GASTRO 1: ENDOSCOPIA (HDAV + HDANV + HDM e HDB) + Esôfago (DRGE + Acalásia + Hérnia Hiatal + Barret + Lesão Caustica) + Bariátrica Flashcards

(407 cards)

1
Q

BARIÁTRICA - IMC CLASSIFICAÇÃO OBESIDADE

A

30-34,9: Obesidade 01
35 até 39,9: Obesidade 02
40-50: Obesidade 03
Até 60: super obeso
> 60: super-super obeso

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2
Q

BARIÁTRICA - PRÉ-REQUISITOS GERAIS

A

TTO clínico prévio por 02 anos
Se indicação por DM - até 10 anos pós diagnóstico
Transtorno PSQ compensado + s/ uso drogas ilícitas

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3
Q

BARIÁTRICA - INDICAÇÕES GERAIS

A

IMC >= 40
IMC 35-40 + FR (DRGE, dislipidemia, HAS, IAM Prévio; IC….)
IMC 30-35 + DM2 refratário c/ reserva

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4
Q

BARIÁTRICA - INDICAÇÕES YROUX X SLEEVE (PREFERÊNCIA)

A
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5
Q

BARIÁTRICA - IDADE CONCEITOS

A

> 18anos
< 16 anos (rx de epífise para confirmar consolidação)
Pode em idoso (faz mais vertical - até 70 anos)

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6
Q

BARIÁTRICA - CONTRAINDICAÇÕES

A

Impossibilidade de entender procedimento /déficit cognitivo
Etilista/drogas ilícitas
Cirrose + HIP e varizes (child B/C) - A pode
Psicose grave/psiquiátrico descompensado
Depressão
DPOC grave

*** Psiquiátrico compensado é contraindicação relativa.

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7
Q

BARIÁTRICA - PRINCIPAIS ENTERO-HORMÔNIOS

A

GRELINA
GLP1
PEPTÍDEO Y

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8
Q

BARIÁTRICA - GRELINA

A

Fome
Fundo gástrico
Único que cai

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9
Q

BARIÁTRICA - GLP1

A

Efeito incretínico (saciedade) + redução resistência insulínica
Íleo
Aumenta

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10
Q

BARIÁTRICA - PEPTÍDEO Y

A

Reduz esvaziamento gástrico + saciedade + reduz ação grelina
Íleo e cólon (células L)
Aumenta

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11
Q

BARIÁTRICA - EXAMES PRÉ OP

A

EDA
USG-ABD SUP (esteatose e colelitíase)
Espiro - pneumopatia
DMO - >60anos
pHmetria (se DRGE ou p/ vertical)
Lab geral

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12
Q

ENDOSCOPIA - CLASSIFICAÇÃO DE FORREST

A

1a - c/ sangramento pulsátil
1b - c/ sangramento babante
2a - s/ sangramento c/ vaso visível
2b - coágulo aderido
2c - úlcera com pontilhado preto (hematina)
3 - úlcera não sangrante

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13
Q

ENDOSCOPIA - RACIONAL SANGRAMENTO TRATO INTESTINAL

A

Melena não é exclusivo de HDA (delgado também) e enterorragia não é exclusivo de HDB (10% das HDA)

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14
Q

ENDOSCOPIA - ENTORRAGIA CRITÉRIOS DE ALTO RISCO PARA HDA

A

História positiva
U/CR > 50
Cirrose
Sintoma HDA
CD: EDA

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15
Q

ENDOSCOPIA - SCORE DE OAKLAND PARA ENTERRAGIA

A

Paciente estável com >8 colono de urgência (até 8 faz eletiva - 98% sensibilidade)

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16
Q

ENDOSCOPIA - HDB COM SANGRAMENTO HEMODINAMICAMENTE SIGNIFICATIVA/EM CURSO

A

Manejo similar à HDA:
Estabilização clínica
Omeprazol
EDA
+- Arteriografia (topografar lesão antes, angiotc)

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17
Q

ENDOSCOPIA - TRANSFUSÃO PRÉ EDA/COLONO

A

RNI > 1,5 = fazer PFC e VIT-K —- >2,5 ADIAR PROCEDIMENTO
PLQ < 50.000 —- ADIAR PROCEDIMENTO + FAZER PLQ
Hb < 5-7 —— ADIAR PROCEDIMENTO + HEMOTRANSFUNDIR

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18
Q

ENDOSCOPIA - ENTORRAGIA CRITÉRIOS DE ALTO RISCO PARA HDA

A

História positiva
U/CR > 50
Cirrose
Sintoma HDA
CD: EDA

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19
Q

BARIÁTRICA - TABAGISMO CONCEITO

A

Cessar 12 semanas antes

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20
Q

BARIÁTRICA - GRUPOS DE PROCEDIMENTOS

A

Predominantemente Restritivos
Predominantemente Disabsortivos
Mistos

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21
Q

BARIÁTRICA - PROCED RESTRITIVOS

A

Balão Gástrico
Banda Gástrica
Sleeve (Gastrectomia vertical)
Gastroplastia Anelar de Mason

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22
Q

BARIÁTRICA - PROCED DISABSORTIVOS

A

Duodenal Switch
Scopinaro

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23
Q

BARIÁTRICA - PROCED MISTOS

A

Bypass em Y-ROUX
Mini Bypass
Cirurgia Santoro

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24
Q

BARIÁTRICA - BALÃO GÁSTRICO CONCEITOS

A

Máximo de 6 meses
Ponte para outra cirurgia

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25
BARIÁTRICA - HORMÔNIOS NO SLEEVE
Cai grelina Aumenta GLP1 e PEPY
26
BARIÁTRICA - DUODENAL SWITCH STEPS
Gastrectomia vertical Confecção alça bilio-pancreática: secciono e grampeio final da primeira porção do duodeno Confecção alça alimentar: anastomose 1° porção alta duodeno c/ jejuno Entero-enteroanastomose: anastomosa alça biliopancreática na alça alimentar à 100cm da VIC
27
BARIÁTRICA - SCOPINARO STEPS
Gastrectomia distal Jejuno-gastro anastomose Jejuno-ileoanastomose à 50cm da VIC (biliopancreática vai lá em baixo)
28
BARIÁTRICA - SCOPINARO COMPLICAÇÕES
Diarreia Crônica Supercrescimento bacteriano Desnutrição
29
BARIÁTRICA - DUODENAL SWITCH RACIOCÍNIO CIRÚRGICO
É uma troca. Isolo o duodeno para alça-BP, puxo jejuno para alça alimentar e anastomoso alça-BP na alimentar à 100cm da VIC. Tamanho total de alça-ALIM: 150cm
30
BARIÁTRICA - BY-PASS Y-ROUX TÉCNICA
Confecção bolsa gástrica (Pouch) á nível da CÁRDIA Enterectomia com porção distal jejunal na cardia (jejujo-gastroanastomose) Porção proximal jejunal c/ anastomose jejunal (jejuno-jejuno anastomose) - porção proximal é a alçaBP levada na alimentar
31
BARIÁTRICA - ALÇAS TAMANHOS BY-PASS Y DE ROUX
Alimentar 100cm Biliopancreática 100cm
32
PROCEDIMENTO
Duodenal Switch (Sleeve + Duodenojejunoanastomose + jejunoíleoanastomose) - alça BP lá embaixo
33
PROCEDIMENTO
Scopinaro (Gastrectomia distal + Gastrojejunoanastomose + Jejunoíileoanastomose) - alçaBP lá embaixo
34
PROCEDIMENTO
Bypass em Y-roux
35
PROCEDIMENTO
Sleeve (Gastrectomia Vertical)
36
PROCEDIMENTO
Mini Bypass
37
BARIÁTRICA - SANTORO TÉCNICA
Gastrectomia vertical c/ bipartição do trânsito intestinal. Enterectomia a nível do jejuno: porção distal jejunogastroanastomose; porção proximal jejujo-ileoanastomose ("O")
38
BARIÁTRICA - SANTORO DIFERENCIAL
Menor risco de deficiência de vitaminas
39
BARIÁTRICA - MINI BYPPASS GASTRIC TÉCNICA
Pouch gástrico menor (30ml) Anastomose pouch-jejunal 100cm após Treitz
40
BARIÁTRICA - REFERÊNCIA DO DUODENAL SWITCH
Válvulo Ileocecal (100cm antes)
41
BARIÁTRICA - REFERÊNCIA MINI BYPASS
Ângulo de Treitz (100cm após)
42
BARIÁTRICA - DIFERENÇA BYPASS Y ROUX X MINI BYPASS
Y-ROUX: faço enterectomia para posterior entero-enteroanastomose Mini: não há entero-enteroanastomose (gastroenteroanastomose direto)
43
BARIÁTRICA - MINI BYPASS GÁSTRICO COMPLICAÇÕES PRINCIPAIS
Refluxo bilioso Aumento chance de úlcera
44
BARIÁTRICA - VANTAGENS SLEEVE
Mais rápida e fácil Menos complicação S/ risco hérnia interna
45
BARIÁTRICA - VANTAGENS BYPASS Y-ROUX
Perda de peso mais sustentada Controle DM Controle DRGE
46
BARIÁTRICA - DESVANTAGENS SLEEVE
Reganho de peso Pouco controle DM Deflagra DRGE
47
ENDOSCOPIA - DRGE EDA (SINAIS DE ALARME)
Perda de peso, disfagia, vômitos Massa palpável, icterícia e hematêmese Histórico CA TGI alto Idade > 40 anos Refratário ao tto clínico
48
ENDOSCOPIA - BARRET CONCEITO
Metaplasia intestinal (escamoso --> colunar)
49
ENDOSCOPIA - BARRET CLASSIFICAÇÃO EDA
Curto: <03cm Longo: >3cm
50
ENDOSCOPIA - PROTOCOLO SEATTLE
Protocolo do Barret - 04 biópsias c/ distância 02cm cada, em áreas de suspeita para metaplasia.
51
ENDOSCOPIA - BARRET RESULTADOS BIÓPSIA
Sem displasia Displasia de baixo grau Displasia de alto grau Adeno CA esôfago
52
ENDOSCOPIA - BARRET S/ DISPLASIA CONDUTA
IBP indefinidamente + EDA após 03 anos
53
ENDOSCOPIA - BARRET DISPLASIA BAIXO GRAU
EDA em 06meses c/ tratamento otimizado OU TTO endoscópico (mucosectomia ou radioablação)
54
ENDOSCOPIA - BARRET DISPLASIA DE ALTO GRAU
TTO endoscópico (mucosectomia ou radioablação)
55
ENDOSCOPIA - RESUMO BARRET MEDCOF
56
CARDIOMIOTOMIA A HELLER INDICAÇÃO
ACALÁSIA
57
BOERHAAVE DEFINIDORES DE CONDUTA
Tempo: precoce (<24h); tardia (>24h) Subtotais: prótese ou conservador Via: VATS ou TORACTOMIA
58
BOERHAAVE PRECOCE
Debridamento Limpeza Rafia primária c/ retalho muscular Drenagem
59
BOERHAAVE TARDIO
Debridamento Esofagostomia Gastrostomia Drenagem
60
BARIÁTRICA - GRELINA E BALÃO GÁSTRICO
Pós retirada = fica igual ou aumenta um pouco ** pouca alteração
61
BARIÁTRICA - PRINCIPAL HORMÔNIO QUE CONTROLA DM EM BARIÁTRICA
GLP1 - melhora controle glicêmico Captação de glicose periférica Estimula insulina Inibe gliconeogênese
62
BARIÁTRICA - HÉRNIAS INTERNA PÓS BARIÁTRICA TIPOS
Hérnia Petersen: entre alça alimentar e mesocólon transverso Hérnia Mesenterial: entre alça alimentar e alça biliopancreática Hérnia brecha do mesocólon tranverso
63
BARIÁTRICA - ESPAÇO DE PETERSON BARIÁTRICA
Espaço entre mesocólon e alça alimentar
64
BARIÁTRICA - HÉRNIA INTERNA PÓS BYPASS CLÍNICA
Dor abdominal recorrente e inespecífica = tomografia Vai para laparoscopia independente da tomografia
65
BARIÁTRICA - HÉRNIA INTERNA PÓS BARIÁTRICA TOMOGRAFIA ACHADOS
Deslocamento alças delgadas para lateral esquerda Estase de contraste Borramento mesentério Twist
66
BARIÁTRICA - OBJETIVO CIRÚRGICO HÉRNIA INTERNA
"Redução" do delgado para topografia correta Fechamento do espaço de Peterson e Mesenterial
67
BARIÁTRICA - SUCESSO DEFINIÇÃO
Perda > 50% peso e manutenção após 2 anos Nadir entre 18-24 meses
68
BARIÁTRICA - REGANHO PESO MACIÇO DEFINIÇÃO
Reganho de 50% do peso perdido
69
BARIÁTRICA - REGANHO DE PESO CAUSAS
Comportamental (tratar compulsão = topiramato) Cirúrgico
70
BARIÁTRICA - REGANHO PESO CIRÚRGICO ETIOLOGIA E CD
Má confecção tubo gástrico (excesso de fundo e antro) CD: Reconstrução tubo ou BYPASS
71
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Fístula Gastro-gástrica CX - secção e rafia da fístula
72
CBARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES PÓS BGYR
Obstrução TGI (Hérnia Interna x Brida) Distensão do remanescente gástrico Fístula (gastro-gástrica x Gastro-jejuno) Deiscência da anastomose + Estenose da anastomose Úlceras marginais + Sangramento TGI
73
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES PÓS SLEEVE
DRGE (piora o que já tinha ou proporciona aparecimento) Estenose da incisura angula Fístula Sangramento da linha de grampo Trombose de veia porta *** SLEEVE NÃO FAZ HÉRNIA INTERNA!!!!!!
74
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES AMBAS (SLEEVE/BYPASS)
TEP Rabdomiólise Carência de vitaminas e Fe Litíase renal Colelitíase Dumping *** todos mais comuns BGYR
75
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÃO DISTENSÃO REMANESCENTE GÁSTRICO BGYR CONCEITOS
Pode ser deflagrado por íleo paralítico. Pode levar abertura da linha de grampo + rotura para cavidade TTO: descompressão imediata via gastrostomia
76
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS GERAIS
77
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BY-PASS APRENSENTAÇÃO P.O?
5° P.Ó mais comum
78
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BYPASS SUSPEITA
Taquicardia Derrame pleural Distensão abdominal Alteração débito dreno (p/ mais)
79
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BYPASS DIAGNÓSTIICO
TC abdome e pelve c/ constraste Azul de Metileno VO EED
80
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÃO TROMBOSE DE VEIA PORTA CIRUGIA
Sleeve
81
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BYPASS MAIS COMUM
Gastrojejunoanastomose (67%) Gastro-gástrica (10%)
82
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS FÍSTULA C/ PCT INSTÁVEL CD
Laparotomia
83
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS FÍSTULA C/ PCT ESTÁVEL CD
Suporte (Jejum + Hidratação + NPT) ATB Drenagem (mantém dreno ou faz percutânea)
84
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI LOCAS
Pouch gástrico Estômago excluso Alça de roux Gastrojejunoanastomose Jejunojejunoanastomose
85
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI TIPOS
Intraperitoneal Intraluminal
86
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI CD
Intraperitoneal = cx laparoscópica Intraluminal = endoscopia
87
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS ESTENOSE ANASTOMOSE CONDUTA
Endoscopia
88
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS OUTRAS CAUSAS DE OBSTRUÇÃO
Brida Acotovelamento alça/edema de alça Intussuscepção
89
DIAGNÓSTICO
O-De-Roux (reconstrução incorreta) Anastomose incorreta da alça biliopancreática c/ pouch gástrico com a alça alimentar anastomosada na biliopancreática.
90
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI APRESENTAÇÃO INTRALUMINAL
Clínica de HDA (hematêmese ou melena)
91
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI APRESENTAÇÃO INTRAPERITONEAL
Sangue no dreno
92
BARIÁTRICA - HÉRNIA PÓS BYPASS TC ACHADOS
Twist mesenterial Distensão de alças Alças em FIE e próximas à parede abdominal Distensão do estômago excluso Anastomose entero-entero deslocada p/ direita
93
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE FÍSTULA MAIS COMUM
Ângulo de Hiss Associa-se com estenose de antro CD: Prótese endoscópica + Vácuo-endoscopia
94
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE 2° FÍSTULA MAIS COMUM
Antro Relacionada com linha de grampo CD: Mini-Bypass
95
BARIÁTRICA - INDICAÇÃO FORMAL DE MINI-BYPASS
TTO de fístula em antro pós sleeve
96
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE ESTÔMAGO EM AMPULHETA
Estenose da incisura angular
97
BARIÁTRICA - ESTÔMAGO EM AMPULHETA CONDUTA
Dilatação endoscópica Prótese metálica Conversão para Bypass ou Mini-Bypass GPOEM (Gastric peroral endoscopic myotomy)
98
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE SGMT LINHA DE GRAMPO TIPOS
Intraluminal = endoscopia Peritoneal = laparoscopia
99
BARIÁTRICA - DUMPING TIPOS
Precoce (avalanche de alimentos) - 30min Tardio (hipoglicemia) - 2-3h após
100
BARIÁTRICA - TTO DUMPING
Fracionamento da dieta Reduzir quantidade carbo Acarbose ou octreotide
101
BARIÁTRICA - PÓS OPERATÓRIO CONCEITO VNI
Evita-se VNI em pósOP de anastamose TGI superior Deglutição de ar = deiscência anastomose
102
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO AFILAMENTO ESÔFAGO
103
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO SINAIS DE ALARME
104
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO TC PRECOCE (ANTES EDA)
Suspeita mediastinite Abcesso subcutâneo Enfisema Suspeita lesão vascular TC CONTRASTADA
105
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO INDICAÇÕES EDA
106
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO RISCO AUMENTADO
Esofagite eosinofílica aumenta risco de obstrução/impactação esofágica.
107
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO NÃO URGENTE
EDA ambulatorial. Moeda no estômago assintomática (pode aguardar até 4 semanas) Não ultrapassam estômago s/ sintomas = aguardar até 4 semanas **** Teoricamente falando, vida real não.
108
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO INGESTÃO PAPELOTE DROGAS
Assintomático = expectante (óleo mineral e aguardar evacuação)
109
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO CONCEITOS PRINCIPAIS
Radiografia seriada: alto risco (internado - 2 irmãs, pontiagudo) baixo risco = semanal (rombos/moeda) *** Não progressão em 3 dias = cirurgia
110
ENDOSCOPIA - ÚLCERA DUODENAL CONCEITOS
Mais associada com H.pylori (90%) Sangra mais pela gastroduodenal (parede posterior)
111
ENDOSCOPIA - ÚLCERA GÁSTRICA CONCEITOS
Mais associada com neoplasia = indica EDA de controle Sangra mais pela gástrica esquerda (pequena curvatura e incisura)
112
ENDOSCOPIA - HDANV FORREST TTO NÃO CIRÚRGICO/ENDOSCÓPICO
>=2C é CLÍNICO
113
ENDOSCOPIA - HDANV STEPS TRATAMENTO
Estabilização clínica + IBP 80mg EV + Sucralfato EDA (hemoclip e escleroterapia) - 2X Arteriografia c/ angioembolização Gastrectomia ** Hemospray e/ou radioterapia hemostática = neoplasia
114
ENDOSCOPIA - HDANV FOREST 1A TRATRATAMENTO PADRÃO OURO
EDA c/ Hemoclip e escleroterapia
115
ENDOSCOPIA - HDANV N° TENTATIVAS CONCEITO
2X Após isso considerar arteriografia e cirurgia
116
ENDOSCOPIA - HDA-NÃO VARICOSA NEOPLÁSICA CONCEITOS
Hemospray Radioterapia Hemostática ** PREFERÍVEIS
117
ENDOSCOPIA - HDAV STEPS TTO
Estabilização + IBP + DVA Esplâncnico + Lactulose + ATB Ligadura Elástica (alternativa: escleroterapia com etanolamina) TIPS (falha EDA) Impossibilidade: Balão Sangstaken-Blakemore Stent Metálico **DVA Esplâncnico** = Octreotide ou Terlipressina
118
ENDOSCOPIA - HDA-VARICOSA PROFILAXIA 1°
Monoterapia: Ligadura elástica repetida (até erradicar varizes) OU Betabloqueador (Carvedilol ou Propranolol) - PREFERENCIAL
119
ENDOSCOPIA - HDA-VARICOSA PROFILAXIA 2°
Duplaterapia: Ligadura Elástica + Propranolol ** L.E a cada 2 semanas ** após erradicar faz controle: 3-6-12-12m
120
ENDOSCOPIA - HDAV REFRATÁRIO PROFILAXIA 2° OU RESSANGRAMENTO
EDA c/ Cianoacrilato *** muito difícil fazer L.E em ressangramento.
121
ENDOSCOPIA - PRÉ-EDA OBRIGATÓRIO
Eritromicina ou Metoclopramida = efeito pró-cinético (melhora visualização) 20-120min PRÉ EDA
122
ENDOSCOPIA - SAKITA X FORREST CONCEITO
Forret: Classifica DUP em contexto de sangramento Sakita: Classifica DUP fora do contexto de sangramento
123
ENDOSCOPIA - HDAV MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS
Octreotide 100mcg BOLUS + 100mcg BIC de 4/4h Terlipressina 2mg + 1mg 4/4h ----- preferível lesão renal/síndrome hepatorrenal Ciprofloxacino ou Ceftriaxone Lactulona
124
ENDOSCOPIA - HDANV SCORES PREDITIVOS
**Blatchford (EGB)** = avalia risco de HDA **Rockall**= estima gravidade e mortalidade do sangramento *** Artigo scielo: rockal conseguiu prever mortalidade consideravelmente mortalidade em HDAV mas Blatchford não. Ambos são voltados para HDANV.
125
ENDOSCOPIA - HDA TEMPO ENDOSCOPIA
Baveno 7 = até 12h admissão Associação americana = até 24h HC-USP: EGB 0 (24h); EGB >=1 (12h)
126
ENDOSCOPIA - HDAV CLASSIFICAÇÃO VARIZES ESÔFAGO (PALMER BRICK)
Fino até 3mm Médio até 6mm Grosso >6mm
127
ENDOSCOPIA - HDAV PREDITORES SANGRAMENTO
Palmer brick (diâmetro) RED-SPOTS Grau de cirrose
128
ENDOSCOPIA - HDAV PRINCIPAL PREDITOR SANGRAMENTO
Classificação Palmer Brick Fino até 3mm Médio até 6mm Grosso >6mm
129
ENDOSCOPIA - HDAV IPROFILAXIA PRIMÁRIA INDICAÇÕES
Varizes grosso calibre (>6mm) Fino calibre em Child B/C Red Spots Elastografia >25 ou 20-25 c/ PLQ <150k ou 15-20 PLQ <110k
130
ENDOSCOPIA - HDAV TIPS INDICAÇÕES
Transjugular Intrahepatic porto-systemic shunt Primera escolha em hepatopatia sinusoidal como ponte para transplante HDA-Varicosa refratário à tto endoscópico inicial
131
ENDOSCOPIA - HDAV TIPS CONTRAINDICAÇÕES
Child C Insuficiência cardíaca Doença pulmonar grave
132
ENDOSCOPIA - HDAV TIPS COMPLICAÇÕES
Obstrução Encefalopatia hepática
133
ENDOSCOPIA - HDAV BALÃO DE SANGSTAKEN-BLAKEMORE INDICAÇÕES
Impossibilidade de EDA Varizes de fundo gástrico com sangramento ativo intenso
134
ENDOSCOPIA - HDAV BALÃO SANGSTAKEN-BLAKEMORE STEPS
IOT Passagem balão (semlhante a SNG) Confirmar posição (ausculta; EDA; RX)
135
ENDOSCOPIA - HDAV SENGSTAKEN-BLAKEMORE TEMPO
12-24h
136
ENDOSCOPIA - HDAV SANGSTAKEN-BLAKEMORE COMPLICAÇÕES
Isquemia mucosa gástrica Pneumonia aspirativa Necrose de asa nasal
137
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO INDICAÇÕES
Impossibilidade de EDA Lesões benignas que precisam de manutenção da luz esofágica
138
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO VANTAGENS
Melhor controle de sangramento e sobrevida Menos colateral que balão (pneumonia e necrose nasal) Mantém nutrição enteral
139
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO DESVANTAGENS
Inútil em varizes gástricas Caro, pouco disponivel EDA obrigatório
140
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO X SENGSTAKEN-BLAKEMORE
Stent é preferível
141
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO CLASSIFICAÇÃO SARIN
GOV 1 = em direção à pequena curvatura GOV 2 = em direção à grande curvatura IGV 1 = isolada em fundo gástrico IGV 2 = isolada não-fundo gástrico (antro, corpo...)
142
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO SUSPEITA CLÍNICA
HIPERTENSÃO PORTAL SEGMENTAR: Histórico de pancreatite com trombose de veia esplênica = aumento pressórico vasos estômago (fundo)
143
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO PROFILAXIA 1° INDICAÇÃO
Calibre >20mm MELD >= 17
144
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO TTO AGUDO
Semelhante à esofágicas: L.E Etanolamida Cianoacrilato (se isoladas é preferível) **Sarin-GOV** = GOV 1 (L.E) + GOV2 e IGV1 (Cianoacrilato)
145
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO REFRATÁRIO TTO
Radiointervenção ou TIPS Cirurgia
146
ENDOSCOPIA - ESTÔMAGO C/ MICROTROMBOS VASCULARES (BIÓPSIA) DGX E TTO
GAVE (Ectasia Vascular de Antro Gástrico) - "Watermelon stomach" Argônio L.E C/ IBP
147
ENDOSCOPIA - HDANV DEFINIÇÃO
Sangramento proximal à papila duodenal maior (classificação endoscópica) ** antiga: proximal ao ângulo de treitz
148
ENDOSCOPIA - HDANV PERÍODOS TTO
PRÉ EDA EDA PÓS EDA
149
ENDOSCOPIA - HDANV IOT
Redução nível de consciência Hematêmese volumosa
150
ENDOSCOPIA - HDANV PRÉ-EDA STEPS TRATAMENTO
Avaliação Suporte hemodinâmico Estratificação do risco (Blatchford e Rockall) Terapia medicamentosa Terapia transfusional Terapia endoscópica
151
ENDOSCOPIA - HDANV SCORE GLASGOW BLATCHFORD RESULTADO
0-1 = EDA ambulatorial >1= EDA internado >7 = alta probabilidade de EDA >12 = alta chance de ressangramento e mortalidade
152
ENDOSCOPIA - HDANV BLACTCHFOR X ROCKALL DIFERENÇA
Rockal é classificação clínico-endoscópica EGB classificação exclusivamente clínica-laboratorial
153
ENDOSCOPIA - HDA CONCEITOS ERITROMICINA
Promove esvaziamento gástrico Contraindica: QT alargado Não tem impacto no tempo de internação, mortalidade e necessida de cirurgia ** reduz a necessidade de uma 2° EDA (ajuda limpeza, assegura que EDA será "melhor")
154
ENDOSCOPIA - TRANSAMIN EM HDA
Proscrito
155
ENDOSCOPIA - AAS E HDA
Profilaxia 1° = suspender Profilaxia 2° = manter DAPT = mantem AAS e suspende segundo
156
ENDOSCOPIA - WAFARINA E HDA
RNI > 2 instável = VitK + CCP (preferível) ou PFC ** apenas INR > 2,5 adia EDA
157
ENDOSCOPIA - TIPOS ENDOSCOPIA TEMPO
Precoce: até 24h Urgente: até 12h ** estudo: EDA antes de 6h aumento mortalidade
158
ENDOSCOPIA - HDANV MÉTODOS TERAPÊUTICOS REPRESENTANTES
Mecânico (ligadura elástica ou clipe metálico) Térmico (argônio, laser...) Injetor (escleroterapia c/ etanolamina; adrenalina; cianoacrilato) Tópico - Pó hemostático (hemospray)
159
ENDOSCOPIA - HDANV MÉTODOS TERAPÊUTICOS CONCEITOS
Úlcera de alto risco = COMBINADA SEMPRE (Injetor + mecânico ou térmico) Não existe evidência que terapia combinada seja melhor que método mecânico ou térmico usado isoladamente BEM FEITO. Terapia **INJETORA isolada** = **NUNCA NUNCA NUNCA**
160
ENDOSCOPIA - HDANV FORREST RESSANGRAMENTO
1a = 100% 1b = 55% 2a = 43% 2b = 20% 2c = 10% 3 = 5%
161
ENDOSCOPIA - HDANV ÚLCERA ALTO RISCO CONDUTA
Forest até 2a = ENDOSCÓPICO SEMPRE.
162
ENDOSCOPIA - HDANV TEMPO DE INTERNAÇÃO
ALTO RISCO = MÍNIMO 03 DIAS
163
ENDOSCOPIA - HDANV PÓS EDA SUPRESSÃO ÁCIDA
IBP 12/12h EV por 03 dias (tempo de internação) IBP 12/12 VO por 14 dias **se uso de anticoagulante/antiagregante = IBP contínuo
164
ENDOSCOPIA - HDANV ÚLCERA BAIXO RISCO CONDUTA
IBP VO uma vez ao dia Alta precoce *2c ou 3
165
ENDOSCOPIA - HDANV HELICOBACTER PYLORI CONCEITO
Sempre testar Positivo: tratar e confirmar cura Negativo: programa nova EDA (cenário de sangramento pode dar falso negativo)
166
ENDOSCOPIA - HDANV SÍNDROME MALLORY-WEISS CONCEITOS
Laceração da mucosa gástrica (vômitos incoercíveis, álcool) Terapia endoscópica SEMPRE: MECÂNICO (ligadura elástica ou clipe)
167
ENDOSCOPIA - HDANV SÍNDROME DE DIELAFOY
Malformação vascular TGI (estômago mais comum) Não tem inflamação ou aneurisma Suspeita: sangramento grande monte com EDA inocente Terapia MECÂNICA SEMPRE Refratário: radiointervenção ou cx
168
ENDOSCOPIA - HDANV CLASSFICAÇÃO DE SAKITA
Ativa 1: **bordas nítidas** e fundo com fibrina Ativa 2: **bordas elevadas** com fibrina espessa Healing 1: fibrina menos proeminente com **hiperemia marginal** Healing 2: **ilhas de regeneração, convergência de pregas** e hiperemia marginal acentuada Scar 1: cicatriz **vermelha** Scar 2: cicatriz **branca**
169
ENDOSCOPIA - HDANV DUP TOPOGRAFIA MAIS COMUM
Duodenal
170
ENDOSCOPIA - HDANV ESPECTRO TTO CONFOROME FOREST
Úlcera alto risco (1a, 1b e 2a) = DUPLA TERAPIA 2b = avaliar força do coágulo >=3c = tto clínico
171
ENDOSCOPIA - HDANV PREDITORES DE INSUCESSO
Úlceras muito grandes (>10-20mm) Parede posterior do bulbo duodenal Pequena curvatura Instabilidade hemodinâmica
172
ENDOSCOPIA - HDANV SECOOND LOOK EDA CONCEITO
Conduta de exceção - não faz de rotina Geralmente indicado quando dúvida na eficácia de tratamento
173
ENDOSCOPIA - ESÔFAGO CLASSIFICAÇÃO DE LOS ANGELES
Classifica esofagite/lesão mucosa esôfago
174
ENDOSCOPIA - HDAV TTO PADRÃO OURO
EDA C/ LIGADURA ELÁSTICA
175
ENDOSCOPIA - HDAV TEMPO EDA
Até 12h - sempre ** não tem classificação de risco, diferente da não varicosa.
176
ENDOSCOPIA - HDAV INTERNAÇÃO
UTI **consenso baveno 7
177
ENDOSCOPIA - HDAV MNEUMÔNICO "HDA" VARICOSA
Hemotransfusão restritiva (se Hb <7) DVA (Terlipressina; Octreotide; Vasopressina; Somatostatina) ATB (ceftrixona 1g ao dia por 7 dias)
178
ENDOSCOPIA - HDAV DVA TEMPO DE ADMNISTRAÇÃO
Terlipressina, OcT, Somatostatina = 2-5 dias Vasopressina = 24h
179
ENDOSCOPIA - HDAV ALVO HB
Entre 7-9mg/dl
180
ENDOSCOPIA - HDAV CLASSIFICAÇÃO SARIN CONCEITO
Define conduta e estipula prognóstico
181
ENDOSCOPIA - HDAV SARIN GOV1 TTO
LIGADURA ELÁSTICA
182
ENDOSCOPIA - HDAV SARIN GOV2 e IGV1 TTO
CIANOACRILATO
183
ENDOSCOPIA - HDAV RISCO DE SANGRAMENTO SARIN
IGV1 > GOV2 > GOV 1
184
ENDOSCOPIA - HDAV TEMPO STENT ESOFÂGICO
14 DIAS *** LEMBRAR: NÃO TRATA EM FUNDO GÁSTRICO (GOV2 e IGV1)
185
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Forest 1A Duplaterapia (injetória/escleroterapa + mecânica Clipe/L.E)
186
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Forest 1B Duplaterapia (injetória/escleroterapa + mecânica Clipe/L.E)
187
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Forest 2A Duplaterapia (injetória/escleroterapa + mecânica Clipe/L.E)
188
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Forest2B Avaliar força do coágulo
189
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Forest 2B Avaliar força do coágulo
190
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Forest 2C TTO Clínico (Omeprazol 40mg + suspensão AINES + seguimento H.pylori e Bx lesão)
191
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Forest 3 TTO Clínico (Omeprazol 40mg + suspensão AINES + seguimento H.pylori e Bx lesão)
192
ENDOSCOPIA - HDANV E HDAV RESUMO CLASSIFICAÇÕES E PREDITORES
193
ENDOSCOPIA - HDB CONCEITOS INICIAIS
Maioria esmagadora (80%) - autolimitado Baixa mortalidade Indicadores de gravidade:
194
ENDOSCOPIA - HDB ETIOLOGIAS PRINCIPAIS
Doença diverticular (diverticulose) Angiodisplasia Colite isquêmica + doença orificial Pós polipectomia Neoplasias/DII
195
ENDOSCOPIA - HDB APRESENTAÇÃO
Enterorragia = sangramento vivo que pinta o vaso (grande monta) Hematoquezia = sangramento junto com fezes vivo ou coagulados Anemia
196
ENDOSCOPIA - HDB INVESTIGAÇÃO/ABORDAGEM
1° = EDA (excluir sangramento alto) 2° = Colonoscopia C/ preparo (manitol e PEG) ----- 24h após se EDA negativa 3° = Cintilografia ou AngioTC ou Arteriografia *** Tudo negativo = sangramento oculto; HDM? *** Colonocospia negativa = passar para step 3 ou repetir após 24-48h. *** Caso sangramento for de baixa monta, não grave = primeiro exame pode ser TC (suspeita colite isquêmica)
197
ENDOSCOPIA - HDB COLONOSCOPIA CONTRAINDICAÇÕES
Suspeita de perfuração Instabilidade Colite grave DII grave/crise
198
ENDOSCOPIA - HDB INVESTIGAÇÃO ALTERNATIVA OPÇÕES
199
ENDOSCOPIA - HDB ARTERIOGRAFIA CONCEITOS
Pode ser terapêutica. Alternativa em pacientes INSTÁVEIS. Exige sangramento ativo. *** Obrigatório TOPOGRAFAR lesão antes
200
ENDOSCOPIA - HDB COLONOSCOPIA CONCEITOS/DIFERENCIAIS
201
ENDOSCOPIA - HDB DIVERTICULOSE FISIOPATOLOGIA
Diverticulo formado na região onde o vaso perfura a camada muscular para chegar na mucosa.
202
ENDOSCOPIA - HDB DIVERTICULOSE TRATAMENTO
Colonoscopia com preparo -- sempre. Clipe ou Ligadura elástica *** Sempre tatuar topografia
203
ENDOSCOPIA - HDB DIEULAFOY FISIOPATOLOGIA
Mal formação vascular. Diâmetros dos vasos que penetram a mucosa não são reduzidos (normal) - maior fragilidade. O vaso é NORMAL (até na lâmina patologista) - o que ocorre é a ausência da redução de seu calibre no momento que penetra mucosa. Qualquer lugar TGI
204
ENDOSCOPIA - HDB ANGIECTASIAS
Spiders/dilatação de vasos da mucosa. Mais comum em idosos, doença renal cronica. Mais comum cólon proximal.
205
ENDOSCOPIA - HDB SANGRAMENTO VASCULAR CLASSIFICAÇÃO
206
ENDOSCOPIA - HDB YAMAMOTO CLASSIFICAÇÃO RACIONAL
Tipo 1 = venoso ===> A (eritema babante <1mm) + B (eritema babante >1mm) === terapia térmico Tipo 2 = arterial ===> A (pulsátil <1mm) + B (pulsátil protusa >1mm s/ venodilatação) === mecânica Tipos 3 = misto (venoso + arterial + >1mm + venodilatação marginal) = terapia combinada Tipo 4 = aberrantes/não classificáveis
207
ENDOSCOPIA - HDB LESÃO VASCULAR YAMAMOTO 1
Sangramento VENOSO. 1A = eritema babante <1mm 1B = eritema babante >1mm Terapia TÉRMICA.
208
ENDOSCOPIA - HDB LESÃO VASCULAR YAMAMOTO 2
Sangramento ARTERIAL: 1A = pulsátil <1mm 1B = pulsátil >1mm e protuso Terapia MECÂNICA.
209
ENDOSCOPIA - HDB SANGRAMENTO VASCULAR YAMAMOTO 3
Sangramento Misto (venoso + arterial) 3 = pulsátil + protuso + venodilatação Terapia COMBINADA.
210
ENDOSCOPIA - HDB RETITE ACTÍNICA CONCEITOS
211
ENDOSCOPIA - HDB RETITE ACTÍNICA TRATAMENTO
212
ENDOSCOPIA - HDB ANGIODISPLASIA CONCEITOS
Má formação venosa da SUBMUCOSA. Distribuição da incidência segue o TGI normal (CD > CA > CT > CDES > CSIG > RETO) TTO = PLASMA DE ARGÔNIO (padrão ouro) OU Eletrocauterização *** Se assintomático/achado de exame = dispensa tratamento.
213
ENDOSCOPIA - HDB CCR COLONOSCOPIA CONCEITOS
Colonoscopia s/ papel terapêutico = diagnóstico + estadiamento Sangramento vigente = biopsia mesmo assim.
214
ENDOSCOPIA - HDB VARIZES DE RETO TRATAMENTO
Ligadura elástica.
215
ENDOSCOPIA - HDB PÓS POLIPECTOMIA TRATAMENTO
Clipe metálco Térmico Injeção
216
ENDOSCOPIA - HDB SANGUE OCULTO POSITIVO CONDUTA
Com anemia = EDA E COLONO ------- sempre (mesmo que o primeiro exame apresente lesão sangrante) + se ambos negativos = capsula endoscópica Sem anemia = colonoscopia, apenas.
217
ENDOSCOPIA - SANGRAMENTO OCULTO X SANGRAMENTO OBSCURO
Sangramento obscuro = sangramento identificável/notável mas sem foco definido Sangramento oculto = sangramento microscópico, detectado apenas ao PSO.
218
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA CONCEITO ETIOLÓGICO
Isquemia transitória do CÓLON ESQUERDO (mais comum) devido HIPOFLUXO ESPLÂNCNICO. Ponto de Sudek principalmente. Etiologia: trombose venosa X vasculites X choque x atividade física extenuante x Drogas *** 95% não oclusivos (isquemia transitória/funcional)
219
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA FATOR RISCO
Idade > 60 HAS e DM Laxantes Diálise DESIDRATAÇÃO
220
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA CLÍNICA
Dor abdominal + diarreia + hematoquezia/enterorragia
221
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA ESTRATIFICAÇÃO GRAVIDADE
Taquicardia + Hipotensão + Dor abdominal + Hb <12 + DHL > 350 + Sódio <136 + Leuco >15k 0 pontos = isquemia colônica LEVE/sem fator pior prognóstico até 3 pontos = moderada >3 pontos = grave
222
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA EVOLUÇÃO FISIOPATOLÓGICA NATURAL
Dor abdominal + diarreia + enteroragia TRANSITÓRIA, tende a ser autolimitada = TTO clínico de suporte. Uma parcela = necrose colônica e gangrena Outra parcela = colite isquêmica crônica
223
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA CONDUTA/INVESTIGAÇÃO
Suspeita CoI = TOMOGRAFIA CONTRASTADA: espessamento alças + hiperdensidade mucosa e muscular + perda da regularidade das alças + borramento gordura pericólica + pneumatose intestinal Dúvida = COLONOSCOPIA primeiras 48h (se ausência de contraindicação)
224
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA TRATAMENTO
Suporte Alguns guidelines recomendam ATB Anticoagulação se causado por AAV (trombótico/embólico) Cirurgia se indicação
225
ENDOSCOPIA - HDB COLITE ISQUÊMICA CIRURGIA
Qualquer 1 = instabilidade + necrose intestinal + dor abdominal refratária/desproporcional Isquemia CD = ressecção segmentar + ileotransversoanastomose OU ileostomia Isquemia CE = sigmoidectomia ou hemicolectomia esquerda com colostomia terminal e sepultamento do reto (Hartman)
226
HEMORRAGIA DIGESTIVA MÉDIA - DEFINIÇÃO
Sangramento entre Treitz e VIC 5% sangramentos
227
HEMORRAGIA DIGESTIVA MÉDIA - SUSPEITA
EDA e Colonoscopia INOCENTES
228
HEMORRAGIA DIGESTIVA MÉDIA - CONFIRMAÇÃO
Enteroscopia
229
ESÔFAGO - TUMOR ESÔFAGO MANOMETRIA CONCEITO
Geralmente INOCENTE. Alguns casos: distúrbio peristáltico e aumento tônus = acometimento da muscular (difícil)
230
ESÔFAGO - ACALASIA PADRÃO OURO DIAGNÓSTICO
Manometria
231
ESÔFAGO - ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO MANOMETRIA
Contrações simultâneas e repetidas em mais de 10-20% das deglutições Contrações amplitude >30mmHg Nas 3 porções do esôfago *** pode estar inocente, patologia de caráter intermitente.
232
ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES
Primários: Acalásia X Espasmo Esofágico Difuso X Esôfago em quebra Nozes Secundários: esclerose sistêmica
233
ESÔFAGO - ESÔFAGO QUEBRA NOZES MANOMETRIA
Contrações esofágicas amplitude > 180mmHg Principalmente 1/3 INFERIOR Após 10 ou mais deglutições.
234
ESÔFAGO - ESÔFAGO QUEBRA NOZES ASSOCIAÇÃO
DRGE
235
ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES ESÔFAGO TRATAMENTO
BCC Não dihidropiridínicos (diltiazem) Toxina botulínica injetória Antidepressivos (imipramina ou trasozona) Etiologia **primária** = Espasmo esofagiano difuso X Esôfago Quebra Nozes Etiologia **secundária** = Colagenose (Esclerose Sistêmica)
236
ESÔFAGO - ACALASIA CLÍNICA
Disfagia para sólidos que evolui para líquidos Regurgitação alimentar / acúmulo saliva Globus cervical Outros: perda de peso LENTO, queimação torácica **Se etiologia chagásica** = hipertrofia parótidas
237
ESÔFAGO - ACALÁSIA INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL
Considerando principal etiologia: Trypanossoma cruzi Elisa Hemaglutinação indireta Imunofluorescência indireta ECG (BDAS)
238
ESÔFAGO - ACALÁSIA US ESOFAGIANO ENDOSCÓPICO INDICAÇÃO
Auxilia diagnóstico: camada muscular espessada ***achados sugestivos CA: espessamento esofágico assimétrico >10mm
239
ESÔFAGO - ACALÁSIA SUSPEITA
Disfagia sólidos e líquidos Queimação torácica que NÃO responde à IBP EDA c/ retenção alimentar EDA c/ resistência de passagem no EEI
240
ESÔFAGO - DRGE CLÍNICA TÍPICA
Regurgitação ácida Pirose (queimação)
241
ESÔFAGO - DRGE CLÍNICA ATÍPICA
Tosse cônica e Pigarro Asma, pneumonia e bronquiectasia Rouquidão Erosão dentária Halitose Afta
242
ESÔFAGO - DRGE ESPECTRO CLÍNICA RESUMO
Típico = Regurgitação ácida + Pirose (queimação) Atípico = Tosse crônica + Asma/PAC + Rouquidão + Erosão dentária + Halitose/Afta
243
ESÔFAGO - DRGE EDA INDICAÇÕES FORMAIS
Refratário ao IBP >= 40 anos Presença sinal de alarme (Perda peso + disfagia + hemorragia digestiva + HF câncer...)
244
ESÔFAGO - DRGE SINAIS ALARME INDICAÇÃO EDA
Perda de peso Disfagia Perda de peso Hemorragia digestiva Histórico FAMILIAR de CÂNCER Naúseas e vômitos
245
ESÔFAGO - DRGE FUNÇÃO EDA
Excluir outras patologias (câncer, candidíase...) Buscar complicações DRGE (úlcera/erosões esofágicas, esofagite eosinofílica, estenose, barret) Classificação Esofagite (Los Angeles X Savary-Miller)
246
ESÔFAGO - DRGE EDA NÃO INDICADA
< 40 anos c/ sintomas típicos e s/ sinal de alarme CD: TTO CLÍNICO INCIAL
247
ESÔFAGO - SINAL E DIAGNÓSTICO E CD
Esôfago em saca rolhas Espasmo esofagiano difuso TTO clínico (não dihidro; botullínica; imipramina)
248
ESÔFAGO - SINAL E DIAGNÓSTICO E CD
Esôfago em saca rolhas Espasmo esofagiano difuso TTO clínico (não dihidro; botullínica; imipramina)
249
ESÔFAGO - SINAL E DIAGNÓSTICO E CD
Esôfago em salmão: Barret (Savary-Miller 5) CD: varia conforme displasia (Protocolo Seatle)
250
ESÔFAGO - DRGE MANOMETRIA CONCEITOS E INDICAÇÃO
Não da diagnóstico. Mandatório PRE-OP (excluir distúrbios MOTORES 1° ou 2° a esclerose sistêmica) Indica predição à resposta cirúrgica (EEI < 10mmHg) Norteia phMetria (posicionamento dos eletrodos p/ refinamento diagnóstico)
251
ESÔFAGO - DRGE IMPEDANCIOPHMETRIA ESOFÁGICA CONCEITOS
Padrão-ouro (phmetria + impedânciometria) - avaliação eletrocondutibilidade esofágica. Determina natureza física (líquido, gasoso, misto) Avaliação química (ácido, não ácido) Avalia transporte bolo alimentar. *** obrigatório PARAR IBP 2-4 semanas antes.
252
ESÔFAGO - DRGE IMPEDANCIOPHMETRIA ESOFÁGICA INDICAÇÕES
Refluxo não diagnósticado na phmetria Refratariedade ao tto clínico Refluxo não ácido.
253
ESÔFAGO - ANATOMIA CONCEITOS
Não tem serosa (disseminação tumoral via linfática principalmente; s/ anastomose serosa) 1/3 superior (musculatura esquelética); 2/3 inferior (musculatura lisa) Artérias (tireóidea inferior e brônquica --- ramo aorta e brônquica --- gástrica esq e frênica inf) Veias (tireóidea inferior e jugulares -- sistema àzigo --- cava inferior e porta)
254
ESÔFAGO - INERVAÇÃO
RAMOS DO NERVO VAGO. Lado esquerdo: tórácico e vai para anterior porção abdominal. Lado direito: torácico e vai para posterior porção abdominal. *** VOGAL C/ VOGAL E CONSOANTE C/ CONSOANTE
255
ESÔFAGO - DISFAGIA DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Esclerose sistêmica Acalásia Diverticulo Faringoesofágico Disfagia lusória (subclávia aberrante) Neoplasia de pescoço Estenose de esôfago Neoplasia de esôfago Plummer vinson
256
ESÔFAGO - DISFAGIA PRIMEIRO EXAME
EDA Após: geralmente EED
257
ESÔFAGO - DIVERTÍCULO ZENKER CONCEITOS
Triangulo de Killian - entre constritor inferior e cricofaríngeo Associado com alteração motora (hipertonia cricofaríngeo) Apenas mucosa e submucosa (é falso)
258
ESÔFAGO - DIVERTÍCULO ZENKER CONDUTA
Assintomático e <2cm = expectante Sintomático ou >5cm = miotomia cricofaríngeo + diverticulectomia ** se via endoscópica: miotomia ou diverticulopexia
259
ESÔFAGO - DIVERTÍCULO ZENKER CLÍNICA
Disfagia alta Regurgitação Halitose
260
ESÔFAGO - DIVERTÍCULOS TIPOS
Pulsão (Zenker e Epifrênico) - falsos, as custas de alterações motoras c/ herniação de mucosa e submucosa. Tração (verdadeiros) - relacionados com afecções mediastinais (traciona o esôfago)
261
DIAGNÓSTICO
Divertículo de Zenker
262
DIAGNÓSTICO E TTO
Divertículo Epifrênico Diverticulectomia + miotomia + funduplicatura
263
DIAGNÓSTICO
Divertículo de Zenker em EDA Luz esquerda: divertículo Luz direita: esôfago
264
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA CONCEITOS
Inflamação esofágica Tipicamente: paciente JOVEM atópico c/ disfagia considerável aguda
265
ESÔFAGO - ESOFÁGITE EOSINOFÍLICA EDA ACHADOS
Infiltrado eosinofílico micropustular Traqueização do esôfago Normal
266
DIAGNÓSTICO
Esofagite eosinofílica Infiltrado com padrão de micropustular (infiltrados de eosinófilo)
267
DIAGNÓSTICO
Esofagite eosinofílica Traqueização esofágica
268
ESÔFAGO - ESOFÁGITE EOSINOFÍLICA CONFIRMAÇÃO
Biópsia de esôfago com mais de 15 (QUINZE!!!!!!!!!!) EOS
269
ESÔFAGO - ESOFÁGITE EOSINOFÍLICA TTO
Budesonida inalatória VIA ORAL (exatamente isso, VO o que é inalatório) Antileucotríeno IBP se refluxo associado
270
ESÔFAGO - DISFAGIA LUSÓRIA
Artéria subclávia direita aberrante = invés de sair do braquiocefálico emerge da porção esquerda do arco aórtico passando posteriormente ao esôfago = compressão esofágica
271
ESÔFAGO - DISFAGIA LUSÓRIA HISTÓRIA E DIAGNÓSTICO
Idoso com disfagia leve de início gradual com visualização de massa pulsátil em parede posterior do esôfago.
272
DIAGNÓSTICO
Disfagia lusória (Artéria subclávia direita aberrante) Amarelo: artéria aberrante Verde: esôfago Vermelho: traqueia
273
ESÔFAGO - DISFAGIA LUSÓRIA TTO
CONVERSADOR DISPARADO!!!!!!!
274
ESÔFAGO - ESCLEROSE SISTÊMICA MANOMETRIA
Aperistalse importante Hipotonia do EEI **Evolução para DRGE**
275
DIAGNÓSTICO
Síndrome de Plummer-Vinson Membrana esofágica + anemia ferropriva + queilite angular + onicodistrofia
276
ESÔFAGO - PLUMER VINSON CONCEITOS
Aumento risco de CEC Mais relacionado com mulheres
277
DIAGNÓSTICO
Anel de Schatzki
278
ESÔFAGO - ANEL DE SCHATZKI CONCEITO E CONDUTA
Relação intima com DRGE longa data e estenose péptica CD: dilatação esofágica com rotura dos anéis.
279
ESÔFAGO - DRGE ETIOLOGIAS
Hipotonia transitório EEI (>4% de 24h) Deflagrado por alteração estrutural (hérnia de hiato) Hipotonia franca do EEI (incomum)
280
ESÔFAGO - H.PYLORI E DRGE
Não tem relação. H.pylori: adenocarcinoma gástrico, linfoma malt
281
ESÔFAGO - DRGE TERAPIA INICIAL ESCALONAMENTO
Confirmado CLÍNICAMENTE (sintomas típicos s/ sinal de alarme) = TTO MEV IBP empírico 4 semanas Se refratário: IBP dose dobrada 4 semanas ou Cirurgia ***se sinal alarme: EDA de cara.
282
ESÔFAGO - DRGE ACHADOS EDA
Esofagite Losangeles (C ou D) - B é discutível Estenose péptica Barret longo (>3cm) Ulceração (diferencia da erosão porque pega muscular)
283
ESÔFAGO - DRGE PHMETRIA INDICAÇÃO RACIONAL
Exame de exceção (dúvida diagnóstica/necessidade de confirmação/investigação), exemplo: Sintomas típicos DRGE s/ achados característicos na EDA Sintomas atípicos TTO clínico refratário Recidiva sintomas pósOP
284
ESÔFAGO - DRGE PHMETRIA CONFIRMATÓRIA
pH < 4 em >= 7% do tempo (TEA = Tempo de exposição ácida) Índice de Demeester > 14,7. ** Classifica intensidade e padrão de refluxo (ortostático ou supino)
285
ESÔFAGO - EXAMES AVALIAÇÃO ESÔFAGO
pHmetria (sonda no esôfago e mede pH) Manometria (avaliação peristalse/pressão esôfago) ImpedânciopHmetria (pH + peristalse) - posicionamento de eletros
286
ESÔFAGO - ESOFAGITE LOS ANGELES CLASSIFICAÇÃO
Grau de esofagite (relacionada ou não ao DRGE) Los Angeles A: pelo menos 1 erosão menor que 5mm Los Angeles B: >=1 erosão maior que 5mm, NÃO CONTIGUA Los Angeles C :>=1 erosão, >5mm CONTÍGUAS c/ <75% circunferência Los Angeles D:>=1 erosão, contíguas c/ >75%
287
DIAGNÓSTICO
Los Angeles A: pelo menos 1 erosão menor que 5mm
288
DIAGNÓSTICO
Los Angeles B: >=1 erosão maior que 5mm, NÃO CONTIGUA ***relação com DRGE questionável
289
DIAGNÓSTICO
Los Angeles C :>=1 erosão, >5mm CONTÍGUAS c/ <75% circunferência *** determina DRGE
290
DIAGNÓSTICO
Los Angeles D:>=1 erosão, contíguas c/ >75% *** determina DRGE
291
ENDOSCOPIA - ESOFAGITE SAVARY-MILLER
Classificação esofagite. Savary-Miller 1: pelo menos 01 erosão em prega longitudinal única Savary-Miller 2: varias erosões em >01 prega longitudinal, não ocupando 100% circunferência Savary-Miller 3: varias erosões em >01 prega longitudinal, OCUPANDO 100% circunferência Savary-Miller 4: úlcera ou estenose péptica Savary-Miller 5: barret (salmão)
292
ESÔFAGO - DRGE INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Complicações DRGE (estenose; Barret; úlcera vascular de Cameron na hérnia hiato) Refratário TTO IBP Piora dos sintomas pós suspensão IBP Dependência de IBP Hérnia de hiato c/ alteração estrutural IMPORTANTE c/ DRGE refratário à tto clínico.
293
ESÔFAGO - DRGE INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO CIRÚRGICA
294
ESÔFAGO - DRGE BONS RESPONDEDORES À FUNDOPLICATURA
Refluxo ácido comprovado (Demeester alterado) Sintomas típicos Bons respondedores à IBP Alteração estrutural associada Hipotonia do EEI. ***pacientes que não respondem ao IBP fazem cirurgia porque é o que tem, cirurgia é feita mesmo sabendo que tem menos grau de resposta.
295
ESÔFAGO - DRGE FUNDOPLICATURA MAUS RESPONDEDORES
Mau respondedor à IBP (complementar investigação) Obesos (maior risco complicação = desgarramento e migração) Mulheres (não sabe certamente) Sintomas atípicos Hérnias hiatais volumosas (maior recorrência/complicações)
296
ESÔFAGO - DRGE FUNDOPLICATURA CONTRAINDICAÇÕES
IMC > 28-30 (sobrepeso/obesidade) Distúrbio MOTOR associado (manometria préOP) Abdominoplastia prévia.
297
ESÔFAGO - DRGE CIRURGIA ENDOSCÓPICA
NÃO TEM INDICAÇÃO.
298
ESÔFAGO - DRGE TTO CIRÚRGICO
HIATOPLASTIA + FUNDOPLICATURA Fundoplicaturas: Nissen - total (melhor resposta à longo prazo) Dor - parcial anterior Lindt-toupet - parcial posterior
299
ESÔFAGO - DRGE PROCEDIMENTO
Fundoplicatura Nissen (posterior total - 360°) - fundo estômago abraça toda TEG Melhor resposta à longo prazo
300
ESÔFAGO - DRGE PROCEDIMENTO
Fundoplicatura Nissen (posterior total - 360°) - fundo estômago abraça toda TEG Melhor resposta à longo prazo
301
ESÔFAGO - DRGE PROCEDIMENTO
Fundoplicatura Lindt-toupet (posterior parcial - 270°) Considerada em casos de distúrbio motilidade ou FUNDO PEQUENO
302
ESÔFAGO - DRGE PROCEDIMENTO
Fundoplicatura Dor (anterior parcial)
303
ESÔFAGO - DRGE COMPLICAÇÕES ESPECÍFICAS CX
Migração da válvula (precoce x tardia) Fundoplicatura apertada Hiatoplastia apertada Desgarramento da válvulo
304
ESÔFAGO - DRGE COMPLICAÇÃO MIGRAÇÃO VÁLVULA PRECOCE
Muito associado com vômitos/trauma pós operatório (TÍPICO!!!!!) - fatores que aumentem PIA Apresentação com disfagia precoce CD: CIRURGIA/REOPERAÇÃO
305
ESÔFAGO - DRGE COMPLICAÇÃO MIGRAÇÃO VÁLVULA TARDIA
Associação c/ hiato alargado durante procedimento Apresentação oligossintomática = reaparecimento dos sintomas de DRGE CD: Otimização TTO CLÍNICO
306
ESÔFAGO - DRGE COMPLICAÇÃO FUNDOPLICATURA APERTADA
Disfagia no pós operatório PRECOCE - s/ fatores que fazem pensar em migração de válvula precoce CD: Reoperação ou TTO Endoscópico (dilatação)
307
ESÔFAGO - DRGE COMPLICAÇÃO HIATOPLASIA APERTADA
Disfagia precoce CD: CIRURGIA *** mais associada à nissen que fez uso de sonda de Fouchet (sonda que mantem patência esofâgica intraop para auxiliar o diametro do mesmo e não apertar demais)
308
ESÔFAGO - DRGE COMPLICAÇÃO DESGARRAMENTO DA VÁLVULA
Apresentação tardia CD inicial: Otimizar TTO CLÍNICO ---> refratário: reoperação
309
ESÔFAGO - DRGE COMPLICAÇÕES QUE FAZ REOPERAÇÃO QUASE SEMPRE
Disfagia PRECOCE: Migração Válvula Fundoplicatura apertada Histoplastia apertada ERRO na indicação (acalásia incipiente) - não fez manometria préOP
310
ESÔFAGO - ACALASIA CONCEITOS ETIOLÓGICOS
Principal distúrbio MOTOR primário do esôfago Degeneração do plexo mioentérico (Auerbach) e Meisser (Submucoso) Idiopática x Chagas x Gas mostarda
311
ESÔFAGO - ACALASIA FISIOPATOLOGIA ESOFÁGICA
Aperistalse Relaxamento incompleto do EEI
312
ESÔFAGO - ACALASIA EDA CONCEITOS
Voltado para exclusão de câncer Identificar lesões pré malignas (Cromoscopia com lugol) Mucosa inocente Resistência de passagem EEI Retenção de alimentos
313
ESÔFAGO - ACALASIA CROMOSCOPIA CONCEITOS
Identificação de lesões pré-malignas Cromoscopia com lugol = mesmo racional teste Schiller (G.O) - norteia biópsia
314
ESÔFAGO - ACALASIA RELAÇÃO CÂNCER
Aumenta risco de ambos (ADCE e CEC) PRINCIPAL: CEC Sempre biopsias áreas iodo negativo
315
ESÔFAGO - ACALASIA ESTADIAMENTO EXAME
Manometria (padrão ouro) EED (Esofagograma) Determina TTO
316
ESÔFAGO - ACALASIA RISCO AUMENTADO
Candidíase esofagiana CEC Esôfago - principalmente.
317
DIAGNÓSTICO
Sinal do bico de passáro Acalásia.
318
DIAGNÓSTICO
Sinal do Biico de pássaro Acalásia.
319
DIAGNÓSTICO
Dolicomegaesôfago **esôfago tão grande que deita sob o difragma
320
ESÔFAGO - ACALASIA EED ACHADOS
Dilatação do esôfago (>mesmo tamanho da coluna vertebral) Estreitamento do EEI (bico de passáro) Ondas terciárias (contrações não peristálticas) Estase de contraste Ausência de bulha gástrica.
321
DIAGNÓSTICO
Ondas terciárias (aperitalticas)
322
DIAGNÓSTICO
Estase de contraste Sinal do bico de pássaro Ausência de bulha gástrica Acalásia.
323
DIAGNÓSTICO
Estase de contraste Bico de Pássaro Ondas terciárias Acalásia incipiente/inicial (esôfago praticamente não dilatado)
324
DIAGNÓSTICO
Dilatação esofágica (maior que corpo vertebral) Estase contraste Cauda de rato/Bico de pássaro Ausência de bulha gástrica
325
ESÔFAGO - ACALASIA FLUXO INVESTIGAÇÃO
EDA (exclusão neoplasia) EED (planejamento - modalidade de tratamento) Manometria (padrão ouro) - classificação Chicago + refina tratamento/indicação cirúrgica
326
ESÔFAGO - ACALASIA CLASSIFICAÇÃO REZENDE-MASCARENHAS
Grau 1 até 4cm Grau 2 até 7cm Grau 3 até 10cm Grau 4: >10cm ou dolicomegaesôfago
327
ESÔFAGO - ACALASIA CLASSIFICAÇÃO PINOTT
Incipiente (RZM 1) - dilatação até 4cm c/ alteração manométrica mínima (ondas 3°arias) Não avançada (RZM 2 e 3) - dilatação até 10cm c/ aperistálse manométrica Avançada (RZM 4) - dilatação > 10cm e atonia esofágica total
328
ESÔFAGO - ACALASIA MANOMETRIA
Relaxamento incompleto EEI Aperistalse esôfago médio e distal Hipertonia EEI (pressão > 45mmHg) - não é sine qua non
329
ESÔFAGO - ACALASIA TIPOS DE MANOMETRIA
Manometria convencional (tem menos eletrodos) Manometria de alta resolução (mais eletrodos e correlaciona em curva de cores)
330
DIAGNÓSTICO
Ondas aperistálticas (pequenas) - pequena amplitude Ondas síncronas (contração simultânea) EEI com tonus aumentado Acalásia. **o esfincter relaxa quando a comida chega.
331
DIAGNÓSTICO
Ondas peristálticas (assíncronas mas cromplementáres) --- "linha oblíqua" Relaxamento do EEI adequado Manometria normal. **obs: canal da manometria: os 4 primeiros eletrodos são do corpo e últimos quadro do EEI.
332
ESÔFAGO - ACALASIA MANOMETRIA DE ALTA RESOLUÇÃO NORMAL
333
ESÔFAGO - ACALASIA CLASSIFICAÇÃO CHICAGO
Manometria de ALTA RESOLUÇÃO: Tipo 1: falhas em 100% das contrações s/ pressurização esofágica (esôfago zerado na pressão) Tipo 2: pressurização esofágica em pelo menos 20% das deglutições (esôfago tem alguma pressão) Tipo 3: segmentos com peristalse distal HIPERTÔNICA em >=20% das deglutições
334
ESÔFAGO - ACALASIA CHICAGO 1
Tipo 1: falhas em 100% das contrações s/ pressurização esofágica + ausência de mudança com deglutição + **ondas terciárias**
335
ESÔFAGO - ACALASIA CHICAGO 2
Tipo 2: pressurização esofágica em pelo menos 20% das deglutições + deglutição gerando contração não sincrônica (não é peristalse)
336
ESÔFAGO - ACALASIA CHICAGO 3
Tipo 3 (espástica): segmentos com peristalse distal preservada ou contrações prematuras em >=20% das deglutições + deglutição deflaga "espasmos" esofagianos *** Conduta = POEM
337
DIAGNÓSTICO
Acalásia Tipo 1: falhas em 100% das contrações s/ pressurização esofágica
338
DIAGNÓSTICO
Acalásia Tipo 2: pressurização esofágica em pelo menos 20% das deglutições (**contração panesofágica**)
339
DIAGNÓSTICO
Acalásia Tipo 3: segmentos com peristalse distal preservada ou contrações prematuras em >=20% das deglutições **Contração espástica** CD = POEM (Perioral Endoscopic Miotomia)
340
ESÔFAGO - ACALASIA EEI MANOMETRIA ALTA RESOLUÇÃO INTRETAÇÃO
SEMPRE VERDINHO (NÃO RELAXAMENTO) +- VERMELHINHO (PRESSÃO AUMENTADA)
341
ESÔFAGO - ACALASIA CHICAGO 3 MANOMETRIA ALTA RESOLUÇÃO TTO CX
Inicia com tratamento endoscópico POEM (pela sociedade americana) - Miotomia endoscópica peroral *****NÃO CONFUNDIR: Classificação de Chicago (tipos de acalásia) com Classificação Heller-Pinotti (incipiente x não avançada x avançada) e Rezende-Mascarenhas (grau 1 a 4) ***** a questão é que alguns guidelines americanos, defendem, caso acalásia chicago 3 inicie tto via POEM.
342
ESÔFAGO - ACALASIA ESPECTRO TTO
Clínico (nitrato sublingual ou BCC nifedipino) Dilatação endoscópica com balão Toxina botulínica semestral Cardiomiotomia + fundoplicatura a Heller-Pinot
343
ESÔFAGO - ACALASIA DILATAÇÃO ENDOSCÓPICA CONCEITO
Acalásia incipiente (RZD 1 ou Pinott incipiente) Paciente idosos e de alto risco cirúrgico Geralmente associada com toxina botulínica Alta recidiva (fazer dilatação recorrentes) - risco de perfuração esofágica
344
ESÔFAGO - ACALASIA TTO CX PADRÃO OURO
Acalásia G2-G3 Mascarenhas ( Heller-Pinotti Não avançado) = Cardiomiotomia + Fundoplicatura à Heller-Pinotti
345
ESÔFAGO - ACALASIA CARDIOMIOTOMIA + FUNDOPLICATURA HELLER CONCEITO
Miotomia ampla da TEG (6cm acima e 3 abaixo) - "dilatar" EEI Funduplicatura a Heller (tratar refluxo deflagrado pela miotomia) - postero-latero-anterior em 270°
346
ESÔFAGO - ACÁLASIA PROCEDIMENTO
Cardiomiotomia c/ fundoplicatura a Heller-Pinott Padrão ouro para acalásia G2 e G3 (não avançado) - Classificação Heller-Pinotti
347
ESÔFAGO - ACALASIA FUNDOPLICATURA A HELLER É A UNICA ASSOCIADA A CARDIOMIOTOMIA?
NÃO. Pode ser feito outra plicatura ("dor" por exemplo) mas o controle de refluxo é menor.
348
ESÔFAGO - ACALÁSIA DESVANTAGEM POEM
Faço a dilatação mas não faço plicatura = alta incidência de REFLUXO (até 40% incidência)
349
ESÔFAGO - ACALASIA CARDIOMIOTOMIA CX CONCOMITANTE OBRIGATÓRIA
Fundoplicatura a Heller-Pinotti --- miotomia "induz" um refluxo.
350
ESÔFAGO - ACALASIA CARDIOMIOTOMIA X HIATOPLASTIA - DIFERENÇA
Hiatoplastia: junção dos pilares diafragmáticos (por onde passa esôfago) Cardiomiotomia: dissecção da muscular esofágica à nível da TEG (6cm acima e 3 abaixo) - caso após este os pilares estiverem separados, posso fazer hiatoplastia associada.
351
ESÔFAGO - ACALASIA TIPOS DA FUNDOPLICATURA A HELLER PINOTTI
POSTERO-LATERO-ANTERIOR À 270°.
352
ESÔFAGO - ACALASIA POEM CONCEITOS
Faz a miotomia à base de terapia injetória de "água" na parede MUSCULAR POSTERIOR do esôfago (cardiomiotoma é anterior) Não tem fundoplicatura associada = 60% paciente DRGE pós OP (de difícil tratamento)
353
ESÔFAGO - ACALASIA POEM COMPLICAÇÕES
DRGE (principal disparada) - pelo fato de não ter fundoplicatura associada Perfuração esofágica Pneumotórax Pneumoperitônio Mediastinite
354
ESÔFAGO - ACALASIA POEM ILUSTRAÇÃO
355
ESÔFAGO - ACALASIA ACALÁSIA PINOTTI AVANÇADO/RZM 4 TTO CX
Esofagectomia - via toracoscopia ou transhiatal Esofagoplastia (Cirurgia Thal-Hatafuku) - secção da todas as camadas do esôfago e estômago na TEG longitudinal e ressutura transversal (faz um "bolsão" na TEG) Serra Dória
356
ESÔFAGO - ACALASIA CORRELAÇÃO RZM x PINOTTI
Grau 1 RZM = incipiente PINOTT Grau 2 e 3 RZM = não avançado PINOTTI Grau 4 RZM = avançado PINOTTI
357
ESÔFAGO - ACALASIA PROCEDIMENTO
Cirurgia de Thal-Hatafuku: secção da todas as camadas do esôfago e estômago na TEG longitudinal e ressutura transversal (faz um "bolsão" na TEG) ***Indicado em Pinotti Avançado/RZM grau 4 *** Complica com refluxo *** Se dolicomegaesôfago não resolve
358
ESÔFAGO - ACALASIA PROCEDIMENTO
Cirurgia de Serra-Dória (anastomose latero-lateral esofago-fundo gástrico, associado à VAGOTOMIA e com gastrectomia e reconstrução de transito em Y roux) *** Se dolicomegaesôfago não resolve.
359
ESÔFAGO - ACALASIA RESUMO TTO
Grau 1 (incipiente): medicamentoso OU cardiomiotomia-plicatura (bom status); OU Dilatação Endoscópica-botulínica OU POEM (alto risco cirúrgico) Grau 2 e 3 (não avançado): cardiomiotomia-plicatura (POEM é uma opção se chicago 3) Grau 4 (avançado): Esofagectomia ou Esofagoplastia (Hatafuku) ou Serra-Dória ou Mucosectomia Esofágica (retira mucosa e constroi esôfago com tubo gástrico)
360
ESÔFAGO - ACALASIA TRATADA CIRURGICAMENTE RISCO DE NEOPLASIA
MANTÉM SEGUIMENTO COM EDA Paciente ainda tem risco aumentado de CEC
361
ESÔFAGO - ACALASIA RECIDIVA DISFAGIA PRECOCE PÓS CX
Miotomia curta - miotomia ampla é obrigatória Migração da cirúrgia para tórax (falha técnica ou aumento PIA) CD: CIRURGIA O QUANTO ANTES - após reavaliação
362
ESÔFAGO - ACALASIA RECIDIVA DISFAGIA TARDIA PÓS CX
Fibrose da cárdia ReaproximaçãAo das bordas da miotomia Estenose péptica (por refluxo) Neoplasia (pseudoacalásia) Piora do megaesôfago
363
ESÔFAGO - HÉRNIAL HIATAL FISIOPATOLOGIA
Alargamento hiato esofágico Aumento pressão abdominal (obesos, tossedores crônicos...) Encurtamento esofágico
364
ESÔFAGO - HÉRNIA HIATAL DIAGNÓSTICO
Radiografia CONTRASTADA (EED) - padrão ouro
365
ESÔFAGO - ESÔFAGO CURTO TTO CIRÚRGICO
Cirurgia de Collens-Nissen
366
ESÔFAGO - HÉRNIA HIATAL ASSOCIAÇÃO
DRGE Síndrome disfágica (hérnias grandes, com torção etc, tendendo à obstrução)
367
ESÔFAGO - HÉRNIA DE HIATO INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Dificilmente tem uma indicação formal e primária para correção. A indicação de correção é mais voltado para complicação: DRGE
368
ESÔFAGO - HÉRNIA HIATAL TIPOS
Tipo 01 (por deslizamento): TEG desliza para o tórax Tipo 02 (paraesofágica ou por rolamento): TEG mantém topografia atual, mas porção do fundo gástrico sobe/hernia para o tórax. Tipo 03: MISTA (JEG para o tórax com grande porção do fundo gástrico) Tipo 04: herniação de ORGÃOS.
369
DIAGNÓSTICO
Hérnia Hiatal por Deslizamento
370
DIAGNÓSTICO
Hérnia Hiatal por Rolamento (Paraesófagica)
371
90% HÉRNIA HIATAL É:
Por deslizamento. ** são a menores também.
372
DIAGNÓSTICO
Hérnia Hiatal Mista!!! (tipo 03)
373
ESÔFAGO - HÉRNIA HIATAL TIPO 1
CARACTERIZADA PELO DESLIZAMENTO DA TEG PELO HIATO ESOFÁGICO
374
ESÔFAGO - HÉRNIA HIATAL TIPO 2
TEG MANTEM TOPOGRAFIA HABITUAL MAS HÁ DESLOCAMENTO/ROLAMENTO DO FUNDO GÁSTRICO PRO TÓRAX
375
ESÔFAGO - HÉRNIA HIATAL TIPO 3
DESLOCA TEG CRANIALMENTE ASSOCIADO À HERNIAÇÃO DE FUNDO GÁSTRICO
376
ESÔFAGO - HÉRNIA DE HIATO TIPO 4
HERNIAÇÃO DE ÓRGÃOS (EXCEÇÃO DO ESTÔMAGO) E/OU VOLVO GÁSTRICO
377
ESÔFAGO - HÉRNIA HIATO TTO
Tipo 1: segue padrão do DRGE Tipo 2 - 3 - 4 (paraesofágicas) = DEPENDE DA CLÍNICA/APRESENTAÇÃO
378
ESÔFAGO - HÉRNIAS HIATAIS TIPO 2 3 4 INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Assintomático: seguimento/clínico Correção cirúrgica se: Obstrução Refluxo (segue fluxo DRGE) Úlcera de Cameron (úlcera vascular)
379
ESÔFAGO - HÉRNIA TIPO 4 TTO CX
APENAS SE SINTOMÁTICO. Assintomático: seguimento.
380
ESÔFAGO - INGESTÃO CAÚSTICA CONCEITOS LESÃO
Necrose por liquefação Mais proximais (geralmente) - faringe/laringofaringe Mais profundas - estenosa MUITO. ** diabo verde; soda caústica
381
ESÔFAGO - INGESTA ÁCIDA CONCEITOS LESÃO
Necrose por coagulação Mais distais Mais superficiais - menos estenose Ocorre formação de escaras (áreas de enrigecimento) = limita o dano ** ácido de bateria/sulfúrico; ácido clorídrico
382
ESÔFAGO - INGESTÃO CAÚSTICA FASES PATOLÓGICAS
Aguda: fase necrótica, inflamatória (até 10 dias) Traiçoeira (até 4- 8 semanas): EDA inocente, c/ resolução necrose/inflamação Estenosante: disfagia progressiva pelo processo cicatricial
383
ESÔFAGO - INGESTÃO CAÚSTICA CONCEITOS IMPORTANTES
Determinar natureza da substância SEMPRE (+ quantidade e tempo ingerido) Sintomas (disfagia, dor e febre) Estridor = IOT precoce Tempo de jejum Endoscopia de Urgência (entre 12 - 24h) - estadiar lesão
384
ESÔFAGO - INGESTÃO CAÚSTICA NUNCA FAZER
Induzir vômitos Beber água Contraindicar sonda no primeiro momento Tentar neutralizar substância
385
ESÔFAGO - INGESTÃO CAÚSTICA ZARGAR CLASSIFICAÇÃO
Grau 0: mucosa normal Grau 1: edema e eritema de mucosa GRAU 2A: mucosa FRIÁVEL, erosões/úlcera superficial, eritema severo e exsudato inflamatório. GRAU 2B: grau A c/ ÚLCERAÇÃO PRONFUDA 3A: ULCERAÇÃO PROFUNDA c/ áreas de necrose enegrecidas/cinzas 3B: 3A só que mais extensa
386
ESÔFAGO - INGESTÃO CAÚSTICA ZARGAR OBJETIVO
Determinar grau de lesão/estadiamento Determinar prognóstico Nortear conduta
387
ESÔFAGO - INGESTÃO CAÚSTICA EDA C/ ULCERAÇÃO PROFUNDA DE MUCOSA
Zargar 2B ***úlceração superficial: 2A
388
DIAGNÓSTICO
Zargar 0: Mucosa esofágica normal. Observação abreviada + alta com dieta ***nem IBP entra
389
DIAGNÓSTICO E CD
Zargar 1: edema e eritema de mucosa esofágica. Enfermaria 24h + IBP + dieta líquida pós EDA (progredir conforme aceitação)
390
DIAGNÓSTICO E CD
Zargar 2A: mucosa friável, com erosões/úlceras superficiais c/ exsudato inflamatório. Enfermaria 48h + IBP + dieta líquida pós EDA (progredir conforme aceitação)
391
DIAGNÓSTICO E CD
Zargar 2B: ZARGAR 1 (mais intenso e extenso) + ÚLCERAÇÃO PROFUNDA (acometimento transmural) Internação UTI + IBP + SONDA ENTERAL + ATB + progressão de dieta.
392
DIAGNÓSTICO E CD
Zargar 3A: úlceração profunda com focos necróticos Internação UTI + CONSIDERAR CX + IBP + SONDA ENTERAL + ATB + progressão de dieta. ***maior risco de perfuração esofágica = esofagectomia
393
DIAGNÓSTICO E CD
Zargar 3B: 3A panesofágica.
394
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA ZARGAR CLASSIFICAÇÃO RACIONAL
Score de classificação endoscópico pós ingestão de substâncias causticas. Vai tem 06 diagnósticos, partindo de 0 até 3b. Estratifica/estadia lesão Determina conduta.
395
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA ZARGAR DIVISOR DE CONDUTA
>=2B = UTI + ATB
396
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA ZARGAR 1 X 2A CONDUTA DIFERENÇA
Tempo de observação. 1: observação 24h 2a: observação 48h
397
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA CONCEITOS TERAPÊUTICOS
Corticoide = reduz sintomas apenas (não reduz risco de estenose) ATB e UTI >= GRAU2B SNE (apenas após EDA)
398
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA DILATAÇÃO ENDOSCÓPICA
Após 2-4 semanas Fazer EED e assistência radioscópica Paciente vai dilatar pelo resto da vida (1x-2x por mês) Objetivo: otimizar performance nutrcional + controle disfagia ****DILATAR ATÉ 14mm
399
DIAGNÓSTICO
Endoscopia normal - posição de retrovisão da cardia.
400
DIAGNÓSTICO
Endoscopia c/ TEG NORMAL.
401
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA DILATAÇÃO PRINCIPAIS
Sonda Termoplastica (De Savary) Balão de Hidrostático de Crê
402
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA DILATAÇÃO SECUNDÁRIAS/REFRATÁRIOS
Injeção de Triancinolona (terapia injetória com corticóide) Estenotomia (fazer secções na área estenosada) Stent Expansível (caríssimo)
403
PROCEDIMENTO
Dilatação Esofágica via endoscópica com Balão de Cre (Hidrostátivo) ***mais seguro. ***dilatar até 14mm
404
PROCEDIMENTO
Dilatação Esofágica via endoscópica com Sonda Savary *** dilatar até 14mm
405
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA FALHA DE TERAPIA DILATAÇÃO
>3-5 dilatação semanais Sem melhora clínica ou endoscópica Não atingir diâmetro de 14mm
406
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA RISCO AUMENTADO
Aumento risco de neoplasia
407
ESÔFAGO - LESÃO CAÚSTICA SEGUIMENTO
Além da terapia endoscópica dilatação EDA ANUAL c/ cromoscopia com lugol