NSPD, glândula salivar e tireóide Flashcards

(62 cards)

1
Q

Para NSPD, além de biópsias dos sítios suspeitos, quais outras 3 áreas podem ser biopsiadas por serem clássicos locais de tumores ocultos em HNSCC?

A

Hipofaringe, base da língua e nasofaringe.

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2
Q

V ou F: a amigdalectomia bilateral é recomendada para NSPD.

A

Verdadeiro.

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3
Q

Considere que, durante a investigação de NSPD, o AP de um linfonodo indicou tratar-se de um adenocarcinoma. Quais 3 localizações devem ser lembradas?

A

Tireóide, glândulas salivares e sítios abaixo da clavícula.

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4
Q

Quais 2 testes devem ser solicitados no material da PAAF de linfonodo em NSPD?

A

Pesquisa de HPV e EBV.

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5
Q

Qual a % de casos de NSPD que serão esclarecidos por PET/CT?

A

30%.

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6
Q

V ou F: tumores de glândula salivares estão fortemente relacionados ao uso de tabaco e álcool.

A

Falso.

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7
Q

Qual o principal fator de risco para desenvolvimento de tumores de glândulas salivares?

A

Exposição a radiação.

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8
Q

Qual o tumor mais frequente de glândula salivar? É benigno ou maligno?

A

Adenoma pleomórfico. Benigno.

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9
Q

Qual o tratamento padrão do adenoma pleomórfico?

A

Ressecção cirúrgica.

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10
Q

Qual o método comumente utilizado para diagnóstico de adenoma pleomórfico?

A

PAAF.

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11
Q

Quais os 2 tumores malignos mais comuns em glândula salivar que são originados dos ductos intercalares? E qual a malignidade dos ductos secretores?

A

Ductos intercalares: adenóide cístico e adenocarcinoma;
Ductos secretores: carcinoma mucoepidermóide.

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12
Q

Embora possua comportamente indolente, qual a entidade mais comumente relacionada a metástases a distância?

A

Adenóide cístico.

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13
Q

Quais 2 alvos de tratamento podem ser identificados por IHQ no carcinoma de ductos salivares?

A

HER-2 e receptor de andrógenos (AR).

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14
Q

Qual tipo histológico de glândulas salivares está intimamente relacionado a presença da proteína de fusão NTRK3-ETV6?

A

Carcinoma secretório análogo mamário (MASC).

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15
Q

Quais os 2 eventos adversos ≥ grau 3 mais comuns com o uso dos inibidores de TRK?

A

Ganho de peso (10%) e anemia (12%).

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16
Q

Para tumores de glândulas salivares ressecados, quais critérios são utilizados para definir RT adjuvante? E QRT?

A

RT adjuvante: múltiplos linfonodos, invasão perineural ou malignidade de alto grau;
QRT: malignidade de alto grau com EEC ou margens positivas.

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17
Q

Por quê mesmo sendo uma entidade benigna, o adenoma pleomórfico possui indicação cirúrgica?

A

Risco de transformação maligna (carcinoma ex adenoma pleomórfico).

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18
Q

Para tumores metástaticos ou recorrentes com crescimento lento, qual a conduta recomendada?

A

Observação.

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19
Q

V ou F: o câncer de tireóide é mais frequente em mulheres entre 20-34 anos, com proporção 3:1 em relação aos homens.

A

Verdadeiro.

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20
Q

Qual a % de casos de câncer de tireóide hereditários? Cite 2 síndromes.

A

5%. Síndrome de Gardner e Cowden.
Outros: Pendred, Werner e complexo Carney.

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21
Q

V ou F: a maior parte dos casos de câncer de tireóide estão relacionadas a exposição a radiação ionizante.

A

Falso. Embora seja o fator de risco mais comum, 90% dos casos não possuem relação.

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22
Q

Com relação aos carcinomas diferenciados de tireóide, qual perfil possui melhor prognóstico: esporádicos ou familiares? Por quê?

A

Esporádicos. Os familiares tendem a ser multifocais, bilaterais e com maiores chances de recorrência local e à distância.

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23
Q

Qual o principal sítio de recorrência do papilífero de tireóide? E do folicular e células de Hurtle?

A

Papilífero: linfonodos locais;
Folicular e Hurtle: ossos e pulmões.

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24
Q

Qual o método preferencial de avaliação de nódulos tireoidianos solitários?

A

PAAF.

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25
A maioria dos nódulos tireoidianos são "quentes"/funcionantes ou "frios"/não funcionantes?
"Frios"/não funcionantes.
26
Quais as 2 principais iatrogenias que em pós-operatório de tireoidectomia total?
Paralisia de corda vocal por lesão de nervo laríngeo recorrente e hipocalcemia por hipoparatireoidismo.
27
Para pacientes com CDT submetidos a tireoidectomia e que possuem alto risco de recorrência (T ≥ 2 a 4 cm, histologia de alto risco, metástases em linfonodos cervicais, tumores multifocais, Tg sérica pós-operatória não estimulada (1–10 ng/mL) ou margens positivas microscópicas), qual a adjuvância recomendada?
RAI (ablação com iodo radioativo).
28
Considerando as doses de RAI abaixo, presuma o contexto clínico que foram recomendadas: 1. 50 a 75 mCi; 2. 100 a 150 mCi; 3. 150 a 250 mCi.
1. Ablação de tecido remanescente após tireoidectomia total; 2. Tratamento de linfonodos locorregionais; 3. Tratamento de metástases pulmonares e ósseas.
29
Qual o grande benefício de ofertar ablação com RAI adjuvante mesmo em pacientes de baixo risco?
Aumentar a acurácia do seguimento com dosagens de tireoglobulina.
30
Após tireoidectomia total e RAI, qual o alvo de TSH? Por quê?
TSH suprimido, pois é um hormônio que pode estimular o crescimento de focos tumorais microscópicos.
31
Qual exame complementar deve ser ofertado para pacientes que mantém Tg indetectável após 1 ano do tratamento com doses supressoras de levotiroxina?
Estímulo com TSH recombinante para avaliação dos níveis de Tg.
32
Paciente é submetido a 2 aplicações de TSH recombinante, com TSH aferido é > 2ng/ml. Conduta?
Buscar a doença remanescente com cintilografia de corpo inteiro com I-131.
33
Durante investigação de tecido remanescente, paciente foi submetido a cintilografia de corpo inteiro com I-131, com resultado negativo. Conduta?
PET/CT com estímulo de TSH - localizará em 60% dos casos a doença.
34
Qual a taxa de resposta completa de pacientes com CDT metastáticos ao tratamento com RAI?
45%.
35
Quais os 3 critérios que definem um CDT como iodorrefratário?
1. ≥ 1 lesão mensurável sem captação de iodo; 2. ≥ 1 lesão mensurável que tenha progredido dentro de 12 meses da última dose de iodo; 3. Dose cumulativa ≥ 600mCi.
36
Quais os 4 testes moleculares obrigatórios para CDT iodorrefratário?
Pesquisas de BRAF, RET, NTRK e ALK.
37
Quais os 2 TKI's disponíveis e de escolha para a primeira linha de CDT iodorrefratário sem mutações alvo?
Sorafenibe ou lenvatinibe.
38
Com base no estudo de fase III Cosmic 311, qual outro TKI pode ser ofertado a partir da segunda linha para pacientes que progrediram a sorafenibe ou lenvatinibe?
Cabozantinibe.
39
Qual a % de pacientes com CDT que apresentam mutação em BRAF?
50%.
40
Dentre as mutações alvo de BRAF, NTRK e RET em CDT, qual a única que não possui terapia aprovada para a primeira linha?
BRAF.
41
Com base no estudo de fase III DECISION, que incluiu 417 pacientes com CDT metastático ou iodorrefratário com progressão nos últimos 14 meses, qual tratamento garantiu melhora de PFS (10,8 x 5,8 meses) comparado a placebo?
Sorafenibe.
42
Qual o nome do estudo de fase III que incluiu 261 pacientes com CDT iodorrefratário e os randomizou em 2:1 para lenvatinibe ou placebo, comprovando ganhos em PFS (18,3 x 3,6 meses) a favor de lenvatinibe?
SELECT trial.
43
Qual mutação acionável é encontrada em 20 a 50% dos pacientes com ATC?
BRAFV600E.
44
V ou F: tratamento com RAI não tem papel em ATC e MTC.
Verdadeiro.
45
De forma geral, qual o tratamento padrão para pacientes com ATC?
Ressecção cirúrgica (se possível) ± RT adjuvante/definitiva com paclitaxel como agente radiossensibilizante.
46
Qual combinação de iBRAF + iMEK foi avaliada em um fase II e demonstrou ORR: 69%, PFS em 1 ano: 79% e OS em 1 ano: 80% para pacientes com ATC?
Dabrafenibe + trametinibe.
47
Qual a mutação mais característica do MTC?
RET.
48
Identifique a síndrome: MTC + feocromocitoma + hiperplasia de paratireóide?
NEM2A.
49
Identifique a síndrome: MTC + feocromocitoma + neurogangliomatose de intestino e mucosa + hábitos marfanóides?
NEM2B.
50
Dentre as formas de MTC, esporádica e familial, qual a mais frequente? E qual acomete indivíduos mais jovens?
Mais frequente: esporádica (75%); Mais jovens: familial (15-25 x 40-45 anos).
51
Qual sintoma clínico pode ocorrer pelos altos níveis de calcitonina em MTC?
Diarréia.
52
Quais os 2 marcadores de escolha para acompanhamento de MTC?
Calcitonina e CEA.
53
Qual o procedimento cirúrgico padrão em MTC?
Tireoidectomia total + ressecção de compartimento central + ressecção de pescoço unilateral (mínimo).
54
Paciente com MTC desenvolve metastáses para fígado, com baixo volume de doença. Conduta?
Observação (curso indolente).
55
Para seguimento clínico de MTC, é preferível TC ou RM de abdome? Por quê?
RM de abdome. As metástases para o fígado podem ser pequenas e passarem despercebidas em TC.
56
Identifique a droga para pacientes com MTC irressecável ou metastático: 1. Inibidor oral que tem como alvo VEGFR, RET e EGFR; 2. TKI oral que tem como alvo MET, VEGFR2 e RET; 3. Inibidor de RET para CMT RET mutado.
1. Vandetanibe; 2. Cabozantinibe; 3. Selpercatinibe.
57
Qual o nome do estudo de fase I/II que incluiu 143 pacientes com MTC localmente avançado ou metastático, RET mutado, que poderia ter recebido vandetanibe ou cabozantinibe previamente e demonstrou ORR: 69%, com 76% dessas respostas durando pelo menos 6 meses no grupo tratado?
LIBRETTO-001.
58
Qual a % de pacientes com MTC com mutações em RET?
70%.
59
Quais os 3 eventos adversos mais comuns com selpercatinibe?
Elevações em TGO/TGP, hiperglicemia e leucopenia.
60
Quais os critérios do score AMES para avaliação de risco em DTCs?
Age (> 40 ♂ e > 50♀); Metástases; Extensão extratireoidiana; Size > 5cm.
61
Qual a diferença entre os critérios de AMES e AGES para DTCs?
AGES inclui o grau histológico.
62
V ou F: acometimento linfonodal em DTCs não confere pior prognóstico.
Verdadeiro.