caso 12 - vias biliares Flashcards

(91 cards)

1
Q

a árvore biliar extra hepática é composta por (4)

A

1- vesícula biliar
2- ducto cístico
3- ducto hepático comum
4- ducto colédoco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

cite as porções da vesícula biliar (4)

A

1- fundo
2- corpo
3- infundíbulo
4- colo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Fisiologia

a secreção ductular da bile é estimulada pela (3)

A

1- secretina
2- cck
3- gastrina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Bile

é formada principalmente por (7)

A

1- sais biliares
2- eletrólitos
3- lactina
4- colesterol
5- bilirrubinas
6- proteínas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Tipos de cálculos biliares (2)

A

1- colesterol (amarelos)
2- pigmentares (castanhos e pretos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o tipo de cálculo mais comum?

A

Amarelo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Pré requisito para a formação de cálculos de colesterol

A

Excesso de colesterol em relação a capacidade carreadora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Cálculos pigmentares

constituição (2)

A

1- sais de cálcio
2- bilirrubina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Cálculos pretos

se associam classicamente com…

A

hemólise crônica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais cálculos são radiotransparentes?

A

Amarelos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais cálculos são radiopacos?

A

Preto e castanho

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Cálculos

fatores de risco para formação? (8)

A

DICA: AMARELOS
1- avançada idade
2- mulher
3- ATB (ceftriaxone)
4- Reposição estrogênica
5- Emagrecimento rápido
6- Lipofacton
7- Obesidade
8- Secção ileal (ressecção)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Cálculos biliares castanhos

fatores de risco

A

Estenose de vias biliares + colonização bacteriana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Colelitíase:

Fatores de risco (8)

A

1- genética
2- desmotilidade vesicular
3- estrogênio e progesterona
4- > 60 anos
5- obesidade
6- infecções
7- cirrose
8- anemia hemolítica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Colelitíase:

lama biliar (definição)

A

mistura de mucina, bilirrubinato de cálcio e cristais de colesterol, considerada um precursor da litíase

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Colelitíase:

achados na radiografia simples (2)

A

cálculos vesiculares radiopacos

vesícula em porcelana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Colelitíase:

diagnóstico padrão ouro

A

USG abdominal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Melhor método para confirmação do diagnóstico de colecistite aguda

A

Cintilografia biliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

CPRE

o que é

A

passagem de um cateter através da ampola de Vater, injeção de contraste

permite a visualização fluoroscópica das vias biliares e ducto pancreático

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

CPRE

complicação mais comum

A

pancreatite aguda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

CPRE

cite uma contraindicação

A

colangite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Colelitíase:

quadro clínico - 3

A

1- dor aguda em HCD
2- dor pode irradiar para escápula
3- ausência de icterícia (via biliar principal prévia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Colelitíase: V ou F

a maioria dos pacientes são assintomáticos

A

verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Colelitíase:

principais complicações

A

1- colecistite aguda
2- coledocolitíase
3- pancreatite aguda
4- colangite aguda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Colelitíase: complicações que se relacionam com fístula (2)
1- íleo biliar 2- síndrome de bouveret (mais rara)
25
Colelitíase: tratamento farmacológico
AINE opioides (dor excruciante ou refratária a AINE)
26
Colelitíase: tratamento definitivo
colecistectomia por vídeo
27
Colelitíase: indicações de colecistectomia (2)
1- Colelitíase sintomática 2- história de complicação prévia da doença calculosa independe do estado sintomático atual
28
Colelitíase: indicação colecistectomia profilática
episódios recorrentes de dor + pelo menos duas vezes houve documentação de lama biliar
29
Colelitíase: indicações de colecistectomia em pacientes assintomáticos (6)
1- cálculos > 3 cm 2- pólipos de vesícula biliar 3- vesícula em porcelana 4- anomalia congênita 5- microesferocitose com litíase 6- pacientes que serão submetidos a bariátrica
30
Colelitíase: V ou F o paciente deve ser abordado em caráter de urgência pela técnica aberta
FALSO devemos controlar o episódio agudo e operar de forma eletiva pela LAPAROSCOPIA
31
Colelitíase: complicação cirúrgica mais comum da colecistectomia
lesão das vias biliares extra-hepáticas
32
Colelitíase: conduta em pacientes que se recusam a operar?
Ursodesoxicolato (dissolve pequenos cálculos)
33
Colelitíase: terapia de dissolução é ineficaz para que tipo de cálculo?
pigmentado
34
Colecistite aguda: definição
processo de inflamação da vesícula (decorre de obstrução do ducto cístico)
35
Colecistite aguda: epidemiologia (2)
1- mulheres 2- pacientes até 50 anos
36
Colecistite aguda: v ou f a obstrução do ducto cístico por cálculo sempre resultará em colecistite
FALSO
37
Colecistite aguda: condições fundamentais (2)
obstrução do ducto cístico por cálculo impactado OU por edema da mucosa gerado por estes cálculos
38
Colecistite aguda: bactéria mais frequentemente encontrada
E. coli
39
Colecistite aguda: a infecção pode ser responsável por sequelas, quais? (4)
1- empiema 2- perfuração 3- abscesso pericolecítico 4- fístula bilioentérica
40
Colecistite aguda: manifestações clínicas (4)
1- dor abdominal > 6 horas, podendo iniciar em epigástrico para QSD 2- irradiação para região infraescapular 3- anorexia, náuseas e vômitos 4- ausência de icterícia
41
Colecistite aguda: diferencie os vômitos da pancreatite
na pancreatite, os episódios de vômito são mais graves
42
Colecistite aguda: exame físico (2)
muphy positivo pode haver massa palpável
43
Colecistite aguda: laboratório (5)
1- leucocitose 2- bilirrubina normal ou pouco alta 3- aumento PCR 4- aumento discreto de FA e TGO 5- aumento da amilase sérica
44
Colecistite aguda: primeiro exame de imagem a ser solicitado
USG abdominal
45
Colecistite aguda: achados que sugerem colecistite aguda à USG (5)
1- demonstração de cálculos no colo da vesícula 2- espessamento da parede da vesícula 3- líquido perivesicular 4- aumento da interface entre o fígado e a vesícula 5- aumento significativo do diâmetro transverso do fundo da vesícula
46
Colecistite aguda: V ou F o exame mais acurado para confirmar a suspeita é a usg abdominal
FALSO o exame mais acurado é a cintilografia das vias biliares
47
Colecistite aguda: diagnóstico diferencial (3)
1- apendicite aguda 2- pancreatite 3- úlcera péptica perfurada
48
Colecistite aguda: critérios de Tokyo (3)
1- sinais de inflamação: murphy +; massa-dor-sensibilidade no QSD 2- sinais sistêmicos de inflamação: febre, PCR e leucocitose 3- achados de imagem
49
Colecistite aguda: diagnóstico definitivo pelos critérios de tokyo
um item do A + B ou C
50
Colecistite aguda: medidas de suporte clínico (5)
1- internação 2- hidratação 3- analgesia 4- dieta zero 5- atb parenteral
51
Colecistite aguda: esquema de atb e duração
Betalactâmicos + inibidores de betalactamase: amox + clavulanato, ampicilina ou sulbactam ou cefalosporina de terceira - ceftriaxone ou quinolona (cipro, levo) + metronidazol
52
Colecistite aguda: tratamento definitivo
colecistectomia VL: estabilizar quadro e operar dentro de 72h
53
Colecistite aguda: contraindicações absolutas e relativas à laparoscopia (4)
absolutas: - coagulopatia não controlada - cirrose hepática terminal relativas - DPOC - ICFER
54
Colecistite aguda alitiásica: características (6)
1- infrequente 2- homens 3- FR: jejum prolongado + nutrição parenteral, sarcoidose, LES 4- febre e leucocitose em paciente grave 5- quadro clínico semelhante a de colecistite 6- tto cirúrgico
55
Colecistite aguda: quando pensar em íleo biliar?
tríade de rigler: obstrução intestinal + pneumobilia + cálculos radiopacos
56
Colecistite enfisematosa: quando pensar?
evolução rápida + gás na parede da vesícula (patognomônico)
57
Colecistite enfisematosa: agentes etiológicos? 2
1- clostridium perfringens 2- e. coli
58
Colecistite enfisematosa: epidemiologia (3)
idosos homens diabéticos
59
Sd de Mirizzi definição
obstrução do ducto hepático comum por compressão de cálculo grande em infundíbulo ou ducto cístico
60
Sd de Mirizzi tratamento
cirúrgico
61
coledocolitíase: definição
presença de cálculos no colédoco
62
coledocolitíase: tipos: 2
1- primária: formação de cálculo no colédoco 2- secundária: cálculo formado na vesícula que migrou
63
coledocolitíase: principal tipo de cálculo primário
pigmentar (castanho)
64
coledocolitíase: clínica: 4
1- dor no QSD ou epigástro 2- icterícia flutuante 3- colúria 4- acolia fecal
65
coledocolitíase: diferencie a icterícia da coledocolitíase e de neoplasia das vias biliares
coledocolitíase: icterícia flutuante neoplasia: icterícia persistente
66
coledocolitíase: laboratório (2)
1- hiperbilirrubinemia direta 2- aumento de FA e GGT
67
coledocolitíase: principais complicações (4)
1- colangite bacteriana aguda 2- abscesso hepático piogênico 3- pancreatite aguda biliar 4- cirrose biliar secundária
68
coledocolitíase: primeiro exame a ser solicitado
USG abdominal
69
coledocolitíase: exame padrão ouro
CPRE
70
coledocolitíase: V ou F icterícia flutuante é a que varia com a mobilização do cálculo no interior do colédoco
verdadeiro
71
coledocolitíase: v ou F deve ser tratada apenas se sintomática
FALSO deve ser sempre tratada, pelo risco de complicações potencialmente graves
72
coledocolitíase: conduta se descoberta ANTES da colecistectomia?
CPRE: papilotomia endoscópica programar colecistectomia eletiva
73
coledocolitíase: conduta se descoberta DURANTE da colecistectomia?
Exploração do colédoco por via laparoscópica ou programar papilotomia endoscópica eletiva no pós-op
74
coledocolitíase: suspeita de coledocolitiase em um paciente submetido a colecistectomia. qual a conduta?
colangiografia transoperatória durante a colecistectomia
75
coledocolitíase: conduta em portadores de cálculos residuais (defina também quem são os portadores de cálculos residuais)
definição: pacientes que apresentam cálculos no colédoco menos de 2 anos após colecistectomia conduta: retirada dos cálculos por papilotomia endoscópica
76
coledocolitíase: suspeita, diagnóstico e conduta da estenose cicatricial
suspeita: pacientes que evoluem com icterícia progressiva meses após manipulação cirúrgica de vias biliares diagnóstico: CPRE conduta: stent de via biliar
77
coledocolitíase: conduta se refratário as abordagens endoscópicas
cirurgia
78
colangite aguda: definição
obstrução + infecção da via biliar
79
colangite aguda: tríade de charcot
febre com calafrios icterícia dor abdominal
80
colangite aguda: condições para desenvolvimento de colangite (2)
presença de bactérias no trato biliar obstrução biliar parcial ou completa
81
colangite aguda: causa mais comum
coledocolitíase
82
colangite aguda: pêntade de reynolds
charcot + depressão do SNC + hipotensão
83
colangite aguda: o que a pêntade de reynolds possivelmente pode representar?
colangite supurativa
84
colangite aguda: sintoma mais frequente?
febre
85
colangite aguda: laboratório (3)
1- leucocitose + hiperbilirrubinemia (direta): + 90% dos casos 2- aumento de TGO, TGP, FA e GGT 3- hemocultura positiva: E. coli, klebisiella, enterococus fecalis, b. fragilis
86
colangite aguda: principal diagnóstico diferencial
colecistite
87
colangite aguda: tratamento quando não grave? (2)
ATB + drenagem biliar eletiva
88
colangite aguda: tto quando grave (reynolds ou supurativa)
drenagem biliar de urgência + ATB
89
colangite aguda: como fazer a drenagem biliar se a obstrução BAIXA?
CPRE: papilotomia + extração do cálculo + inserção de stent se estenose
90
colangite aguda: se obstrução ALTA, como fazer a drenagem?
drenagem transhepática percutânea