Trauma de Tórax, Face e Pescoço Flashcards

(59 cards)

1
Q

🚨Indicações de toracotomia de urgência

A

hemotórax maciço
• > 1500ml inicial, > 200-300 ml/h em 2-4 horas

instabilidade persistente, necessitando de transfusão

feridas da caixa torácica de grandes proporções

tamponamento cardíaco em trauma penetrante

lesão de grande via aérea

lesão de vasos nobres torácicos + instabilidade

perfuração esofágica

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2
Q

🚨Indicações de toracotomia de reanimação

A

PCR pós traumática (contuso ou penetrante) + sinais de vida (atividade elétrica no ECG, pupilas, movimentação)

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3
Q

🚨Acesso para toracotomia de emergência

A

ANTEROLATERAL ESQUERDA

> > massagem cardíaca interna
acessar lesões cardíacas
clampeamento distal da aorta

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4
Q

Acesso para vias aéreas DIREITAS, traqueia distal e carina

A

Posterolateral direita

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5
Q

🚨Acesso para vias aéreas ESQUERDAS

A

Brônquio fonte: toracotomia posterolateral DIREITA (pegadinha)

Brônquios distais: toracotomia esquerda

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6
Q

Acesso para traqueia proximal

A

Cervicotomia em colar

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7
Q

Acesso para grandes vasos

A

Esternotomia mediana

> > apenas para aorta descendente: posterolateral esquerda

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8
Q

Acesso para esôfago

A

⅔ superiores: posterolateral direita
⅓ inferior: posterolateral esquerda

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9
Q
A
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10
Q

ATLS 11: onde puncionar toracocentese para pneumotórax?

A

5º EIC anterior a linha axilar média
OU
2º EIC na linha hemiclavicular (sempre fazer esse na criança!)

Drenagem: 5º EIC

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11
Q

Pneumotórax: se drenar e não melhorou?

A

Conferir técnica
Suspeitar de lesão de grande via aérea

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12
Q

Lesão de grande via aérea
- clínica
- diagnóstico

A

Borbulhamento intenso sem reexpansão pulmonar

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13
Q

Lesão de grande via aérea
- conduta imediata e definitiva

A

Imediata: Colocação de 2º dreno no mesmo hemitorax OU sistema de aspiração OU IOT seletiva para lado saudável

Definitiva: toracotomia

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14
Q

Conduta no pneumotórax aberto

A

Imediata: curativo em 3 pontas
Definitivo: drenagem e fechamento da lesão

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15
Q

Pneumotórax simples: quando podemos não drenar?

A

Se for < 1/3 do volume do pulmão é pouco sintomático
Sem necessidade de VM ou transporte aéreo

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16
Q

Pneumotórax simples: quando podemos não drenar?

A

Se for < 1/3 do volume do pulmão é pouco sintomático
Sem necessidade de VM ou transporte aéreo

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17
Q

Pneumotórax espontâneo
- tipos

A

PRIMÁRIO > sem doença pulmonar conhecida (homens longilineos tabagistas) por ruptura de blebs subpleurais

SECUNDÁRIO > com doença pulmonar conhecida (DPOC, TB)

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18
Q

🚨Pneumotórax espontâneo
- conduta

A

Pequeno e pouco sintomático (<1/3 do pulmão) = observação

Grande (distância > 2-3 cm) OU instabilidade = aspiração ou drenagem

Refratários à drenagem = pleurodese com blebectomia

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19
Q

Pneumotórax espontâneo
- quando fazer pleurodese com blebectomia?

A

> = 2 episódios (recorrência)
Risco ocupacional
Refratários à drenagem

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20
Q

Conduta de hemotorax

A

SEMPRE drenar

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21
Q

Hemotorax maciço
- definição

A

> 1500 mL imediatos
200-300ml/h em 2-4h
Instabilidade ou necessidade permanente de transfusão

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22
Q

Hemotorax maciço
- conduta

A

Toracotomia de urgência (CC)

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23
Q

Conduta no hemotorax residual e tempo ideal

A

VATS (ideal entre 3-7 dia)

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25
Tórax instável: definição
Fratura em > 2 arcos costais consecutivos em pelo menos 2 pontos em cada arco OU desinserção costo condral
26
Tórax instável: clínica
DOR + respiração paradoxal
27
Tórax instável: conduta
Analgesia e O2
28
Contusão pulmonar: achados no RX
Consolidações (opacidade pulmonar) > 24-48h do trauma
29
Contusão pulmonar: achados no RX
Consolidações (opacidade pulmonar) > 24-48h do trauma
30
Contusão pulmonar: conduta
Suporte com analgesia e O2 IOT precoce se hipoxemia Não hiper hidratar (piora extravasamento de líquido)
31
Zona perigosa de trauma cardíaco
Quadrilátero de Ziedler (Clavículas, margens costais e linhas hemiclaviculares)
32
Tamponamento cardíaco: clínica e sinais
Tríade de Beck (turgência jugular + hipotensão + hipofonese de bulhas) Pulso paradoxal: redução da PAS na inspiração Sinal de Kussmaul: piora da turgência jugular na inspiração
33
Tamponamento cardíaco: conduta
Temporário: pericardiocentese (15-20ml) Definitiva: toracotomia
34
Contusão miocárdica atinge mais que parte do coração?
Ventrículo direito (+ anterior)
35
Contusão miocárdica - clínica - diagnóstico
IC direita + arritmias Ecocardio
36
Contusão miocárdica - conduta
Monitorizar por 24h Antiarrítmicos +/- inotropicos
37
Trauma de aorta é mais comumente em que local?
Laceração ao nível do LIGAMENTO ARTERIOSO (não se move) Em alguns casos, o hematoma tampona (sangue não vai bem pra MMII)!
38
Trauma de aorta - clínica
Pulsos normais em MMSS e diminuídos em MMII
39
🚨Trauma de aorta - diagnóstico e achados
RX - perda do contorno do botão aórtico - alargamento do mediastino > 8 cm - traqueia/sondas desviadas para direita - dificuldade de visualizar silhueta cardíaca AngioTC
40
Trauma de aorta - conduta
Ir tratando outras lesões enquanto hematoma tampona BETA BLOQ Reparo endovascular ou cirúrgico (exceto se for grau I: ruptura da íntima)
41
Conduta no trauma diafragmatico (lesão penetrante)
Estável: laparoscopia Instável: laparotomia
42
Conduta no trauma diafragmatico (lesão contusa)
Se herniação (+ comum a esquerda): LAPAROTOMIA
43
Padrão ouro para diagnóstico de trauma diafragmatico
Videolaparoscopia diagnóstica
44
Zona cervical I - limites - estruturas
Mais baixa (fúrcula esternal até cricoide) Grandes vasos Acesso cirúrgico difícil
45
Padrão ouro para diagnóstico de trauma diafragmatico
Videolaparoscopia diagnóstica
46
🚨Zona cervical II - limites - estruturas
Cartilagem cricoide até ângulo da mandíbula Carótidas, jugulares, vertebrais, trato aerodigestivo Acesso cirúrgico mais fácil
47
Zona cervical III - limites - estruturas
Ângulo da mandíbula até base do crânio Carótida distal e glândulas salivares
48
Trauma cervical: conduta
IOT se hematoma em expansão EXPLORAÇÃO CIRÚRGICA SE LESÃO ÓBVIA Se estável e sem lesão óbvia (em qualquer zona) = investigação com exames e exploração se necessário (angioTC, Doppler…)
49
Trauma cervical: o que são lesões óbvias que indicam exploração cirúrgica?
Instabilidade hemodinâmica com apenas lesão cervical Sinais vasculares: sangramento ativo, hematoma em expansão Sinais aero-digestivo: enfisema subcutâneo, disfagia, odinofagia, estridor, rouquidão Sinais neurológicos: déficit, alteração de consciência, lesão de plexo braquial
50
Acessos cirúrgicos da zona I cervical
esternotomia com extensão cervical toracotomia anterolateral alta supraclavicular com claviculotomia ou excisão parcial
51
Acessos cirúrgicos da zona II cervical
incisão oblíqua, ao longo da borda anterior do esternocleido ipsilateral ou cervical anterior alta (colar) com extensões se bilateral
52
Acessos cirúrgicos da zona III cervical
subluxação temporomandibular ou mandibulotomia
53
Conduta na lesão de carótida
atendimento inicial = COMPRESSÃO LESÃO PEQUENA → reparo direto LESÃO EXTENSA → reparo com enxertos * safena CONTROLE DE DANOS → ligadura
54
Le Fort I
TIPO 1 (fratura de Guérin): disjunção dento-alveolar linha de fratura transversa
55
Le fort II
disjunção nasofaríngea ou piramidal. linha de fratura que separa o osso maxilar e nasal do osso frontal. NÃO PEGA A ÓRBITA
56
Le Fort III
disjunção craniofacial. acomete a órbita!! normalmente associada a TCE grave
57
Nervo acima da bifurcação carotídea? Sua lesão causa o que?
Hioglosso Lesão —> paralisia de metade da língua
58
Conduta nas fraturas nasais e hematomas septais
Inicial: gelo e elevação da cabeça Sem complicações < 6h: reduzir Se edema importante: aguardar 7 dias > 10 dias: encaminhar para ORL Hematomas septais: drenar imediatamente
59
O que é fratura Blow out?
Aumento súbito de pressão na órbita —> fratura do assoalho —> herniacao da gordura para seio maxilar —> ENOFTALMIA