Trabalhista / Processo do Trabalho Flashcards
(57 cards)
O processo de homologação de acordo extrajudicial pode ser iniciado por petição unilateral,
desde que uma das partes esteja representada por advogado.
Incorreta.
O processo de homologação de acordo extrajudicial deve ser iniciado por petição
conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado, conforme o art. 855-B da
CLT.
As partes podem ser representadas por um único advogado, desde que haja concordância
expressa entre elas.
Incorreta.
As partes NÃO podem ser representadas por um único advogado, conforme o § 1º do
art. 855-B da CLT.
O juiz tem o prazo de 30 dias para analisar o acordo, designar audiência se necessário e proferir
sentença.
Incorreta.
O juiz tem o prazo de 15 dias, a contar da distribuição da petição, para analisar o
acordo, designar audiência se necessário e proferir sentença, conforme o art. 855-D da CLT.
A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação
quanto aos direitos nela especificados.
Correta.
A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da
ação quanto aos direitos nela especificados, conforme o art. 855-E da CLT.
O prazo prescricional volta a fluir imediatamente após a decisão que negar a homologação do
acordo, independentemente de trânsito em julgado.
Incorreta.
O prazo prescricional volta a fluir no dia útil seguinte ao trânsito em julgado da decisão
que negar a homologação do acordo, conforme o parágrafo único do art. 855-E da CLT.
Pessoas jurídicas de direito público não estão sujeitas à revelia, mesmo que não compareçam à
audiência ou deixem de apresentar defesa.
Incorreta.
Pessoas jurídicas de direito público estão sujeitas à revelia prevista no art. 844 da CLT,
conforme a OJ 152 da SDI-1 do TST.
A União, Estados, Municípios, Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando
representadas por seus procuradores, devem obrigatoriamente juntar instrumento de mandato e
comprovar o ato de nomeação.
Incorreta.
A União, Estados, Municípios, Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas,
quando representadas por seus procuradores, estão dispensadas da juntada de instrumento de
mandato e da comprovação do ato de nomeação, conforme a Súmula nº 436, I, do TST.
Para que o procurador da União, Estados, Municípios, Distrito Federal, suas autarquias e
fundações públicas seja considerado representante válido, basta indicar o número de inscrição na
Ordem dos Advogados do Brasil.
Incorreta.
Para que o procurador seja considerado representante válido, é essencial que declare
se exercente do cargo de procurador, não bastando apenas indicar o número de inscrição na Ordem
dos Advogados do Brasil, conforme a Súmula nº 436, II, do TST.
Pessoas jurídicas de direito público estão sujeitas à revelia prevista na legislação trabalhista, caso
não compareçam à audiência ou deixem de apresentar defesa.
Correta.
Pessoas jurídicas de direito público estão sujeitas à revelia prevista na legislação
trabalhista, caso não compareçam à audiência ou deixem de apresentar defesa, conforme a OJ 152
da SDI-1 do TST.
A representação processual de pessoas jurídicas de direito público dispensa qualquer declaração
do procurador sobre o exercício do cargo, sendo suficiente sua atuação em juízo.
Incorreta.
A representação processual de pessoas jurídicas de direito público exige que o
procurador declare-se exercente do cargo, conforme a Súmula nº 436, II, do TST.
Todas as decisões interlocutórias na Justiça do Trabalho são passíveis de recurso imediato,
independentemente de seu conteúdo.
Incorreta.
Na Justiça do Trabalho, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato,
salvo nas hipóteses previstas na Súmula nº 214 do TST, como decisões contrárias à Súmula ou
Orientação Jurisprudencial do TST, suscetíveis de impugnação por recurso para o mesmo Tribunal,
ou que acolhem exceção de incompetência territorial com remessa dos autos para Tribunal Regional
distinto.
A decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com remessa dos autos para Tribunal
Regional distinto, é passível de recurso imediato.
Correta.
A decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com remessa dos autos para
Tribunal Regional distinto, é passível de recurso imediato, conforme a Súmula nº 214, alínea “c”, do
TST.
A tutela provisória concedida antes da sentença pode ser impugnada exclusivamente por recurso
ordinário.
Incorreta.
A tutela provisória concedida antes da sentença pode ser impugnada por mandado
de segurança, em face da inexistência de recurso próprio, conforme a Súmula nº 414, II, do TST.
A superveniência da sentença nos autos originários não interfere no mandado de segurança que
impugna a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.
Incorreta.
A superveniência da sentença nos autos originários faz perder o objeto do mandado
de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória, conforme a
Súmula nº 414, III, do TST.
A tutela provisória concedida na sentença comporta impugnação por mandado de segurança,
sendo este o meio adequado para sua revisão.
Incorreta.
A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação por mandado
de segurança, sendo impugnável por recurso ordinário, conforme a Súmula nº 414, I, do TST.
A prescrição começa a fluir na data de comunicação da dispensa, independentemente do
período de aviso prévio.
Incorreta.
A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio, conforme o
art. 487, § 1º, da CLT e a OJ nº 83 da SDI-I do TST.
A execução trabalhista pode ser promovida de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal,
mesmo que as partes estejam representadas por advogado.
Incorreta.
A execução trabalhista pode ser promovida de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do
Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado, conforme
o art. 878 da CLT.
A prescrição intercorrente no processo do trabalho ocorre no prazo de dois anos, contados da
data de extinção do contrato de trabalho.
Incorreta.
A prescrição intercorrente no processo do trabalho ocorre no prazo de dois anos, mas sua fluência não está relacionada à extinção do contrato de trabalho, e sim ao descumprimento de determinação judicial pelo exequente no curso da execução, conforme o art. 11-A da CLT.
A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir
determinação judicial no curso da execução.
Correta.
A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução, conforme o art. 11-A, § 1º, da CLT.
A declaração da prescrição intercorrente só pode ser requerida pela parte interessada, não
sendo admitida sua declaração de ofício.
Incorreta.
A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício
em qualquer grau de jurisdição, conforme o art. 11-A, § 2º, da CLT.
A execução trabalhista pode ser promovida de ofício pelo juiz, mesmo que as partes estejam
representadas por advogado.
Incorreta.
A execução trabalhista só pode ser promovida de ofício pelo juiz ou pelo Presidente
do Tribunal nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado, conforme o art.
878 da CLT.
A execução de uma sentença trabalhista pode ser iniciada mesmo que o título executivo não seja
líquido, certo e exigível.
Incorreta.
A execução de uma sentença trabalhista só pode ser iniciada com um título líquido,
certo e exigível. Caso a decisão seja ilíquida, é necessária a liquidação prévia, conforme o art. 879
da CLT.
Caso a decisão seja ilíquida, a liquidação pode ser realizada por cálculo, arbitramento ou artigos,
dependendo das circunstâncias do caso.
Correta.
Caso a decisão seja ilíquida, a liquidação pode ser realizada por cálculo (quando
depende apenas de cálculos aritméticos), por arbitramento (quando há necessidade de perícia) ou
por artigos (quando se busca provar fato novo na liquidação), conforme as regras processuais
trabalhistas.
O prazo para o executado apresentar embargos à execução é de oito dias, contados da garantia
da execução ou da penhora dos bens.
Incorreta.
O prazo para o executado apresentar embargos à execução é de cinco dias, contados
da garantia da execução ou da penhora dos bens, conforme o art. 884 da CLT.