CX TRAUMA (ABCDE + TCE + CERVICAL + TÓRAX + TTA + ABD + PELVE + M.ESQ + RMD + CE) Flashcards

(242 cards)

1
Q

ANATOMIA - LIMITES TTA

A

Anterior: 4° - mamilo
Posterior: 7° espaço - ângulo escápula
Inferior: borda da última costela

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2
Q

ANATOMIA - ZONAS CERVICAIS

A

Zona 3 = porção distal carótida + nervos crainanos 9-10-11-12 + cadeia simpática + faringe
Zona 2 = carótida comum/bifurcação + traqueia + laringe e faringe + nervo 10/vago + laríngeo recorrente
Zona 1= desfiladeiro torácico (subclávias e jugulares internas) + carótida proximal + ápice pulmonar + ducto torácico + tireoide + traqueia

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3
Q

ANATOMIA - FÁSCIA CERVICAL NÍVEIS

A

Superficial
Pré-traqueal
Pré-vertebral

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4
Q

ANATOMIA - PONTOS DE ISQUEMIA CRÍTICA (MENOS VASCULARIZADOS)

A

Ponto de Griffiths
Ponto de Sudeck

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5
Q

ANATOMIA - VALDEIA GORDURA

A

Fáscia/gordura que delimita o MESORETO POSTERIOR

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6
Q

ANATOMIA - FÁSCIA DENOVELIER

A

Delimita o plano do MESORETO ANTERIOR

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7
Q

ANATOMIA - GRIFFITHS PONTO

A

Ângulo esplênico - anastomose entre AMS e AMI

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8
Q

ANATOMIA - SUDECK PONTO

A

Flexura retossigmóidea

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9
Q

ANATOMIA - ARCADA DE RIOLAN

A

Ramo vascular que conecta AMS (ramo cólica média) à AMI (ramo da cólica esquerda)

*** Importância clínica: Obliteração de AMI não deflagra isquemia total das porções anatômicas esquerdas

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10
Q

ANATOMIA - RETO VASCULARIZAÇÃO

A

Retal superior - ramo mesentérica inferior
Retal média - ramo ilíaca interna
Retal inferior - ramo pudendo interna

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11
Q

ANATOMIA - CAMADAS DA PELE

A

Epiderme
Derme (Papilar/ROSA –> Reticular/BRANCA)
Hipoderme
Muscular

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12
Q

ABCDE/ATLS - GESTANTE CONCEITOS PRINCIPAIS

A

IOT PRECOCE + sempre considerar VA díficil (progesterona causa edema de mucosa e cordas vocais)
DLE p/ deslocar útero
drenagem no 3° espaço
aguardar USG p/ toque

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13
Q

ABCDE/ATLS - CRICO PUNÇÃO CONCEITOS

A

Conduta temporária (30min) - principal indicação: evitar PCR iminente por hipóxia
Hipercapnia - aumento PIC por vasodilatação

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14
Q

ABCDE/ATLS - VIA AÉREA CRIANÇA E CONSEQUÊNCIA DISSO

A

AFUNILADA e TRAQUEIA CURTA (intubação seletiva)
Estreitamento funcional: nível subglótico
Estreitamento anatômico: anel cricóide

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15
Q

ABCDE/ATLS - TCE LEVE TC CRÂNIO INDICAÇÕES

A

> 65 anos
2 vômitos
G<15 após 2h
Suspeita fratura craniana ou depressão calota
FBC
Amnésia >30min pós trauma

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16
Q

ABCDE/ATLS - CHOQUE HIPOVOLÊMICO RESPOSTA HEMODINÂMICA

A

Aumento FC
Aumento RVP
Aumento de ANG 2

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17
Q

ABCDE/ATLS - ZIEDLER LIMITES

A

2° espaço intercostal
10° espaço intercostal
axilar média esquerda
paraesternal direto (é isso mesmo, começa do outro lado)

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18
Q

ABCDE/ATLS - CRICO CIRÚRGICA INDICAÇÃO

A

Incapacidade IOT;
Edema de glote;
TMF grave;
Deformidade cervical grave;

*** MÁXIMO 72h

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19
Q

ABCDE/ATLS - VA DEFINITIVA DEFINIÇÃO

A

Tubo com balonete insuflado abaixo das cordas vocais conectado a fonte de oxigênio, contempla:
orotraqueal + nasotraqueal + Crico cirúrgica+ traqueostomia

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20
Q

ABCDE/ATLS - TRAQUEOSTOMIA GUIADA USG CONCEITO

A

Não inferior à técnica convencional/aberta - guiada por broncoscopia.

Vantagem: dispensa necessidade de transporte para sítio cirúrgico

Vantagem Broncoscopia = menor risco de lesão da parede posterior traqueal

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21
Q

ABCDE/ATLS - IMAGEM CERVICAL TRAUMA INDICAÇÃO

A

Dor cervical
Sensibilidade à palpação
Mecanismo grave
Déficit neurológico
G<15
Suspeita de intoxicação
Situação que mascare trauma cervical (alcoolizado, intoxicado, outra lesão que desvia atenção/suspeita)

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22
Q

ABCDE/ATLS - CRICOTIREOIDOSTOMIA CONTRAINDICAÇÕES

A

< 12 anos
Fratura de laringe

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23
Q

ABCDE/ATLS - VANTAGENS CRICOTIREOIDOSTOMIA X TQT

A

Mais rápida, fácil, não precisa de extensão cervical e tem menos complicação

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24
Q

ABCDE/ATLS - CHOQUE INDEX

A

FC / PAS

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25
ABCDE/ATLS - CHOQUE GRAU 3 x 4 DIAGNÓSTICO
G4: >140bpm, >40ipm (>35 ctz); >40% perda; até 5ml/h G3: 120-130bpm; até 30ipm; diurese 5-15ml/h, perda 30%
26
ABCDE/ATLS - ABC SCORE
Indica necessidade de PTM. PAS <90 FC > 120 Trauma penetrante FAST + >= 2 ===> PTM
27
ABCDE/ATLS - COLAR CERVICAL NEXUS CANADIAN-ESPINE (retirar colar)
Liberado p/ retirar colar: s/ mecanismo grave e < 65anos G15, s/ álcool ou alteração SNC S/ dor cervical à palpa/mov s/ lesão distrativa
28
ABCDE/ATLS - INDICAÇÃO PTM
Choque grau 4 ABC SCORE >=2 Shock index >1,1 (FC/PAM)
29
ABCDE/ATLS - PTM DEFINIÇÃO RETROATIVA
4 concentrado hemácias em 1 hora ou 10 concentrados em 24h
30
ABCDE/ATLS - RETIRADA COLAR CERVICAL CONCEITO PRÁTICO
Apenas após radiografia (AP, lateral e tarnsoral) Se disponível = TC
31
ABCDE/ATLS - ÁCIDO TRANEXÂMICO
Primeiras 3 horas do trauma. 1° dose = 1g EV 10min 2° dose = 1g EV em 8h *** Indicação: Hemorragia NÃO compresível ou partir choque grau3
32
ABCDE/ATLS - RADIOGRAFIA CERVICAL LATERAL CONCEITO
Visualizar base do crânio Todas as 7 vértebras cervicais Primeira vértebra torácica
33
ABCDE/ATLS - RADIOGRAFIA CERVICAL AP e TRANSORAL CONCEITO
Identificação processo odontóide Articulações direita e esquerda C1 e C2
34
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA CONCEITO
Amostra mínima de sangue permite avaliação dos principais componentes da coagulação.
35
ABCDE/ATLS - COLAR CERVICAL CONCEITO POSICIONAMENTO
Trauma geral/politrauma = sempre colocar + retirar conforme critérios PAF ou FAB cervical = consciente s/ déficit (não obrigátório) + insconciente (obrigatório) **Trauma penetrantes do pescoço = baixíssima incidência de lesão cervical 1% FAF e 0,1% FAB
36
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA NORMAL
37
ABCDE/ATLS - VIDEOLAPAROSCOPIA CONTRANDICAÇÕES ABSOLUTAS:
Instável TCE
38
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA TROMBOCITOPENIA
Trombocitopenia: MA < 40 (amplitude máxima) - atividade plaquetaria baixa Conduta = plaquetas
39
ABCDE/ATLS - FRATURA DE JEFFERSON
Fratura C1 explosiva
40
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA HEMOFILIA
41
ABCDE/ATLS - FRATURA DE HOWNTENS-LEWIS
Fratura de úmero c/ lesão de nervo radial
42
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA HIPERCOAGULAÇÃO
43
ABCDE/ATLS - FRATURA DE CHANCE
Cinto de segurança Mecanismo de flexão-distração e é instável Envolve 03 níveis Denis (coluna ant, méd, posterior) Relação com lesão intraabdominal
44
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA HIPERFIBRINÓLISE
45
ABCDE/ATLS - FRATURA DO ENFOCARDO TOPOGRAFIA
Ou fratura de Hangman - C2
46
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTOGRAMA HIPOFIBRINOGENEMIA
Ângulo A° < 45%
47
ABCDE/ATLS - SUSPEITA FRATURA DE LARINGE
Insuficiência respiratória Rouquidão Enfisema subcutâneo Dor e crepitação em região cervical anterior
48
ABCDE/ATLS - SUCCNILCOLINA CONTRAINDICAÇÃO
Queimados Doença neurológica aguda grave Hipercalêmicos
49
ABCDE - CONDUTA VIA AÉREA
Via aérea cirúrgica OU passar tubo via orifício traqueal exposto. **Racional** indicação via aérea cirúrgica = pacientes com indicação de IOT não passíveis de intubação: Edema de glote Trauma cervical gravíssimo Sangramento profusos Trauma maxilo-facial grave Incapacidade de IOT
50
TRAUMA GERAL - DAMAGE CONTROL STEPS
1° tempo: tto cirúrgico breve (controle sangramento + infecção) 2° tempo: Controle CHA da morte 3° tempo: Reoperação 48-72h
51
TRAUMA GERAL - DAMAGE CONTROL RETIRADA DE COMPRESSAS
Primeira compressa a ser retirada é a pélvica - liberação de espaço para primeiro tempo cirúrgico
52
TRAUMA GERAL - LAPAROTOMIA INDICAÇÕES ABSOLUTAS
Instável Evisceração Peritonite Pneumoperitônio ou retropneumoperitônio SGMT toque retal/sng/hematêmese
53
TRAUMA GERAL - BILIOPTISE
Fístula broncobiliar
54
TRAUMA GERAL - DRENO TÓRAX COM BILE DG E CD:
Fístula bilio-pleural CD: CPRE (esfincterotomia ou stent)
55
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE CATTEL-BRASCH
Rotação medial do CD, DUODENO e CABEÇA-PÂNCREAS p/ acessar RP-D, CAVA RETRO-HEPÁTICA e VEIA HEPÁTICA
56
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE MATTOX
Desloca CE, BAÇO e RIM p/ acessar RP-ESQ, AORTA ABD e CAUDA PÂNCREAS
57
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE PRINGLE
Clampeamento do HILO hepático Diferenciar sangramento HEPÁTICO de RETRO-HEPÁTICO
58
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE WHIPPLE
Dissecção da CABEÇA PANCREÁTICA p/ acessar VMS
59
TRAUMA GERAL- LESÃO DUODENO INDICATIVO
HIPERAMILASEMIA - extravasa conteúdo para peritônio que absorve
60
TRAUMA GERAL- LESÃO CAVA RETRO HEPÁTICA CONDUTA:
Packing/empacotamento hepático Camplear aorta abdominal Shunt atrio-caval
61
TRAUMA GERAL - INCISÃO DE CLAMSHEL
Toracoesternotomia OU bitoracotomia transesternal Ampliar sítio cirúrgico por lesão bilateral
62
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE KOCHER
Rotação medial do DUODENO p/ acessar CABEÇA-PÂNCREAS
63
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE PRINGLE S/ SANGRAMENTO CD
lesão de ARTÉRIA HEPÁTICA ou VEIA PORTA Considerar hepatéctomia (principal) ou Ligadura seletiva de estrutura vascular
64
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE PRINGLE C/ SANGRAMENTO CD
Cava inferior retro-hepática
65
TRAUMA GERAL - MANOBRAS CIRÚRGICAS RESUMO
66
TRAUMA GERAL - PNEUMOPERITÔNIO REPOSTA HEMODINÂMICA
Reduz pré carga Reduz retorno venoso Aumenta pós carga Aumento da PIC Induzido (VLP) ou traumático
67
TRAUMA GERAL - VIDEOLAPAROSCÓPICA CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
IC DPOC Sepse Abdome difícil
68
TRAUMA GERAL - VIDEOLAPAROSCOPIA INDICAÇÃO CLÁSSICA/FORMAL
Estável c/ suspeita de lesão intrabdominal não parenquimatosa Suspeita de lesão diafragmática
69
TRAUMA GERAL - MAXILOFAXIAL LEFORT
70
TRAUMA GERAL - PNEUMOPERITÔNIO EXAME MAIS SENSÍVEL
RMN
71
TRAUMA GERAL - REMIT CONCEITOS GERAIS E FASES
72
TRAUMA GERAL - REMIT FLUXO ALTERAÇÕES PRINCIPAIS
73
TRAUMA GERAL - REMIT EIXO HIPÓFISE-ADRENAL
Hipófise anterior libera = GH + prolactina + ACTH ACTH estimula adrenal à liberar cortisol = hiperglicemia + pseudo resistência insulínica Hipófise posterior = ADH ==> retenção água Adrenal = catecolaminas Renal = SRAA = retenção água e sódio
74
TRAUMA GERAL - REMIT TIREÓIDE
Hormônios tireoidianos estão hipofuncionantes. Redução da conversão de T4 em T3.
75
TRAUMA HERAL - REMIT METABOLISMO GLICÍDICO CONCEITO
Ocorre redução da insulina por menor secreção B-pancreática devido estímulo mineralocorticóides Pseudo resistência insulínica por glicocorticóides. + Aumento catecolaminas e glucagon
76
TRAUMA GERAL - EMBOLIA GORDURA EM FRATURA DE FÊMUR FIXAÇÃO
Pacientes com fratura que evoluem com embolia gordurosa = fixação o mais precoce possível.
77
TRAUMA GERAL - LESÃO ORELHA/CARTILAGEM CONDUTA
Debridamento + rafia 1° sempre que possível (risco de infecção/condrite/necrose) + Amoxicilina-Clavulanato Se >24h evolução ou risco infeccioso alto = fechamento primário atrasado (debrida/limpa e 4-5 dias após faz a rafia) Contraindicações rafia 1° = infecção franca
78
TRAUMA GERAL - LESÃO ORELHA MORDEDURA
Cuidados locais + limpeza assídua Lesão pequena = não rafia Múltiplas ou grandes = rafia para aproximação de bordos + Profilaxia tétano/raiva
79
TCE - AÇÃO CEREBRAL CO2
Induz vasodilatação (aumentando PIC) - pulmão é o contrário
80
TCE - NEUROCX HEMATOMA EPIDURAL
GCS <=8 c/ Anisocoria ou sinal herniação Volume > 30ml Espessura >15mm DLM > 5mm
81
TCE - NEUROCX HEMATOMA SUBDURAL
G <=8 ou expec QUEDA c/anisocoria ou sinal de herniação Espessura > 10mm DLM >5mm PIC persistente >20mmHg (normal até 15)
82
TCE - HIC "SOFTPACK" TRATAMENTO
Exames Hb >7; INR <1,4; GLU 80-180 Analgesia e sedação RASS 0
83
TCE - HIC "THE MANTLE" TRATAMENTO
SOFTPACK e The Mantle ---- epônimos/condutas padronizadas para o manejo de TCE-HIC
84
TCE - HIC TERAPIA HIPEROSMOLAR
**Não tem** indicação de rotina. Apenas terapia de ponte para evitar herniação = assimetria pupilar + HIC refratária à SOFT-PACK/THE MANTLE
85
TCE - PPC VALORES NORMAIS
PPC = PAM - PIC
86
TCE - CLASSIFICAÇÃO
Leve >=13 (criança até 14) Moderado 9-12 (criança até 13) Grave <=8
87
TCE - HIPERVENTILAÇÃO PROFILÁTICA
Não tem indicação. Apenas terapêutica - INDICATIVOS DE HIC
88
TCE - TCE LEVE INDICAÇÃO TC
89
TCE - MONRO-KELIE PRINCÍPIO
Estipula o equilíbrio pressórico encefálico 4 componentes: volume venoso e arterial, parênquima e LCR Venoso e LCR são os 1° A compensar na presença de um 5° componente PATOLÓGICO Tardiamente: redução volume arterial Último step: herniação parenquimatosa
90
TRAUMA CERVICAL - PENETRANTE CONCEITOS
Zona 2 mais comum Zona 01 mais mata Morrem por exsanguinação
91
TRAUMA CERVICAL PERFURO-CORTANTE FLUXO
92
TRAUMA CERVICAL - HARDSINGS REPRESENTANTES
Indicam exploração cirúrgica: Instabilidade hemodinâmica Hematoma expansivo/pulsátil Hematêmese massiva Borbulhamento ou salivação - Ferida soprante Déficit focal por isquemia cerebral Insuficiência respiratória
93
TRAUMA CERVICAL - SOFT-SIGNS REPRESENTANTES
Hemorragia pequena Disfagia ou Disfonia Enfisema subcutâneo Hemoptise/hematêmese pequena
94
TRAUMA CERVICAL - SOFT-SIGNS CONDUTA
Avaliação complementar: Angiotomografia ou EDA/BRONCOSCOPIA
95
TRAUMA CERVICAL - CERVITOCOTOMIA CONFORME ZONA
Zona 03: cervicotomia c/ ampliação retroauricular +- luxação mandíbula Zona 02: cervicotomia em colar (borda esternocleido) Zona 01: cervicotomia mediana c/ esternotomia
96
TRAUMA CERVICAL - ASSINTOMÁTICO MANEJO
Platisma íntegro = lavar + fechar Platisma lesionado = observação ou complementação
97
TRAUMA CERVICAL - LESÃO FARINGOESOFÁGICA SUSPEITA E INVESTIGAÇÃO
98
TRAUMA ESÔFAGO - LOCALIZAÇÃO X ACESSO CIRÚRGICO
Proximal-cervical: cervicotomia esquerda Médio: toracotomia direita Distal: toracotomia esquerda
99
TRAUMA ESÔFAGO - CLÍNICA
Disfagia + sialorreia **Saliva pelo ferimento**
100
TRAUMA ESÔFAGO - MANEJO
Precoce (<24h evolução) = debridamento + Limpeza + rafia 1° com retalho muscular + drenagem Tardia (>24h) = esofagostomia + gastrostomia/jejunostomia + drenagem
101
TRAUMA TORÁCICO - LESÕES RISCO IMINENTE DE MORTE
Pneumotórax hipertensivo Hemotórax maciço Pneumotórax aberto Tamponamento cardíaco Lesão traqueobrônquica central
102
TRAUMA TORÁCICO - LESÕES POTENCIAL RISCO MORTE
Hemopneumotórax Contusão pulmonar/tórax instável Pneumomediastino Trauma cardíaco Lesões traquebrônquicas laterais Trauma esôfago Quilotórax Síndrome do esmagamento Hérnia diafragmática
103
TRAUMA TORÁCICO - PNEUMOTÓRAX OCULTO
Diagnóstico apenas na TC ** um simples escondido
104
TRAUMA TORÁCICO - TORACOCENTESE LOCAL
Adultos = 5° EIC imediatamente linha axilar média Crianças = 2° espaço intercostal
105
TRAUMA TORÁCICO - PNEUMOTÓRAX SIMPLES CONDUTA CONSERVADORA
Assintomático S/ necessidade de transporte AÉREO S/ necessidade de VM *** Praticamente sempre = drenagem
106
TRAUMA TORÁCICO - DERRAME PERICÁRDICO CD
Janela pericárdica - estável/DÚVIDA diagnóstica Toracotomia - instável Marfan - conduta exceção (pode piora sangramento, apenas se toracotomia não possível)
107
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA URGÊNCIA INDICAÇÕES
Drenagem imediata >1500ml Drenagem 200-400ml por 2-4h seguidas Instabilidade hemodinâmica ** Feita em centro cirúrgico**
108
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO INDICAÇÃO PRINCIPAL
Melhor indicação: trauma torácico penetrante com parada testemunhada ou parada iminente (GASPING, AESP...) Feita na sala de emergência Pior desfecho em trauma contuso
109
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA REANIMAÇÃO PROSCRITA
Politraumatizado ou trauma contuso sem sinal de vida = proscrito.
110
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO MANOBRAS
Clampeamento aorta descendente Diérese pericárdica Twist pulmonar (torce pulmão p/ reduzir sangramento) Massagem cardíaca direta
111
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA REANIMAÇÃO X URGÊNCIA
Urgência: paciente tem circulação espontânea - geralmente indicado por hemotórax maciço (drenagem espontânea >1500 ou >200-400 por 2-4h) Outras indicações: Tamponamento cardíaco Lesão arvore traqueobrônquica central instável Rotura traumática de aorta sem possibilidade reparo endovascular Rotura/perfuração esôfago torácico Fístula broncopleural refratária ao tto conservador e sem possibilidade broncoscopia
112
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA REANIMAÇÃO INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Lesão torácica penetrante c/ PCR testemunhada - indicação clássica Lesão extratorácica c/ e s/ sinal de vida = indicação relativa Politrauma contuso c/ e s/ sinal de vida = NÃO indicado
113
TRAUMA TORÁCICO - REEXPANSÃO PULMONAR INCOMPLETA PÓS DRENAGEM, SUSPEITA E CD INICIAL:
Lesão traqueobrônquica Pneumotórax residual Alocar 2° dreno tórax
114
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAQUEOBRÔNQUICA CENTRAL CD
Estável: TC + broncoscopia INSTÁVEL: intubação seletiva + toracotomia DIREITA (sempre)
115
TRAUMA TORÁCICO - ESCAPE AÉREO PERSISTENTE POR DIAS APÓS DRENAGEM DE TÓRAX
Lesão traqueobrônquica - brônquio ou grande bronquíolo
116
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAUMÁTICA DE AORTA CONCEITO
Chegou vivo instável = NÃO é prioridade + PROCURAR outras causas Chegou vivo estável = TC + ecocardiograma transtorácico *** Só do pacientes estar vivo, presume-se que esta tamponado e que não justifica instabilidade (tudo negativo, obviamente...) *** Se intervenção indicada = endovascular sempre que possível (muda mortalidad )
117
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAUMÁTICA AORTA CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
118
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAUMÁTICA AORTA RADIOGRAFIA
119
TRAUMA TORÁCICO - PÓS DRENAGEM ADEQUADA AVALIAÇÃO E RETIRADA
Avaliar diariamente = débito e conteúdo + escape aéreo (tosse, expiratório, inspiratório ou contínuo) + radiografia periódica Retirada = melhora radiológica (expansão completa) + clínica (assintomático/sem escape + débito <100-300ml/dia) Não tem momento do ciclo ventilatório mais adequado para retirada do dreno + fazer radiografia de controle após
120
TRAUMA TORÁCICO - HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA TRATAMENTO
Laparatomia ou Laparoscopia Reduzir conteúdo herniado Rafia diafragmática (com ou sem tela) Se necessário = toracoscopia e/ou drenagem torácica **Clínica** = insuficiência respiratória ou obstrução instestinal franca
121
TRAUMA TORÁCICO - CONTUSÃO CARDÍACA CONCEITOS
Dor + instabilidade inexplicável + arritmias e elevação enzimas Geralmente associado à fratura de costelas/tórax instável Suporte clínico
122
TRAUMA TORÁCICO - QUILOTÓRAX
Lesão de sistema linfático. Dreno de tórax com conteúdo leitoso (triglicérides) Tende a fechar sozinho (14 dias) ----- refratário = cirurgia
123
TRAUMA TORÁCICO - SÍNDROME ESMAGAMENTO CONCEITO
Compressão torácica vigorosa = insuficiência respiratória Rabdomiólise Edema maciço (compressão veia cava) Pletora e petéquias (asfixia traumática) Suporte + hidratação
124
TRAUMA TORÁCICO - FRATURA DE COSTELAS
Maioria = suporte >65 ou múltiplas/sem controle de dor = observação Fixação de costelas = dor refratária ou infecção pulmonar repetição ou dificuldade resporatória
125
TRM - LESÃO CERVICAL BLOQUEIO RESPIRAÇÃO
C3
126
TRM - APRESENTAÇÃO E CONDUTA INICIAL
Bradicardia com hipotensão Imobilização cervical + head block + mobilização blocado 2-3L de RL ---> adrenalina ou atropina
127
TRAUMA TORÁCICO - TAMPONAMENTO CARDÍACO CONCEITOS
Tríade Beck (hipotensão + hipofonese + turgência jugular) Conduta padrão = toracotomia Terapia de ponte possível = pericardiocentese/Marfan (pouco feito) Estável/dúvida diagóstica = janela subxifóidea
128
TRM - CHOQUE MEDULAR X CHOQUE NEUROGÊNICO
Medular: perda transitória da função medular (paralisia) Neurogênico: perda de reflexo vasomotor e invervação simpática do coração
129
TRAUMA TORÁCICO - TAMPONAMENTO CARDÍACO PERICARDIOSTOMIA INDICAÇÃO
De um modo geral = todo derrame pericárdico deve ser drenado. Exceto se = estável + derrame pequeno = observação
130
TRM - CHOQUE MEDULAR CONCEITOS
Paralisia flácida abaixo do nível de lesão (perda sensi, motricidade/força e reflexos) Duração de 24-48h Retorno reflexos caudo-cranial ** pode ser por lesão total ou parcial ** Primeiro reflexo a voltar = bulbocavernoso (arco reflexo L5-S5) - a ausência deste reflexo indica a manutenção do choque medular
131
TRM - TÉRMINO DO CHOQUE MEDULAR
Retorno: BULBOCAVERNOSO (arco reflexo L5-S5) e Anal superficial Obs p/ diagnóstico: ausência indica lesão, presença não afasta
132
TMR - INDICAÇÃO CORTICÓIDE
Não é indicado Corticoide é para edema vasogênico, no trauma é citotóxico.
133
TRM - ESCALA DE FRANKEL CLASSIFICAÇÃO
A - completa (inexistente função motora/sensitiva) B - incompleta 3 (sensbilidade c/ perda de força) C - incompleta 2 (função motora grau <=3) D - incompleta 1 (função motora grau >3) E - normal
134
TRAUMA ABDOMINAL - SINAIS INDICAM LESÃO TGI MÉDIO-INFERIOR
Sinal sinto segurança Fratura de Chance Toque retal c/ sangue Líquido livre s/ lesão víscera sólida Pneumoperitônio
135
TRAUMA ABDOMINAL - INTESTINO DELGADO INDICAÇÃO TNO
Não existe indicação de tratamento não operatório (TNO) em víscera oca. Mesmo que tamponada/contida, tem indicação de abordagem.
136
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ESTRUTURAS LESADAS
Fígado 40% Delgado 30% Diafragma 30%
137
TRAUMA ABDOMINAL - PAF ESTRUTURAS LESADAS
Delgado 50% Cólon 40% Fígado 30%
138
TRAUMA ABDOMINAL - FAB RACIONAL CONDUTAS
Condutas de trauma abdominal por FAB segmenta-se em 4 pilares: Paciente instável = independente da topografia ===> cirurgia/laparotomia Estável + lesão anterior ==> exploração digital Estável + lesão flanco-dorso ==> TC triplo contraste TTA (instável x estável)
139
TRAUMA ABDOMINAL - FAB FLANCO CONDUTA
TC TRIPLO CONTRASTE ** não faço exploração ** Manejo conforme achado TC.
140
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ANTERIOR C/ EXPLORAÇÃO DIGITAL NEGATIVA
S/ mais investigação Alta c/ rafia primária
141
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ANTERIOR C/ EXPLORAÇÃO POSITIVA OU DUVIDOSA CD POSSÍVEIS
Laparotomia ou Laparoscopia TC (estável) Exame físico e laboratoial seriado
142
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ANTERIOR OBESO
Laparoscopia - exploração digital não confiável
143
TRAUMA ABDOMINAL - TTA ESTÁVEL CONDUTA
Estável = Tomografia. Lesão diafragma direito + tórax e abdome inocente = conservador Lesão diafragma esquerdo + tórax e abdome inocente = laparoscopia/laparotomia Lesão esquerda + tórax positivo = toracoscopia +- laparoscopia
144
TRAUMA ABDOMINAL - TTA INSTÁVEL CONDUTA
Instável = FAST/E-FAST Efast positivo + fast negativo = toracotomia +- laparotomia Efast negativo + fast positivo = laparotomia
145
TRAUMA ABDOMINAL - TTA LESÃO DIAFRAGMA DIREITA CONCEITO
Tende a ser mais conservador (estável e sem outra indicação cirúrgica não preciso fazer VLP diagnóstica) Tamponamento pelo fígado
146
TRAUMA ABDOMINAL - TTA LESÃO DIAFRAGMA ESQUERDA CONCEITO
Sempre avaliar diafragma. Estável e sem outra indicação cirúrgica = laparoscopia diagnóstica Instável ou indicação cirurgia = busca ativa de lesão diafragmática
147
TRAUMA ABDOMINAL - TTA MANEJO RESUMO
148
TRAUMA ABDOMINAL - PAF CONCEITOS
Enfoque no "C" do ABCDE. Geralmente = cirurgia via laparotomia + damage control Estável s/ abdome cirúrgico = TC contrastada + laparoscopia/laparotomia Ferimentos tangenciais = observação
149
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITONIO ZONAS LIMITES
150
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO ZONAS
Zona 1 = central Zona 2 = hipocôndrios + flancos Zona 3 = supra púbico
151
TRAUMA ABDOMINAL - PENETRANTE RETROPERITÔNIO ZONAS EXPLORAÇÃO INTRA OP RACIONAL
Zona 1 (central) = sempre explorar Zona 2 (lateral) = explorar se hematoma expansível; lesão renal/ureteral; colônica Zona 3 (inferior) = sempre explorar
152
TRAUMA ABDOMINAL - PENETRANTE RETROPERITÔNIO EXPLORAR SEMPRE
Zona 1 e 3 = alto risco lesão vascular Zona 2 = explorar se hematoma expansível ou lesão renal/ureteral ou cólon
153
TRAUMA ABDOMINAL - CONTUSO RETROPERITÔNIO EXPLORAÇÃO
Zona 1 = sempre explorar Zona 2 = explorar se hematoma expansível Zona 3 = NÃO explorar intraop ------> utilizar métodos alternativos (tamponamento pré-peritoneal ou angioembolização)
154
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO EXPLORAÇÃO PENETRANTE X CONTUSO
Zona 1 = sempre explorar (seja penetrante ou contuso) Zona 2 = explorar se hematoma expansível/lesão renal/ureteral ou cólon (seja penetrante ou contuso) Zona 3 = penetrante (sempre explorar) + contuso (métodos alternativos)
155
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO TRATAMENTO
"Padrão" = tratamento não opertório Racional = estável + s/ indicação cirúrgica = TNO Estável Lesão vascular mínima Lesão renal até grau 4 Lesão adrenal (qualquer grau) Pancreática ou duodenal não grave Conduta: analgesia + exame físico e laboratorial seriado + imagem de controle Blush ou pseudoaneurisma = angioembolização **Observação** = penetrante em zona 1 e 3 = cirúrgico
156
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO CIRURGIA INDICAÇÃO
Instabilidade hemodinâmica Pneumoretroperitônio Peritonite Difusa Hematoma em expansão Penetrante em zona 1 ou 3
157
TRAUMA ABDOMINAL - RETO CONDUTA
4D'S: Debridamento da lesão Derivar trãnsito Drenagem pré-sacral Lavagem do coto DISTAL (retirar fezes)
158
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO CLASSIFICAÇÃO
159
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO TTO NÃO OPERATÓRIO
Até Nível 5 (limítrofe) Laceração hepática >75% parênquima ou 3 segmentos Lesão vascular cava inferior ou hepática s/ avulsão
160
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO OBRIGÁTORIO TTO CIRÚRGICO
Lesão hepática Nível 6 Avulsão hepática.
161
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO GRAU 1 E 2 CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
Geralmente = TNO. Monitorização contínua e avaliação clínica seriada. Hb estável 24h + exame físico inocente = TNO de sucesso
162
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO GRAU 3 E 4 CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
Tendem a ser lesões com sangramento ativo. Blush de contraste = angioembolização
163
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO GRAU 5 TRATAMENTO E CONCEITO
Grau limite para TNO.
164
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
165
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO CONTRAINDICAÇÕES TNO
Instabilidade hemodinâmica Outra indicação cirúrgica PAF com lesão extra hepática concomitante Impossibilidade de monitorização adequada/indisponibilidade centro cirúrgico
166
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO TNO FALHA CONCEITOS
Evolução com instabilidade hemodinâmica. Necessidade contínua de transfusão/expansão volêmica ** Cair a primeira Hb é normal ----- cair 2° Hb ====> repetir TC
167
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICA SEGMENTAÇÃO COINAUD
168
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO RACIONAL MANEJO
Instável ou abdome cirúrgico ou falha conservador = cirurgia +- angioembolização Estável c/ blush sem abdome cirúrgico = angioembolização (pode repetir) Estável s/ blush e abdome cirúrgico = conservador (repouso absoluto + UTI 48h + clínica e Hb/Ht seriado)
169
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO CLASSIFICAÇÃO
170
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA CONDUTA
Grau 1 e 2 = conservador Grau 3 = conservador ou arteriografia Grau 4 = conservador ou arteriografia Grau 5 = esplenectomia ou arteriografia e angioembolização
171
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO INTRAOP CONDUTA
Grau 1 e 2 = hemostasia + rafia + drenagem > Grau 2 = esplenectomia total ** Se alto risco sangramento/baixo performance = esplenectomia parcial
172
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO VACINAÇÃO
Trauma ==> Até 14 dias após cirurgia = meningococo + pneumococo + haemophilus Eletiva ==> 14 dias antes das cirurgia
173
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO RACIONAL MANEJO
Instável ou abdome cirúrgico = avaliação intra OP (G1-2 rafia + hemostasia + drenagem; >G2 esplenectomia) Estável c/ blush e sem abdome cirúrgico = angioembolização Estável s/ blush e sem abdome cirúrgico = conservador
174
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO RESUMO
175
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS CONCEITOS
Lesão rara. Mecanismo trauma = compressão terço superior abdome/bike/volante e etc. Amilase não é fidedigna Associação com fratura de Chance
176
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS ACHADOS INTRAOP SUGESTIVOS
Hematoma retroperitoneal zona 1
177
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS CLASSIFICAÇÃO
Grau 1 = laceração ou contusão mínima Grau 2 = laceração ou contusão maior Grau 3 = transecção distal ou lesão ductal Grau 4 = transecção proximal (à direita da VMS) ou lesão ampular Grau 5 = destruição maciça cabeça
178
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
179
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS COMPLICAÇÕES
Principal complicação = fístula Baixo débito (<200ml/dia) = autolimitada Alto débito (>500ml/dia) = CPRE ou cirurgia Outras complicações: abcessos, pseudocistos, pancreatite
180
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA ESTÔMAGO CLASSIFICAÇÃO
181
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA ESTÔMAGO TRATAMENTO
182
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA ESTÔMAGO RESUMO
183
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA DUODENO CLASSIFICAÇÃO
Grau 1 – hematoma de porção única ou laceração superficial Grau 2 – hematoma >1 porção ou laceração < 50% Grau 3 – laceração >50% (qualquer porção) Grau 4 – laceração em ampola ou ducto biliar comum Grau 5 – destruição maciça ou desvascularização
184
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA DUODENO TRATAMENTO
Grau 1 e 2 = hemostasia + rafia 1° Grau 3-4-5 = exclusão pilórica + anastomose duodeno-jejunal + duodenoduodeno anastomose Hemorragia incontrolável de pâncreas ou ducto biliar = duodenopancreatectomia (Whipple)
185
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA DUODENO RESUMO
186
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA JEJUNO-ÍLEO-CÓLON CLASSIFICAÇÃO
Grau 1 – contusão ou laceração s/ perfuração Grau 2 – laceração <50% Grau 3 – laceração ≥ 50% Grau 4 – transecção Grau 5 – jejuno-íleo (desvascularização segmentar) + cólon (transecção com perda tecidual)
187
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA JEJUNO-ÍLEO TRATAMENTO
Grau 1 = hemostasia + rafia 1° seromuscular Grau 2 = debridamento + rafia 1° em 1 ou 2 planos Grau 3-4-5 = ressecção segmentar + anastomose primária
188
TRAUMA ABDOMINAL - VÍSCERA OCA JEJUNO-ÍLEO RESUMO
189
TRAUMA ABDOMINAL - VÍSCERA OCA CÓLON-RETO ALTO TRATAMENTO
Grau 1-2-3 (não destrutivas) Hemostasia + rafia 1° ou ressecção com anastomose primária Grau 4-5 (destrutiva) Rafia 1° ou ressecção com anastomose primária – estável e sem comorbidades Ostomia termina ou alça – Instável + comorbidades múltiplas + lesões significativas associadas
190
TRAUMA ABDOMINAL - VÍSCERA OCA CÓLON-RETO ALTO RESUMO
191
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO RENAL CLASSIFICAÇÃO
192
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO RENAL TRATAMENTO
193
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO URETER TRATAMENTO
194
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO VESICAL DIAGNÓSTICO
Cistografia retrógrada - padrão ouro Cistotomografia retrógrada
195
TRAUMA URINÁRIO - BEXIGA TIPOS
Extraperitoneal - extravasa em chama de vela, s/ espalhar p/ cavidade Intraperitoneal - delineia alça intestinal ou acúmulo nos recessos laterais
196
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA DIAGNOSTICADA VIA TC CONCEITO
Extravasamento de contraste para goteira parieto-cólica = intraperitoneal
197
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA TRATAMENTO
Extraperitoneal = conservador SVD 14dias (reavaliar após) Intraperitoneal = rafia primária
198
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA EXTRAPERITONEAL INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Apenas quando: espículas ósseas, lesão de reto associado, cirurgia por outro motivo (aproveita o tempo)
199
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA TRATAMENTO RESUMO
Abordagem cirúrgica extraperitoneal se = espículas ósseas, lesão de reto associado, cirurgia por outro motivo (aproveita o tempo)
200
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA LESÃO ASSOCIADA
Fratura de pelve
201
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO TRATAMENTO GERAL
202
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO URETRA QUEDA CAVALEIRA
Uretra Anterior (bulbar 85%) Trauma penetrante = rafia primária Trauma fechado = Cistostomia suprapúbica + rafia 1° em segundo tempo
203
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO URETRA POSTERIOR
Associação com fratura pélvica - Uretra Membranosa PRINCIPALMENTE. Estável + trauma aberto = rafia primária Estável + trauma fechado = cistostomia suprapúbica com rafia 1° segundo tempo OU realinhamento endoscópico Instável = cistostomia com rafia 1° segundo tempo
204
TRAUMA URINÁRIO - URETRA C/ PASSAGEM INADVERTIDA DE SONDA:
Não retirar até avaliação urologista
205
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO RESUMO COMPLETO
206
TRAUMA ABDOMINAL - SCA NÍVEIS PRESSÓRICOS
207
TRAUMA ABDOMINAL - SCA FATOR RISCO
208
TRAUMA ABDOMINAL - SCA CLINÍCOS CONCEITOS
Suspeita = distensão abdominal + necessidade de aumento dos parâmetros ventilatórios + oligúria/LRA + edema MMII + acidose lática. Repercussões gerais SCA: Redução débito cardíaco + retorno venoso Aumento pressão de PICO VA = assincronia VA / barotrauma Renal e gastrointestinal = redução perfusão Hepático = menor metabolização ácido lático Neuro = aumento PIC
209
TRAUMA ABDOMINAL - SCA DETERMINANDO PIA
PIA = Pressão intravesical ou colônica ou gástrica (medir via sonda) PPA = PAM - PIA **PPA** = Pressão pde perfusão abdominal => mesmo racional para PPC (pressão de perfusão cerebral) = alvo 60
210
TRAUMA ABDOMINAL - SCA TRATAMENTO
Suporte clínico + sem tratamento específico. Grau 4 ou refratrários = reabordar **Suporte**= analgesia + sedação + sondagem naso e retal
211
TRAUMA PELVE - ESTÁVEL CONDUTA:
TC ABD e PELVE Se blush = arteriografia
212
TRAUMA PELVE - INSTÁVEL C/ FAST NEGATIVO CONDUTA
Tamponamento pré-peritoneal Fixação pelve +- Arteriografia
213
TRAUMA PELVE - INSTÁVEL C/ FAST POSITIVO CONDUTA:
Tamponamento pré-peritoneal Laparotomia Fixação pelve +- Arteriografia
214
TRAUMA PELVE - EXAME FÍSICOCONCEITOS
Avaliação é pouco sensível mas muito específica Detectado alteração não repetir exame
215
TRAUMA PELVE - PÓS TRATAMENTO CONDUTA:
Estável: UTI + necessidade > 4 hemoconcentrados = angiografia c/ embolização Instável = angiografia c/ angioembolização
216
TRAUMA PELVE - ANGIOGRAFIA C/ EMBOLIZAÇÃO INDICAÇÕES
Instável pós medidas (tamponamento pré-peritoneal + fixação +- laparotomia) Estável pós medidas c/ necessidade > 4 bolsas sangue Blush
217
TRAUMA PELVE - INSTÁVEL FLUXO
218
TRAUMA PELVE - TIPO/MECANISMO FRATURA
Tipo A (compressão lateral = rotação interna da hemipelve) Tipo B (compressão antero-posterior = rotação externa da hemipelve) Tipo C (compressão vertical)
219
TRAUMA PELVE - PERINEAL COMPLEXO CONCEITOS
Avaliação centro cirúrgico Debridamento amplo + Remoção corpo estranho + Lavagem abundante Colostomia (derivar trânsito) - preferível laparoscopia Curativo à vácuo Pesquisar lesão TGU sempre (manejo conforme lesão encontrada) Tardiamente/pós estabilização = correção lesão urológica + retalho se necessário + reconstrução trânsito
220
DIAGNÓSTICO E SIGNIFICADO CLÍNICO
Fratura de Chance Lesão longitudinal da coluna - todos os níveis de denis Associação c/ lesão TGI e retroperitônio
221
T.M.ESQ - LESÕES RISCO DE VIDA
Amputação traumática Lesão arterial grave Lesão fêmur bilateral Síndrome do esmagamento do membro
222
T.MESQ - TORNIQUETE CONCEITOS
Sangramento refratário à compressão externa 01 articulação acima da lesão A necessidade já prediz necessidade cirúrgica Terapia de ponte **Pressão 2/3 PAS**
223
T.MESQ - POLITRAUMA INSTÁVEL C/ FRATURA CD ORTOPÉDICA
Avaliar MESS: < 8: damage control >8: amputação
224
T.MESQ - POLITRAUMA ESTÁVEL C/ FRATURA CD ORTOPÉDICA
Avaliar MESS e ISS, na ordem: <8 c/ ISS >25 (sequencial) <25 (definitivo) >8 c/ ISS >25 (amputação) <25 (sequencial/definitivo)
225
T.MESQ - MESS CONCEITO
Score que ao avaliar parâmetros clínicos, prediz necessidade de amputação do membro em politrauma c/ fratura. Energia do trauma Estabilidade hemodinâmica Isquemia músculo-esquelética Idade
226
T.MESQ - ISS CONCEITO
Score que indica a gravidade da lesão músculo-esquelética no trauma
227
T.MESQ - SÍNDROME DO ESMAGAMENTO CONCEITO
Lesão muscular extensa que evolui c/ rabdomiólise INTENSA
228
T.MESQ - SÍNDROME DO ESMAGAMENTO ALTERAÇÕES
IRA (ÚRINA COR AMBAR) Acidose metabólica Hipercalemia Hipocalcemia CIVD
229
T.MESQ - DIFERENÇA SINDROME COMPARTIMENTAL X SÍNDROME DO ESMAGAMENTO
Sd compartimental: repercussão local Síndrome do esmagamento: repercussão sistêmica
230
T.MESQ - SÍNDROME DO ESMAGAMENTO TTO
Expansão volêmica agressiva Diurético osmótico (manitol) Diurese alvo >100ml/h (mantido até não ter mioglobina na urina) **quadro muito grave, tende à TSR
231
T.MESQ - GUSTILLO-ANDERSSON FRATURA EXPOSTA
Tipo 1: lesão < 1cm Tipo 2: lesão até 10cm Tipo 3: lesão >10cm 3a = c/ possibilidade de cobertura 3b =necessidade de retalho/enxerto 3c = lesão vascular
232
T.MESQ - REDUÇÃO FRATURA EXPOSTA
Centro cirúrgico (redução cruenta) - s/ lesão vascular Se lesão vascular (redução incruenta) - sala de emergência
233
T.MESQ - TRAUMA VASCULAR HARDSIGNS
Sangramento pulsátil/arterial Ausência pulso Hematoma expansível Frêmito ou sopro
234
T.MESQ - TRAUMA VASCULAR SOFT SIGNS
Déficit neurológico História sangramento arterial cena Lesão proximal à trajeto vascular Fratura ou luxação T.MESQ extenso
235
T.MESQ - PENETRANTE VASCULAR RACIONAL
Hard signs = cirurgia vascular (sangramento pulsátil + s/ pulso + hematoma expansível + frêmito/sopro) Soft signs = exame imagem (déficit neurológico + lesão próxima trajeto arterial + fratura + histórico sangramento arterial) **Sempre** alinhar membro. **Sempre corrigir fratura/fixar antes da correção vascular**
236
T.MESQ - PENETRANTE VASCULAR FLUXO
237
T.MESQ - PENETRANTE VASCULAR SOFT SIGNS MANEJO
Soft signs = lesão sem indicação cirúrgica mas de alto risco vascular = **AngioTC** ou Arteriografia** Busca ativa de: lesão vascular parcial + pseudoaneurisma + fístula arteriovenosa ------ lesões graves que não acarretam perda de pulso, necessariamente.
238
T.MESQ - PENETRANTE CONCEITOS TERAPÊUTICOS
**Sempre realinhar fratura** **Fixar fratura antes do reparo vascular** **Hard Signs** = cirurgia imediara = enxerto com veia safena contralateral invertida **Soft Signs** = exame imagem (lesão parcial + pseudoaneurisma + FAV) +- cirurgia Isquemia >6h = fasciotomia profilática
239
T.MESQ - PENETRANTE EXERTIA TIPO ANASTOMOSE
240
SÍNDORME DE DUNBAR
Síndrome do ligamento arqueado mediano Fibras diafragmáticas comprimem tronco celíaco Perda de peso + náuseas e vômitos + dor abdominal
241
TRAUMA - PROFILAXIA TÉTANO ESQUEMAS
Ferimento limpo e superficial NUNCA tem indicação de Ig + só recebe vacina quando esquema é INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES ou ÚLTIMA DOSE > 10 anos. Ferimento profundo e contaminado só recebe Ig quando INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES + e recebe vacina quando ÚLTIMA DOSE > 5 ANOS (5-10 e >10 anos) Se recebeu Ig recebeu vacina (uma única situação) = ferimento profundo contaminado com esquema INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES.
242
TRAUMA - PROFILAXIA TÉTANO RACIONAL
Ferimento limpo e superficial NUNCA tem indicação de Ig + só recebe vacina quando esquema é INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES ou ÚLTIMA DOSE > 10 anos. Ferimento profundo e contaminado só recebe Ig quando INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES + e recebe vacina quando ÚLTIMA DOSE > 5 ANOS (5-10 e >10 anos) Se recebeu Ig recebeu vacina (uma única situação) = ferimento profundo contaminado com esquema INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES.