Hemorragias da 1 metade Flashcards

(35 cards)

1
Q

Qual é o periodo em que ocorrem as hemorragias da 1 metade?

A

Ocorre do início da gestação até 22 semanas

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2
Q

Quais são as possíveis intensidades das hemorragias da 1 metade? Caracterize

A
  • Leve (percebe quando vai fazer xixi e vê no papel higiênico);
  • Moderado (suja a calcinha ou pinga no vaso);
  • Intenso (presença de coágulos);
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3
Q

Cite causas para hemorragias da 1 metade (total=5)

A

Aborto;
Gravidez ectópica;
Infecção uterina;
Lesões cervicais e vaginais - pós coito;
Doença trofoblástica gestacional;

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4
Q

Defina abortamento segundo a OMS

A

Perda de conceptos até 20-22 semanas completas, ou 500 gramas;

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5
Q

Dê as 3 classificações para abortamento

A

Precoce ou tardio:
- Precoce quando ocorre até a 12a semana de gestação;
- Tardio após 12 semanas;

Esponâneo ou provocado:
- Espontâneo ocorre sem nenhuma intervenção externa e pode ser causado por doenças da mãe ou por anormalidades do embrião ou feto;
- Provocado: 60% das gravidezes indesejadas, terminam em indução;

Seguro ou inseguro:
- Seguro: aquele realizado por médico, em condições sanitárias adequadas;

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6
Q

Até 60% dos abortos precoces são causados por anomalias cromossômicas - fale sobre essas anomalias

A
  • Trissomias: em 60%-70%;
  • Triploidia (69 cromossomos – dispermia), em 15%-20%;
  • Monossomia X (45,X), em 15%-20%;

OBS: a trissomia mais comum é do cromossomo 16 e 22 (síndrome de Emanuel), sendo que nenhuma das duas é viável, além do 13 (Patau),18 (Edwards), 21 (Down);

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7
Q

Cite 5 causas maternas para abortamento

A
  • Idade > 35 anos;
  • Infecções → IST, CMV, toxoplasmose, hepatites, rubéola, etc;
  • Endocrinopatias: hipotiroidismo, diabetes, SOP;
  • Imunológicos: síndrome antifosfolípides e lúpus;
  • Trombofilias: antitrombina III, proteína C e S, fator V;
  • Causas anatômicas: útero septado, didelfo, mioma, incompetência istmo cervical, gemelaridade, malformação fetal;
  • Causas exógenas: desnutrição, drogadição, alcoolismo, tabagismo, violência doméstica, outras doenças;
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8
Q

Dê a clínica da ameaça de aborto/evitável (15%)

A

Sangramento discreto, cólicas e colo fechado → a princípio sangramento e cólica fracas;

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9
Q

Dê a clínica do abortamento inevítável/em curso

A

Sangramento abundante, dor intensa e colo pérvio;

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10
Q

Dê a clínica do abortamento completo

A

Sangramento discreto, colo impérvio, pouca dor;

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11
Q

Dê a clínica do abortamento incompleto

A

Eliminação de restos, colo pérvio, sangramento abundante;

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12
Q

Dê a clínica do abortamento infectado

A

Abortamento com infecção associado → febre, dor, corrimento purulento → aborta uma parte e outra fica no corpo da mãe, começa a apodrecer e causa infecção;

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13
Q

O que é o abortamento retido?

A

Embrião com CCN (comprimento crânio nadega) > 6mm sem atividade cardíaca em avaliações sucessivas após uma semana;

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14
Q

O que é gestação anembrionada?

A

Ausência de embrião ao US, com saco gestacional > 20 mm;

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15
Q

O que é abortamento habitual?

A

> 2 perdas fetais consecutivas do mesmo parceiro;

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16
Q

O que é abortamento molar?

A

Doença trofoblástica gestacional;

17
Q

O que é abortamento legal?

A

Previsto por lei

18
Q

Como se dá o diagnóstico e o tratamento do aborto incompleto?

A

Exame clínico + US → curetagem uterina, indução ou AMIU (aspiração manual intrauterina);

19
Q

Como se dá o diagnóstico e o tratamento do aborto retido e anembrionado?

A

Aborto retido (CCN > 6 mm) /anembrionada (SG> 20 mm): ao US ausência de sinais de BCF → aguardar 4 semanas ou indução (misoprostol), curetagem ou AMIU (aspiração manual intrauterina);

20
Q

Qual o tratamento do aborto infectado?

A

Antibiótico de amplo espectro seguido de curetagem uterina, indução e AMIU. Histerectomia se sepse;

21
Q

Aborto previsto por lei - cite as causas

A

Casos de estupro;
Risco de vida materna;
Anencefalia;

22
Q

Cite 3 consequênncias do abortamentoo inseguro

A

Hemorragia;
Infecção;
Lesões traumáticas ou químicas dos genitais e órgãos vizinhos;
Reação tóxica a produtos ingeridos ou colocados na vagina;
Síndrome pós-aborto;

23
Q

Cite 4 complicações da curetagem uterina

A

Risco anestésico;
Síndrome de Ascherman ;
Sangramento;
Infecção uterina;
Perfuração uterina;
Em casos raros: histerectomia por complicações como hemorragia ou infecção;

24
Q

Defina gravidez ectópica

A

É o desenvolvimento ovular fora da cavidade uterina;

25
Cite fatores de risco para gravidez ectópica
Doença inflamatória pélvica; Endometriose ou leiomiomas; Cirurgia tubária prévia/ ectópica prévia ; Cirurgia abdominal prévia ; Salpingite ístmica nodosa; História de infertilidade; D.I.U. (Cobre, Progestativo); Minipílula; FIV;
26
Como se dá o diagnóstico clínico de gravidez ectópica?
75% dos diagnósticos são feitos na terceira consulta; Tríade: atraso menstrual, sangramento e dor (unilateral, em facada, de início abrupto com piora gradativa); Caracteriza-se por: dor em baixo ventre agudo, com piora gradativa e sangramento; A dor pode irradiar para o ombro (sinal de Lafond); Sinal de Cullen - arroxeamento umbilical; Abdômen: Blumberg +. Dor à mobilização do colo uterino e massa anexial → patognomônico; Grito de Douglas + → patognomônico; Sinais de choque hipovolêmico: hipotensão e taquicardia;
27
Como se dá o diagnóstico da gavidez ectopica por exames?
βHCG: + acima da zona discriminatória (1500 mUI) + US combinada mostrando ausência de saco gestacional intrauterino; Após 4 semanas o βHCG aumenta 60% a cada 24 a 48 horas; Se os valores forem lineares, alta probabilidade; USTV: - Acurácia de 100% para gestação tópica após 5,5 semanas de atraso menstrual; - Sensibilidade variando entre 70 a 93%; - Padrão ouro de diagnóstico;
28
Qual é o tratamento para a gravidez ectópica?
- Laparotomia ou videolaparoscopia; - Espectante: aborto tubário; - Metotrexate (conservadora) (remédio anti trofoblasto) → condições maternas favoráveis;
29
O que é a doença trofoblástica gestacional?
Desenvolvimento anormal do trofoblasto ressultante de tumores produtores de βHCG
30
Como se dá a evolução da doença trofoblástica gestacional?
Mola hidatiforme → mola invasora → neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) → coriocarcinoma (CCA)
31
CIte e explique sucintamente a classificação histogenética da DTG
Mola hidatiforme: anormalidade na fertilização do óvulo → doença benigna que pode virar uma doença maligna → fazer aspiração o mais precocemente possível; - Parcial (MHP) ; - Completa (MHC); Mola invasora (MI): o tumor invade o miométrio; Coriocarcinoma (CCA): tumor maligno, altamente metastático → NTG (neoplasia trofoblástica gestacional); Tumor de sítio placentário: neoplasia restrito a placenta → NTG;
32
DIferencie a mola hidatiorme completa da parcial
Completa (ausência de embrião): - um óvulo anucleado é fecundado por um espermatozoide haploide (23X) com posterior duplicação do DNA paterno, originando ovo com cariótipo diploide 46XX de origem exclusivamente androgenética (origem paterna) → 90% dos casos. - Em menos de 10% dos casos ocorre a fecundação por dois espermatozoides distintos (dispermia), resultando em um ovo com cariótipo 46XX ou 46XY exclusivamente androgenético (origem paterna). 46YY não se desenvolvem; Parcial (presença de embrião): tem material genético paterno e materno. Quando ocorre fecundação de um óvulo haploide (normal - 23X) por 1 espermatozoide (que se duplica) ou por 2 espermatozoides resultando em gestações triploides ou tetraploides (90% - fetos triploides 69 XXY ou 69 XXX; 10% - tetraploides 92 XXXY);
33
Dê o quadro clínico da DTTG
Exacerbação dos sintomas gravídicos: hiperêmese, mal estar e hipertensão precoce → altos níveis de βHCG; Sangramento intermitente; Discrepância para mais, entre AU e idade gestacional; BCF ausente; Pré-eclampsia precoce < 20 semanas; Hipertireoidismo e crise tireotóxica (↑ βHCG → ↓ TSH, ↑ T3 e ↑ T4); Insuficiência respiratória → metástase pulmonar;
34
Como se dá o diagnóstico da DTG?
Clínico (eliminação de vesículas); US (cachos de uva); βHCG quantitativo elevados para IG > 100 mil;
35
Qual a conduta diante da DTG?
- Esvaziamento uterino - AMIU ou curetagem uterina; - Beta HCG: seriado → semanal até 3 exames negativos; após mensal por 6 meses até 1 ano → após 1 ano pode engravidar novamente; - Recidiva: sangramento persistente e valor de beta HCG crescente por 2 semanas consecutivas ou platô por 3 semanas; - Histerectomia ou quimioterapia: metotrexato;