Sondas, Drenos e Cateteres: Tipos, Riscos e Cuidados Flashcards

(87 cards)

1
Q

Definição de dreno

A

Material colocado no interior de uma ferida ou cavidade para permitir a saída de fluidos ou de ar.

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2
Q

Usos de drenos.

A

Drenagem de seroma, hematoma, linfa, pus, secreções do TGI, ar na cavidade pleural.

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3
Q

Definição de sonda ou cateter.

A

Material tubular introduzido geralmente em um orifício natural (boca, nariz, uretra, ânus), mas não necessariamente.

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4
Q

Usos de sondas ou cateteres.

A

Drenagem, introdução de substâncias (alimento, medicamentos).

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5
Q

Materiais usados em sondas e drenos.

A

Látex, polietileno, silicone, poliuretano (Teflon).

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6
Q

Vantagens e desvantagens do látex em sondas e drenos.

A

Barato, maleável, porém fácil colonização bacteriana e colabamento.

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7
Q

Vantagens e desvantagens do polietileno em sondas e drenos.

A

Mais rígidos (pode danificar estruturas corporais), drenagem mais efetiva, mais difícil colonização bacteriana.

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8
Q

Características do silicone em sondas e drenos.

A

Mais caro, menos rígido que o polietileno e menos maleável que o látex.

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9
Q

Características do poliuretano (Teflon) em sondas e cateteres.

A

Menos antigênicos, usados para cateteres intravenosos (intracath, abocath).

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10
Q

Unidade de medida do tamanho de drenos e sondas.

A

Escala de French (Fr).

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11
Q

Relação entre French (Fr) e milímetros.

A

3 Fr = 1 mm.

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12
Q

Como os drenos são fixados?

A

Com ponto simples ou bailarina.

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13
Q

Reação do corpo aos drenos.

A

Gera reação inflamatória ao seu redor devido a reação de corpo estranho, formando tecido de granulação em volta do seu trajeto após 7-10 dias.

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14
Q

Mecanismo de drenagem do dreno laminar.

A

Ocorre por dentro do dreno e pelas paredes (capilaridade).

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15
Q

Exemplo de dreno laminar.

A

Penrose

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16
Q

Características do dreno de Penrose.

A

Barato, maleável, não drena tão bem e coloniza (não deixar por mais de 7 dias).

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17
Q

Usos do dreno de Penrose.

A

Cirurgia geral, urologia.

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18
Q

Vantagens do dreno de silicone em relação ao de Penrose

A

Menos risco de colonização, menos colabamento e drena melhor.

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19
Q

Mecanismo de drenagem do dreno tubular.

A

Ocorre por dentro do dreno.

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20
Q

Exemplo de dreno tubular.

A

Portovac

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21
Q

Componentes e funcionamento do dreno de Portovac.

A

Lança na ponta do dreno serve para fazer o pertuito até o local de drenagem, e se introduz em uma sanfona ou pera, que faz vácuo (pressão negativa) e auxilia na drenagem.

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22
Q

Uso do dreno de Portovac.

A

Drenagem abdominal.

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23
Q

Características do dreno de tórax.

A

Dreno calibroso e com fenestras para facilitar a drenagem.

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24
Q

Dispositivo conectado ao dreno de tórax e sua função.

A

Conectado a um dispositivo com uma coluna líquida (selo d’água) que serve para não refluir ar para a cavidade pleural.

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25
Calibre do dreno de tórax em crianças.
6-26 Fr.
26
Calibre do dreno de tórax em adultos.
20-40 Fr.
27
Usos do dreno de tórax.
Drenagem do tórax em casos de pneumotórax, hemotórax, derrame pleural, empiema.
28
Características do dreno de Kehr.
Duas hastes tubulares de látex de 30 cm (haste vertical) e 10 cm (haste horizontal).
29
Uso do dreno de Kehr.
Drenagem das vias biliares.
30
Vantagens do dreno túbulo-laminar.
Possuem os benefícios dos drenos laminares e dos tubulares.
31
Exemplos de drenos túbulo-laminares.
Sumpo Jackson Pratt e Blake.
32
Características do dreno de Sumpo Jackson Pratt.
A extremidade que fica na cavidade é esponjosa e fenestrada.
33
Características do dreno de Blake.
Feito de silicone, maleável, com fenestras na extremidade, drena bem e não danifica as vísceras.
34
Características da sonda nasogástrica.
Sonda rígida que vai do nariz até o estômago.
35
Alternativa à sonda nasogástrica quando há impossibilidade de passagem pelo nariz.
Sonda orogástrica.
36
Usos da sonda nasogástrica.
Descompressão do estômago e intestino delgado, lavagem gástrica.
37
Tamanho da sonda nasogástrica em mulheres.
14-16 Fr.
38
Tamanho da sonda nasogástrica em homens.
16-18 Fr.
39
Características da sonda nasoentérica (Dobbhoff).
Sonda mais longa e mais maleável (poliuretano ou silicone) que vai do nariz até o duodeno.
40
Estrutura presente na extremidade da sonda nasoentérica e sua função.
Estrutura metálica (radiopaca) para confirmar a localização por radiografia.
41
Auxílio utilizado para guiar a sonda nasoentérica até o ângulo de Treitz.
Fio guia.
42
Método para confirmar a localização correta da sonda nasoentérica.
Radiografia de abdômen.
43
Usos da sonda nasoentérica.
Acesso para nutrição enteral e administração de medicamentos.
44
Definição de gastrostomia.
Colocação de uma sonda diretamente da pele ao estômago.
45
Indicações para gastrostomia.
Quando não se pode colocar uma sonda nasoentérica ou há necessidade de uma dieta a longo prazo (doença neurológica).
46
Métodos para realizar uma gastrostomia.
Laparotomia ou endoscopia com punção percutânea.
47
Usos da gastrostomia.
Drenagem, acesso para nutrição e administração de medicamentos.
48
Definição de jejunostomia.
Isolamento de alça intestinal \rightarrow incisão \rightarrow inserção da sonda e exteriorização.
49
Métodos para realizar uma jejunostomia.
Laparotomia ou laparoscopia.
50
Indicação para jejunostomia.
Quando não é possível realizar a gastrostomia.
51
Usos da jejunostomia.
Acesso para nutrição e administração de medicamentos.
52
Indicação para sonda retal.
Pacientes com fecaloma.
53
Usos da sonda retal.
Enema glicerinado, drenagem de gases no reto e sigmoide.
54
Usos da sonda de aspiração.
Aspiração de secreções oro e naso-traqueais.
55
Usos da sonda vesical.
Tratamento de retenção urinária, controle da diurese, avaliação de resíduo pós-miccional, acesso para instilação vesical, irrigação vesical (3 vias), pós-operatório de cirurgias na próstata, bexiga e uretra.
56
Tipos de sonda vesical.
Sonda de alívio ou intermitente e sonda de demora (de Foley).
57
Tamanho da sonda de alívio ou intermitente.
8-12 Fr.
58
Uso da sondagem de alívio.
Tratar a retenção urinária do momento.
59
Uso da sondagem intermitente.
É programada para horários pré-estabelecidos, pois a bexiga não funciona de modo adequado.
60
Indicações para sondagem intermitente.
Pacientes com bexiga hipocontrátil (idoso, DM, bexiga neurogênica).
61
Vantagem da sondagem intermitente em relação à sonda de demora.
Menor risco de infecção.
62
Possibilidade de autocateterismo na sondagem intermitente
O próprio paciente pode fazer em casa.
63
Características da sonda de demora (de Foley).
Sonda permanente na bexiga para drenagem contínua.
64
Componente da sonda de Foley que impede o deslocamento.
Balonete insuflado com água destilada.
65
Motivo para não usar soro fisiológico no balonete da sonda de Foley.
Pode cristalizar, dificultando a retirada.
66
Principal risco da sonda de demora.
Infecção urinária.
67
Medida para diminuir o risco de infecção com a sonda de demora.
Drenagem sempre em sistema fechado (bolsa coletora).
68
Tamanho da sonda de demora em mulheres.
14-16 Fr.
69
Tamanho da sonda de demora em homens.
16-20 Fr.
70
Materiais usados na sonda de demora.
Látex ou silicone (melhores, porém mais caras).
71
Número de vias que a sonda de demora pode ter.
2 ou 3 vias
72
Função da 1ª via da sonda de demora.
Urina
73
Função da 2ª via (colorida) da sonda de demora.
Balonete
74
Função da 3ª via da sonda de demora.
Infundir líquido (evita coágulos, no caso de hematúria).
75
Observação importante sobre o balonete da sonda vesical.
O balonete só deve ser insuflado após a saída de urina, indicando que a sonda já chegou na bexiga.
76
Posição do paciente (homem) para inserção da sonda vesical.
Decúbito dorsal.
77
Dificuldades na inserção da sonda vesical em homens.
Uretra é mais longa e tortuosa, pode haver estenose e a próstata pode angular a uretra.
78
Posição da paciente (mulher) para inserção da sonda vesical.
Posição de litotomia.
79
Dificuldades na inserção da sonda vesical em mulheres.
Pode ser difícil de encontrar o meato uretral, mas a uretra é curta.
80
Técnica para inserção da sonda vesical em mulheres.
Mão não dominante para abrir os lábios, mão dominante para inserir a sonda.
81
Usos da drenagem do trato urinário superior.
Descompressão da via urinária superior devido a obstruções, tratamento de fístulas urinárias.
82
Tipos de drenagem do trato urinário superior.
Cateter duplo J e Nefrostomia.
83
Características do cateter duplo J.
Derivação urinária interna: sonda interna que liga a bexiga ao rim.
84
Uso comum do cateter duplo J.
Na presença de cálculo renal, já que garante a permeabilidade da via urinária.
85
Técnica de inserção do cateter duplo J.
Normalmente feito retrogradamente, por citoscopia, uso de fio guia e visualização do meato ureteral \rightarrow ao chegar na pelve renal, retira-se a guia e a extremidade se dobra e impede que a sonda se desloque.
86
Características da nefrostomia.
Derivação urinária externa: sonda se exterioriza (percutânea).
87
Técnica de inserção da nefrostomia.
Punção percutânea até o rim guiado por radiografia ou ultrassom.