VA Flashcards

(121 cards)

1
Q

Em qual doença da hipófise há incidÊncia de aumentada de ITD ?

A

ACROMEGALIA

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2
Q

Por que na acromegalia há incidência aumentada de intubação traqueal, Ventilação sob máscara difícil ?

A

Se associa a:
1. Macroglossia
2. Laringe aumentada e distocida
3. Prognatismo

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3
Q

Por que a laringoscopia é difícil na acromegalia ?

A
  1. Uma língua ou epiglote grande obstrui as vias aéreas superiores
  2. Mandíbula grande ou longa que aumenta a distância entre os dentes e as pregas vocais, necessitando delâminas de laringoscópio mais longas
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4
Q

Condições médicas associadas a VAD ?

A
  1. Acromegalia
  2. Anomalias congÊnitas:
  3. Apneia do sono
  4. Artrite Reumatoide
  5. Doenças Cardiopulmonares
  6. Endocrinopatias
  7. Espondilite anquilosante
  8. Obesidade
  9. Queimaduras
  10. Risco de aspiração
  11. Risco de sangramento
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5
Q

Síndromes congênitas associadas a VAD ?

A
  1. Teacher-Collins
  2. Pierre Robin e Goldenhar;
  3. Micrognatia acentuada
  4. A macroglossia, Associado a síndrome de Down e mucopolissacaridoses
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6
Q

Escore do Apneia do sono ?

A

Stop-Bang

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7
Q

Escore Stop-Bang

A
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8
Q

Por que AR está associado a VAD ?

A

Pode acometer as articulações do corpo todo, podendo causar imobilidade ou hipermobilidade da mandíbula, laringe e pescoço.

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9
Q

Na AR, quais articulações são importantes avaliar antes de anestesiar ?

A

Extensão do envolvimento da coluna cervical, da articulação temporomandibular (ATM) e da articulação cricoaritenoide.

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10
Q

Causas comuns de causas de redução da capacidade residual funcional ?

A

DPOC, gravidez avançada e obesidade mórbida, toleram menor tempo de apneia, consequentemente menor tempo para laringoscopia.

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11
Q

Causa da dificuldade de IOT ser 10x mais difícil em pacientes diabéticos de longa data ?

A

Dificuldade de movimentação do pescoço, cerca de 30-40% dos insulino-dependentes parecem ter a síndrome de limitação da movimentação da articulação, devido À glicosilação de proteínas tissulares nos pacientes com hiperglicemia crônica.

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12
Q

Nome e significado do sinal

A

Sinal de prece, limitação do diabetes- incapacidade de estender as articulações interfalangeanas dos quarto e quinto dedos, postula-se que este mesmo processo afeta a coluna cervical, a articulação temporomandibular e a laringe.( Via aérea difícil)

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13
Q

Espondilite anquilosante x VA

A
  1. Fusão e rigidez das articulações, incluindo coluna, ATM e, em alguns casos, a articulação cricoaritenoídea.
  2. A subluxação atlantoaxial ocorre em 21% dos pacientes com a doença
  3. Parte inferior da coluna cervical pode sofrer fratura por extensão inadequada do pescoço
  4. A osteoporose pode se desenvolver
  5. Na avaliação das VAs, qualquer déficit deve ser documentado
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14
Q

Outro teste semelhante ao Sinal de Prece

A

Este parece ser mais sensível e específico na previsão de laringoscopia difícil

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15
Q

Obesidade mórbida se apresenta como fator independente importante para ITD.

F OU F

A

FALSO, não se enquadra como fator independente

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16
Q

Pq a ventilação na obesidade mórbida é mais difícil ?

A
  1. Acúmulo de gordura na região maxilar
  2. Pequena mobilidade de pescoço
  3. Língua alargada
  4. Depósito de tecido adiposo na faringe
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16
Q

Peculiaridades da obesidade e VA

A
  1. Algum grau de dificuldade na ventilação máscara facial
  2. Apresentam um tempo de dessaturação mais rápido
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17
Q

Fatores predisponentes para aspiração ?

A
  1. Ausência de jejum
  2. Obstrução gastrintestinal
  3. DRGE
  4. Cirurgia de emergência
  5. Esvaziamento gástrico retardado por DM
  6. Uso de opioides
  7. Gravidez
  8. Hérnia de hiato
  9. Obesidade
  10. Cirurgia gastrointestinal prévia
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18
Q

A abertura da boca depende de qual articulação ? Qual tamanho é suficiente para permitir a laringoscopia direta ?

A

ATM, 3 cm, desde que sem outros fatores complicadores.

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19
Q

Fatores que interferem na abertura da boca ?

A
  1. Espasmo do músculo masseter
  2. Disfunção da ATM
  3. Condições tegumentares, incluindo contraturas de cicatrizes de queimaduras e esclerose sistêmica progressiva
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20
Q

Como avaliar qual narina menos obstruída no desvio de septo ?

A

Pedir ao paciente para ocluir uma narina e respirar pela outra, a que estiver menos obstruída terá uma respiração melhor

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21
Q

Contraindicações relativas à intubação nasotraqueal?

A

Distúrbios hemorrágicos ou uso de anticoagulantes

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22
Q

Exames diagnósticos

USG pode ser aplicada antes da indução e diagnosticar várias condições, quais são elas ?

A
  1. Previsão de laringoscopia difícil
  2. Diagnóstico de SAHOS
  3. Avaliação de jejum
  4. Diâmetro do tudo traqueal
  5. Traqueostomia
  6. Localização da traqueia
  7. Confirmar entubação
  8. Diagnóstico de pneumotórax
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22
Q

A faringe é via comum do trato digestivo e respiratório, sua obstrução é devida a que ?

A

Deslocamento da língua para a parede posterior da faringe, em decorrência da redução do músculo genioglosso

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22
Função da laringe ?
Proteção da VA, através do relaxamento e construção rápidos da VA, prevenindo a entrada de líquidos ou sólidos para VA inferior.
22
Escala de dificuldade de ventilação máscara facial
22
Fatores de risco para ventilação inadequada ?
1. IMC>30 2. Protusão mandibular severamente limitada 3. Presença de barba (único fator modificável) 4. Classificação de Mallampati III e IV 5. Idade >=57 anos 6. História de roncos
23
Stop- Bang considerado baixo risco para AOS ?
0, 1 e 2
24
Escala de dificuldade de ventilação máscara facial
24
Stop-Bang de alto risco para AOS moderada a Grave ?
5 a 8
25
Como medir a distância tireomentoniana ? Qual valor para via aérea difícil ?
Cabeça estendida e boca fechada, menor que 6cm prediz via aérea difícil., três dedos médios tem cerca de 5 a 6 cm.
26
Distância esternomentoniana para via aérea difícil ?
< 12.5cm
27
Limites da faringe
Estende-se da base do crânio até a cartilagem cricoide (anteriormente) e a borda inferior da sexta vértebra cervical (posteriormente). É mais larga na região do osso hioide e mais estreita no esôfago.
28
Qual é o local mais comum de obstrução de corpo estranho na VA ?
Faringe
29
Divisão da faringe
Divide-se em nasofaringe (função respiratória ), orofaringe(função digestiva)e laringofaringe.
30
Limites cervical da laringe ?
Entre a terceira e sexta vértebras cervicais
31
Cartilagens da laringe: quantidade, pareamento e ligações entre elas.
**Nove cartilagens** compõem a laringe. As **não pareadas** são a tireoide, a cricoide e a epiglote, e as **emparelhadas** são as aritenóideas, as corniculadas e as cuneiformes. Elas estão **ligadas e sustentadas** por membranas, articulações sinoviais e ligamentos.
32
Músculos da laringe
Músculos **intrínsecos**: esfeno-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo,estilofaríngeo e constritor faríngeo inferior) **Extrínsecos**: cricoaritenóideo posterior, cricoaritenóideo lateral, aritenóideo transversal, aritenóideo oblíquo, ariepiglótico, vocais, tireoaritenóideo, cricotireóideo.
33
Quais nervos da laringe
formada pelo nervo laríngeo inferior (recorrente) e pelo nervo laríngeo superior, ambos ramos do nervo vago (X).
34
Território dos nervos e funções na laringe
O nervo laringeo recorrente é responsável pela inervação motora de todos os músculos da laringe, com exceção do músculo cricotireóideo, que é inervado pelo ramo externo do nervo laríngeo superior. A inervação sensitiva de toda a laringe é formada pelo ramo interno do nervo laríngeo superior. Fornece inervação sensitiva desde a base posterior da língua até as pregas vocais.
35
Qual a principal função da laringe ?
Proteger o trato respiratório, permitindo a passagem apenas de ar e secreções, impedindo que alimentos ou corpos estranhos entrem na traqueia.
36
Qual bloqueio pode ser usado para manipulação da laringe ?
Nervo Laríngeo superior
37
A paralisia de qual nervo pode resultar em obstrução ventilatoria e paralisia das pregas vocais ?
Nervo laríngeo recorrente
38
Anatomia da traqueia
1. Inicia-se na cartilagem cricoide (região de C6) e continua por 10 a 20cm até a carina. 2. É formada por 16 a 20 anéis compostos de cartilagens em sua porção anterior e tecido fibroelástico posteriormente. No sexto anel, a traqueia se torna intratorácica. 3. Na carina, a traqueia se bifurca em dois brônquios: o direito, mais curto (2 cm) e retilíneo do que o esquerdo (5 cm).
39
Qual o brônquio-fonte mais provável para obstrução ou intubação seletiva ?
Direito, pois é o mais curto
40
Reflexo involuntário para fechamento da laringe/glote, quais nervos são estimulados e qual topografia ?
O estímulo do **nervo laríngeo superior** na topografia supraglótica pode induzir fechamento reflexo da glote. Outros nervos cranianos como trigêmeo e glossofaríngeo, em menor grau, também acarretam esse reflexo involuntário.
41
Características do laríngospasmo. Nervos envolvidos.
Quando, após cessar o estímulo, a glote permanece fechada. Esse estado inicia-se com o estímulo repetitivo do nervo laríngeo superior e progride com a contração sustentada dos músculos adutores inervados pelo nervo laríngeo recorrente.
42
Definição de via aérea difícil
Definida quando um profissional experiente antecipa ou encontra dificuldade em alguma ou em todas as ações de VMF, laringoscopia direta (LD) ou indireta, como a videolaringoscopia (VLC), IT, instalação de DSG ou acesso cirúrgico.
43
Estruturas anatômicas da laringe superior
44
Definição de Ventilação sob máscara facial difícil
Após manobras de facilitação (posicionamento da cabeça e pescoço, cânulas nasais ou orais, elevação da mandíbula, aplicação da VMF com duas mãos e auxílio de outro profissional), ocorrem um ou mais problemas, como vedamento facial inapropriado, escape ou resistência ao fluxo de oxigênio (O2 ).
45
Quais os sinais de ventilação inadequada ?
–Ausência ou inadequação dos movimentos do tórax, ou da ausculta ventilatória. –Ruídos sugestivos de obstrução grave. –Cianose. –Entrada de ar e dilatação do estômago. –Queda da saturação de oxigênio. –Ausência ou inadequação do (CO2 ) expirado e das medidas espirométricas do fluxo expiratório. –Hipertensão, taquicardia ou disritmias ligadas à hipóxia ou hipercapnia.
46
Classificação de Cormack-Lehane e nível de IOT (fÁCIL, restrita, difícil)
47
Definição de IOT difícil
–Múltiplas tentativas ou necessidade de mais de um profissional. –Uso de dispositivo introdutor para facilitar a IT (p. ex., bougie). –Falha do plano inicial para IT, com consequente mudança de dispositivo
48
Definição de emprego de dispositivo supraglótico difícil ?
Dificuldade ou falha na oxigenação e ventilação resultante da complexidade no acesso à boca ou à hipofaringe, vedamento ou expansão pulmonar.
49
Definição de falência de via aérea
–Falha da IT com insucesso de três tentativas com qualquer técnica. – Falha da oxigenação – não intubo, não oxigeno (NINO): ocorre quando, em vista da falha de IT, não é possível oxigenar o paciente com VMF ou DSG.
50
# VIA AÉREA Parâmetros avaliados no exame físico e achados indesejáveis
51
Fatores de complexidade que pode comprometer a VA ? HELP ET
52
Definição de dessaturação e tempo para que ocorrra?
Diminua a saturação para valores menores que 90% após a apneia, em adultos saudáveis em ar ambiente varia de 1 a 2 minutos, pode chegar até 8 minutos quando precedido de pré oxigenação
53
Em que consiste a pré oxigenação ?
Substituir os ar ambiente nos alvéolos rico em nitrogênio por oxigênio, para absorção durante o período de apneia.
54
Como conseguir uma pré oxigenação adequada ?
Em pacientes saudáveis, isso pode ser conseguido por **3 a 5 minutos de res- piração espontânea** ou **oito respirações de capacidade vital** de uma máscara ajustada sem reinalação e oferta de O2 a 100%
55
A desnitrogenação também pode ser atingida com fluxo de O2 a 100% pelo sistema ventilatório, com completo vedamento da máscara facial (MF). V ou F
Verdadeiro
56
Em obesos, o que pode ser feito para prolongar o tempo de dessaturacao ?
Cefaloaclive de 20 a 25° e a pressão positiva contínua na VA são capazes de retardar o início da hipoxemia.
57
Quais as três situações de insucesso da ventilação máscara facial ?
Má adaptação, obstrução da VAS ou baixa complacência pulmonar
58
A queda posterior de quais estruturas com o paciente na posição supina são responsáveis pela obstrução da via aérea superior ?
Velofaringe, seguido da língua e epiglote
59
Quais medidas pode ser adotadas para viabilizar a VMF ?
1. Deslocamento anterior da mandíbula 2. Elevação do mento 3. Cânulas orofaríngeas ou nasofaríngeas 4. VMF com duas pessoas e VMF com três pessoas
60
Em caso de lesão cervical como elevar a mandíbula para VMF ?
Somente se admite o deslocamento anterior da mandíbula acompanhado de estabilização lateral da cabeça em posição neutra.
61
Como medir o tamanho correto da Guedel ?
Medida a partir da comissura labial até o ângulo da mandíbula ou lobo da orelha. **a medida equivocada piora a obstrução do fluxo**
62
Qual tipo de canula causa menor estímulo no paciente acordado e qual seu risco ?
Nasofaríngeo, risco de epistaxe prevenido pela lubrificação e introdução delicada
63
Após o posicionamento adequado da mandíbula e o extensão cervical, o que fazer na VMF inadequada ?
VMF a quatro mãos, avaliar o uso de cânulas tbm. Outra possibilidade consiste na vedação da MF pelo único anestesiologista, concomitante à ventilação mecânica no modo controlado a pressão.
64
Contraindicações a VMF
Situações em que tenha o risco aumentado regurgitação gástrica e aspiração pulmonar: 1. Tempo de jejum inadequado 2. Obstrução intestinal alta 3. abdômen agudo 4. Doença do refluxo gastresofágico, hérnia hiatal 5. Doenças neurológicas do primeiro neurônio 6. Diabetes com início acima de 10 anos e gastroparesia diabética.
65
Para prevenir insuflação gástrica o que fazer ? ( VMF)
Fazer um fluxo lento e limitação do pico inspiratório, bem como a pressão positiva não ultrapassar 20 cmH20. A compressão cricoide (CC) pode representar outra medida auxiliar.
66
Fatores positivos do uso da máscara laríngea
1. Melhor estabilidade hemodinamica e respiratória 2. Menor restrição à atividade mucociliar 3. Menor requerimento de anestésicos 4. Dispensa o uso de bloqueadores neuromuscular
67
Se utilizada a ML para ventilação controlada, qual a pressão máxima na VA ?
Deve ser limitada a menos de 20cmH20 para prevenir o escape de volume corrente e/ou a insuflação gástrica.
67
Quando as ML de primeira geração(DSG1) são inapropriados ou até contraindicados ?
1. Risco de broncoaspiração 2. Redução da complacência pulmonar 3. Ou elevação da resistÊncia das VA.
68
O que eleva dasticamente a resistência na ventilação com ML ?
1. DSG mal posicionado na laringe 2. Laringospasmo devido inadequação da profundidade anestésicsa
68
Os dispositivos supraglóticos protegem contra broncoaspiracao ?
Não, porém diminuem a ocorrência quando comparado a VMF
68
Classificação dos dispositivos supraglóticos
• Dispositivos supraglóticos de primeira geração (DSG1).-sem canal de drenagem gástrica • Dispositivos supraglóticos para intubação traqueal (DSGITs). • Dispositivos supraglóticos de segunda geração (DSG2).- com canal de drenagem
68
Exemplos de máscara supraglóticas de primeiro grau
68
Exemplos de dispositivos supraglóticos de segunda geração
69
Técnica de inserção de máscara laringes
70
Indicação de cricotureodostomiA
A principal indicação para a CTT é a incapacidade de man- ter o CVA com uso de técnicas menos invasivas como VMF, IT ou DSG. • Hemorragia abundante da VAS. • Regurgitação vultuosa. • Trauma maxilofacial grave. • Anormalidades anatômicas graves da VAS. • Obstrução da VAS (edema, corpo estranho, estenose, hematoma ou abscesso
71
Contraindicações a cricotireoidostomia
Duas situações foram propostas como contraindicações absolutas: transecção traqueal e fratura laríngea. As demais representam contraindicações relativas, como: • Incapacidade de palpar a membrana cricotireóidea. • Massa na linha média cervical. • Glândula tireoide volumosa. • Artéria inominada em posição alta. • Coagulopatia não corrigida
72
Preditores de dificuldade para Cricotireoidostomia
• Problemas para a identificação da membrana cricotireóidea. • Gênero feminino. • Idade inferior a 8 anos. • Pescoço largo ou obesidade cervical. • VA deslocada da posição anatômica. • Doença sobrejacente, como tumores ou cicatrizes de radioterapia. • Dificuldade de acesso à traqueia pela via cervical anterior. • Fixação cervical ou deformidade em flexão
73
74
75
O acesso invasivo da VA pode ser realizado por meio de três modalidades técnicas, quais são elas ?
1. Dilatação percutânea por punção direta 2. Dilatação percutênea por punção direta seguida de fio guia (técnica de Seldinger) 3. Acesso cirúrgico
76
Na diilatação percutânea por punção direta, deve-se haver atenção especial quanto à abertura da VA para expiração, pq ?
Riscos pontenciais de barotrauma seguidos de pneumotórax hipertensivo, tal fato se deve associado à obstrução parcial ou completa das VAS
77
Na diilatação percutânea por punção direta, que dispositivo é obrigatório ?
Dispositivo de ventilação a jato transtraqueal (VJTT) que fornça O2 em alta pressão para insuflação.
78
Dilatação percutânea por punção direta guiada por fio guia(Seldinger). Características.
1. Permite a CTT com cânulas de grande diâmetro 2. Evita-se a necessidade de VJTT 3. Exige controle motor fino, tem que ser um anestesiologista experiente
79
Vantagens da crico cirúrgica
1. Método mais rápido e confiável 2. Possibilita TT de grande diâmetro, proporcionando maior proteção contra aspiração 3. VA desobstruida durante expiração 4. Possibilidade de monitorização da capnografia
80
Em quem não se deve fazer crico cirúrgica ?
Crianças menores de 12 anos, devido a dificuldade de identificação das estruturas laríngeas e das características anatômicas.
81
# CTT cirúrgica Uma alternativa técnica prevista caso não seja palpado a membrana cricotireóidea ?
Incisão vertical de 8 a 10cm na linha média e/ou auxílio de USG
82
Sequência tecnica da cricotireoidostomia cirúrgica
83
Constraste ao se usar um TT de maior e de menor diãmetro
Maior: Traumas na laringe, na mucosa traqueal e dor após anestesia geral. Menor: Predispões ao fluxo aéreo turbilhonar, aumentam o trabalho respiratório durante a ventilação espontânea ou assistida e dificultam a passagem do fibroscópio.
84
A pressão do balonete no TT deve ser menor que quanto ?
25cmH2O, com o menor volume possível.
85
Pressões elevadas do balonete pode causar o que ?
1. Lesão da mucosa traqueal 2. Lesão do nervo laríngeo recorrente com disfunção das pregas vocais 3. Odinofagia
86
Quando considerar intubacao com paciente acordado ?
Preditores de VAD e/ou risco de aspiração, outras: - Trauma de face - Grave comprometimento cardiocirculatório - Instabilidade cervical.
87
Pré-medicacao na IOT com paciente consciente
| Devem ser feitos 15 a 30min antes.
88
Efeitos da metoclopramida na IOT acordado
1. Pró-cinético 2. Acelera o esvaziamento gástrico com aumento do tônus do EEI 3. Não altera pH gástrico 4. Pode precipitar síndrome extrapiramidal (Contraindicada em pct com Parkinson)
89
Efeito dos bloqueadores do receptor de histamina tipo 2 na pré-medicação IA.
Reduzem volume e elevam pH gástrico
90
Preparo da fibronaso
Preparo rigoroso com lubrificante e vasoconstritor, deve ser feito no mínimo 15 minutos antes da manipulação.
91
Quais medicações usar no preparo da fibronaso ?
1. Feniledrina 0.5% 2. Oximetazolina 0.05% 3. Soluções de lidocaína 1 a 2% com adrenalina 1:50 000 a 1:200 000.
92
Quando considero bem-sucedido a sedação consciente para IA(Intubação acordado) ?
1. Doente permanece tranquilo 2. Permanece colaborativo ao exame 3. Respira espontaneamente com oxigenação adequada
93
Na IOT acordada por FB, quais drogas são preferíveis ?
Dexmedetomidina ou remifenta, isolados ou em associação com midazolam.
94
95
Qual a escolha inicial para anestesia na IOT com paciente acordado ?
Anestesia tópica, É considerada o método mais seguro e simples, sobretudo em casos de distorções da anatomia, como em retrações por radioterapia, procedimentos cirúrgicos prévios, tumores, doenças de pele e abscessos.
96
Qual o anestésico local mais utilizado para IOT ?
lIDOCAÍNA, tem início mais rápido, alto índice terapêutico e disponibilidade em diferentes concentrações e apresentações (Solução injetável a 1 e 2%, solução de aspersão a 10% e geleia a 2%).
96
Complicações dos AL na IOT acordada ?
1. Toxicidade por AL 2. Obstrução dinâmica da VA ligada à perda de tônus 3. Crise de broncoespasmo em paciente asmáticos
97
A rápida absorção através das mucosas ou injeção vascular inadivertida acarretam picos plasmáticos acima de 5mcg/ml, que causam neurotoxicidade e, em concentrações ao redor de 20mcg/ml, colapso CV e PCR. V ou F
Verdadeiro.
98
Concentrações inferirores a 5mcg/ml são alcançadas respeitando a dose máxima para nebulização da lidocaína de quanto ?
6mg/kg
99
Qual reflexo o bloqueio do nervo glossofaríngeo é bloqueado
Vômito associado a LD
100
Inervação sensitiva do nervo glossofaríngeo
1. Terço posterior da língua 2. Superfície anterior da epiglote 3. Valécula 4. Paredes da faringe e tonsilas
101
102
Bloqueio do nervo glossofaringro, detalhe
Tecnica intraoral: Agulha 22 da Raqui é usada de para infiltrar na submucosa 3 a 5 ml de lidocaína 2% na face caudal do pilar posterior ou dobra palatofaríngea.
103
Inervação sensorial do nervo laríngeo superior ?
1. Base da língua 2. Superfície posterior da epiglote 1. Dobra ariepiglótica e Às aritenoides
104
Qual bloqueio tem o reflexo da tosse abolido ?
Bloqueio do nervo laríngeo recorrente
105
Qual nervo proporciona inervação sensorial para a traqueia e pregas vocais ?
Nervo laríngeo recorrente
106
Como é feito o bloqueio do nervo laríngeo recorrente ?
1. Infiltração da pele 2. Cateter sobre agula 20 0u 22, com seringa de 3 a 5 de lidocaína 2% 3. Perfura a membrana cricotireoidea 60° em direção caudal 4. Aspiração contínua até a entrada de ar (luz traqueal) 5. Injeção de AL após retirada da agulha 6. Após injetada o paciente tosse, dispersando o AL e bloqueando as terminações nervosas sensoriais do N.Laríngeo recorrente
107
Qual componente é mantido no bloqueio do nervo laríngeo recorrente ?
Motor
108
Pode ser feito o bloqueio direto do nervo laríngeo recorrente ?
Não, pq pode resultar em obstrução da VAS. Exceto pelo músculo cricotireoide, tal nervo fornece inervação motora para todos os músculos da laringe.
109