Prática 3 - Hemorragia Pós-Parto, ISTs, Anticoncepcionais, Colpocitologia Oncótica (Exame Papanicolau) - Simone Flashcards

1
Q

P: Quais são os sintomas apresentados na passagem do caso de hemorragia pós-parto?

A

R: Tontura, fraqueza, cansaço e sensação de estar “meio molhada”, indicativo de sangramento.

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2
Q

P: A paciente teve um parto normal com ou sem intercorrências?

A

R: Sem intercorrências.

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3
Q

P: Como deve ser a conduta médica inicial na presença de instabilidade hemodinâmica?

A

R: Estabelecer 2 acessos calibrosos, administrar Ringer lactato 500mL EV em fluxo rápido e colher exames como HMG, coagulograma e tipagem sanguínea.

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4
Q

P: Quando há hipotensão após parto, o que deve ser administrado após cristaloide?

A

R: Hemoderivado.

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5
Q

P: Se o tônus uterino está “tudo mole”, qual é a próxima etapa da conduta médica?

A

R: Aumentar a dose de ocitocina e, se necessário, tentar a ergotamina e proceder com a estimulação bimanual.

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6
Q

P: Para que servem os exames de HMG, coagulograma e tipagem sanguínea em casos de hemorragia pós-parto?

A

R: Para avaliar a necessidade de transfusão na paciente.

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7
Q

P: O que a sensação de estar “meio molhada” indica no contexto de pós-parto?

A

R: Indica a possibilidade de sangramento.

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8
Q

P: O que fazer se a paciente apresenta repercussão e provável choque?

A

R: Iniciar conduta com volume (Ringer lactato) e preparar para possível transfusão, coletando os exames necessários.

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9
Q

P: Após a identificação de hemorragia pós-parto, qual é a primeira ação a ser tomada de acordo com a conduta explicada pela professora?

A

R: Aumentar o volume e encaminhar a paciente para o centro cirúrgico.

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10
Q

P: Qual é o primeiro passo na conduta médica para hemorragia pós-parto, segundo a professora?

A

R: Procurar a causa.

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11
Q

P: Após identificar a causa de hemorragia pós-parto, qual é geralmente a causa mais comum?

A

R: Atonia uterina, presente em 70% dos casos.

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12
Q

P: Como o útero deve se apresentar normalmente após o parto, em termos de tônus?

A

R: O útero contraído deve ser uma bolinha dura.

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13
Q

P: Em casos de atonia uterina, como se apresenta o toque do útero?

A

R: Amolecido.

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14
Q

P: Além do tônus, o que mais deve ser checado no útero em casos de hemorragia pós-parto?

A

R: A altura/volume uterino.

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15
Q

P: O que deve ser feito se a paciente é encaminhada para o centro cirúrgico devido a hemorragia pós-parto?

A

R: Procurar e identificar a causa, que frequentemente é atonia uterina.

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16
Q

P: Qual é a primeira conduta para atonia uterina?

A

R: Massagem bimanual compressiva (massagem de Hamilton), seguida de administração de ocitocina EV se necessário.

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17
Q

P: Como a massagem bimanual compressiva é realizada?

A

R: Com uma mão fechada no fundo da vagina e a outra pela via abdominal, contraindo e pressionando o útero.

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18
Q

P: Como a ocitocina é administrada em casos de atonia uterina?

A

R: 5 UI em bolus, direto na veia, seguido por 20UI diluído em SF 0,9 - 250ml correndo em 2h, totalizando 25 UI.

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19
Q

P: O que é administrado juntamente com a ocitocina para coadjuvar sua ação?

A

R: Ácido tranexâmico (transamin), com uma dose de 1mg.

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20
Q

P: Qual é a terceira conduta se não houver resposta à ocitocina?

A

R: Administração de ergotamina (ergotrate), contraindicada em pacientes com hipertensão.

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21
Q

P: Se a ergotamina não resolver ou for contraindicada, qual medicamento pode ser usado?

A

R: Misoprostol, administrado via retal.

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22
Q

P: Qual é a quinta conduta em casos de atonia uterina não resolvidos?

A

R: Colocação de um balão de tamponamento intrauterino.

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23
Q

P: Em situações extremas de atonia uterina, que procedimento cirúrgico pode ser necessário?

A

R: Sutura compressiva uterina (sutura de B-Lynch) ou, mais comumente na prática, histerectomia.

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24
Q

P: Em casos de hipertensão, a ergotamina é contraindicada mesmo se o paciente estiver hipotenso devido ao choque?

A

R: Sim, deve-se considerar a hipertensão de base.

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25
Q

P: Por que o ácido tranexâmico é administrado juntamente com a ocitocina em casos de atonia uterina?

A

R: Ele atua como coadjuvante da ocitocina, potencializando sua ação na contração uterina.

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26
Q

P: Por que a ergotamina é contraindicada em casos de hipertensão em situações de atonia uterina?

A

R: A ergotamina pode causar um grande pico hipertensivo como efeito colateral, sendo perigosa para pacientes com hipertensão, seja ela crônica ou decorrente de DHEG.

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27
Q

P: Quais são os “4T” da hemorragia pós-parto?

A

R:
1- Tônus (70% dos casos),
2- Trauma (20% dos casos),
3- Tecido (9% dos casos),
4- Trombina (1% dos casos).

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28
Q

P: Qual dos “4T” da hemorragia pós-parto é mais comum?

A

R: Tônus, correspondendo a 70% dos casos.

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29
Q

P: Que porcentagem dos casos de hemorragia pós-parto é devida a Trauma?

A

R: 20%.

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30
Q

P: Quão comum é o Tecido como causa de hemorragia pós-parto?

A

R: É a causa em 9% dos casos.

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31
Q

P: Em que percentual dos casos de hemorragia pós-parto a Trombina é a causa?

A

R: 1% dos casos.

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32
Q

P: Em um procedimento de cesárea, qual a quantidade de sangramento que é considerada significativa?

A

R: Um sangramento maior que 1000mL é considerado significativo em uma cesárea.

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33
Q

P: Se uma paciente apresenta instabilidade hemodinâmica durante uma cesárea, é necessário quantificar o sangramento?

A

R: Não, qualquer instabilidade hemodinâmica por sangramento é considerada significativa, independentemente da quantidade de sangramento quantificada.

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34
Q

P: Qual é a idade de Bianca, e qual é sua principal queixa conforme mencionado no caso sobre ISTs?

A

R: Bianca tem 18 anos e sua principal queixa é uma “feridinha” na vagina que não dói, mas não está melhorando.

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35
Q

P: Qual foi o tempo de aparecimento da “feridinha” que Bianca reportou?

A

R: Bianca reportou que a “feridinha” apareceu há aproximadamente 10 dias.

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36
Q

P: Bianca tem alteração de cheiro ou dor na “feridinha” na vagina?

A

R: Não, ela relatou que não há alteração de cheiro e que não é doloroso.

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37
Q

P: Bianca tem um parceiro fixo? Por quanto tempo?

A

R: Sim, ela tem um parceiro fixo há aproximadamente 2 meses.

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38
Q

P: Como é o estado da vagina de Bianca?

A

R: A vagina de Bianca está sem corrimento, e a ferida é descrita como “limpa”.

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39
Q

P: Qual método anticoncepcional Bianca usa?

A

R: Bianca usa anticoncepcional em forma de comprimido oral.

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40
Q

P: Bianca faz uso de camisinha?

A

R: Não, ela afirmou que não usa camisinha.

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41
Q

P: Bianca toma algum remédio além da pílula anticoncepcional?

A

R: Não, ela refere não tomar nenhum remédio além da pílula.

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42
Q

P: Quando foi a última relação sexual de Bianca?

A

R: Bianca teve sua última relação sexual há 2 dias.

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43
Q

P: A feridinha que Bianca reportou é recorrente? Ela já fez algum exame de sangue a respeito?

A

R: Não, é a primeira “feridinha” que ela reportou e ela nunca fez exame de sangue a respeito.

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44
Q

P: Bianca foi vacinada para HPV?

A

R: Sim, ela recebeu a vacina para HPV.

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45
Q

P: Bianca tem possibilidade de estar grávida?

A

R: Sim, ela está em idade fértil, portanto, a possibilidade de gravidez não pode ser excluída.

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46
Q

P: Bianca faz uso de algum outro medicamento ou tem outros antecedentes médicos relevantes?

A

R: Não, ela não faz uso de outra medicação, não realizou cirurgias e não tem histórico de fumar ou beber.

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47
Q

P: A “feridinha” na vagina de Bianca dói, tem secreção ou cheiro?

A

R: Não, a “feridinha” na vagina de Bianca não dói, não tem secreção e não tem cheiro.

48
Q

P: Como a consistência da “feridinha” pode ser avaliada?

A

R: A consistência da “feridinha” pode ser avaliada através de inspeção e palpação.

49
Q

P: Além da vagina, o que mais deve ser perguntado a Bianca no exame físico?

A

R: Deve-se perguntar a Bianca sobre a presença de linfonodos, ou “bolinhas” na virilha, e se ela percebeu alguma alteração sistêmica, como febre.

50
Q

P: Bianca percebeu a presença de linfonodos ou “bolinhas” na virilha?

A

R: Sim, Bianca relatou a presença de uma “bolinha” na virilha.

51
Q

P: A “bolinha” na virilha de Bianca dói ou sai secreção?

A

R: Não, a “bolinha” na virilha de Bianca não dói e não sai secreção.

52
Q

P: Bianca apresentou algum sintoma sistêmico como febre?

A

R: Não, Bianca não apresentou nenhum sintoma sistêmico como febre.

53
Q

P: Quais são as características da lesão de Bianca?

A

R: A lesão de Bianca é única, localizada no terço médio inferior do grande lábio esquerdo, bem definida, com um fundo que lembra um “ralado novo” e é limpo, não é dolorosa e é uma ulceração.

54
Q

P: Quais aspectos devem ser avaliados em uma lesão?

A

R: Em uma lesão, devem ser avaliados: quantidade, localização, definição, fundo, sensibilidade e características específicas da lesão (como coloração, presença de secreção, etc.).

55
Q

P: O que a avaliação através do exame especular pode ajudar a identificar no contexto de uma IST?

A

R: O exame especular pode ajudar a identificar a presença de outras lesões internas, principalmente porque a presença de uma IST aumenta o risco de ter outras ISTs concomitantemente. Assim, ao suspeitar de sífilis pela presença de uma lesão externa, o médico também quer avaliar a possibilidade de outras infecções além da sífilis.

56
Q

P: Por que é importante considerar a possibilidade de múltiplas ISTs em um paciente?

A

R: Porque quem tem uma IST tem um risco aumentado de ter outras ISTs. Assim, é essencial realizar uma avaliação abrangente para identificar e tratar todas as infecções potencialmente presentes.

57
Q

O que você deve avaliar durante um toque médico-vaginal?

A

É necessário avaliar o colo para verificar se há Doença Inflamatória Pélvica (DIP).

58
Q

O que é o cancro duro?

A

É um termo utilizado para descrever a sífilis primária, também conhecida como sífilis.

59
Q

Qual teste é treponêmico?

A

O teste rápido.

60
Q

Para que serve o VDRL?

A

Para acompanhar o tratamento da sífilis, servindo como um controle de cura, mas não serve para verificar a presença da doença.

61
Q

Qual é o tratamento para sífilis?

A

Penicilina benzatina, 1.200.000 UI em cada nádega (dose total > 2,4 milhões UI) em dose única.

62
Q

Como é feito o controle de cura em gestantes com sífilis?

A

Através de exames VDRL mensais.

63
Q

Como é feito o controle de cura em não-gestantes com sífilis?

A

Através de exames VDRL trimestrais por um ano. A paciente é considerada curada se os títulos caírem 2 titulações em 6 meses.

64
Q

Qual orientação deve ser dada quanto ao comportamento sexual durante o tratamento da sífilis?

A

Abstinência sexual enquanto tiver a ferida e uso de preservativos para evitar reinfecção e aquisição de outras doenças.

65
Q

Quais outras investigações são recomendadas para pacientes com sífilis?

A

Sorologia para hepatite B, hepatite C, HIV, herpes, e bacterioscopia para clamídia e gonococo.

66
Q

Quais são os diagnósticos diferenciais da sífilis/cancro-duro, que são ulcerações dolorosas?

A
  1. Cancro mole: é doloroso, tem úlcera mole, fundo sujo, múltiplas lesões, linfonodo dói e é secretivo, causado pelo Haemophilus ducreyi. Tratado com azitromicina 1g em dose única.
  2. Herpes.
67
Q

Quais são os diagnósticos diferenciais da sífilis/cancro-duro, que são ulcerações indolores?

A
  1. Donovanose: apresenta úlcera em espelho, associada a granuloma e parece uma fibrose, causada pela Klebsiella.
  2. Linfogranuloma venéreo: a úlcera aparece e some rapidamente, sendo geralmente percebida quando a doença afeta o linfonodo, que é muito secretivo, drena com vontade e é causado pela clamídia.
68
Q

Qual o tratamento para o cancro mole?

A

Azitromicina 1g em dose única.

69
Q

Como é a úlcera da donovanose?

A

Úlcera em espelho, associada a granuloma, e tem aparência de fibrose.

70
Q

O que é linfogranuloma venéreo?

A

Uma infecção que, em geral, passa despercebida na fase de úlcera, sendo percebida quando atinge o linfonodo, causada pela clamídia, e apresenta secreção abundante, drenando como “bico de regador”.

71
Q

Como é a úlcera do cancro mole?

A

Dolorosa, mole, com fundo sujo e pode apresentar múltiplas lesões.

72
Q

O que causa o cancro mole?

A

É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi.

73
Q

Como são os linfonodos no cancro mole?

A

São dolorosos e secretivos, drenando por um único buraquinho.

74
Q

O cancro mole é semelhante a qual outra condição em termos de sintomas?

A

É totalmente ao contrário da sífilis (cancro duro).

75
Q

Qual é a característica distintiva da drenagem do linfonodo no cancro mole comparado ao linfogranuloma venéreo?

A

No cancro mole, drena por um único buraquinho, enquanto no linfogranuloma venéreo, drena como “bico de regador”, por vários furinhos.

76
Q

Qual a característica da úlcera da donovanose?

A

Úlcera em espelho, associada a granuloma e tem aparência de fibrose. É denominada “em espelho” porque o que tem de um lado tem do outro.

77
Q

O que causa a donovanose?

A

É causada pela bactéria Klebsiella.

78
Q

Por que o linfogranuloma venéreo muitas vezes não é diagnosticado em sua fase inicial?

A

Porque a úlcera geralmente aparece e some rapidamente, não sendo percebida pois não dói.

79
Q

O que acontece quando o linfogranuloma venéreo atinge os linfonodos?

A

Eles se tornam altamente infecciosos, são muito secretivos e drenam com vontade, excretando secreção através de vários furinhos, como um “bico de regador”.

80
Q

O que causa o linfogranuloma venéreo?

A

É causado pela bactéria Chlamydia trachomatis.

81
Q

O que a paciente de 19 anos procura na Unidade Básica de Saúde (UBS)?

A

Um método anticoncepcional, expressando interesse em colocar um DIU.

82
Q

Como é o fluxo menstrual da paciente?

A

Intenso no início, mas é relativamente constante e controlado.

83
Q

A paciente sofre com cólicas menstruais?

A

Sim, ela tem cólicas intensas que chegam a atrapalhar sua funcionalidade, fazendo com que falte às aulas e precise tomar remédio.

84
Q

Qual exame complementar foi solicitado para a paciente?

A

Ultrassonografia transvaginal (USG TV).

85
Q

Qual orientação foi dada à paciente com fluxo intenso que deseja colocar um DIU de cobre?

A

Foi orientada de que o DIU de cobre pode piorar o fluxo e a cólica devido ao seu fluxo menstrual já intenso.

86
Q

Qual é o foco da anamnese quando uma paciente deseja um método anticoncepcional?

A

A anamnese deve ser centrada em identificar possíveis contraindicações ao método ou ao hormônio.

87
Q

Qual é a pergunta chave para uma paciente que deseja colocar um DIU?

A

É crucial saber sobre o fluxo menstrual da paciente, principalmente se é intenso e se ela tem cólicas.

88
Q

Por que o DIU hormonal seria uma boa opção para a paciente com fluxo intenso e cólicas?

A

Porque, além de prevenir a gravidez, o DIU hormonal pode ajudar a reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas.

89
Q

A ultrassonografia transvaginal é necessária de rotina para a colocação do DIU?

A

Não, a ultrassonografia transvaginal não faz parte da rotina para a colocação de DIU.

90
Q

Quando é ideal colocar o DIU?

A

Durante o período menstrual, pois é necessário assegurar que a paciente não esteja grávida.

91
Q

Quando o método anticoncepcional de comprimido começa a fazer efeito?

A

Não tem efeito contraceptivo no primeiro mês, sendo necessário o uso de preservativos como método adicional de contracepção durante esse período.

92
Q

O que motivou Catarina a procurar atendimento médico?

A

Ela fez um exame de Papanicolau de rotina e está trazendo o resultado do exame.

93
Q

Quantos anos tem Catarina e quando foi feito seu último exame de Papanicolau?

A

Catarina tem 31 anos e o exame foi feito há 6 meses.

94
Q

Qual é o status menstrual de Catarina?

A

Ela menstruou há 10 dias.

95
Q

Quantos filhos Catarina tem e qual foi o tipo de parto?

A

Catarina tem 3 filhos, todos nascidos por parto normal.

96
Q

Catarina tem desconforto na relação sexual?

A

Não, ela não tem desconforto na relação.

97
Q

Qual foi o resultado do último exame de Papanicolau de Catarina?

A

O exame revelou uma lesão intraepitelial de grau indeterminado.

98
Q

Por que é importante conhecer o paciente ao interpretar os resultados do exame de Papanicolau?

A

Para fazer uma interpretação precisa do exame, é crucial conhecer o paciente pois o contexto clínico e histórico da paciente influenciam na interpretação e subsequente plano de tratamento ou acompanhamento. Não somos médicos de exames, somos médicos de pacientes.

99
Q

O Papanicolau pode ser feito em grávidas?

A

Sim, o exame de Papanicolau pode ser realizado em mulheres grávidas.

100
Q

Quais são os pontos importantes a questionar ao avaliar uma paciente que fez o exame de Papanicolau?

A

É importante questionar a idade da paciente, detalhes sobre sua vida sexual (considerando o risco, já que a condição é HPV-dependente), o motivo pelo qual ela fez o exame (se foi rotina ou se havia algum problema), e como foram os resultados dos exames anteriores.

101
Q

Por que é importante perguntar sobre o bem-estar geral do paciente?

A

Perguntar sobre o bem-estar geral permite identificar outras possíveis queixas ou condições que podem não ter sido inicialmente mencionadas, possibilitando uma avaliação clínica mais completa e holística.

102
Q

Qual é a relevância de conhecer as condutas baseadas nos resultados do exame de Papanicolau?

A

Conhecer as condutas baseadas nos resultados do Papanicolau é crucial, pois cada resultado requer uma abordagem específica, podendo variar desde observação e reteste até intervenções mais invasivas e tratamentos, dependendo do grau de alteração encontrado. Isso é crucial para a prevenção e tratamento precoce de cânceres do colo do útero.

103
Q

O que significa ASCUS em um resultado de Papanicolau?

A

ASCUS significa “Células atípicas de significado indeterminado”. Não é possível determinar se é câncer, se não é nada, ou se é um processo inflamatório/infeccioso a partir de um resultado ASCUS.

104
Q

Como a conduta médica muda em relação a um resultado de ASCUS em pacientes de diferentes idades?

A

Para pacientes com até 29 anos, a conduta padrão é repetir o Papanicolau em 1 ano. Para pacientes de 30 anos ou mais, incluindo os que têm 30 anos, o Papanicolau deve ser repetido em 6 meses.

105
Q

Por que a idade de 30 anos é um ponto de corte na conduta médica para resultados de ASCUS?

A

A idade de 30 anos é um ponto de corte devido às mudanças na prevalência e na natural história da infecção por HPV, o vírus que está mais frequentemente associado a alterações celulares atípicas. Mulheres com 30 anos ou mais têm um risco maior de persistência da infecção por HPV e, consequentemente, um maior risco de desenvolver lesões pré-cancerosas ou câncer. Portanto, uma abordagem mais proativa é necessária para essa faixa etária.

106
Q

O que significa um resultado de “Lesão intraepitelial de baixo grau” em um exame de Papanicolau?

A

Indica a presença de células anormais na superfície do colo do útero. Pode ser associado a infecções por HPV e pode ser um precursor de câncer cervical, embora muitos casos possam regredir espontaneamente.

107
Q

Qual é a conduta médica padrão para mulheres com 25 anos ou mais que recebem um resultado de “Lesão intraepitelial de baixo grau” em um exame de Papanicolau?

A

Para todas as mulheres com 25 anos ou mais que recebem um resultado de “Lesão intraepitelial de baixo grau”, a conduta médica padrão é repetir o Papanicolau em 6 meses. Isso é feito para monitorar se a lesão progride, regride ou permanece estável.

108
Q

O que significa um resultado de “Lesão intraepitelial de alto grau” em um exame de Papanicolau?

A

“Lesão intraepitelial de alto grau” em um exame de Papanicolau indica a presença de alterações celulares mais severas e anormais no colo do útero, sugerindo um maior risco para o desenvolvimento de câncer cervical. Geralmente está associada a infecções por tipos de alto risco do HPV.

109
Q

Qual é a conduta médica padrão para “Lesão intraepitelial de alto grau” em um exame de Papanicolau?

A

Quando o resultado de um exame de Papanicolau mostra uma “Lesão intraepitelial de alto grau”, a conduta médica padrão é realizar uma colposcopia. Este exame permite visualizar de forma ampliada o colo do útero, para melhor avaliação das lesões, sendo possível aplicar soluções que tingem áreas alteradas, facilitando a identificação de áreas suspeitas e, se necessário, a realização de biópsias.

110
Q

O que significa um resultado de “AGC (células glandulares atípicas)” em um exame de Papanicolau?

A

“AGC (células glandulares atípicas)” em um exame de Papanicolau sugere a presença de células anormais originadas do canal endocervical. Esse resultado é preocupante, pois as alterações estão em uma área não visível diretamente e podem estar associadas a lesões pré-malignas ou malignas.

111
Q

Qual é a conduta médica padrão para “AGC (células glandulares atípicas)” em um exame de Papanicolau?

A

Quando o resultado de um exame de Papanicolau mostra “AGC (células glandulares atípicas)”, a conduta médica padrão é realizar uma colposcopia de forma imediata. Este procedimento permite uma avaliação mais detalhada do canal endocervical e das células glandulares, podendo identificar possíveis lesões e guiar a realização de biópsias se necessário.

112
Q

Antes de realizar um Papanicolau, quais são as 4 coisas que devem estar ausentes e que precisamos questionar?

A
  1. Relação sexual
  2. Uso de creme vaginal
  3. Ducha vaginal
  4. Menstruação (deve estar ausente por pelo menos 48 horas).
113
Q

Em termos gerais, o que fazer quando um exame de Papanicolau mostra ASCUS?

A

Se a mulher tem menos de 30 anos, repetir o exame em 1 ano. Se tem 30 anos ou mais, repetir o exame em 6 meses.

114
Q

Em termos gerais, o que fazer quando um exame de Papanicolau mostra Lesão intraepitelial de baixo grau?

A

Independentemente da idade, repetir o Papanicolau em 6 meses.

115
Q

Em termos gerais, o que fazer quando um exame de Papanicolau mostra Lesão intraepitelial de alto grau?

A

Realizar colposcopia para uma avaliação mais detalhada da lesão.

116
Q

Em termos gerais, o que fazer quando um exame de Papanicolau mostra AGC (células glandulares atípicas)?

A

Realizar colposcopia de forma imediata para avaliação detalhada, já que essas células são do canal endocervical e não estão visíveis ao exame físico.