Doenças do Corpo Uterino Flashcards

(43 cards)

1
Q

Problematização da patologia endometrial

A

Fator de risco para câncer de endométrio
Relação de patologias benignas com câncer de endométrio
Investigação endometrial em quadros de sangramento anormal

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2
Q

Critérios de avalição do sangramento anormal

A

Volume
Regularidade
Frequência
Duração
Outras (intermenstrual, pré-menstrual, abrupto)

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3
Q

PALM COEIN

A

Analogia para causas de sangramento anormal

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4
Q

Significado de PALM

A

Doenças uterinas que causam sangramento anormal

Pólipo
Adenomiose
Leiomiomatose
Malignidade (endometrial e miometrial)

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5
Q

Significado de COEIN

A

Causas extra-uterinas que alteram o padrão de coagulação

Coagulopatia
Ovulação anormal
Endométrio
Iatrogenia
Não específico (outros)

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6
Q

Principais patologias endometriais

A

Pólipo endometrial
Hiperplasia endometrial
Câncer de endométrio

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7
Q

Incidência e sintomas nas patologias endometriais (geral)

A

Alta incidência na peri-menopausa
Sintomas: pré-menopausa → sangramento aumentado, prolongado ou intermenstrual
pós-menopausa → sangramento anormal

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8
Q

Diagnóstico diferencial das patologias endometriais

A

Câncer de endométrio

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9
Q

Pólipo endometrial

A

Acomete até 10% das mulheres
Incidência entre 29 a 59 anos (sobretudo após os 50 anos)
Altos índices em usuários de tamoxifeno
Tamanho varia e quantidade varia, mas predomina entre 1 e 2 (incomum pólipos múltiplos)

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10
Q

Caracterização dos pólipos endometriais

A

Macroscopicamente semelhantes ao endométrio adjacente
Congestos ou infartados (Sem circulação capilar verdadeira)
Microscopicamente esponjosos (fibrosos), associado a epitélio endometrial e canais vasculares alargados

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11
Q

Sintomas dos pólipos endometriais

A

Irregularidade menstrual
Sangramento aumentado, prolongado ou na pós-menopausa
Algia pélvica e sangramento → podem ocorrer em caso de infarto do pólipo

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12
Q

Pólipo endometrial e a histeroscopia

A

10% de chance de início do câncer no tecido do pólipo observado → menos grave devido à baixa vascularização → desenvolvimento lento, menor metastatização

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13
Q

Exames complementares para pólipos endometriais

A

USG transvaginal → Principal (se pré-coitarca: USG abdominal)
Histeroscopia → padrão ouro para diagnóstico e terapia

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14
Q

Terapêuticas nos pólipos endometriais

A

Dilatação e curetagem → baixa sensibilidade (fragmentos superficiais do pólipo são iguais ao endométrio normal)

Hormonioterapia com progestágenos → baixa eficácia, leve controle de sintomas

Casos de recidiva → histerectomia (Exceção)

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15
Q

Hiperplasia endometrial

A

Determinante importante →presença de atipias (risco oncológico com maior chance de transformação maligna)
Incidência: 40 a 50 anos
Principal diagnóstico a ser detectado → para diagnóstico precoce de precursores de Ca de endométrio (lesões pré-malignas são passíveis de tratamento)

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16
Q

Sintomas da hiperplasia endometrial

A

Sangramento menstrual aumentado, frequente e prolongado
Sangramento pós-menopausa

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17
Q

Fatores de risco para hiperplasia endometrial

A

Obesidade
Terapia hormonal sem progesterona
SOMP e anovulação crônica
Tamoxifeno

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18
Q

Relação da obesidade com a hiperplasia endometrial

A

Enzima aromatase →presente no tecido adiposo → converte precursores androgênicos em estrógeno → fonte extra-ovariana causa feedback negativo no eixo hipofisário → anovulação (Sem progesterona)

19
Q

Diagnóstico de hiperplasia endometrial

A

USG → triagem fixa na pós-menopausa (5mm sem terapia hormonal e 10mm com terapia hormonal)
**USG seriado se fator de risco sem sintomas (avaliar espessura endometrial)

Histeroscopia → padrão ouro

20
Q

Riscos de malignização da hiperplasia endometrial

A

Hiperplasia simples (cística) → 1a 3%
Hiperplasia complexa (adenomatosa) → 3 a 4%
Hiperplasia atípica → 23 a 25%

21
Q

Critérios de definição de terapia da hiperplasia endometrial

A

Idade
Desejo reprodutivo/paridade
Presença de atipia

22
Q

Terapia na hiperplasia endometrial

A

Com atipias → histerectomia ou terapias destrutivas (risco cirúrgico grande; destruição dos tecidos com atipias)

Sem atipias/desejo reprodutivo → uso de progestágenos e controle periódico (biópsia em 6 meses para analisar regressão da hiperplasia)

23
Q

Fatores de risco para câncer de endométrio

A

Baixa paridade (mais ciclos, padrão de infertilidade)
Obesidade/DM/HAS
Exposição a hormônios
Hiperplasia endometrial

24
Q

Rotina de investigação das patologias endometriais

A

Pré-menopausa: terapia direta se <40/45 anos; amostragem endometrial se <45 anos ou refratária a terapia

Pós-menopausa: USG de rastreamento se assintomática; investigar sempre sangramentos

25
Patologias miometriais
Adenomiose Miomatose uterina Leiomiossarcoma
26
Adenomiose
Presença de glândulas e estroma endometrial ao nível de miométrio (além da zona juncional) Macroscopicamente → aumento difuso do miométrio, sem nodulações; áreas porosas com conteúdo hemático ou seroso Microscopicamente→ ilhas de tecido endometrial no miométrio
27
Manifestações clínicas da adenomiose
Útero globoso, aumentado pela hipertrofia miometrial que acompanha a proliferação glandular Relação com endometrite prévia ou trauma cirúrgico Sintomas → sangramento menstrual aumentado, dismenorreia progressiva
28
Exames complementares na adenomiose
USG transvaginal → 92% sensível; padrão de triagem RM → 90% sensível/93% específico; padrão ouro diagnóstico
29
Tratamento da adenomiose
Histerectomia → padrão ACO → baixa resposta, podem piorar sintomas Demais→ Análogos de GnRh, ablação endometrial, excisão local, ligadura da artéria uterina
30
Miomatose
Neoplasia benigna da parede muscular uterina→ leiomioma uterino Prevalência em 25 a 50% das mulheres (maior em mulheres pretas) Sensibilidade ao estímulo hormonal → evolução no menacme e involução pós-menopausa
31
Fatores de risco para miomatose
Idade (35 a 45 anos) Hereditariedade Baixa paridade Menarca precoce Obesidade Consumo de cafeína, álcool e carne vermelha HAS Tabagismo REDUZ o risco
32
Localização dos miomas na miomatose
Submucosos (mais sintomas) → simples, pediculados (cavitários ou paridos) Intra-murais Subserosos (poucos sintomas)
33
Classificação FIGO na miomatose submucosa
Relevância para histeroscopia com enucleação e risco em gestação posterior de rutura uterina T0 → ausência de invasão miometrial (pediculados) → sem relevância T1 → invasão miometrial de até 50% do diâmetro do mioma → ressecção individualizada T2 → invasão miometrial acima de 50% do diâmetro do mioma → alto risco
34
Alterações na miomatose
Degeneração atrófica →pós-menopausa hialina → miomas antigos cística → hialinização acentuada calcificada → infartos séptica → necrose central com infecção vermelha → trombose e congestão na gestação mixomatosa →gordurosa, rara Transformação maligna (0,1 a 0,5%)
35
Sintomas na miomatose
Sangramento uterino anormal → natureza endometrial, mudanças vasculares (congestão, conversão por aromatase, hiperplasia focal) Dor → eventual; por degeneração, torção (pediculados submucosos e subserosos), parido Peso e compressão de estruturas adjacentes Infertilidade (40% em mulheres com múltiplos miomas) Aborto na gestação, prematuridade
36
Exame físico na miomatose
Toque vaginal e palpação abdominal Útero endurecido com nodulações na parede Aumento volumétrico do útero de aspecto irregular
37
Exames complementares na miomatose
Anemia moderada a acentuada (eventual queda importante de ferro) USG transvaginal e abdominal Histerossonografia (quando submucoso) RM → melhor quantificação e delimitação de miomas + avaliação de vias urinárias
38
Tratamento clínico miomatose
Análogos de GnRh → preservar fertilidade e preparo cirúrgico; efeitos colaterais e climatério, 50% redução no volume uterino Progestágenos → controle sintomático (possibilidade de crescimento do mioma) Conduta expectante em sintomas leves/ausentes ou perimenopausa
39
Tratamento cirúrgico miomatose
Histerectomia → vaginal (menor morbidade), abdominal (miomas maiores) ou laparoscópica Miomectomia → histeroscopia e laparoscopia; risco de rutura uterina Outras: ligadura de artéria uterina, ablação endometrial
40
Condutas na miomatose na pré e pós-menopausa
Pré-menopausa: expectante (sintomas leves); Análogos de GnRh + Miomectomia/Histerectomia (sintomas moderado ou severos) Pós-menopausa: expectante (Estável ou regressão); histerectomia (aumento/novos miomas)
41
Leiomiossarcoma
Epidemiologia → idade avançada, uso de tamoxifeno, irradiação pélvica Evolução após a menopausa Crescimento explosivo na pré-menopausa
42
Diagnóstico leiomiossarcoma
Anatomopatológico → contagem de mitoses em campos de aumento sem componente epitelial Nenhum: mioma Até 4: mioma atípico (Raro) 5 a 10: mioma incerto Acima de 10: leiomiosarcoma Mitoses com atipia severa + necrose → leiomiossarcoma pleomórfico (mau prognóstico)
43
Tratamento leiomiossarcoma
Cirúrgico Má resposta à quimio e radioterapia