação.

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3
Q

Quais são as equações fundamentais envolvidas na fisiopatologia da síncope?

A

Débito cardíaco (DC) = Frequência cardíaca (FC) × Volume sistólico (VS)

Pressão arterial (PA) = Resistência vascular periférica (RVP) × DC

RVP = 8NL / πR⁴ (Lei de Poiseuille)

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4
Q

Qual é a faixa etária mais acometida por síncope neuromediada?

A

Entre 10 e 30 anos.

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5
Q

Qual é a incidência de síncope nos atendimentos de emergência no Brasil?

A

Cerca de 3 a 5%.

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6
Q

Quais são os riscos físicos associados à síncope?

A

29% apresentam lesão física e 4,7% trauma importante.

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7
Q

Como varia a mortalidade de acordo com a causa da síncope?

A

0–12% em causas não cardíacas

6% em causas inexplicadas

18–33% em causas cardíacas

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8
Q

Quais são os principais mecanismos fisiopatológicos da síncope?

A

Hipotensão cerebral causada por redução da RVP e/ou DC.

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9
Q

Quais são as possíveis causas de síncope relacionadas ao sistema nervoso simpático?

A

Vasodilatação inapropriada por disfunção autonômica, como na atrofia de múltiplos sistemas e neuropatia diabética.

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10
Q

Cite causas de síncope com sistema nervoso autônomo preservado.

A

Uso de medicamentos como anti-hipertensivos, diuréticos e alfa-bloqueadores.

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11
Q

O que caracteriza uma síncope reflexa ou neuromediada?

A

Reflexo inapropriado com resposta vasovagal ou situacional.

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12
Q

Quais são exemplos de causas cardíacas de síncope?

A

Arritmias (bradi ou taquiarritmias), estenose aórtica, miocardiopatia hipertrófica, IC, TEP e dissecção de aorta.

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13
Q

Cite causas de retorno venoso inadequado que podem levar à síncope.

A

Trombose de veia cava inferior e hipovolemia.

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14
Q

Quais são os principais tipos de síncope reflexa (neuromediada)?

A

Neurocardiogênica, Hipersensibilidade do seio carotídeo, Assistolia ictal, Situacional (tosse, espirro, deglutição, defecação, dor visceral, miccional, exercício, pós-prandial, etc.)

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15
Q

O que caracteriza a síncope neurocardiogênica?

A

É mediada por estresse emocional, dor, medo, instrumentação e estresse ortostático.

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16
Q

Em que contexto ocorre a síncope por hipersensibilidade do seio carotídeo?

A

Normalmente em pacientes idosos, associada à estimulação do seio carotídeo.

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17
Q

O que é a assistolia ictal?

A

Perda de consciência secundária à epilepsia temporal.

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18
Q

Quais são os exemplos de síncope situacional?

A

Tosse, espirro, deglutição, defecação, dor visceral, miccional, exercício, pós-prandial, gargalhada, levantamento de peso, soluço.

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19
Q

Quais as causas primárias de síncope por hipotensão ortostática?

A

Insuficiência autonômica pura, atrofia multissistêmica, Parkinson com disautonomia, demência com corpos de Lewy.

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20
Q

Quais doenças causam insuficiência autonômica secundária com síncope ortostática?

A

Diabetes mellitus, amiloidose e trauma da medula espinhal.

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21
Q

Cite medicamentos que podem causar síncope por hipotensão ortostática.

A

Álcool, vasodilatadores, diuréticos, fenotiazinas, antidepressivos.

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22
Q

Quais condições podem levar à depleção volêmica e síncope ortostática?

A

Hemorragia, diarreia, vômitos e desidratação.

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23
Q

Quais são os principais mecanismos das síncopes cardíacas?

A

Arritmias e cardiopatias estruturais.

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24
Q

Quais arritmias causam síncope cardíaca?

A

Bradicardias (disfunção do nó sinusal, BAV, disfunção de marcapassos) e Taquicardias (supraventricular, ventricular – idiopática, estrutural, hereditária ou induzida por drogas).

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25
Quais cardiopatias estruturais podem causar síncope?
Valvopatias, infarto ou isquemia, miocardiopatia hipertrófica.
26
Quais outras causas cardíacas raras de síncope podem ser consideradas?
Mixoma atrial, tamponamento cardíaco, anomalias congênitas de coronárias.
27
Quais são outras causas graves a considerar no diagnóstico diferencial?
Embolia pulmonar, dissecção de aorta e hipertensão pulmonar.
28
Qual a associação clínica comum para cada tipo de síncope?
Síncope reflexa neuromediada → paciente jovem hígido; Síncope por hipotensão ortostática → paciente idoso doente; Síncope cardíaca → não é o foco da aula, será abordada ao longo do curso.
29
Quais características do ambiente durante o episódio sugerem bom prognóstico em casos de síncope?
Ocorrência em locais quentes e em situações de ortostase.
30
Que tipo de desencadeadores estão associados a bom e mau prognóstico?
Bom: após esforço físico ou associado a refeições. Mau: durante esforço físico ou quando o paciente está sentado ou deitado.
31
Quais pródromos indicam bom prognóstico na síncope?
Tontura, turvação visual, sudorese fria, palidez, lipotímia com duração de minutos.
32
Que sinais prodrômicos indicam mau prognóstico em síncope?
Ausência de pródromos ('desliga/liga'), sintomas de curta duração (segundos), dor torácica, dispneia e palpitações.
33
A ocorrência de trauma durante a síncope sugere o quê?
Sugere mau prognóstico.
34
Como a recuperação da consciência ajuda no diagnóstico diferencial?
Recuperação rápida sugere síncope. Recuperação lenta ou confusa sugere convulsão ou outras causas.
35
Por que o registro por vídeo do desmaio pode ser útil?
Ajuda na diferenciação com convulsões e outros episódios que mimetizam síncope.
36
Quais componentes devem ser avaliados no exame físico geral?
Sinais vitais, estado geral, e pesquisa de causas subjacentes.
37
Quais achados devem ser pesquisados no exame cardiovascular na investigação de síncope?
Sinais de trombose venosa profunda (TVP), sinais de TEP, sopros cardíacos, bulhas, crepitações pulmonares, assimetria de pulso e pressão arterial.
38
Como se pesquisa hipotensão ortostática no exame físico?
Medir a PA com o paciente deitado após repouso, e novamente após 1 a 3 minutos em ortostase.
39
Quais valores definem hipotensão ortostática?
Queda ≥ 20 mmHg na pressão sistólica (PAS) ou ≥ 10 mmHg na diastólica (PAD).
40
Quais exames devem ser solicitados inicialmente em casos de síncope?
Eletrocardiograma (ECG) e exames laboratoriais básicos.
41
Quais alterações laboratoriais devem ser investigadas em pacientes com síncope?
Anemia (hemograma), distúrbios hidroeletrolíticos (sódio, potássio, magnésio), troponina, D-dímero, sinais de infecção (hemograma, PCR).
42
Quando o ecocardiograma está indicado na investigação da síncope?
Quando há suspeita de suboclusão arterial, dilatação de câmaras cardíacas ou valvulopatias.
43
Quando o Holter pode ser útil em pacientes com síncope?
Quando se suspeita de arritmias que não foram documentadas no ECG de repouso.
44
Quando devem ser feitas provas isquêmicas na avaliação de síncope?
Em pacientes com suspeita de isquemia miocárdica como causa do quadro.
45
Quando a TC de crânio está indicada na investigação da síncope?
Em pacientes com trauma cranioencefálico ou para investigação de complicações neurológicas.
46
Quais exames de imagem são úteis para avaliação de causas cerebrais de perda de consciência?
Eletroencefalograma e ressonância magnética (RNM).
47
Quais exames podem ser utilizados para investigação de TEP ou dissecção de aorta em síncope?
AngioTC protocolo TEP e AngioTC de aorta.
48
O que é o Tilt-Test e qual sua finalidade?
É um teste de inclinação utilizado para diagnóstico de síncope neuromediada (vasovagal).
49
Como é realizado o protocolo do Tilt-Test?
Paciente deitado em maca com ECG e PA contínuos; 5 a 10 min em posição horizontal (0°); 40 min com a maca inclinada a 70°.
50
Quais são os critérios maiores no ECG associados à síncope?
Alterações sugestivas de isquemia miocárdica aguda, BAV Mobitz II ou BAV de 3º grau, Bradicardia sinusal persistente (< 40 bpm) ou bloqueio sinoatrial/pausas > 3 s, FA com resposta ventricular < 40 bpm, Bloqueio de ramo ou distúrbio de condução intraventricular, Hipertrofia ventricular ou presença de onda Q, Taquicardia ventricular não sustentada ou sustentada, Disfunção de marcapasso ou cardiodesfibrilador, Padrão de Brugada tipo I, QT longo (> 480 ms) ou curto (< 340 ms).
51
Quais são os critérios menores no ECG associados à síncope?
BAV Mobitz I ou BAV de 1º grau com PR longo, Bradicardia sinusal (40 a 50 bpm), FA com baixa resposta ventricular (40 a 50 bpm), Taquicardia supraventricular ou FA paroxística, Padrão de Brugada não tipo I, Ondas T negativas nas precordiais (sugestivo de cardiopatia arritmogênica de VD).
52
Qual a importância clínica desses critérios em pacientes com síncope?
A presença de critérios maiores no ECG indica maior risco de causa cardíaca e necessidade de investigação prioritária. Os critérios menores devem ser considerados em conjunto com a história clínica e outros achados.
53
Quais são os critérios da San Francisco Syncope Rule?
ECG anormal, Insuficiência cardíaca congestiva (ICC), Dispneia, Hematócrito < 30%, Pressão arterial sistólica < 90 mmHg
54
Como é feita a estratificação de risco na San Francisco Syncope Rule?
0 critérios: sem risco, ≥1 critério: risco aumentado de evento em até 7 dias
55
Quais são a sensibilidade e especificidade da San Francisco Syncope Rule?
Sensibilidade: 98%, Especificidade: 56%
56
Quais variáveis compõem o escore de Marin et al.?
ECG anormal, História de arritmia ventricular, História de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), Idade > 45 anos ## Footnote Cada item vale 1 ponto, total de 0 a 4
57
Qual é o risco de eventos no escore de Marin et al. de acordo com a pontuação?
0 pontos: 0%, 1 ponto: 5%, 2 pontos: 16%, 3 ou 4 pontos: 27%
58
Quais são os 5 critérios da Regra de Síncope de São Francisco?
História de insuficiência cardíaca congestiva, Hematócrito < 30%, ECG anormal, Dispneia (falta de ar), Pressão arterial sistólica < 90 mmHg na triagem.
59
Qual o uso principal da Regra de São Francisco?
Identificar risco de eventos graves nos 7 dias após a síncope em pacientes que retornaram ao estado neurológico basal.
60
O que fazer com um paciente que apresenta 1 ou mais critérios na Regra de São Francisco?
Considerar como 'com risco' → avaliação hospitalar indicada.
61
Quais são os 4 critérios do Escore OESIL para Síncope?
Idade > 65 anos, História de doença cardiovascular, Síncope sem pródromos, ECG anormal.
62
Como interpretar a pontuação do Escore OESIL?
Cada item vale 1 ponto. Pontuação ≥ 2 → avaliação hospitalar recomendada (mortalidade aumenta proporcionalmente com a pontuação).
63
Qual deve ser o primeiro passo diante de uma perda transitória de consciência?
Anamnese, exame físico e ECG.
64
O que fazer se a causa da síncope for esclarecida após a avaliação inicial?
Iniciar o tratamento específico.
65
Qual deve ser a conduta se a síncope for provável ou inexplicada?
Estratificar o risco: Alto risco → avaliação hospitalar ou unidade de síncope Baixo risco → Episódio único: observar Recorrência: tilt test ou loop recorder
66
O que fazer se o episódio não for classificado como síncope?
Confirmar com testes específicos ou encaminhar para outras especialidades.
67
Qual é o mecanismo fisiopatológico da síncope neuromediada?
Estímulo desencadeante → ativação inapropriada do SNP → atividade vagal → bradicardia + vasodilatação → hipoperfusão cerebral.
68
Quais são os principais achados clínicos da síncope vasovagal típica?
Gatilho (dor, medo, micção, tosse, pós-exercício), Pródromos longos (tontura, sudorese, turvação visual), Recuperação rápida, Exame físico e ECG normais.
69
O que é a síncope vasovagal maligna?
Forma rara que ocorre sem pródromos, podendo ter risco maior.
70
Qual é o perfil clínico mais comum de pacientes com síncope neuromediada?
Jovens, mais comum em mulheres.
71
Qual é a característica do tipo 1 (misto) no Tilt-Test?
Queda da FC no momento da síncope, mas não < 40 bpm. Se cair < 40 bpm, essa queda dura menos de 10 segundos. PA cai antes da FC.
72
O que caracteriza o tipo 2A (cardioinibitória sem assistolia) no Tilt-Test?
FC cai para < 40 bpm por mais de 10 segundos. PA cai antes da FC.
73
O que caracteriza o tipo 2B (cardioinibitória com assistolia) no Tilt-Test?
Assistolia > 3 segundos. Queda da PA precede ou coincide com a queda da FC.
74
Como é definido o tipo 3 (vasodepressor) no Tilt-Test?
FC não reduz mais do que 10% em relação ao pico. A principal queda é da pressão arterial no momento da síncope.
75
Qual o mecanismo fisiopatológico da hipotensão ortostática em indivíduos hígidos?
Mudança para ortostase reduz em até 30% o volume circulante efetivo; barorreflexo compensa com vasoconstrição e discreto aumento da FC.
76
Quais pacientes tendem a apresentar HO sintomática?
Aqueles com resposta barorreflexa demorada ou ausente.
77
Quais são os tipos de hipotensão ortostática segundo o tempo de início dos sintomas?
Imediata/precoce: até 30 segundos após a ortostase Clássica: entre 30 segundos e 3 minutos Tardia: entre 3 e 30 minutos após a ortostase.
78
Como é o diagnóstico clínico da HO clássica?
Queda de ≥ 20 mmHg na PAS ou ≥ 10 mmHg na PAD até 3 minutos após levantar da posição supina.
79
Quais antecedentes e condições clínicas aumentam o risco de HO?
HAS, DM, DRC, Parkinson Uso de anti-hipertensivos, diuréticos, sildenafila, tadalafila, tansulosina, minoxidil sistêmico.
80
Quais sintomas pródromos podem preceder a HO?
Tontura, turvação visual, sudorese fria.
81
Como deve ser feita a aferição de PA na suspeita de HO?
Aferir em decúbito dorsal após repouso, depois sentado (após 1–3 min), e em pé (após mais 1–3 min), monitorando queda de PA.
82
O ECG costuma mostrar alterações agudas nos casos de HO?
Não, geralmente é normal.
83
Quais medicamentos devem ser evitados em pacientes com síncope neuromediada ou hipotensão ortostática?
Medicamentos hipotensores e depletores de volume (ex.: diuréticos, anti-hipertensivos excessivos).
84
Qual a importância de reconhecer os sinais prodrômicos em pacientes com síncope?
Permite iniciar manobras de contrapressão para evitar a perda de consciência.
85
O que são as manobras de contrapressão física e quando devem ser realizadas?
Técnicas musculares feitas na presença de pródromos de síncope para aumentar a pressão arterial e evitar desmaio; devem ser mantidas até o desaparecimento dos sintomas.
86
Quais são os três tipos principais de manobras de contrapressão?
1. Handgrip (contratura da mão): apertar uma bolinha de borracha com força máxima. 2. Tensão nos braços: puxar uma mão contra a outra, contraindo músculos de ombro e braço. 3. Cruzamento das pernas: cruzar as pernas e tensionar pernas, abdome e glúteos.
87
Quais orientações gerais de hidratação são indicadas para pacientes com síncope neuromediada?
Ingestão hídrica de 2 a 3 L/dia. Ingestão aumentada de sal (hidrossalina), com liberação para consumo moderado acima do habitual.
88
Qual o benefício do uso de meias elásticas de compressão nesses pacientes?
Reduz a estase venosa nos membros inferiores, ajudando a manter o retorno venoso e a pressão arterial.
89
Qual é o objetivo de dormir com a cabeceira da cama elevada?
Reduzir a natriurese noturna induzida por pressão e melhorar o controle da PA ao longo do dia.
90
Qual é o mecanismo de ação da fludrocortisona no tratamento da síncope?
É um mineralocorticoide que aumenta a retenção de sal e água, expandindo o volume intravascular.
91
Qual o perfil da midodrina e como deve ser administrada?
É um alfa-agonista com efeito vasoconstritor; deve ser administrada pela manhã, antes de o paciente permanecer em ortostase.
92
Em que situação o marcapasso é indicado em pacientes com síncope?
Em casos de síncope com bradicardia significativa ou pausas sinusais prolongadas, para evitar episódios de hipoperfusão cerebral.
93
Qual o princípio da denervação cardíaca por ablação e quando é indicada?
Ablação dos ramos parassimpáticos do coração por cateter para reduzir atividade vagal. ## Footnote Indicada em pacientes com síncope muito sintomática, refratária ao tratamento clínico ou com limitação funcional severa.
94
Quais são os principais achados que diferenciam convulsão de síncope?
Gatilhos raros, aura epiléptica, mioclonias, automatismos, mordedura de língua, incontinência, olhos abertos, déficit de memória, sono ou confusão pós-evento.
95
O que caracteriza um pseudossíncope?
Perda de consciência com duração de minutos a horas, de alta frequência, ocorrendo várias vezes ao dia.
96
Qual a característica clássica da cataplexia?
Queda súbita com paralisia flácida e ausência de responsividade, mas sem amnésia do evento.
97
Como diferenciar uma HSA (hemorragia subaracnóidea) de uma síncope?
Perda de consciência progressiva, acompanhada de cefaleia intensa e sinais focais.
98
O que diferencia AIT vertebrobasilar e AIR carotídeo de uma síncope?
AIT vertebrobasilar: sinais/sintomas focais, geralmente sem perda de consciência. ## Footnote AIR carotídeo: perda de consciência com sinais neurológicos profundos.
99
Quais achados indicam síndrome de roubo da subclávia?
Sinais neurológicos focais, sem queda de pressão cerebral generalizada como na síncope.
100
Como alterações metabólicas e intoxicações se diferenciam da síncope?
Curso mais longo, com redução do nível de consciência em vez de perda súbita.
101
Qual é a principal diferença entre parada cardíaca e síncope?
Na parada cardíaca, há perda de consciência sem recuperação espontânea.
102
O que caracteriza o coma em relação à síncope?
Duração prolongada da inconsciência, sem retorno rápido ao estado basal.