TUT 9 - Doenças bolhosas autoimunes - Livro dermatologia essencial (cap. 23) Flashcards

(119 cards)

1
Q

Identifique a doença.

A

Pênfigo Vulgar

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2
Q

Identifique a doença.

A

Pênfigo por IgA (tipo dermatose pustular subcórnea.)

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3
Q

Identifique a doença.

A

Pênfigo paraneoplasico

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4
Q

Identifique a doença.

A

Pênfigo eritematoso (tipo de pênfigo foliáceo localizado)

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5
Q

Identifique a doença.

A

Pênfigo foliaceo

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6
Q

Identifique a doença.

A

Pênfigo vegetante

Múltiplas massas vegetantes surgindo dentro de áreas erodidas. A hiperpigmentação pós-inflamatória é observada nos locais de envolvimento prévios

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7
Q

Quais são as principais doenças bolhosas autoimunes?

A
  • Penfigoide bolhoso
  • Pênfigo vulgar
  • Dermatite herpetiforme
  • Doença bolhosa por IgA linear
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8
Q

Devido à sobreposição significativa em suas manifestações clínicas (doenças bolhosas autoimunes), quais exames podem ser necessários para se estabelecer um diagnóstico específico? (2)

A
  • exame histológico da lesão de pele;
  • imunofluorescência direta (IFD) da pele perilesional;
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9
Q

Quais outros exames podem ser utilizados para se obter informações adicionais úteis no diagnóstico das doenças bolhosas autoimunes?

A
  • imunofluorescência indireta (IFI)
    e/ou
  • ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA) dos soros
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10
Q

O exame ELISA pode fornecer qual informação relevante por exemplo?

A
  • pode detectar anticorpos antidesmogleína 3 (Dsg3) versus anticorpos anti-Dsg1
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11
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

LESÃO CUTÂNEA

A

*penfigoide bolhoso

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12
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

DISTRIBUIÇÃO

A

*penfigoide bolhoso

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13
Q
A

*penfigoide bolhoso

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14
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

HISTOLOGIA

A

*penfigoide bolhoso

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15
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

IF DIRETA

A

*penfigoide bolhoso

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16
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

LOCAL P/ BIÓPSIA P/ IF DIRETA

A

*penfigoide bolhoso

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17
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

IF INDIRETA

A

*penfigoide bolhoso

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18
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

ELISA

A

*penfigoide bolhoso

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19
Q

Diferencie as principais doenças bolhosas autoimunes de acordo com a seguinte característica:

ENTEROPATIA

A

*penfigoide bolhoso

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20
Q

Qual a diferença entre IFD e IFI?

A
  • A IFD é realizada em biopsias de pele para detectar imunodepósitos ligados aos tecidos (Fig.23.1)
  • A IFI é realizada usando-se o soro do paciente para detectar autoanticorpos circulantes que se ligam a antígenos epiteliais.
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21
Q

Qual exame?
Qual doença?
Descreva o padrão.

A
  • IFD
  • Pênfigo vulgar
  • Depósitos intercelulares de IgG na epiderme inferior em um padrão de tela metálica (PV)
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22
Q

O padrão “tela metálica” na IFD é característico de qual doença bolhosa?

A
  • Pênfigo vulgar
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23
Q

Qual exame?
Qual doença?
Descreva o padrão.

A
  • IFD
  • Penfigoide bolhoso
  • Depósitos lineares de C3 na zona da membrana basal; um padrão similar de deposição de IgA é observado na dermatose bolhosa por IgA linear.
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24
Q

Qual exame?
Qual doença?
Descreva o padrão.

A
  • IFD
  • Dermatite herpetiforme
  • Depósitos granulares de IgA dentro das papilas dérmicas (DH)
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25
O pênfigo é classicamente dividido em três grupos principais:
- Pênfigo vulgar (com o pênfigo vegetante representando uma variante rara) - Pênfigo foliáceo (com o pênfigo eritematoso representando uma variante localizada incomum e fogo selvagem, uma forma endêmica) - Pênfigo paraneoplásico
26
Além dos 3 tipos clássicos de pênfigo, existem dois subtipos adicionais. Quais são?
Os subtipos adicionais incluem as duas formas de: - pênfigo por imunoglobulina da classe A (IgA) - pênfigo induzido por drogas.
27
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Quais autoanticorpos circulantes estão presentes em pacientes com esses distúrbios?
Autoanticorpos IgG circulantes.
28
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Onde esses autoanticorpos IgG se ligam?
Eles se ligam à superfície dos queratinócitos na pele e nas membranas mucosas.
29
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Qual o efeito da ligação dos autoanticorpos às células?
Essa ligação inibe a função das desmogleínas – caderinas transmembrana presentes nos desmossomas – prejudicando a adesão célula-célula.
30
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Qual autoantígeno é o alvo principal nesses dois distúrbios?
A desmogleína 3 (Dsg3), principalmente.
31
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Onde a Dsg3 é expressa?
No interior da porção inferior da epiderme e é a isoforma predominante nas membranas mucosas.
32
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Quais autoanticorpos podem ser encontrados em pacientes com doença predominantemente mucosa e em casos mucocutâneos?
Pacientes com doença dominante na mucosa possuem autoanticorpos anti-Dsg3; nos casos mucocutâneos, podem estar presentes autoanticorpos anti-Dsg3 e, em alguns, também anti-Dsg1.
33
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante O que significa a diminuição da adesão célula-célula nesses pacientes?
Leva à separação dos queratinócitos entre si, fenômeno conhecido como acantólise, e à formação de uma ruptura na epiderme ou no epitélio da mucosa.
34
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Em qual região ocorre, predominantemente, a ruptura que resulta da acantólise?
Principalmente na porção inferior da epiderme, exatamente acima da camada basal.
35
Quais as principais manifestações clínicas do pênfigo vulgar?
- Quase todos os pacientes apresentam erosões dolorosas na mucosa oral - Em pelo menos metade, bolhas flácidas na pele (que se rompem gerando erosões); - as lesões podem ser localizadas ou generalizadas, com possível envolvimento de outras mucosas (como conjuntival, nasal e vaginal).
36
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Qual das alternativas melhor descreve o mecanismo patológico dos distúrbios abordados? a) Produção de autoanticorpos IgM que atacam os vasos sanguíneos. b) Autoanticorpos IgG que se ligam à superfície dos queratinócitos, inibindo a função das desmogleínas e comprometendo a adesão célula-célula. c) Deposição de imunocomplexos na derme que leva a uma vasculite. d) Ativação direta dos linfócitos T contra melanócitos.
Resposta Correta: b) Autoanticorpos IgG que se ligam à superfície dos queratinócitos, inibindo a função das desmogleínas e comprometendo a adesão célula-célula.
37
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante Nos distúrbios mencionados, qual autoantígeno é o alvo principal dos autoanticorpos? a) Desmogleína 1 b) Desmogleína 3 c) BP180 d) Colágeno tipo VII
Resposta Correta: b) Desmogleína 3
38
Pênfigo Vulgar e Pênfigo Vegetante A acantólise, observada nesses pacientes, resulta na: a) Formação de bolhas subepidérmicas tensas. d) Infiltração de células inflamatórias na derme. c) Deposição linear de IgG na junção dermoepidérmica. d) Separação dos queratinócitos acima da camada basal.
d) Separação dos queratinócitos acima da camada basal.
39
Qual das alternativas abaixo descreve a apresentação clínica típica do pênfigo vulgar? a) Bolhas tensas que raramente se rompem, predominantes em idosos. b) Lesões bolhosas restritas a áreas de trauma. c) Vesículas pequenas com intenso prurido associadas à doença celíaca. d) Erosões dolorosas na mucosa oral com bolhas flácidas na pele que se rompem facilmente, podendo envolver também mucosas como a conjuntival, nasal e vaginal.
d) Erosões dolorosas na mucosa oral com bolhas flácidas na pele que se rompem facilmente, podendo envolver também mucosas como a conjuntival, nasal e vaginal.
40
Em pacientes com pênfigo vulgar, os autoanticorpos anti-Dsg3 estão presentes predominantemente em quais situações? a) Apenas em pacientes com envolvimento cutâneo sem mucosas. b) Em pacientes com doença dominante na mucosa e em muitos casos mucocutâneos, sendo que estes últimos podem apresentar, adicionalmente, autoanticorpos anti-Dsg1. c) Exclusivamente em pacientes com doença exclusivamente cutânea. d) Em nenhuma das alternativas acima.
b) Em pacientes com doença dominante na mucosa e em muitos casos mucocutâneos, sendo que estes últimos podem apresentar, adicionalmente, autoanticorpos anti-Dsg1.
41
Quais são as mucosas mais comumente afetadas pelas erosões dolorosas no pênfigo vulgar?
As mucosas vestibular e palatina.
42
Como se caracterizam as vesículas no pênfigo vulgar?
São vesículas flácidas, frágeis e que se rompem facilmente, gerando erosões.
43
Qual a principal consequência clínica do rompimento das bolhas no pênfigo vulgar?
Formação de erosões dolorosas, que podem levar a perda significativa de fluidos.
44
Quais os riscos associados ao envolvimento cutâneo extenso no pênfigo vulgar?
A perda de fluidos e o risco aumentado de infecção secundária e bacteremia.
45
Qual a apresentação oral mais frequente no pênfigo vulgar?
Erosões dolorosas na mucosa oral, presentes na maioria dos pacientes.
46
Por que as vesículas do pênfigo vulgar costumam evoluir para erosões?
Porque são bolhas muito frágeis e rompem-se com facilidade, expondo o tecido subjacente.
47
Além da mucosa oral, cite outra mucosa que pode ser acometida pelo pênfigo vulgar.
A mucosa palatina (também podem ser afetadas mucosa nasal, conjuntival, entre outras).
48
Qual o impacto do pênfigo vulgar em unhas e áreas periungueais?
Pode ocorrer comprometimento de dedos e unhas, gerando erosões e dor, especialmente se as bolhas se romperem na região periungueal.
49
No pênfigo vulgar, qual é a característica principal das vesículas na pele? A. São endurecidas e resistentes a trauma. B. Apresentam conteúdo purulento e rompem lentamente. C. São flácidas, frágeis e rompem-se facilmente. D. São hiperqueratósicas e pruriginosas.
C
50
Pergunta: Qual das seguintes complicações é mais frequentemente observada quando há envolvimento cutâneo extenso no pênfigo vulgar? A. Alopecia total. B. Aumento do crescimento ungueal. C. Perda significativa de fluidos e risco de infecção secundária. D. Fibrose cicatricial severa.
Resposta: C
51
Quais mucosas costumam ser mais acometidas por erosões dolorosas no pênfigo vulgar? A. Mucosa esofágica e duodenal. B. Mucosa vestibular e palatina. C. Mucosa anal e perianal. D. Mucosa nasal e faríngea, exclusivamente.
Resposta: B
52
O que explica o surgimento de erosões em pacientes com pênfigo vulgar? A. Excesso de queratina na epiderme, formando bolhas espessas. B. Deposição de imunocomplexos no subcutâneo, causando edema. C. Bolhas frágeis que se rompem facilmente, deixando áreas de perda de epitélio. D. Necrose isquêmica da derme, com formação de úlceras profundas.
Resposta: C
53
Em relação ao acometimento oral no pênfigo vulgar, é correto afirmar que: A. Quase todos os pacientes apresentam erosões dolorosas na boca. B. Somente a mucosa lingual é afetada. C. As lesões orais são indolores e cicatrizam rapidamente. D. Raramente ocorre envolvimento oral, mas quando surge, é leve.
Resposta: A
54
Que achado adicional pode ocorrer no vermelhão dos lábios em pacientes com pênfigo vulgar?
Desenvolvimento de crostas hemorrágicas.
55
O que significa ter um “sinal de Nikolsky positivo”?
Que a epiderme pode ser deslocada lateralmente com fricção em áreas de doença ativa, devido à redução da adesão intercelular.
56
Como se caracteriza o pênfigo vegetante?
Apresenta placas papilomatosas, vegetantes e nódulos nos locais de erosões, com preferência por dobras cutâneas, podendo também apresentar pústulas.
57
O que a DIF (imunofluorescência direta) costuma mostrar em pênfigo vulgar?
Mostra imunocoloração na superfície dos queratinócitos dentro da epiderme ou mucosa; muitas vezes, mais intensa na porção inferior do epitélio.
58
Qual a sensibilidade aproximada de IFI (imunofluorescência indireta) e ELISA em pênfigo vulgar?
Mais de 90% dos pacientes apresentam resultados positivos nesses testes.
59
Cite algumas condições incluídas no diagnóstico diferencial do pênfigo vulgar (incluindo apresentações exclusivas na forma oral). (7)
Outras formas de pênfigo, penfigoide bolhoso, dermatose bolhosa IgA linear (DBAL), doença de Hailey-Hailey. Se somente oral, pensar também em líquen plano, penfigoide de membranas mucosas e estomatite aftosa.
60
Quais são os principais tratamentos para pênfigo vulgar?
- Corticosteroides orais - agentes poupadores de esteroides (micofenolato mofetil, azatioprina, ciclofosfamida) - imunoglobulina intravenosa (IgIV), - plasmaférese (associada a imunossupressão) - rituximabe.
61
Qual alteração labial pode ocorrer em pacientes com pênfigo vulgar? A. Máculas hiperpigmentadas no vermelhão B. Crostas hemorrágicas no vermelhão C. Papilomatose exuberante nos lábios inferiores D. Formação de pústulas restritas ao lábio superior
Resposta: B
62
O sinal de Nikolsky positivo indica: A. Hiperceratose das camadas superficiais da pele B. Presença de crostas espessas em toda a epiderme C. Deslocamento fácil da epiderme em áreas de doença ativa D. Falta de bolhas na mucosa oral
Resposta: C
63
No pênfigo vegetante, as lesões vegetantes e papilomatosas aparecem principalmente: A. Em áreas fotoexpostas B. Na planta dos pés C. Nas dobras cutâneas D. Exclusivamente no couro cabeludo
Resposta: C
64
Em relação à imunofluorescência direta (DIF) no pênfigo vulgar, é correto afirmar que: A. Sempre é negativa B. Mostra depósitos lineares de IgG na junção dermoepidérmica C. Demonstra imunocoloração intercelular em queratinócitos, geralmente mais intensa na camada basal D. É positiva na maioria dos pacientes, com imunocoloração na superfície celular dentro da epiderme
Resposta: D
65
Qual das seguintes alternativas não faz parte do diagnóstico diferencial do pênfigo vulgar? A. Penfigoide bolhoso B. Dermatose bolhosa IgA linear C. Psoríase guttata D. Doença de Hailey-Hailey
Resposta: C
66
Sobre o tratamento do pênfigo vulgar, assinale a opção correta: A. Somente agentes tópicos são suficientes para casos extensos B. Corticosteroides orais são a base do tratamento inicial C. Micofenolato mofetil e azatioprina são contraindicações absolutas D. Plasmaférese é utilizada isoladamente para curar a doença
Resposta: B
67
Quais são os agentes poupadores de esteroides citados no tto do pênfigo vulgar / vegetante?
agentes poupadores de esteroides (p. ex., 7 - micofenolato mofetil, - azatioprina, - ciclofosfamida
68
Quais autoanticorpos circulantes estão envolvidos no pênfigo foliáceo?
Autoanticorpos contra a desmogleína 1 (Dsg1).
69
Por que as mucosas geralmente não são acometidas no pênfigo foliáceo?
Porque a expressão de Dsg1 é mínima na mucosa, o que reduz a chance de acometimento mucoso.
70
Em que camada da epiderme ocorre a formação de bolhas no pênfigo foliáceo?
Nas camadas superiores da epiderme, geralmente na camada granulosa.
71
Qual o aspecto clínico predominante das lesões no pênfigo foliáceo?
Erosões superficiais com crostas descamativas (bolhas muito frágeis que rompem facilmente).
72
Quais as áreas de predileção para o pênfigo foliáceo?
Couro cabeludo, face e porção superior do tronco, embora possa haver disseminação e até eritrodermia.
73
O que é o pênfigo eritematoso?
É uma variante localizada do pênfigo foliáceo, com lesões principalmente na face (ex. nariz e bochechas).
74
O que é o fogo selvagem?
Uma forma endêmica de pênfigo foliáceo observada nas áreas rurais do Brasil, possivelmente relacionada a antígenos de picadas de insetos.
75
Cite alguns diagnósticos diferenciais para o pênfigo foliáceo.
Outras formas de pênfigo, impetigo (quando limitado), lúpus eritematoso cutâneo subagudo e, ocasionalmente, psoríase.
76
Quais as opções terapêuticas para pênfigo foliáceo?
Corticosteroides tópicos ou orais; dapsona em alguns casos; agentes poupadores de esteroides para casos graves.
77
No pênfigo foliáceo, os autoanticorpos são dirigidos preferencialmente contra: A. Desmogleína 1 B. Desmogleína 3 C. BP180 D. Colágeno tipo VII
Resposta: A
78
Por que o pênfigo foliáceo raramente acomete as mucosas? A. As mucosas têm epitélio sem desmossomos. B. A expressão de Dsg1 é muito baixa ou ausente na mucosa. C. O processo autoimune poupa intencionalmente as mucosas. D. Há produção de autoanticorpos apenas contra a camada córnea.
Resposta: B
79
Em qual camada ocorre a formação de bolhas no pênfigo foliáceo? A. Subepidérmica profunda B. Junção dermoepidérmica C. Camada granulosa D. Tecido subcutâneo
Resposta: C
80
Qual a apresentação clínica típica do pênfigo foliáceo? A. Bolhas profundas e tensas que não se rompem. B. Erosões superficiais e crostosas, com bolhas frágeis que lembram “flocos de cereais”. C. Pústulas com base eritematosa em áreas de dobras. D. Placas hiperqueratóticas que acometem principalmente palmas e plantas.
Resposta: B
81
O pênfigo eritematoso (também conhecido como síndrome de Senear-Usher) é atualmente classificado como: A. Variante do pênfigo vulgar B. Forma localizada de pênfigo foliáceo C. Mistura de lúpus eritematoso e psoríase D. Subtipo do penfigoide bolhoso
Resposta: B
82
A forma endêmica de pênfigo foliáceo, chamada de fogo selvagem, é mais comum: A. Em áreas urbanas do hemisfério norte B. No interior da África do Sul C. Em áreas rurais do Brasil D. Em regiões costeiras da Ásia
Resposta: C
83
Sobre o tratamento do pênfigo foliáceo, é correto afirmar que: A. A dapsona é sempre a primeira escolha B. Não há indicação de agentes poupadores de esteroides em nenhuma situação C. A imunoglobulina intravenosa (IgIV) é absolutamente contraindicada D. Corticosteroides tópicos ou orais podem ser usados, dependendo da gravidade
Resposta: D
84
Em qual contexto o pênfigo paraneoplásico costuma se desenvolver?
Em pacientes com neoplasia subjacente, frequentemente maligna.
85
Quais são os tumores mais comuns associados ao pênfigo paraneoplásico?
Em crianças e adolescentes, doença de Castleman; em adultos, linfoma não Hodgkin e leucemia linfocítica crônica, além de doença de Castleman e timomas.
86
Quais são as características das lesões cutâneas no pênfigo paraneoplásico?
Podem variar e lembrar líquen plano, eritema multiforme, penfigoide bolhoso ou pênfigo; há frequentemente estomatite oral grave e recalcitrante, além de acometimento conjuntival.
87
Qual manifestação interna grave pode ocorrer no pênfigo paraneoplásico?
Bronquiolite obliterante.
88
Quais autoanticorpos estão envolvidos no pênfigo paraneoplásico?
Autoanticorpos IgG contra vários antígenos, incluindo desmogleínas e proteínas da família das plaquinas (plaquinas)
89
Como a imunofluorescência direta (IFD) se apresenta no pênfigo paraneoplásico?
Há imunodepósitos na superfície dos queratinócitos e também ao longo da zona da membrana basal.
90
O que diferencia pênfigo paraneoplásico do pênfigo vulgar no teste com epitélio de bexiga de rato?
Os anticorpos antiplaquina do pênfigo paraneoplásico também se ligam a epitélios simples, como o da bexiga de rato.
91
Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados no pênfigo paraneoplásico?
Outras formas de pênfigo, penfigoide de membranas mucosas, eritema multiforme major, síndrome de Stevens-Johnson, líquen plano e doença enxerto contra hospedeiro (DECH).
92
Qual o tratamento principal para o pênfigo paraneoplásico?
Tratar a neoplasia subjacente; porém, a estomatite pode permanecer recalcitrante mesmo após erradicação do tumor.
93
Qual é a neoplasia mais comum associada ao pênfigo paraneoplásico em crianças e adolescentes? A. Linfoma não Hodgkin B. Doença de Castleman C. Timoma D. Leucemia linfocítica crônica
Resposta: B
94
Uma característica clínica marcante do pênfigo paraneoplásico é: A. Ausência de lesões orais B. Vesículas profundas em palmas e plantas C. Estomatite oral grave e recorrente D. Exclusivo acometimento de mucosa conjuntival
Resposta: C
95
Qual manifestação interna grave pode ocorrer no pênfigo paraneoplásico? A. Bronquiolite obliterante B. Pancreatite aguda C. Miocardite reumática D. Artrite erosiva
Resposta: A
96
Em relação aos autoanticorpos do pênfigo paraneoplásico, é correto afirmar que: A. São direcionados apenas contra Dsg1 B. Visam exclusivamente Dsg3 C. Incluem anticorpos contra desmogleínas e plaquinas D. Não há participação de autoanticorpos IgG
Resposta: C
97
Qual teste laboratorial ajuda a diferenciar pênfigo paraneoplásico de pênfigo vulgar? A. Dosagem de complemento C3 no sangue periférico B. Ligação de anticorpos ao epitélio da bexiga de rato (autoanticorpos antiplaquina) C. Cultura de swab das erosões cutâneas D. Biópsia hepática com coloração de PAS
Resposta: B
98
Em relação ao tratamento do pênfigo paraneoplásico, qual a afirmação correta? A. Erradicar a neoplasia subjacente geralmente resolve todas as lesões mucosas imediatamente B. O tratamento da neoplasia é fundamental, mas a estomatite pode persistir C. Apenas corticoides tópicos são suficientes para controlar a doença D. A terapia sistêmica é desnecessária quando há bronquiolite obliterante
Resposta: B
99
Quais são as duas formas de pênfigo por IgA?
Tipo dermatose pustular subcórnea e tipo neutrofílica intraepidérmica.
100
Como se diferenciam histologicamente essas duas formas de pênfigo por IgA?
Na forma subcórnea, as pústulas acometem a porção superior da epiderme; na forma neutrofílica intraepidérmica, envolvem toda a epiderme.
101
Qual é o aspecto clínico das lesões no pênfigo por IgA?
São vesiculopústulas que surgem em pele inflamada ou normal, com arranjo figurado (anular).
102
Quais as áreas do corpo mais comumente afetadas?
Axilas e virilha.
103
O que a imunofluorescência direta (IFD) mostra no pênfigo por IgA?
Depósitos de IgA na superfície dos queratinócitos, de forma semelhante ao pênfigo vulgar (mas com IgA em vez de IgG).
104
Cite alguns diagnósticos diferenciais do pênfigo por IgA.
Doença de Sneddon-Wilkinson (IFD negativa), pênfigo foliáceo, impetigo, dermatose bolhosa IgA linear (DBAL) e psoríase pustulosa.
105
Qual é o tratamento de escolha para o pênfigo por IgA?
Dapsona ou sulfapiridina; às vezes corticosteroides orais podem ser associados.
106
Em relação às formas de pênfigo por IgA, podemos afirmar que: A. Ambas acometem apenas a camada basal da epiderme. B. Na forma subcórnea, as pústulas ocorrem na camada granulosa. C. A forma neutrofílica intraepidérmica envolve pústulas em toda a epiderme. D. Na forma subcórnea, há deposição de IgG ao longo da junção dermoepidérmica.
Resposta: C
107
Clinicamente, o pênfigo por IgA caracteriza-se por: A. Bolhas profundas em palmas e plantas. B. Vesiculopústulas com arranjo figurado, geralmente em axilas e virilha. C. Pústulas com halo violáceo apenas no couro cabeludo. D. Lesões cutâneas hiperqueratósicas com prurido intenso nas palmas.
Resposta: B
108
Na imunofluorescência direta do pênfigo por IgA, encontramos: A. Depósitos lineares de IgG na zona da membrana basal. B. Imunodepósitos de IgA na superfície dos queratinócitos. C. Ausência de imunodepósitos (IFD negativa). D. Deposição de C3 em faixa granular no estrato córneo.
Resposta: B
109
Qual das condições abaixo não faz parte do diagnóstico diferencial do pênfigo por IgA? A. Doença de Sneddon-Wilkinson B. Impetigo C. Psoríase pustular D. Epidermólise bolhosa distrófica
Resposta: D
110
O tratamento de primeira linha para pênfigo por IgA costuma ser: A. Corticosteroides tópicos de alta potência apenas B. Dapsona ou sulfapiridina C. Metotrexato isolado D. Plasmaférese
Resposta: B
111
Que formas de pênfigo podem ser induzidas por medicamentos?
Pênfigo vulgar ou pênfigo foliáceo.
112
O que geralmente ocorre após a interrupção da medicação que induziu o pênfigo?
A resolução clínica da doença.
113
Quais são os medicamentos mais comuns associados ao pênfigo induzido por drogas? (2)
Captopril e penicilamina.
114
Qual característica estrutural comum possuem o captopril e a penicilamina?
Ambos contêm grupos sulfidrila.
115
O pênfigo induzido por drogas pode se manifestar como: A. Apenas pênfigo foliáceo B. Apenas pênfigo vulgar C. Tanto pênfigo vulgar quanto pênfigo foliáceo D. Nenhuma das anteriores
Resposta: C
116
Qual a consequência clínica mais comum após a interrupção do medicamento causador do pênfigo induzido por drogas? A. Piora progressiva da doença B. Resolução clínica C. Aumento da acantólise D. Manutenção dos sintomas
Resposta: B
117
Quais dos seguintes medicamentos estão frequentemente associados ao desenvolvimento de pênfigo induzido por drogas? A. Captopril e penicilamina B. Losartana e amlodipino C. Metformina e glibenclamida D. Ibuprofeno e paracetamol
Resposta: A
118
Pergunta: A presença de qual grupo funcional em captopril e penicilamina é relevante para a indução do pênfigo? A. Grupos hidroxila B. Grupos amina C. Grupos sulfidrila D. Grupos carboxila
Resposta: C
119
Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre o pênfigo induzido por drogas? A. A continuação do medicamento induz a remissão da doença B. A interrupção do medicamento geralmente leva à resolução clínica C. Apenas medicamentos sem grupos sulfidrila podem induzir pênfigo D. O pênfigo induzido por drogas não responde à descontinuação do fármaco
Resposta: B