ONCOCX: CCP (CECAero + Naso-Orofaringe+1°Ocult) + PNEUMO(Nódulo + CPC + CNPC+Estadiar+TTO) + GASTRO(Esôfag+Estômag+Neuroend+ CCR + CA + SD) +URO(Rim+Bxg + Próst + Testículo + Pênis) Flashcards

(275 cards)

1
Q

CCP ONCO - NÍVEIS CERVICAIS

A
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Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL 1

A

Subdividido em: submentoniano (1A) + submandibular (1B)
1A = entre digástricos direito e esquerdo + sínfise mandíbula + osso hióide.

1B = entre digástrico anterior e posterior + corpo mandíbula + mm.estilo hióide

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Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL 2

A

Subdividido em: 2A (porção anterior) + 2B (porção posterior)
Ambos: LS base crânio + LI osso hióide.

2A: limite anterior mm.estilo-hioide + limite posterior nervo espinhal acessório
2B: limite anterior nervo espinhal acessório + limite posterior trapézio + limite lateral (borda posterior esternocleido)

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4
Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL LINFONO JUGULODIGÁSTRICO

A

Contido no nível 2.

Linfonodo de Kuttner = jugulodigástrico

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5
Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL 3

A

Limite Superior = osso hióide (corresponde à altura do bulbo carotídeo)
Limita inferior = cartilagem cricoide
Anterior e posterior = feixes do esternocleido

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6
Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL 4

A

Limite superior = cartilagem cricoide
LI = clavícula
Anterior = borda lateral-posterior esterno-hióide
Posterior = ventre posterior esterno cleio

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7
Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL 5

A

Nível 5 = triângulo posterior do pescoço (trapézio + esternocleido + clavícula)

5A =acima da cartilagem cricoidea

5B = abaixo da cartilagem cricoidea

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8
Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL 6

A

Limite superior = osso hióide
LI = clavícula ou pouco abaixo da fúrcula esternal

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9
Q

CCP ONCO - NÍVEL CERVICAL X EC ESTRUTURA LESIONADAS

A
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10
Q

CCP ONCO - ESVAZIAMENTO CERVICAL COMPONENTES

A

Indicação:
TERAPÊUTICA (MTX linfonodal diagnosticada pré cirurgia, clinicamente ou N+ estadiamento)
ELETIVA (MTX linfonodal s/ diagnóstico mas com risco de meta >20%)
Extensão/modalidade): Radical Clássico X Radical Modificado X Seletivo x Ampliado

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11
Q

CCP ONCO - ESVAZIAMENTO CERVICAL MODALIDADES

A

Radical Clássico: níveis linfonodais 1-5 + 3 estruturas não linfáticas (Nervo acessório + VJI + Esternocleido)
Radical Modificado: níveis linfonodais 1-5 + pouca 1 estrutura não linfática
Seletivo: poupa pelo menos 1 cadeia linfonodal
Ampliado: ressecção de linfonodos/estruturas que não contem nessa classificação.

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12
Q

CCP ONCO - ESVAZIAMENTO CERVICAL RADICAL MODIFICADO CONCEITO

A

Variante do EC radical clássico, onde pode-se poupar ao menos 1 estrutura não linfática.

Tipo 1 = poupa 1 estrutura
Tipo 2 = poupa 2 estruturas
Tipo 3 = poupa as 3

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13
Q

CCP ONCO - ESVAZIAMENTO CERVICAL SELETIVO VARIANTES/TOPOGRAFIAS

A

.

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14
Q

CCP ONCO - ESVAZIAMENTO CERVICAL OROFARINGE X CAVIDADE BUCAL

A

Sempre faço em ambos (mesmo padrão também)

N+ (EC terapêutico extensão mínima radical modificado) - via de regra de 1-5 (radical comlpeto)
N0 (EC eletivo extensão seletiva) = supra homoioide (1-2-3)

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15
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO SÍTIOS

A

Faringe (Nasofaringe X Orofaringe X Hipofaringe)
Laringe
Boca
Lábio

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16
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO NASOFARINGE CONCEITOS

A

Tumor BASOLOIDE ===> Manifestações atípicas:
Cefaleia + diplopia + parestesia de fase + epistaxe + OTITE MÉDIA!!!!!!

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17
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO NASOFARINGE ESTADIAMENTO E TRATAMENTO

A
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18
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO NASOFARINGE FATOR DE RISCO

A

Nasofaringeo = CMV + comportamentais (tabagismo e etilismo)

*** Orofaríngeo = HPV + comportamentais

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19
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE DIFENÇAS HPV

A

HPV positivo = melhor prognóstico + topografia (amigdala/base língua/palato mole) + marcador indireto p16 positivo

HPV negativo = mais idosos + pior prognóstico + topografia variável + p16 negativo

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20
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE CONCEITOS ESTADIAMENTO

A

Positividade para HPV muda estadiamento e condutas.

HPV Positivo = dispensa avaliação endoscópica ===> exclusivamente radiológica completa (TC CPT)

HPV negativo = endoscopia completa (EDA + laringoscopia + broncoscopia) + Radiologia completa (TC CPT - crânio pescoço e tórax) —— + cai no “n padrão”

*** HPV negativo = gênese voltada para “polo” comportamental (tabagismo + etilismo) - PIOR prognóstico e ausência de marcador sérico (p16 negativo)

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21
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE CLÍNICA CONCEITOS

A

Lesão ulcerativa + friável + bordas elevadas e dolorosas.

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22
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE ESTADIAMENTO T

A
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23
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE ESTADIAMENTO N

A

HPV negativo = entra no “N padrão”
HPV positivo = “N” de Nasofarínge

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24
Q

CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE TRATAMENTO

A

T1-T2 = CX +- RT

T3-T4:
com invasão óssea (CX + RT)
sem invasão óssea (QT + RT);

TTO N SEMPRE INDICADO = N+ (EC radical terapêutico) e N0 (EC eletivo seletivo SOH)

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25
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE MODALIDADES CIRÚRGICAS
Complica com fístula orofaríngeocutânea = benigna, sem necessidade de reabordagem. CEC Orofaringe tratamento geral: **T1-T2** = CX +- RT **>=T3 com invasão óssea** = CX + RT **>=T3 sem invasão óssea** = QT + RT
26
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO OROFARINGE TRATAMENTO N
Sempre indicado. N0 = EC eletivo seletivo (supra omohioide) - 1,2,3 considerar o 4 N1 = EC terapêutico radical completo (1 a 5)
27
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO HIPOFARINGE CONCEITOS
Estadiamento por subsítios = Seio piriforme + Parede faríngea posterior + Área pós cricóide Metastiza MUITO. Preferência tratamento não cirúrgico Sempre tratar N (muita meta linfática)
28
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO HIPOFARINGE TRATAMENTO N
N0 = EC eletivo seletivo LATERAL BILATERAL (2 - 3 - 4) N0 + invasão subglótica = EC eletivo seletivo LATERO-POSTERIOR-CENTRAL (2-3-4-5-6) N1/+ = EC terapêutico radical (1-2-3-4-5 + estruturas não linfáticas) Se N0 + comprometimento piriforme = ampliar EC para central (nível 6) + tireoidectomia
29
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LARINGE CONCEITOS
Clínica depende da topografia (Supra x Glótico X Infraglótico) Supra = disfagia (sintoma mais tardio, pior prognóstico) Glótico = disfonia (mais comum e melhor prognóstico por se apresentar mais precocemente e dar menos metástase linfonodal) Infra glótico = dispneia + tosse = pior prognóstico, sintoma tardio e diagnóstico dificil
30
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LARINGE TTO "N"
N0: Supra glótico (sempre) = EC eletivo seletivo LATERAL BILATERAL (2-3-4) Glótico = T1-T2 (não indicado) + >T2 (EC eletivo seletivo LATERAL BILATERAL se invasão linha média) Infra glótico (sempre) = EC eletivo seletivo LATERAL BILATERAL N+ = EC terapêutico radical ipsilateral + EC terapêutico seletivo LATERAL contralateral (se invasão de linha média)
31
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LARINGE ESTADIAMENTO T
T1-T2 = UNIMODAL ====> CX ou RT T3-T4 = BIMODAL ====> CX + RT ou Preservação funcional (QT + RT)
32
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LARINGE TRATAMENTO CIRÚRGICO
Laringectomias parciais Laringectomias totais Cordectomia (endoscópica)
33
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LARINGE SUPRAGLOTICO RACIONAL TTO
Estadios 1 e 2 => PV parética (Laringectomia parcial aberta ou RT) + PV móvel (cirurgia micro) Estadios 3 -4 => idoso + KPS baixo + laringe afuncional + invasão cartilagem Tireoidea externa? NÃO = QT + RT ou Laringectomia parcial + RT SIM = Laringectomia total + RT
34
CCP ONCO - CEC AERORIGESTIVO LARINGE GLOTICO FLUXO
Estagio 1-2 = Cirurgia Micro X Laringectomia Parcial Aberta X RT Estadio 3-4 = idoso + KPS baixo + laringe afuncional + invasão cartilagem Tireoidea externa? NÃO = QT + RT ou Laringectomia parcial + RT SIM = Laringectomia total + RT *** Topografia mais comum das 3 de melhor prognóstico (sintomas precoces + invade menos) Pior prognóstico (PP) = idoso + KPS baixo + laringe afuncional + invasão cartilagem Tireoidea externa
35
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO SUBGLOTICO FLUXO
Estadio 1-2 = RT X Laringectomia Total ou Parcial Estadio 3-4 => idoso + KPS baixo + laringe afuncional + invasão cartilagem Tireoidea externa? NÃO: QT + RT ou Laringectomia Parcial + RT SIM = Laringectomia total + RT
36
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO BOCA CONCEITOS
Sítio mais comum de CEC aerodigestivo (borda lateral da língua) FR = tabagismo + etilismo + prótese mal posicionada
37
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO BOCA TOPOGRAFIA MAIS COMUM
Borda lateral da língua
38
CCP ONCO - CEC BOCA LESÕES PRECURSORAS (PRÉ MALINAS)
39
CPP ONCO - CEC BOCA APRESENTAÇÃO
40
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO BOCA TRATAMENTO CIRÚRGICO
Cirurgia sempre + Terapia adjuvante (RT isolado ou RT + QT) RT = >=T3 ou invasão angiolinfática + N1 QT = ressecção incompleta (margem comprometida) ou ENE+
41
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO BOCA TTO N
SEMPRE INDICADO. N0 = EC eletivo seletivo (supra-homoioide) = níveis 1 2 e 3 N+ = EC terapêutico radical
42
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LÁBIO CONCEITOS
Dividido em lábio interno x externo. Interno --- estadiamento = boca (T contempla DOI) ====> pré malignas são leucoplasia e eritroplasia Externo = CEC pele ====> pré maligna é hiperqueratose *** Lábio SUPERIOR = mais agressivo *** Lábio INFERIOR = mais comum
43
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LÁBIO HISTOLOGIA POSSÍVEL RACIONAL
CEC/Espinocelular = parte vermelha do lábio (mucosa) CBC/Basocelular = parte branca lábio (pele)
44
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LÁBIO PROGNÓSTICO E EC
Tumores pequenos (T1) = sobrevida > 90% + EC não indicado Tumores maiores (>=T2) = EC seletivo SOH N+ = EC radical
45
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO LÁBIO TRATAMENTO
Ressecção com margens (1-2cm) Radioterapia (tumores grandes + margem comprometida + invasão angiolinfática/perineural + N3B) *** Cirurgia de Mohs (avaliação micrográfica) - avalia todas as margens no intraop
46
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO ESTADIAMENTO "N PADRÃO"
*** Vale para: CEC Orofaringe HPV Negativo CEC Hipofaringe CEC Laringe CEC Boca e Lábio *** Não contemplados: CEC Nasofaringe + CEC Orofaringe HPV positivo
47
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO ESTADIAMENTO N2C PADRÃO
N2C = contralateral <6cm ("C" de contralateral" N0 = negativo N1 = único <3cm N2a = único 3-6cm N2b = múltiplo 3-6cm 3a = >6CM 3b = extravasamento estranodal
48
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO NASOFARINGE ESTADIAMENTO N
N1: unilateral até 6cm N2: bilateral até 6cm N3: >6cm ou abaixo da cricóide Ilustração: "N padrão" = CEC orofaringe HPV negativo + Hipofaringe + Laringe + Boca/Lábio
49
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIVO ESTADIAMENTO T POR SÍTIO
50
CCP ONCO - CEC AERODIGESTIO INDICAÇÃO DE QTneo
NÃO EXISTE NEOADJUVÂNCIA EM CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO.
51
CCP ONCO - 1° OCULTO CONCEITOS
Metástase de CEC em pelo menos 1 cadeia linfonodal supra-clavicular, SEM PRIMÁRIO IDENTIFICADO.
52
CCP ONCO - 1° OCULTO DIAGNÓSTICO
Basicamente, diagnóstico de exclusão (última alternativa) 1° - Diagnóstico da metástase (PAAF) 2° - Procurar tumor 1° = exame físico CCP + história 3° - PET-CT (busca de áreas hipermetabólicas) 4° - Ausência de áreas hipermetabólicas com diagnóstico citológico = 1° oculto
53
CCP ONCO - 1° OCULTO TRATAMENTO CONCEITOS
Não existe guideline ou protocolo. N1 = tratamento pescoço monoterapia (EC ou RT com campo amplo) >=N2 = tratamento pescoço combinado (EC + RT ou QT+RT)
54
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPOS/REPRESENTANTES
55
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPO BEM DIFERENCIADO CARACTERÍSTICAS TIPO HISTOLÓGICO
56
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL
Calcitonina = exclui câncer medula tireoide (células parafoliculares) Anti-tireoglobulina = valor de seguimento Cálcio e PTH = rastrear acometimento paratireóide Imagem (TC x RMN x USG) **USG** = principal exame diagnóstico **TC e RMN** = não são obrigatório, pedir se doença avançada/suspeita de invasão
57
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPO BEM DIFERENCIADO CONCEITOS
Originado de células foliculares (Papilífero x Folicular) Papilífero mais comum. Iodocaptantes + TSH responsivos + produtores TIREOGLOBULINA Bom prognóstico **Tireoglobulina** = produto reacional da síntese de T3-T4 - marcador sérico de controle da doença
58
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPO BEM DIFERENCIADO CLÍNICA
Crescimento nodular topografia tireoide Linfonodo positivo Disfonia - possível comprometiento laringeo inferior
59
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPO BEM DIFERENCIADO DIAGNÓSTICO
Clínica + Laboratório USG (>1cm c/ características malignas) PAAF = estratificação Bethesda
60
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE BEM DIFERENCIADO (T)NM
Tx - tamanho não definido T1 - restrito à tireoide <2cm T2 - restrito à tireoide até 4cm T3 - >4cm ou extratireoide mínima T4a - invasão extratireoidiana (traqueia, esôfago, laríngeo recorrente) T4b - invasão carótida ou fáscia pré vertebral ou mediastino
61
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE BEM DIFERENCIADO T(NM)
Nx - sem acometimento linfonodal N1a - metastase linfonodal regional nível 6 (central) N1b - metástase linfonodal bilateral, contralateral, mediastino. Mx - sem definição metástase M0 - sem mtx distante M1 - com MTX distante
62
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPO BEM DIFERENCIADO SUSPEITA USG
Mesmos achados de N.T (nódulos tireoidianos) - preditores de malignidade. Hipoecogênico Microcalcificação Vascularização central Margem irregular Extensão extratireoidiana Comprimento vertical > horizontal
63
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPO BEM DIFERENCIADO ERT CONCEITO
ERT = estratificação risco tumoral Baixo risco = até T2N0M0 + sem invasão vascular, loco-regional/capsular... Intermediário Risco = invasão microscópica/histologia loco-regional + metástase linfonodal + invasão vascular Alto risco = invasão macroscópica + MTX distante + ressecção com margem comprometida
64
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE SUBTIPO BEM DIFERENCIADO MANEJO
3 pilares: Cirurgia (tireoidectomia +- esvaziamento cervical) Supressão TSH - qualquer ERT Radioterapia - ERT intermediário/alto
65
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE BEM DIFERENCIADO MANEJO SUPRESSÃO TSH INDICAÇÃO
Indicado para qualquer ERT (baixo - intermediário - alto) Alvo varia conforme ERT. Alto risco = **indetectável** Intermediário risco = **0,1-0,5** Baixo risco = **0,5-2** **Manter supressão durante 3 anos + acompanhamento densitometria óssea**
66
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE BEM DIFERENCIADO MANEJO RADIOTERAPIA INDICAÇÃO
A partir de ERT intermediário-alto.
67
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE BEM DIFERENCIADO MANEJO EC/PESCOÇO INDICAÇÃO
N0 = EC eletivo seletivo a partir de T3-T4 (>= ERT intermediário) N1 = EC terapêutico => 1a (EC seletivo central 6) + 1b (EC seletivo lateral posterior 2-3-4-5 ipsilateral)
68
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE BEM DIFERENCIADO SEGUIMENTO
USG - avaliação periódica PCI - pesquisa corpo inteiro Tireoglobulina Anti-tireoglobulina
69
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE BEM DIFERENCIADO MANEJO PILARES
70
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE PARAFOLICULAR/MEDULAR CONCEITOS
É mais funcional que o CA Células Foliculares = maior produção Calcitonina + CEA Mais agressivo. Pior prognóstico
71
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE PARAFOLICULAR/MEDULAR APRESENTAÇÃO/FORMAS
Esporádico (mais comum) Familiar (Relacionado NEM2A e NEM2B) - **gene RET**
72
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE PARAFOLICULAR/MEDULAR INVESTIGAÇÃO
Pesquisar gene RET ---- positivo = tireoidectomia profilática em familiares Pesquisa feocromocitoma
73
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE PARAFOLICULAR/MEDULAR MANEJO
Tireodectomia total + Esvaziamento cervical Nível 6 = sempre (1 exceção = calcitonina <20 + nódulo <5mm) Se N+ = Lateral-Posterior ipsilateral N0 --- avaliar calcitonina: >200 = Lateral-Posterior contralateral <200 = Lateral-Posterior ipsilateral
74
CCP ONCO - CÂNCER TIREOIDE RESUMO MANEJO
75
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR DEFINIÇÃO E TIPOS
Lesões até 3cm. Sólido Subsolidos: Vidro fosco puro X Misto Misto = maior risco de câncer.
76
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR FATOR RISCO MALIGNIDADE PACIENTE
Tabagista História familiar Idade > 55anos Sexo feminino asiática Enfisema pulmonar
77
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR FATOR RISCO MALIGNIDADE NÓDULO
Estratificação risco de malignidade do nódulo depende; Tamanho (>8mm = AR) Topografia (lobo superior AR) Crescimento (VDT aumentando) Bordas (irregulares, espiculadas, lobuladas = AR) Subsólido (sólido + vidro fosco)
78
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR TAMANHO MALIGNIDADE CONCEITO
Dentro do espectro de 3cm (nódulos) = quanto maior a lesão, maior risco malignidade. >20mm = 75% chance >=8mm = 15% chance malignidade até 7mm = 1% chance malignidade <4mm = nódulos indeterminados.
79
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR CALCIFICAÇÃO MALIGNIDADE CONCEITO
Qualquer padrão além destes = "excêntrica" ===> suspeitar malignidade.
80
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR CRESCIMENTO MALIGNIDADE CONCEITO
Crescimento progressivo e relativamente rápidos = câncer (1-2cm em meses) Crescimento muito rápido = centímetros em dias = suspeitar de causa infecciosa Sempre comparar com exames prévios.
81
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR LOCALIZAÇÃO MALIGNIDADE CONCEITO
Lobos superiores = maior risco malignidade. Lobos inferiores + subpleurais = tendem benignidade
82
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR BORDAS MALIGNIDADE CONCEITO
Borda irregular Espiculada (coroa radiada) Retração/pinçamento pleural Sugerem fortemente malignidade
83
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR COMPONENTE VIDRO FOSCO MALIGNIDADE CONCEITO
Nódulos subsolidos (com componente em vidro fosco) = maior risco de malignidade. Teoricamente, adenocarcinoma pulmonar, inicia com aspecto vidro fosco e vai adquirindo componente sólido conforme progride. Risco malignidade: Subsolido (vidro fosco + sólido) > Vidro fosco puro > Sólido
84
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR CONDUTA INVESTIGATIVA CONFORME TAMANHO
85
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR BIÓPSIA VIA
86
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR BIOPSIA CIRÚRGICA CONCEITO
Raramente indicada - ideal é levar paciente para mesa estadiado com proposta cirurgica curativa. Tendência internacional = nódulo alta suspeição + paciente baixo risco cirúrgico
87
ONCOPNEUMO CX - NÓDULO PULMONAR FLUXO INVESTIGATIVO
*** Nódulo >8mm se risco intermediário = PET-CT ou Bx ===> se PET-CT hipercaptante = bx
88
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO TIPOS HISTOLÓGICOS PRINCIPAIS
Não pequenas células (Adenocarcinoma X Espinocelular) Pequenas Células (CPPC) - Oat Cell *** Tumores neuroendócrinos = pequenas células + carcinoide *** Tumor carcinoide (atípico x típico), por mais que seja da mesma linhagem celular que pequenas células, é classificado com NÃO PEQUENAS CÉLULAS.
89
ONCOPNEUMO - CÂNCER PULMONÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAR (CPNPC) PERFIL PACIENTE
90
ONCOPNEUMO - CÂNCER PULMÃO PEQUENAS CÉLULAS CONCEITO
91
ONCOPNEUMO - CÂNCER PULMÃO CARCINOIDE CONCEITOS
Tumor neuroendócrino de crescimento ENDOBRÔNQUICO - preferencialmente. Comum atelectasia/bronquiectasia a jusante da lesão. Subdividido em: Típico = sem necrose + <2 mitoses na lâmina Atípico = com necrose + >=2 mitoses na lâmina *** Mesmo sendo neuroendócrino não esta como "pequenas células" --- essa classificação foi criada especiamente para oat cell
92
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO CARCINOIDE PERFIL PACIENTE
93
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO FATORES RISCO
Tabagismo (aumenta 20x) ---- passivo aumenta 2x História familiar
94
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO CLÍNICA
Costuma dar sintoma tardio == doença avançada.
95
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO TUMOR PANCOAST CONCEITO
Tumores que invadem sulco superior pulmonar = invasão núcleo estrelado = Síndrome de Cloude Bernard-Horner. Ptose + miose + Anidrose facial Dor em membro superior + paresia/formigamento mão também é comum.
96
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO RASTREAMENTO
De 55-74 anos >= 20 anos maço ou abstêmios à menos 15 anos.
97
ONCOPNEUMO CX - DIAGNÓSTICO
Lesão nodular regular Lesão sólida Calcificação focal Lobo superior Granuloma/Doença inflamatória
98
ONCOPNEUMO CX - DIAGNÓSTICO
Lesão lobulada/mal definida Topografia aorta com possível invasão Neoplasia primária maligna pulmão
99
ONCOPNEUMO CX - DIAGNÓSTICO
Lesão nodular regular com calcificação em pipoca = Hamartoma
100
ONCOPNEUMO CX - DIAGNÓSTICO
Multiplas lesões bocelada, bordas irregulares, tamanhos diferentes = neoplasia maligna secundária à metastase Lobo inferior = metástase principalmente
101
ONCOPNEUMO CX - DIAGNÓSTICO
Lesão nodular em vidrofosco PURO. Em contexto de malignidade = Adenocarcinoma Lipídico
102
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO TIPOS VÍNCULO MENTAL
Localização **Central** = CEC + OatCell Localização **Periférica** = Adenocarcinoma + Grandes Células **Cavitadores** = CEC + Grandes Células
103
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMONAR 2° METÁSTATICO CONCEITO
Principais sítios que dão MTX para pulmão = Mama + Cólon + Cabeça e pescoço + sarcomas
104
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMONAR METASTÁTICO RESSECÇÃO CONCEITO
Apenas se: Tumor primário controlado (mama, cólon, ccp ou sarcoma) Intervalo livre de doença > 2 anos Menos que 4 nódulos pulmonares TODAS as MTX passíveis de ressecção
105
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO TRATAMENTO MODALIDADES
106
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO METÁSTASE ALVOS
Pulmão da MTX via LINFÁTICA principalmente (hematogênica também ocorre) Fígado + osso + cérebro + adrenal + mediastino
107
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO ESTADIAMENTO EXAMES
Estadiamento Não invasivo positivo ou PET-CT positivo ou T > 4cm = estadiamento invasivo
108
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMÃO PET-CT CONCEITO
Mede captação de glicose radiomarcada. Excelente para MTX linfonodal.
109
ONCOPNEUMO CX - CÂNCER PULMONAR ESTADIAMENTO IMAGEM SNC INDICAÇÃO
Tumores > 2cm = indicação formal Ou PET-CT com lesão captante. TC crânio ou RMN (preferível)
110
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ESTADIAMENTO "EBUS" CONCEITO
111
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ESTADICAMENTO MEDIASTINOCOSPIA CONCEITO
112
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ESTADIAMENTO T
T1 = até 3cm T2 = até 5cm ou pleura visceral T3 = até 7cm ou parede torácica T4 = >7cm ou laríngeo recorrente
113
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ESTADIAMENTO N
N1 = cadeia 10 (**hilares**) OU cadeias 11-14 (**intrapulmonares**) N2 = **mediastinal ipsilateral** ===> já indica doença localmente avançada e consequentemente terapia sistêmica N3 = **mediastinal contralateral**.
114
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ESTADIAMENTO M
M0 = ausente M1 = presente (derrame pleural)
115
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO INCIPIENTE/INICIAL
Tis = sem componente sólido (apenas vidro fosco) Tmin = componente sólido até 5mm *** Taxa cura >90% as vezes até dispensa PET-CT
116
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO APRESENTAÇÃO COM ROUQUIDÃO CONCEITO
Estadiamento "clínico" T4 = possivelmente pegando laríngeo recorrente
117
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO TRATAMENTO CIRURGICO CONCEITO
02 Modalidades: **Lobectomia** (retira o lobo inteiro) **Segmentectomia anatômica** (retira segmento anatômico com estruturas correspondentes) **Lobectomia ainda é o padrão ouro**, porém, pelo fato de CA pulmonar recidivar bastante, a segmentectomia pode ser "melhor" pelo fato de manter maior reserva pulmonar. Ambos com linfadenectomia mediastinal.
118
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO TRATAMENTO SEGMENTECTOMIA ANATÔMICA INDICAÇÃO
Apenas para tumores iniciais (T < 2cm) Adenocarcinomas Periféricos Componente sólido <50%.
119
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ANATOMIA PULMONAR RACIONAL
Pulmão direito = 3 lobos (superior x médio x inferior) = 10 Pulmão esquerdo = 2 lobos (superior x inferior) = 8 segmentos
120
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ANATOMIA PULMONAR LOBO MÉDIO X LÍNGULA
Lobo médio do direito é a língula do esquerdo. Lobo médio divide-se em S4 (lateral) + S5 (medial) Língula divide-se em S4 (superior) + S5 (inferior)
121
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO ANATOMIA SEGMENTOS PULMONARES RACIONAL
Pulmão esquerdo tem menos segmentos por que: segmento 7 é muito pequeno, junta-se com 8 formando ANTEROMEDIAL + junta-se segmento 1 e 2 formando APICOPOSTERIOR
122
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO TRATAMENTO CIRÚRGICO VIA
Ambas equiparáveis ONCOLOGICAMENTE falando. Convencional = toratocomia Minimamente invasiva = VATS (Videotoracoscopia) X RATS (robótica)
123
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO TRATAMENTO LOCAL CONCEITO
Via de regra = cirúrgico (lobectomia x segmentectomia anatômica) - independente da via. Alto risco cirúrgico/não aguentam cirurgia = radioterapia esterotática fracionada corpórea - SBRT
124
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO TRATAMENTO SBRT
Radioterapia estereotática fracionada corpórea ou extracraniana. Pacientes de alto risco cirúrgico, que não toleram cirurgia, mas com tumor passível de cura. Critérios: AR cirúrgico/baixo performance clínico Estágios iniciais (estágio 1 e 2 com T < 4cm) 2°recidiva em paciente com baixa reserva pulmonar.
125
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO RECIDIVADO EM PACIENTE LOBECTOMIA PRÉVIA
Lobectomia prévia = extração de alta quantidade tecido = baixa reserva pulmonar. Recidiva pulmonar + baixo risco pulmonar = radioterapia estereotáxica.
126
ONCOPNEUMO CX - CA PULMÃO AVALIAÇÃO PULMONAR PRÉ OPERATÓRIA CONCEITO
expectativa pós OP VEF1 e DLCO > 60% === liberado Expectativa pós OP VEF1 e DLCO < 60% === ergoespirometria VO2max
127
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO CONCEITOS
Epidermóide (mais comum Brasil; tabagismo e álcool; homem negro; 'L" de localização entra no estadiamento; geralmente porção mais medial) Adenocarcinoma (mais comum EUA; fatores de "dentro"; homeom branco; porção mais distal/TEG)
128
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO ESTADIAMENTO EXAMES
TC CP-TAP ECO-EDA (CEC X ADC) PET-CT CEC: laringoscopia + broncoscopia - busca de invasão traqueal + sincrônicos aerodigestivos
129
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO ESTADIAMENTO BIÓPSIA CONCEITO
ADC = biópsia simples CEC = biópsia guiada por iodo (biopsiar áreas iodonegativas)
130
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO SUBTIPOS COMPARAÇÃO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO
131
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO TNM
T4B (estruturas nobres) - aorta, taquéia, corpo vertebral...
132
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO ESPECTRO TRATAMENTO
**T1A endoscópica** = T1A intramucoso (M1) e <2cm = mucosectomia T1A microinvasor (M2) = dissecção da mucosa Expandidas (T1B SM1) = <200micro para CEC e <500 para ADC Sempre que esofagectomia = linfadenectomia em 2 campos.
133
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO ESTADIAMENTO X TRATAMENTO ILUSTRAÇÃO
134
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO SUPERFICIAL SUBCLASSIFICAÇÕES
135
ONCOGASTRO CX - CA ESÔFAGO TÉCNICAS ESOFAGECTOMIA
Curvas fisiológicas do esôfago: 1° proximal: esquerda (nível cervical) 2° torácica: direita (nível arco aórtico)
136
ONCOGASTRO CX - ANATOMIA ESÔFAGO
Cricofaríngeo = esfíncter esofagiano superior.
137
ONCOGASTRO CX - CEC ESÔFAGO BÓPSIA
Figura 2 = sinal da cor rosa (alto VPP para neoplasia)
138
ONCOGASTRO CIRURGIA - VASCULARIZAÇÃO ESTÔMAGO
139
ONCOGASTRO CIRURGIA - HISTOLOGIA E HORMONIOS ESTÔMAGO
Células G (**piloro-antro**)= liberam gastrina --> estimulação cel parietais e ECL Células Parietais (**corpo-fundo**) = liberam Hcl Células ECL (Enterocromafins Like) = liberam Histamina Células D (**antro**)= liberam somatostatina (inibem gastrina e histamina)
140
ONCOGASTRO CIRURGIA - CÂNCERES GÁSTRICOS TIPOS
Adenocarcinoma (mais comum) = Precoce + Avançado (Difuso x Intestinal) GIST (tumor estromal) Implante extranodal de Linfoma (estômago sítio mais comum) Linfoma Primário (MALT x Difuso Células B) Neuroendócrinos (Gastrinoma X Insulinoma X Glucagonoma X Vipomas) - últimos 03 não necessariamente gástricos
141
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO FATOR RISCO
142
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO SUBTIPOS HISTOLÓGICOS
143
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA AVANÇADO CLASSIFICAÇÃO
144
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO LAUREN X BORMAN
Lauren = classificação em subtipos (Difuso X Intestinal) Borman = classificação macroscópica adenocarcinoma gástrico avançado (>= T1B)
145
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA BORMAN ?
Adenocarcinoma Gástrico Borman 2 (ULCERADO)
146
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA BORMAN ?
Adenocarcinoma Gástrico Borman 3 (ulceroinfiltrativo) - MAIS COMUM
147
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA BORMAN ?
Adenocarcinoma Gástrico Borman 4 (lilite plástica) - espessamento das pregas gástricas + rigidez estomacal Pior prognóstico
148
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO INDICAÇÃO GASTRECTOMIA PROFILÁTICA
Gene CDH1
149
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO CLÍNICA
Dor epigástrica + plenitude pós prandial +- disfagia Náuseas e vômitos HDA Emagrecimento
150
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO SINAIS INDICADORES DE AVANÇADO
Linfonodo de Virchow (supraclavicular esquerdo) Linfonodo de Irish (axilar esquerdo) Nódulo Irmã Maria-José (implante umbilical) Prateleira de Blummer (invasão fundo de saco ou reto) Tumor Krukemberg (metástase ovariana) Ascite (pode traduzir carcinomatose peritoneal)
151
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO EXAMES ESTADIAMENTO
Após diagnóstica = ESTADIAR (sempre). TC TAP USG-ENDOSCÓPICO (apenas cânceres precoces) PET-CT (principalmente lesões da TEG) Laparoscopia diagnóstica = sempre que indicar neoadjuvancia, avaliar implantes. Citologia oncótica (marcador prognóstico)
152
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO ESTADIAMENTO
153
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO ESPECTRO TRATAMENTO
154
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO CIRURGIA
Adenocarcinoma de boca anastomótica = conduta DEGASTRECTOMIA
155
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO RECONSTRUÇÃO TRÂNSITO
Pós Gastrectomia total = Y-ROUX Pós gastrectomia Subtotal = B1 x B2 x Y B1 e B2 = dumping + refluxo alcalino + adenocarcinoma de boca anastomótica
156
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO RESSECÇÃO MULTIVISCERAL
Sempre que invadir estruturas adjacentes = diafragma; fígado; baço (é recomendado) Esplenectomia, indicações formais:
157
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO LINFADENECTOMIA PADRÃO
Linfadenectomia PADRÃO = D2 ==> cadeias 1 até 12a (12 territórios): 1-2: paracárdico direito e paracárdico esquerdo 3a-3b: pequena curvatura 4sa-4sb-4d = grande curvatura 5-6: gástrica direita e gastroomental direita 7-8-9: gástrica esquerda + hepática comum + tronco celíaco 10-11b-11d: hilo esplênico + esplênica proximal + esplênica distal 12a - hepática própria *** Se gastrectomia subtotal = mantém cadeia 2 + 4sa + 11d
158
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO LINFADENECTOMIA D1 INDICAÇÕES:
NÃO É A LINFADENECTOMIA PADRÃO!!!!!! Retira-se cadeias 1 - 7. Tumores precoces (T1bN0) Alto risco cirúrgico (ECOG alto; idosos/desnutridos; KPS baixo) ***Se gastrectomia Subtotal = mantém cadeia 2 + 4sa
159
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO CIRURGIAS PALIATIVAS
Fornecer conforto e tentar alimentar VO.
160
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA GÁSTRICO RACIONAL AVANÇADO X NÃO AVANÇADO
Tudo é adenocarcinoma gástrico = diferença se dá no grau de invasão Não avançado (precoce) = até T1bN0 Avançado = Lauren + Borman
161
ONCOGASTRO CIRURGIA - ADENOCARCINOMA AVANÇADO CIRURGIA MARGEM
Sempre margem livre: Adenocarcinoma Gástrico Avançado **Difuso** = >= 8 centímetros Adenocarcinoma Gástrico Avançado **Intestinal** = >=5 centímetros
162
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA GÁSTRICO PRECOCE DEFINIÇÃO
Invasão até SUBMUCOSA independente do linfonodo (T1bN0) - **restrito à submucosa**
163
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA GÁSTRICO PRECOCE RESSECÇÃO DIRETRIZ
Critérios de GOTODA - Diretriz japonesa
164
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA GÁSTRICO PRECOCE RX ENDOSCÓPICA GOTODA
Não ulcerado Bem diferenciado <2cm Restrito à mucosa
165
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA GÁSTRICO PRECOCE GOTODA RX ENDOSCÓPICA CRITÉRIOS EXTENDIDOS
Pode-se considerar RX endoscópica se entre 20-30mm ou lesão SM1 (invasão até 1/3 inicial da submucosa)
166
ONCOGASTRO CIRURGIA - LINFOMA GÁSTRICO PRIMÁRIO ESTADIAMENTO E SUBTIPOS
Exame físico + TC TAP + HMG e DHL + BX Medula + USG Endoscópico Linfoma MALT Linfoma Difuso Grandes Células B
167
ONCOGASTRO CIRURGIA - LINFOMA MALT GÁSTRICO CONCEITOS E TTO
Relação íntima com H.pylori cepa CagA = faz estímulo antigênico com consequente acúmulo Células B. Fator risco: imunodeficientes; radição; H.pilory TTO: Erradicar H.pylori (amox + clarito + IBP) +- RT/QT
168
ONCOGASTRO CIRURGIA - LINFOMA DGCB GÁSTRICO CONCEITOS
Mais agressivo que MALT (e MALT pode precipitar) + pior prognóstico Menor associação com H.pylori. TTO: QT + imunoterapia + erradicação H.pylori
169
ONCOGASTRO CIRURGIA - LINFOMAS GÁSTRICOS SEGUIMENTO
170
ONCOGASTRO CIRURGIA - NEOPLASIA GÁSTRICA SUBEPITELIAL
GIST - Tumor estromal derivado de Células de Cajjal. Surge da **4° camada da parede** TGI (Muscular/Muscular Própria) Necessita apenas de ressecção c/ margem simples Dispensa linfadenectomia
171
ONCOGASTRO CIRURGIA - GIST CX TIPOS
Tipo 01 (grande curvatura/fundo) = GASTRECTOMIA EM CUNHA Tipo 02 (pequena curvatura/cardia) = LECS (Laparoscopic and Endoscopic Cooperativa Surgeries) Tipo 03 (pré-pilórico) = gastrectomia ou antrectomia
172
ONCOGASTRO CIRURGIA - GIST LECS
Laparoscopic and Endoscopic Cooperative Surgeries VLP p/ ressecção com EDA delimitando margens do tumor
173
ONCOGASTRO CIRURGIA - GIST PROGNÓSTICO FATORES
Tamanho do tumor e localização Índice Mitótico Expressão KI67 Mutação P53 Acometimento linfonodal (raro em GIST)
174
ONCOGASTRO CIRURGIA - GIST TERAPIA ADJUVANTE INDICAÇÃO
Gastrectomia sem linfadenectomia (terapia padrão) Imatinibe (ajuvante) - se: Tumor extra gástrico Tamanho >10cm Tamanho >5cm com >5 mitoses por campo Independente do tamanho com >10 mitoses Rotura capsular **Imatinib** = 3 anos de tratamento + obrigatório Mutação C-KIT/CD117 (postiva em 95% casos)
175
ONCOGASTRO CIRURGIA - GIST MUTAÇÃO C-KIT CONCEITO
Mutação C-KIT = CD117 Presente em 95% dos casos; Presença de mutação junto com critérios de adjuvância = imatinib 3 anos
176
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR FATOR RISCO
177
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR CARCINOGÊNESE
Mutação B-CATENINA: proporciona função displásica/modificação Divisão por grupos de alterações: 1. Instabilidade cromossômica: APC + KRAS + P53 2. Instabilidade microssatélite: Genes MMR + Síndrom Lynch 3. Fenótipo Metilador (via serrilhada): Gene BRAF
178
ONCOGASTRO CIRURGIA - PÓLIPOS COLÔNICOS CCR
Displásicos: Adenomatosos (Tubular x Túbulo-Viloso x Viloso) + Serrilhados (são planos) Não displásicos: Hamartomatosos + Inflamatórios + Hiperplásicos *** Displásicos = neoplásicos = risco CCR
179
ONCOGASTRO CIRURGIA - PÓLIPOS COLÔNICOS ADENOMATOSOS SUBTIPOS
Tubular (tranquilo) Tubulo-viloso (risco intermediario) Viloso (alto risco)
180
ONCOGASTRO CIRURGIA - SEGMENTO COLONOSCÓPICO NO RASTREIO DE CCR:
Baixo risco: 5-10anos Alto risco: 3 anos Ressecção Piece Meal: 6 meses
181
ONCOGASTRO CIRURGIA - COLONOSCOPIA DE ALTO RISCO PARA MALIGNIDADE NO CCR
> 3 lesões/pólipos >10mm Viloso Displasia de alto grau
182
ONCOGASTRO CIRURGIA - RASTREIO CCR INDICAÇÃO
S/ história (população geral) = 45 até 85 anos. C/história familiar 1° = 40 anos ou 10 anos antes do diagnóstico familiar Alto risco: PAF + Lynch + RCU + Crohn (vários protocolos diferentes)
183
ONCOGASTRO CIRURGIA - RASTREIO CCR MODALIDADES
Colonoscopia 10/10 anos Teste imunoquímico fecal (TIF) anualmente TIF anual + Sigmoidoscopia 10/10anos Colonografia por TC (virtual) Teste DNA-FECAL trienal PSO anual *** Se história familiar positiva = colonoscopia sempre.
184
ONCOGASTRO CIRURGIA - RASTREIO CCR COLONOSCOPIA VIRTUAL CONCEITOS
Incomum utilização para rastreio (mas permitido) Indicação clássica: paciente em rastreio/investigação com CCR impedindo passagem de colonoscópio = colonoscopia virtual (não posso submeter paciente à cirurgia sem investigar cólon por completo, muda conduta). Eficácia semelhante à colonoscopia ótica.
185
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR CLÍNICA
186
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR PROGNÓSTICO DIREITO X ESQUERDO
É válido falar que neoplasia de cólon direito a princípio tem PIOR PROGNÓSTICO quando comparado com cólon esquerdo/reto: Diagnóstico é mais tardio Maior associação com Lynch (instabilidade de microssatélites)
187
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR ESTADIAMENTO EXAMES
188
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR TNM
189
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR ESTAGIOS/CLASSIFICAÇÃO ESTADIAMENTO
190
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR TTO 1° DETERMINANTE
Localização: Tumor Cólon e Reto Alto (intraperitoneais) = CIRURGIA Tumor Reto Médio-Baixo (extraperitoneais) = QUIMITERAPIA (Neoadjuvância convencional x total)
191
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR INTRAPERITONEAL TTO
Cirurgia +- Adjuvancia: Cólon direito = colectomia direita + ligadura arterial principal (íileocecocólica) Cólon transverso = transversectomia + ligadura cólica média Cólon esquerdo = colectomia esquerda + ligadura cólica esquerda Sigmóide e reto alto = retossigmoidectomia + ligadura sigmóidea e retal superior **** SEMPRE COM MARGEM DE 5CM + MÍNIMO 12 LINFONODOS **** ***obs: câncer gástrico é 15 linfonodos!!!! *** obs2: margem de câncer extraperitoneal = margem livre
192
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR EXTRAPERITONEAL DEFINIÇÃO
Tumores abaixo da reflexão peritoneal. Até 7cm da borda anal.
193
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR EXTRAPERITONEAL QTNeo CONVENCIONAL
QTneo: 5-fluoracil + Leucovorir (radiossensível) + RT a 5040cG Indicações: T3 - T4 N+ Comprometimento esfincter anal Comprometimento fáscia mesorretal **** tumores até T2 = cirurgia upfront
194
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR EXTRAPERITONEAL BENEFÍCIO NEOADJUVÂNCIA CONVENCIONAL
Promove Downstaging (redução de tamanho) Preservação de esfincter (reduz tumores que invadem esfincter anal/elevador do ânus) = porporcionando anastomoses ultrabaixas e preservação do esfincter Reduz taxa de recidiva LOCAL 15-30% Pode ocorrer remissão completa = wach and wait
195
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR EXTRAPERITONEAL TTO PADRÃO OURO
Padrão ouro "basal" = QTneo + Retossigmoidectomia com excisão mesoreto 4-8 semanas após OU Ampurtação abdominoperineal de reto Alguns pacientes (com remissão completa) = watch and wait
196
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR EXTRAPERITONEAL QT-TNT
Outro padrão de neoadjuvância (não convencional) = TNT => Terapia Neoadjuvânte Total Usa-se outros quimioterápicos (não apenas radiossensibilizantes, que aumentam função da radioterapia). Benefícios da convencional + maior resposta clínica completa + maior sobrevida (reduz recidiva sistêmica) *** Neste tipo de quimioterapia, não tem como indicar adjuvância.
197
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR EXTRAPERITONEAL CIRURGIA "PADRÃO"
198
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR EXTRAPERITONEAL CIRURGIA DE MILES
Indicada em pacientes com comprometimento do esfincter anal/elevador do anos que NÃO regridem pós QTneo/infiltração grosseira do esfincter. obs: tumores há 01cm da margem anal s/ ressonância ou outros fatores = indicar miles (jeitão de prova)
199
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR CÂNCER PRECOCE FLUXO
Tumores de reto precoce = até submucosa (máximo) - submucosa Ressecção local = ESD (via colonoscopia), TEM/TEO (via transanal)
200
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR PRECOCE EXAME DETERMINANTE/OBRIGATÓRIO
Cromoscopia com manignificação = PADRÃO DE CRIPTA DE KUDO
201
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR PRECOCE CRIPTA DE KUDO MAIOR CHANCE DE INVASÃO/AVANÇADO
5i = endoscópico ou cirúrgico (via de regra, cirúrgico) 5n = cirúrgico!!!!!!!!
202
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR PRECOCE RESSECÇÃO LOCAL CONCEITOS
Até SM1 (submucosa superficial) com <4cm diâmetro. ESD ou TEM/TEO = não tem diferença terapêutica/mesma taxa de cura. Tumores não podem ser maior que 30-40% circunferência (se maior aumenta risco de estenose) TEM/TEO = Tem que estar até 6cm da margem anal (se maior, considerar ESD ou cirurgia) *** Se após ressecção endoscópica, com estudo anatomopatológico, vir >SM1 = retossigmoidectomia
203
ONCOGASTRO CIRURGIA - CCR QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE
Apenas em pacientes submetidos à QTNeo Convencional +: Tumor T4 N positivo Menos de 12 linfonodos ressecados Cirurgia de urgência Tumores de pior prognóstico (pouco diferenciados, invasão angiolinfática e perineural)
204
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA CANAL ANAL ANATOMIA
Hemorroidas internas (acima da linha) - sem invervação somática (não doi) Hemorroidas externas (tem invação) = dói muito
205
ONCOGASTRO CIRURGIAS - TUMORES DO CANAL ANAL REPRESENTANTES
Carcinoma espinocelular Doença de Bowen (carcinoma in situ que pode evoluir para carcinoma epidermóide invasivo) Condiloma acuminado Doença de Paget (adenocarcinoma intraepitelial de células APÓCRINAS do reto diistal)
206
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA CANAL ANAL PRINCIPAL E FATOR RISCO
CEC (abaixo da linha pectínea, principal) HPV 16 e 18
207
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA CANAL ANAL ESTADIAMENTO
Exame físico (+ palpação virilha) - sírio metástase TC-TA RMN pelve PET-CT (voltado para MTX ou linfonodo)
208
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA CANAL ANAL TNM
209
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA CANAL ANAL TTO
Maioria esmagadora = Esquema NIGRO (Quimiorradioterapia combinada) +- Cirurgia Miles ou Linfadenectomia inguinal de Resgate (recidivas pós QT ou remissão incompleta) Se até 2cm T1 + N0M0 = Cirurgia upfront (ressecção cirúrgica)
210
ONCOGASTRO CIRURGIA - CA CANAL ANAL RESUMO TTO
Se até 2cm (T1) com N0M0 = ressecção cirúrgica >T1 = Quimioterapia Esquema Nigro padrão Se recidiva ou não remissão = Cirurgia Miles (amputação abdominoperinal do reto) OU Linfadenectomia inguinal de resgate
211
ONCOGASTRO CIRURGIA - CANAL ANAL DOENÇA DE BOWEN
212
ONCOGASTRO CIRURGIA - CANAL ANAL CONDILOMA ACUMINADO
213
ONCOGASTRO CIRURGIA - CANAL ANAL DOENÇA DE PAGET
214
ONCOGASTRO CIRURGIA - SÍNDROME CCR PAF CONCEITOS
Autossômica dominante Centenas-milhares PÓLIPOS ADENOMATOSOS CCR. Também acomete delgado (duodeno principal foco de malignização + estômago as benignas)
215
ONCOGASTRO CIRURGIA - SÍNDROME CCR PAF MANEJO
Suspeita = > 10 pólipos adenomatosos à colonoscopia Diagnóstico definitivo = teste genético Pós diagnóstico = cirurgia profilática (colectomia total com anastomose ileo-retal e bolsa ileal X protocolectomia total com ileostomia terminal definitiva)
216
ONCOGASTRO CIRURGIA - SÍNDROME CCR PAF ACONSELHAMENTO FAMILIAR
Rastreio genético aos 10 anos de idade, se positivo = retossigmoidoscopia **anual ou bienal**, se presença pólipo = cirurgia profilática Se não desenvolver PAF/pólipos até 35 anos = trienal
217
ONCOGASTRO CIRÚRGIA - SÍNDROME CCR PAF RESUMO
Rastreamento CCR PAF = 10-15 anos com **colonoscopia anual** + **EDA** (pólipos gástricos, neoplasia periampulares) Rastreamento específicos: Tumor tireóide: 10-20 anos **USG cervical anual** Hepatoblastoma: USG semestral primeiros 5 anos de vida. Aconselhamento familiar
218
ONCOGASTRO CIRÚRGIA - SÍNDROME CCR PAF RASTREAMENTO
Rastreamento CCR PAF = colonoscopia anual partir 10-15 anos até realização proctocolectomia total (colonoscopia anual resto da vida = risco de neoplasia reto residual) Aconselhamento familiar: genético partir 10 anos, se positivo = retossigmoidoscopia anual Rastreamento câncer tireóide: USG cervical anual partir 10-20 anos Rastreamento Hepatoblastoma: USG semestral até 5 anos vida
219
ONCOGASTRO CIRURGIA - SÍNDROME CCR LYNCH CONCEITO
220
ONCOGASTRO CIRURGIA - SÍNDROME CCR PEUTZ-JEGHERS CONCEITO
221
ONCOURO CIRÚRGIA - CA MAIS COMUM TRATO URINÁRIO
Carcinoma de células transicionais 90% bexiga 8% pelve renal 2% ureter
222
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA FATOR DE RISCO
Sexo masculino e idade avançada Tabagismo Dieta rica e carnes e gorduras Infestação por schistosoma haematobium Cafeína e adoçantes Cálculo vesical e cistite crônica
223
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA CLÍNICA
Hematúria macroscópica (mais comum) Sintomas irritativos (disúria, polaciúria e urgência)
224
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA INVESTIGAÇÃO
TC Cistoscopia c/ biópsia Citologia urinária (sempre)
225
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA ESTADIAMENTO EXAMES
TC ou RMN abdome e pelve TC ou RX tórax Cistoscopia c/ biópsia Cintilografia - sintomas ósseos
226
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA ESTADIAMENTO
Tumor superficial (Ta, Tis e T1) Tumor localmente avançado (T2-3) Metastático (T4, N1-3 e M1)
227
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA TTO
228
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA CITOLOGIA URINÁRIA S/ MASSA VESICAL
Tumor de pelve renal Tumor de ureter
229
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA SUPERFICIAL ESTADIAMENTO
A partir de Ta (limitado à mucosa), Tis (in situ) até T1 (sem invasão muscular própria) Tratamento = RTU próstata via cistoscopia +- terapia intravesical (BCG)
230
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA LOCALMENTE AVANÇADO ESTADIAMENTO
A partir de T2 até T3 *** INVASÃO de muscular própria ou gordura perivesical Tratamento = QT neoaduvante + Cistectomia radical + QTadjuvante
231
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA METASTÁTICO ESTADIAMENTO
T4 Linfonodo positivo (n1-3) M1 Tratamento = Poliquimioterapia
232
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA BCG CONCEITO
Bacillus Calmette-Guérin - indicado para redução de recorrência Ta múltiplos ou recorrentes Tis e T1
233
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA SUPERFICIAIS TTO
Ressecção transuretral via cistoscopia +- terapia intravesical (risco de recidiva ou invasão) BCG conforme indicação
234
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA LOCALMENTE AVANÇADOS TTO
QT neo + Cistectomia radical + QTadj
235
ONCOURO CIRÚRGIA - QTneo + Cistec radical + QTadj TTO XA BEXIGA
TU localmente avançados t2-t3 invasão muscular própria ou gordura perivesical
236
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA METASTÁTICO TTO
Polquimioterapia
237
ONCOURO CIRÚRGIA - CA BEXIGA RESUMO
238
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA FATOR RISCO
História familiar Negros Idade Prostatite repetição BRCA2 Não modificam = uso anabolizante + masturbação + tabagismo
239
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA ANATOMIA PROSTATA E DOENÇA
Zona periférica = câncer Zona transição = nódulos HPB
240
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA PSA CONCEITOS
Exame escolhido para rastreio --- aumentado em idosos e reduzidos em usuários 5a-redutase. Modalidades de interpretação: PSA Total = >2,5 é positivo PSA Densidade (PSA/Vol prostático) = >0,15 maior suspeita CÂNCER PSA Livre-Total (PSA Livre/PSA Total) = <15% (preditor câncer) + 15-25% (limbo) + >25% (preditor HPB) **Velocidade aumento PSA** = aumento >0,75ng/dl/ano = BENIGNIDADE ------- tumores malignos crescem pouco, exceto metastático, daí estoura.
241
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA RASTREIO
PSA + Toque retal. Urologia Europeia: a partir dos 50 anos; se negro ou HF+ = 45 Urologia Brasileira: 50-75 anos; se negro ou HF+ = 45 Urologia Americana: 55-69 anos; se negro ou HF+ = individualizar PSA > 2,5 = rastreio positivo ---- se idoso considera-se 4 **Não muda mortalidade**
242
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA FLUXO DIAGNÓSTICO
Rastreio = PSA + toque Diagnóstico = **Ressonância Multiparamétrica**/PI-RADS + Biópsia Estratificação Risco Pós-Biópsia
243
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA ESTADIAMENTO LOCAL
Difere do estadiamento TNM/Tumoral --- estadiamento "clínico": T1 = normal T2 = nodulação T3 = enrijecida T4 = pétrea
244
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA DIAGNÓSTICO DEFINITIVO CONCEITO
Rastreio positivo = RMN (Classificação PI-RADS para indicar biópsia) PI-RADS 1 e 2 = **muito baixa** e **baixa** probabilidade câncar PI-RADS 3 = indeterminado risco câncer ---- **indica biópsia** PI-RADS 4 = moderado risco câncer PI-RADS 5 = alto risco câncer
245
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA BIÓPSIA CONCEITO
Determina diagnóstico definitivo = Score Gleason + Score ISUP Gleason >=3 = adenocarcinoma próstata
246
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA TRATAMENTO PADRÃO
**Doença localizada** Sobrevida >10-15 anos = prostatectomia + radioterapia +- bloqueio hormonal Sobrevida <10-15 anos =Watchful-Waiting sem expectativa curativa (**paliação**)
247
ONCOURO CX - CA PROSTATA CONCEITOS PROSTATECTOMIA X RADIOTERAPIA
Prostatectomia = zera PSA + melhor estadiamento + maior risco cirúrgico Radioterapia = não zera PSA + mandatório bloqueio hormonal + menor risco cirúrgico **Pacientes baixo risco podem ser sumetidos apenas à RT com BLOQ hormonal.
248
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA SEGUIMENTO
Pós prostatectomia PSA zera....se aumento >0,2 = recidiva bioquímica. Pós RT PSA não zera....se aumento > 2 pontos o basal (nadir) = recidiva bioquímica
249
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA METASTÁTICO TRATAMENTO
Orquiectomia simples + bloqueio hormonal Sem resposta ao bloqueio hormonal = QT sistêmica
250
ONCOURO CX - CA PRÓSTATA FLUXO MANEJO
251
ONCOURO CX - CA TESTÍCULO CLÍNICA
Nodulação testicular de aumento progressivo, **indolor** e **pétreo**.
252
ONCOURO CX - CA TESTÍCULO FATOR RISCO
Criptorquidia História familiar Infertilidade Cannabis HIV
253
ONCOURO CX - CA TESTÍCULO TIPOS HISTOLÓGICOS
95% casos = células germinativas (seminomas X não seminomas) Seminoma (indolente/menos agressivo) = aumenta DHL + doppler menos vascularizado Não seminomas (agressivo) = aumenta AFP + BHCG + DHL ---- **pior prognóstico**
254
ONCOUROCX - CA TESTÍCULO FLUXO MANEJO
Suspeita Clínica USG Bolsa testicular Estadiamento = TC-TAP +- SNC Tratamento = orquiectomia inguinal com ligadura alta do cordão espermático
255
ONCOURO CX - CA TESTÍCULO EM TESTÍCULO ÚNICO
Enucleação se possível: + Tumor <30% volume testículo + Testosterona normal
256
ONCOURO CX - CA TESTÍCULO ESTADIAMENTO ESTÁGIOS
Estágio 1 = restrito ao testículo --- QTadjuvante se indicação Estágio 2 = N+ (**retroperitônio** principal sítio) ----- QTadjuvante OU linfadenectomia retroperitôneal Estágio 3 = MX distante (**pulmão** principal sítio) ---- QTadjuvante +- metastasectomia
257
ONCOURO CX - CA TESTÍCULO ESTÁGIO 1 QTadjv indicação
Estágio 1 = padrão é apenas orquiectomia. Se alto risco recidiva = QTadjuvante esquema BEP Seminomas >4cm ou invasão rete testis Não seminoma com invasão vascular
258
ONCOPELE - CÂNCER PELE TIPOS
Não melanomas - menos agressivos (CBC e CEC) Melanomas (agressivos)
259
ONCOPELE - CÂNCER MAIS COMUM
Não melanoma Carcinoma basocelular (CBC)
260
ONCOPELE - NÃO MELANOMA CONCEITOS
261
ONCOPELE - MELANOMA ABCD
Assimétrico Borda irregular Cor (>= 2 tons) Diametro > 6mm
262
ONCOPELE - MELANOMA FATORES PIOR PROGNÓSTICO
**Espessura de Breslow** - PRINCIPAL Status linfonodo Índice mitótico (IMT) Úlceração Idade Localização axial Mulher
263
ONCOPELE - MELANOMA DETERMINANTE PROGNÓSTICO PRINCIPAL
Avalia ampliação da margem em ressecção de melanoma Determina estadiamento T In situ = ampliar 0,5-1cm Até 1mm = ampliar 1cm Entre 1-2mm = ampliar 1-2cm >2mm = ampliar 2cm
264
ONCOPELE - MELANOMA BRESLOW IN SITU
Ampliar 0,5-1cm
265
ONCOPELE - MELANOMA BRESLOW ATÉ 1MM
Ampliar 1cm
266
ONCOPELE - MELANOMA BRESLOW ENTRE 1-2MM
Ampliar entre 1-2cm
267
ONCOPELE - MELANOMA BRESLOW > 2MM
Ampliar 2cm
268
ONCOPELE - MELANOMA BRESLOW RESUMO E ESTADIAMENTO T
Profundidade até 1mm (**fino**) = T1 Até 2mm(intermediário) = T2 Até 4mm (intermediário) = T3 >4mm (**espesso**) = T4
269
ONCOPELE - MELANOMA NÍVEL CLARK CONCEITO
Também avaliar prognóstico (mas não indica conduta)
270
ONCOPELE - MELANOMA ESTADIAMENTO SISTÊMICO
TC TAP DHL sérico (principalmente breslow >0,75mm) T3 = PETSCAN Sintoma neurológico = RNM Crânio
271
ONCOPELE - MELANOMA PESQUISA N SENTINELA INDICAÇÃO
Breslow profundidade > 0,8mm ou <0,8mm com IMT > 2 Margem profunda comprometida/positiva Invasão linfovascular Nível Clark 4 (pegou derme reticular) ** IMT = índice de mitoses
272
ONCOPELE - MELANOMA CLASSIFICAÇÃO BRESLOW
Fino <1mm espessura Intermediário até 4mm Espesso >4mm
273
ONCOPELE - MELANOMA CONDUTA INICIAL
Biópsia Excisional com ampliação de margem conforme Breslow
274
ONCOPELE - MELANOMA FLUXO MANEJO
Suspeita = ABCD lesão Estadiamento Local = Índice de Breslow + Nível de Clarck Estadiamento Sistêmico (TC-TAP + DHL +- PETSCAN +- RMN-SNC) Estadiamento N (Breslow + Índice Mitose + Clark nível 4 + Invasão Linfovascular) **Conduta Inicial padrão** = Biopsia Excisional com ampliação de margem seguindo Breslow.
275
ONCOPELE - CONCEITO
Melanoníquia por Melanoma Ungueal: Associação com distrofia ungueal Melanose região periungueal (Sinal de Hutchinson) Melanosa em ponta do dedo (extensão por contiguídade) ** unha única também fala a favor de melanoma ungueal ** Diferenciar de Melanoníquea traumática (geralmente resolve <1 ano) ** Outras causas, benignas de Melanoníquea: Addson + Cushing + Hipertireoidismo + HIV