Propedêutica do casal infértil Flashcards
(35 cards)
Conceito de infertilidade
Falha de gravidez bem sucedida após 12 meses de relações sexuais desprotegidas regulares OU comprometimento da capacidade de reprodução (paciente ou parceria)
Epidemiologia da infertilidade
15% dos casais
Probabilidade de gestação pr ciclo → 20-25%
Taxa cumulativa de gestação após 1 ano → 85%
Frequente associação com causas de infertilidade
Fatores relacionados à infertilidade
Idade da mulher
Idade do homem
Tabagismo, etilismo, drogas
Frequência do coito
Tempo de infertilidade
Aumento/redução de peso acentuado
Medicamentos
Fatores ambientais e ocupacionais
Relevância da idade da mulher para infertilidade
Diminuição do número e da qualidade dos folículos
Folículos residuais → exigem maior estímulo de gonadotrofinas para maturação
Diminuição da inibina e aumento do FSH
Fertilidade → estável até 30-32 anos → começa a reduzira partir de 40 anos
Relevância do tabagismo/etilismo para a infertilidade
Diminuição da motilidade do sptz
Aceleração da depleção folicular
Aumento de abortamento
Diminuição do peso fetal
Relevância dos fatores ambientais/ocupacionais para a infertilidade
Exposição à radiação ionizante, produtos químicos e altas temperaturas
Aumento da idade materna e abortamento
Principal causa no 1º mês → cromossomopatia → idade do óvulo é o principal fator de risco para alterações genéticas
Relevância da idade do homem para a infertilidade
Leve redução da fertilidade a partir dos 40 ano → alteração de motilidade e morfologia
Aos 64 anos → redução de 36% em relação aos 20 anos
Diminuição a frequência de atividade sexual
Fatores de infertilidade e estatísticas
Fatores femininos 35%
Fatores masculinos 35%
Fatores mistos 35%
Início da investigação de infertilidade
<35 anos → a partir de 1 ano de vida sexual ativa sem contracepção
35-40 anos → a partir de 6 meses
>40 anos → assim que o desejo de gravidez surgir
Imediatamente → oligomenorreia/amenorreia prévias, doença uterina/tubária/peritoneal, subfertilidade masculina conhecida, disfunção sexual, reserva ovarina diminuída (quimio/radioterapia), perdas gestacionais de repetição
Investigação do parceiro
História reprodutiva
História de criptorquidia ou parotidite ou traumas testiculares
Dificuldade de ereção/ejaculação
Uso de drogas e medicamentos (uso de testosterona inibe o eixo)
Fator ovulatório
Investigar se a paciente libera o óvulo
Causa de15% dos casos de infertilidade
Causas → SOP, obesidade, perimenopausa, ganho/perda de peso, exercícios extenuantes, disfunção de tireoide/hiperprolactinemia (bloqueio da liberação pulsátil de GnRH)
Dosagem hormonal, USGTV, temperatura basal, biópsia endometrial
Fator ovariano → dosagem hormonal
Confirmar ovulação
Pós-ovulação → corpo lúteo → pico de estrogênio e progesterona
Dosagem de progesterona → exclusivo no pós-ovulação, 1 semana antes da próxima menstruação, >3ng/mL, não dosar se oligo/amenorreia
Detecção de pico de LH → teste ovulação-urinário
Fator ovariano → USGTV
Antes da ovulação → endométrio trilaminar com folículo dominante no ovário
Fase lútea → endométrio secretor e corpo lúteo
US seriada → controle ovulação
US fase lútea → avaliação do corpo lúteo
Fator ovariano → biópsia endometrial
Era padrão ouro → baixa precisão e exatidão
Na fase lútea → endométrio secretor
Fator ovariano → temperatura basal
Progesterona → efeito termogênico
Gráfico bifásico → confirma ovulação
Fator ovariano →avaliação hormonal extra
TRH
PRL → se oligo/amenorreia ou galactorreia
FSH e estradiol → se amenorreia
Investigação SOP
Avaliação da reserva ovariana
Não diagnostica infertilidade
Valor prognóstico → resposta à estimulação ovariana com gonadotrofinas exógenas
Baixa reserva ovariana não significa incapacidade e conceber → se óvulo estiver saindo
Teste de reserva ovariana
Não substitui aconselhamento com base na idade e no diagnóstico
Dosagem de FSH e estradiol (2-4º dia do ciclo)
USTV com contagem e folículos (2-5º dia do ciclo)
Anti-mulleriano → produzidos pelos folículos primordiais (qualquer época do ciclo)
Indicações → infertilidade (>35 anos), história familiar de menopausa precoce, ovário único, cirurgia ovarina prévia, estimulação com gonadotrofna refratária, planejamento e reprodução assistida
Fator uterino/cervical
Estenose ou cervicite crônica (colo fechado?)
História de procedimentos cervicais ou secreção anormal
Muco anormal ou interações com sptz
Anomalidades uterinas→ pólipos, miomas submucosos, aderências
Fator uterino → USGTV
Se alterado → histerossonografia, US 3D, RNM, histeroscopia, histerossalpingografia
Fator uterino → Histerossonografia
Avaliação de pólipos e miomas mais eficiente
Fator uterino → USGTV 3D
Avaliação de alterações mullerianas
Fator uterino → histerossalpingografia
Mais acessível (SUS)
Avalia alterações mullerianas