Mielina faz bem P1 Flashcards

1
Q

O que é o sistema nervoso central (SNC)?

A

O SNC é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal.

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2
Q

Quais são as divisões anatômicas do encéfalo?

A

O encéfalo é dividido em telencéfalo, diencéfalo e tronco cerebral.

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3
Q

Quais são os hemisférios do telencéfalo?

A

O telencéfalo é dividido em hemisfério direito e hemisfério esquerdo.

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4
Q

Quais são os lobos do telencéfalo?

A

O telencéfalo possui quatro ou cinco lobos, dependendo do anatomista: frontal, temporal, occipital e parietal.

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5
Q

O que é a substância branca do telencéfalo?

A

A substância branca é a região que contém as fibras de axônios que conectam diversas áreas do cérebro.

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6
Q

Qual é a função do córtex cerebral?

A

O córtex cerebral é responsável por funções como motora, sensitiva, linguagem, comportamento e inteligência.

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7
Q

Onde está localizada a área de Broca?

A

A área de Broca está localizada no lobo frontal e é responsável pela produção da fala.

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8
Q

O que é o sistema límbico?

A

O sistema límbico está relacionado à memória, aprendizado e emoções, além de estar envolvido na regulação da sobrevivência e reprodução.

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9
Q

O que são os núcleos da base?

A

Os núcleos da base são aglomerados de corpos neuronais localizados na posição mais medial do cérebro.

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10
Q

Qual é a função dos núcleos da base?

A

Os núcleos da base regulam os movimentos associados às áreas corticais, inibindo movimentos indesejados.

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11
Q

O que compõe o diencéfalo?

A

O diencéfalo é formado pelo tálamo, hipotálamo, subtálamo e epitálamo.

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12
Q

Qual é a função do tálamo?

A

O tálamo atua como um centro de integração de informações sensoriais e motoras, além de regular a atividade cortical.

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13
Q

O que é o cerebelo e qual é a sua função?

A

O cerebelo é responsável por coordenar e refinar os movimentos, contribuindo para a coordenação motora adequada.

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14
Q

O que é a medula espinhal?

A

A medula espinhal é uma estrutura longa que se estende desde as primeiras vértebras até a vertebra L1.

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15
Q

O que é a substância cinzenta da medula espinhal?

A

A substância cinzenta é a região central da medula espinhal, composta por corpos neuronais e células nervosas.

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16
Q

O que é a substância branca da medula espinhal?

A

A substância branca é a região periférica da medula espinhal, composta por tratos de fibras nervosas.

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17
Q

Quais são as funções dos tratos espino-talâmicos?

A

Os tratos espino-talâmicos conduzem informações sobre tato grosseiro, dor e temperatura.

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18
Q

O que é o trato córtico-espinhal?

A

O trato córtico-espinhal é responsável pela condução de informações motoras do córtex cerebral para a medula espinhal, controlando os movimentos voluntários.

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19
Q

Quais são as principais áreas do cérebro e suas funções?

A

Existem diversas áreas importantes no cérebro, como o córtex motor primário (responsável por movimentos), área de Broca (produção da fala), lobo parietal (função sensitiva) e lobo temporal (processamento auditivo e memória).

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20
Q

Quais são as principais divisões do diencéfalo e suas funções?

A

O diencéfalo é formado pelo tálamo (centro de integração de informações), hipotálamo (regulação neuroendócrina, controle autônomo e homeostase) e epitálamo (relacionado à supressão de melatonina).

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21
Q

Explique a função do sistema límbico.

A

O sistema límbico está relacionado ao processamento de memórias, emoções e comportamentos primitivos, como alimentação, luta e reprodução. Ele também está envolvido em reações de medo e prazer, além de conexões com o hipotálamo para regulação de respostas ao estresse.

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22
Q

O que são as células da glia e qual é a sua função?

A

As células da glia (astrócitos, oligodendrócitos e micróglia) têm diversas funções no sistema nervoso. Os oligodendrócitos e células de Schwann são responsáveis por formar a bainha de mielina, aumentando a velocidade da transmissão dos impulsos nervosos. Os astrócitos têm papel de suporte e nutrição dos neurônios, além de auxiliar na barreira hematoencefálica. A micróglia atua como a principal célula imunológica do sistema nervoso, protegendo contra infecções e inflamações.

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23
Q

O que é o sistema nervoso periférico?

A

O sistema nervoso periférico é composto pelos nervos que saem da medula espinhal e do cérebro, incluindo plexos nervosos e outras estruturas que permitem a comunicação entre o sistema nervoso central e o restante do corpo.

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24
Q

O que são segmentos medulares?

A

Segmentos medulares são regiões específicas da medula espinhal que apresentam relação com áreas sensitivas do corpo.

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25
Q

Como são formados os nervos no sistema nervoso periférico?

A

Os nervos do sistema nervoso periférico são formados pela junção das raízes anterior e posterior das células nervosas.

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26
Q

Onde está localizado o neurônio motor superior?

A

O neurônio motor superior está localizado no córtex cerebral.

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27
Q

Onde está localizado o neurônio motor inferior?

A

O neurônio motor inferior está localizado no corno anterior da medula espinhal.

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28
Q

O que são gânglios sensitivos e onde estão localizados?

A

Os gânglios sensitivos são aglomerados de corpos neuronais e estão localizados fora da medula, próximos às raízes nervosas.

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29
Q

Como é formada a raiz nervosa?

A

A raiz nervosa é formada pela união da raiz anterior (motora) e da raiz posterior (sensitiva) da medula espinhal.

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30
Q

O que são plexos nervosos?

A

Plexos nervosos são redes de nervos que se formam a partir da organização das raízes nervosas, especialmente nas regiões cervical e lombossacra.

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31
Q

Quais são os principais plexos nervosos do corpo humano?

A

Os principais plexos nervosos são: cervical, braquial, lombossacral e sacral.

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32
Q

Quais são os nervos formados a partir do plexo braquial?

A

A partir do plexo braquial, são formados os nervos radial, ulnar e mediano.

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33
Q

Quais são os nervos formados a partir do plexo lombossacral?

A

A partir do plexo lombossacral, são formados os nervos ciático, fibular, tibial e femoral.

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34
Q

O que é o sistema motor?

A

O sistema motor é responsável por controlar os movimentos do corpo e é dividido em neurônio motor superior e neurônio motor inferior.

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35
Q

O que é o neurônio motor superior?

A

O neurônio motor superior está localizado no córtex cerebral e transmite os impulsos nervosos para o neurônio motor inferior.

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36
Q

O que é o neurônio motor inferior?

A

O neurônio motor inferior está localizado no corno anterior da medula espinhal e transmite os impulsos para os músculos.

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37
Q

O que acontece em uma lesão do neurônio motor superior?

A

Em uma lesão do neurônio motor superior, há interrupção do estímulo ao neurônio motor inferior, resultando em fraqueza e aumento do tônus muscular, com pouca ou nenhuma atrofia.

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38
Q

O que acontece em uma lesão do neurônio motor inferior?

A

Em uma lesão do neurônio motor inferior, ocorre degeneração axonal de nervos periféricos, levando à fraqueza, diminuição do tônus e atrofia muscular.

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39
Q

O que é o sistema extrapiramidal?

A

O sistema extrapiramidal é formado pelos núcleos da base e pelo cerebelo, responsáveis por controlar movimentos involuntários e o tônus muscular.

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40
Q

O que são núcleos da base?

A

Os núcleos da base são estruturas localizadas no cérebro que desempenham um papel importante no controle motor, especialmente na inibição de movimentos indesejados.

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41
Q

O que é o cerebelo?

A

O cerebelo é uma região do cérebro responsável pela coordenação e refinamento dos movimentos voluntários, garantindo a precisão e fluidez dos movimentos.

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42
Q

Como é a dinâmica dos neurônios motores na transmissão do movimento?

A

A dinâmica começa com o neurônio motor superior no córtex cerebral, cujo axônio desce pela cápsula interna e tronco encefálico, fazendo sinapses nos núcleos dos nervos cranianos (fibras córtico-bulbares) e, em seguida, no corno anterior da medula, onde se situa o neurônio motor inferior. O prolongamento desse neurônio motor inferior forma os nervos que chegam aos músculos para promover a contração.

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43
Q

O que são movimentos involuntários?

A

Movimentos involuntários são aqueles que ocorrem sem o controle consciente da pessoa e podem incluir tremores, coreia, distonia e fasciculações.

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44
Q

Como é a avaliação do tônus muscular?

A

A avaliação do tônus muscular envolve inspeção, palpação, movimentos passivos, resistência, extensibilidade e busca por alterações como hipotonia (diminuição) ou hipertonia (aumento).

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45
Q

O que é espasticidade e como difere da rigidez?

A

A espasticidade é caracterizada por um aumento do tônus muscular, predomínio de flexores nos membros superiores e extensores nos membros inferiores, e tem uma qualidade elástica, retornando à posição original após um movimento passivo. A rigidez, por outro lado, é uma resistência constante sem predomínio específico de grupos musculares e tem uma qualidade plástica, não retornando à posição original após o movimento passivo.

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46
Q

Quais são os principais movimentos anormais?

A

Os principais movimentos anormais incluem tremor, coreia, distonia e fasciculações.

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47
Q

O que é trofismo muscular e como é avaliado?

A

Trofismo muscular refere-se ao tamanho e formato dos músculos e pode ser avaliado através da inspeção para identificar atrofia/hipotrofia ou hipertrofia, descrevendo se é localizado ou generalizado, distal ou proximal.

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48
Q

Quais são os principais músculos avaliados na força muscular?

A

Os principais músculos avaliados na força muscular são selecionados individualmente em ambos os membros superiores e inferiores, incluindo músculos como deltoide, bíceps, tríceps, quadríceps e gastrocnêmio, entre outros.

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49
Q

O que são as Manobras Deficitárias de Barré e Mingazzini?

A

As Manobras Deficitárias de Barré e Mingazzini são utilizadas para avaliar a força muscular contra a gravidade e podem ser úteis na detecção de hemiparesia leve.

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50
Q

Como é feita a descrição da força muscular usando a escala MRC?

A

A descrição da força muscular é feita usando a escala MRC (Medical Research Council) com os seguintes graus: 5 (normal), 4 (vence alguma resistência do examinador, movimento normal contra gravidade), 3 (não vence a resistência do examinador, movimento normal contra a gravidade), 2 (não vence a gravidade, consegue movimentar o segmento com a gravidade eliminada), 1 (discreta contração muscular, não movimenta o segmento) e 0 (ausência de contração).

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51
Q

Como são classificadas as reduções da força muscular?

A

As reduções da força muscular podem ser classificadas em: Paresia (fraqueza muscular) e Plegia (paralisia, ausência de movimento).

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52
Q

Quais são os reflexos tendinosos profundos avaliados no exame neurológico?

A

Os reflexos tendinosos profundos avaliados são: Bíceps braquial (C5-C6), Tríceps (C6-C7), Estilorradial (C5-C6), Patelar (L2-L4) e Aquileu (S1).

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53
Q

Como é a descrição dos reflexos tendinosos profundos?

A

Os reflexos tendinosos profundos podem ser descritos em graus: 0 (ausente), 1+ (diminuído), 2+ (normal), 3+ (levemente aumentado/hiperativo) e 4+ (muito aumentado, com clônus).

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54
Q

Em que situações os reflexos tendinosos podem estar alterados?

A

Os reflexos tendinosos podem estar aumentados em lesões do neurônio motor superior (via piramidal) e diminuídos ou ausentes em lesões do neurônio motor inferior, raízes ou nervos.

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55
Q

O que deve ser avaliado ao examinar os reflexos?

A

Ao examinar os reflexos, deve-se sempre avaliar a simetria entre os lados do corpo.

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56
Q

O que são os Reflexos Superficiais?

A

Os Reflexos Superficiais são respostas automáticas a estímulos aplicados à pele e envolvem músculos subjacentes. São avaliados para detectar lesões do sistema nervoso.

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57
Q

Como é a resposta normal no Reflexo Cutâneo Plantar?

A

A resposta normal no Reflexo Cutâneo Plantar é a flexão plantar, em que o dedo do pé do paciente se flexiona em resposta à estimulação da região plantar do pé.

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58
Q

O que indica o Sinal de Babinski no Reflexo Cutâneo Plantar?

A

O Sinal de Babinski é uma resposta patológica em que ocorre extensão do hálux e, muitas vezes, dos outros dedos do pé, em vez de flexão plantar normal. Indica lesão do neurônio motor superior (via piramidal).

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59
Q

Como é a resposta normal no Reflexo Cutâneo Abdominal?

A

A resposta normal no Reflexo Cutâneo Abdominal é a contração dos músculos abdominais em direção ao estímulo (toque) aplicado na região abdominal.

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60
Q

O que pode indicar a abolição do Reflexo Cutâneo Abdominal?

A

A abolição do Reflexo Cutâneo Abdominal pode indicar lesão da via piramidal ou interrupção do arco reflexo. Também pode ser menos perceptível em indivíduos obesos.

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61
Q

Quais são os principais sinais de lesão do Neurônio Motor Inferior?

A

Os principais sinais de lesão do Neurônio Motor Inferior incluem diminuição do tônus muscular, atrofia muscular, fraqueza muscular, reflexos tendinosos diminuídos ou abolidos, e reflexos superficiais normais.

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62
Q

Quais são os principais sinais de lesão do Neurônio Motor Superior?

A

Os principais sinais de lesão do Neurônio Motor Superior incluem espasticidade (aumento do tônus muscular), reflexos tendinosos aumentados, fraqueza muscular e o Sinal de Babinski presente no Reflexo Cutâneo Plantar.

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63
Q

Quais são os Nervos Cranianos e suas respectivas funções?

A

Os Nervos Cranianos são doze pares de nervos que emergem diretamente do cérebro ou do tronco encefálico e têm funções específicas, incluindo funções motoras, sensitivas e viscerais.

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64
Q

Qual é a função do Nervo Óptico?

A

O Nervo Óptico é responsável pela função aferente relacionada à visão.

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65
Q

Como é avaliada a função do Nervo Óptico?

A

A função do Nervo Óptico é avaliada por meio da acuidade visual, campo visual, fundoscopia e avaliação de defeitos no campo visual, como hemianopsia ou quadrantopsia.

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66
Q

Quais são as principais funções do Nervo Oculomotor?

A

O Nervo Oculomotor é responsável por inervar a musculatura ocular extrínseca, bem como fornecer fibras parassimpáticas para a pupila.

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67
Q

Como é avaliada a função do Nervo Oculomotor?

A

A função do Nervo Oculomotor é avaliada através da avaliação da função pupilar (reflexo fotomotor), tamanho e simetria das pupilas, posição do globo ocular e avaliação da musculatura ocular extrínseca.

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68
Q

O que pode indicar uma lesão no Nervo Oculomotor?

A

Uma lesão no Nervo Oculomotor pode resultar em alterações na função pupilar, como dilatação da pupila em lesão das fibras parassimpáticas (plexo cervical) ou constricção em lesão do Nervo Oculomotor.

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69
Q

Quais são os principais músculos inervados pelos nervos cranianos?

A

Os principais músculos inervados pelos nervos cranianos incluem os músculos da mastigação (V), musculatura da mímica facial (VII), reto lateral (VI) e os músculos do globo ocular inervados pelo Nervo Oculomotor (III).

70
Q

O que pode indicar uma paralisia facial periférica?

A

Uma paralisia facial periférica afeta toda a hemiface e resulta em incapacidade de realizar movimentos faciais, como fechar os olhos, mostrar os dentes e franzir a sobrancelha.

71
Q

O que pode indicar uma paralisia facial central?

A

Uma paralisia facial central afeta a metade inferior da face, e a porção superior permanece inervada. Isso pode ocorrer em algumas condições neurológicas específicas.

72
Q

Qual a função do Nervo Vestibulococlear (VIII)?

A

O Nervo Vestibulococlear tem duas funções principais: a função coclear está relacionada à audição, enquanto a função vestibular está relacionada ao equilíbrio.

73
Q

Como é avaliada a função coclear do Nervo Vestibulococlear?

A

A função coclear do Nervo Vestibulococlear é avaliada por meio de testes de audição, como a percepção de voz natural na anamnese e provas de Rinne e Weber.

74
Q

Como é avaliada a função vestibular do Nervo Vestibulococlear?

A

A função vestibular do Nervo Vestibulococlear é avaliada por meio da avaliação do equilíbrio, da marcha e da pesquisa de nistagmo (movimentos oculares involuntários).

75
Q

Qual a função do Nervo Glossofaríngeo (IX) e Vago (X)?

A

Os Nervos Glossofaríngeo e Vago têm funções motoras semelhantes, inervando a musculatura do palato e da deglutição. O Nervo Vago também inerva os músculos da laringe.

76
Q

Como é avaliada a função do Nervo Glossofaríngeo (IX)?

A

A função do Nervo Glossofaríngeo é avaliada através da avaliação da articulação da fala, da voz (voz rouca - disfonia) e do reflexo do vômito (estimulação da úvula).

77
Q

Como é avaliada a função do Nervo Vago (X)?

A

A função do Nervo Vago é avaliada através da avaliação da articulação da fala, da voz (voz rouca - disfonia) e da inspeção do palato em repouso (“Dizer A”).

78
Q

Qual a função do Nervo Acessório (XI)?

A

O Nervo Acessório inerva os músculos trapézio e esternocleidomastoideo, sendo responsável por seus movimentos.

79
Q

Como é avaliada a função do Nervo Acessório (XI)?

A

A função do Nervo Acessório é avaliada por meio da avaliação da força desses músculos contra resistência, detectando possíveis hipotrofia e diminuição de força.

80
Q

Qual a função do Nervo Hipoglosso (XII)?

A

O Nervo Hipoglosso inerva os músculos da língua, sendo responsável pelos movimentos e funções da língua.

81
Q

Como é avaliada a função do Nervo Hipoglosso (XII)?

A

A função do Nervo Hipoglosso é avaliada através da articulação da fala, da inspeção da língua no assoalho da boca e exteriorizada, e da força da língua contra resistência.

82
Q

O que é ataxia cerebelar?

A

A ataxia cerebelar é uma dificuldade de coordenação dos movimentos causada por disfunção do cerebelo ou suas vias. Manifesta-se como movimentos desorganizados e imprecisos, podendo incluir tremor desencadeado pelo movimento e descoordenação durante testes como “Híndex-Nariz” e “Calcanhar-Joelho”.

83
Q

Como é avaliada a função cerebelar e coordenação?

A

A função cerebelar e a coordenação são avaliadas por meio de testes de movimentos alterados, como “Híndex-Nariz” e “Calcanhar-Joelho”, onde o paciente tenta tocar o dedo no nariz ou o calcanhar no joelho, observando a velocidade, ritmo e precisão dos movimentos. Também se verifica a presença de tremor desencadeado pelo movimento.

84
Q

O que é disdiadococinesia?

A

Disdiadococinesia é a incapacidade de realizar movimentos alternados rapidamente e com precisão. O paciente pode apresentar dificuldades na realização de movimentos rápidos e alternados, como bater as mãos no joelho e depois no ombro, de forma sequencial.

85
Q

Como é avaliada a marcha?

A

A avaliação da marcha permite verificar a integridade de diversas vias neurológicas, incluindo o córtex motor, medula espinhal, nervos periféricos, sistema extrapiramidal, sistema vestibular e vias cerebelares. O paciente é observado enquanto caminha, avaliando-se a distância dos passos, manutenção da linha reta, entre outros aspectos.

86
Q

Quais são os tipos de marcha e suas características?

A
  • Marcha Hemiplégica: Causada por lesões de neurônio motor superior, apresenta fraqueza e arrastamento de um lado do corpo.
87
Q

O que é ataxia cerebelar?

A

A ataxia cerebelar é uma dificuldade de coordenação dos movimentos causada por disfunção do cerebelo ou suas vias. Manifesta-se como movimentos desorganizados e imprecisos, podendo incluir tremor desencadeado pelo movimento e descoordenação durante testes como “Híndex-Nariz” e “Calcanhar-Joelho”.

88
Q

O que é disdiadococinesia?

A

Disdiadococinesia é a incapacidade de realizar movimentos alternados rapidamente e com precisão. O paciente pode apresentar dificuldades na realização de movimentos rápidos e alternados, como bater as mãos no joelho e depois no ombro, de forma sequencial.

89
Q

O que é astasia e como é identificada na avaliação?

A

Astasia é a perda da capacidade de ficar em pé devido à falta de coordenação motora. Na avaliação, é observada a presença de oscilações ou uma base ampliada durante o equilíbrio estático, indicando a presença de astasia cerebelar.

90
Q

O que é o teste de Romberg e como é interpretado?

A

O teste de Romberg avalia o equilíbrio estático do paciente. O paciente é solicitado a permanecer em pé, com os pés juntos e os olhos fechados, por cerca de 30 segundos. Se o paciente perder o equilíbrio durante o teste, ele é considerado positivo, indicando uma alteração no sistema vestibular (para o lado da lesão) ou nas vias proprioceptivas.

91
Q

Quais são os tipos de marcha e suas características?

A
  • Marcha Hemiplégica: Causada por lesões de neurônio motor superior, apresenta fraqueza e arrastamento de um lado do corpo. - Marcha em Tesoura: Indica paraparesia espástica, com espasmos musculares e cruzamento das pernas durante a caminhada. - Marcha Escarvante: Relacionada a fraqueza na flexão dorsal do pé, com oscilação da pelve e lordose acentuada. - Marcha Atáxica ou Cerebelar: Causada por lesões do cerebelo ou vias cerebelares, resulta em movimentos descoordenados e oscilantes. - Marcha Tabética ou Talonante: Associada à perda de propriocepção, com a pisada do calcanhar, presente em tabes dorsalis e deficiência de vitamina B12. - Marcha Parkinsoniana: Característica de lesões extrapiramidais, como a doença de Parkinson, com passos curtos e arrastados. - Marcha Anserina ou Miopática: Apresenta grande oscilação da pelve e acentuação da lordose lombar, devido à fraqueza nos músculos da cintura pélvica e proximais. - Marcha Claudicante: Indica lesões do aparelho locomotor ou insuficiência arterial periférica, com dificuldades e dor durante a caminhada.
92
Q

Como é avaliada a função cerebelar e coordenação?

A

A função cerebelar e a coordenação são avaliadas por meio de testes específicos, como “Híndex-Nariz” e “Calcanhar-Joelho”, onde o paciente tenta tocar o dedo no nariz ou o calcanhar no joelho, observando a presença de tremor desencadeado pelo movimento e a capacidade de alcançar o alvo com precisão.

93
Q

Quais são outras manifestações de disfunção cerebelar?

A

Além da ataxia, outras manifestações de disfunção cerebelar incluem nistagmo (movimento rítmico e involuntário dos olhos), distúrbios de marcha e equilíbrio, disdiadococinesia (incapacidade de realizar movimentos alternados rapidamente), e controle do movimento com fenômeno de rebote (incapacidade de manter contração sustentada de um músculo quando a resistência é repentinamente retirada).

94
Q

O que é o acidente vascular cerebral (AVC)?

A

O acidente vascular cerebral (AVC) é caracterizado como um déficit neurológico causado por uma lesão focal no sistema nervoso central (SNC) de origem vascular.

95
Q

Quais são os fatores de risco para AVC?

A

Os fatores de risco para AVC incluem idade avançada, história de doença vascular prévia, doenças do coração, sedentarismo, diabetes, uso de anticoncepcionais, hipertensão arterial, tabagismo, entre outros.

96
Q

Quais são os tipos de AVC?

A

Os tipos de AVC são: AVC isquêmico e AVC hemorrágico.

97
Q

Quais são as etiologias e fisiopatologias do AVC isquêmico?

A

As etiologias e fisiopatologias do AVC isquêmico incluem: trombótico, embólico, hipoperfusão, dissecção arterial, vasculites, entre outras.

98
Q

Como é feita a classificação TOAST do AVC isquêmico?

A

A classificação TOAST (Trial of ORG 10172 in Acute Stroke Treatment) é usada para categorizar a etiologia do AVC isquêmico.

99
Q

Quais são os critérios absolutos de exclusão para a terapia com alteplase endovenoso?

A

Os critérios absolutos de exclusão para a terapia com alteplase endovenoso incluem: hipodensidade precoce na TC de crânio >1/3 do território da artéria cerebral média, PAS >180 e/ou PAD >105 refratária ao tratamento medicamentoso em 3 medidas com intervalos de 10 min, uso de anticoagulantes com RNI>1,7 ou uso de heparina não fracionada nas últimas 48 horas com TTPA elevado, plaquetas < 100.000 céls/mm3, e glicemia < 50 mg/dl com reversão dos sintomas após a correção.

100
Q

Quais são os critérios de exclusão relativos para a terapia com alteplase endovenosa?

A

Os critérios de exclusão relativos para a terapia com alteplase endovenosa devem ser individualizados e discutidos com o neurologista.

101
Q

Quais são algumas das etiologias e fisiopatologias do AVC hemorrágico?

A

Algumas das etiologias e fisiopatologias do AVC hemorrágico incluem: hipertensão arterial, aneurismas, malformações arteriovenosas e uso de anticoagulantes.

102
Q

Como é feita a avaliação do AVC?

A

A avaliação do AVC envolve a estabilização da via aérea, respiração e circulação, avaliação da deglutição, monitoramento da posição da cabeça e corpo, controle da febre e da pressão arterial, entre outros.

103
Q

Qual o tratamento para o AVC isquêmico agudo?

A

O tratamento para o AVC isquêmico agudo inclui a trombólise com alteplase e o controle rigoroso dos fatores de risco.

104
Q

Quais são alguns dos tipos de marcha associados a lesões neurológicas específicas?

A

Alguns dos tipos de marcha associados a lesões neurológicas específicas são: a hemiplégica, a escarvante, a atáxica ou cerebelar, a tabética ou talonante, a parkinsoniana, entre outras.

105
Q

O que é a Escala de avaliação funcional pós-AVC?

A

A Escala de avaliação funcional pós-AVC é uma ferramenta utilizada para medir a capacidade funcional e independência dos pacientes após um acidente vascular cerebral. É usada para avaliar a gravidade do AVC e os impactos na vida diária do paciente.

106
Q

Quais exames são realizados na investigação do AVC isquêmico?

A

Na investigação do AVC isquêmico, são realizados exames de imagem do crânio, como a TC (tomografia computadorizada) ou a RM (ressonância magnética), além de imagens dos vasos cervicais e cranianos, como a AngioTC arterial de crânio e pescoço ou o Ecodoppler carotídeo e vertebral. Outros exames incluem ECG/Holter 24h, ecocardiograma (transesofágico) e análises laboratoriais (hemograma, colesterol, glicose, TGO, TGP, creatinina, ureia, sódio e potássio).

107
Q

Quais são as estratégias de prevenção secundária do AVC isquêmico?

A

As estratégias de prevenção secundária do AVC isquêmico incluem mudanças no estilo de vida, controle da hipertensão arterial (PA < 140x80mmHg), controle da hiperlipidemia (LDL < 70mg/dL, uso de Atorvastatina 40-80mg/dia), controle do diabetes (HbA1C ≤ 7), uso de antiagregantes plaquetários (AAS ou clopidogrel) e anticoagulantes (varfarina ou NOACs) em casos de fibrilação atrial não-valvar.

108
Q

Qual o tratamento medicamentoso indicado para AVC com NIHSS ≤ 5?

A

Para AVC com NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale) ≤ 5, o tratamento medicamentoso indicado é o uso de AAS (ácido acetilsalicílico) 100mg (ataque de 300mg), seguido de 100mg por dia, combinado com clopidogrel 75mg (ataque de 300-600mg), seguido de 75mg por 21 dias, e, posteriormente, o uso de um antiplaquetário.

109
Q

Qual o tratamento medicamentoso indicado para AVC com NIHSS > 5 ou AIT com ABCD2 ≥ 4?

A

Para AVC com NIHSS > 5 ou AIT com ABCD2 (Age, Blood pressure, Clinical features, Duration of symptoms, Diabetes) ≥ 4, o tratamento medicamentoso indicado é o uso de AAS (ácido acetilsalicílico) 100mg (ataque de 300mg), seguido de 100mg por dia, combinado com clopidogrel 75mg (ataque de 300-600mg), seguido de 75mg por 21 dias, e, posteriormente, o uso de um antiplaquetário.

110
Q

Qual o tratamento medicamentoso indicado para AIT com ABCD2 ≤ 4?

A

Para AIT com ABCD2 ≤ 4, o tratamento medicamentoso indicado é o uso de um antiplaquetário único, podendo ser AAS (ácido acetilsalicílico) 100mg ou clopidogrel 75mg.

111
Q

Quais são as ações na Sala de Emergência para um paciente com AVC agudo?

A

Na sala de emergência, as ações incluem: Confirmar tempo dos sintomas, Acionar equipe AVC, Solicitar exames, Avaliar sinais vitais, Tratar condições alteradas, Realizar protocolo de AVC.

112
Q

Quais são os critérios para a administração de rtPA para AVC isquêmico?

A

Os critérios para rtPA são: Início dos sintomas em até 4,5 horas, Sem hemorragia intracraniana, Escala de AVC do NIH ≥ 6, etc.

113
Q

O que é uma crise epiléptica?

A

Uma crise epiléptica é a ocorrência de sinais e/ou sintomas transitórios devido a uma atividade neuronal anormal, excessiva e síncrona no cérebro. É a manifestação clínica da epilepsia.

114
Q

O que é epilepsia?

A

Epilepsia é um distúrbio cerebral caracterizado pela predisposição em gerar crises epilépticas e por suas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais. O diagnóstico de epilepsia é dado quando há pelo menos duas crises não provocadas ocorrendo em intervalo superior a 24 horas ou uma crise não provocada com alta probabilidade de nova crise nos próximos 10 anos.

115
Q

Como é a fisiopatologia da epilepsia?

A

A fisiopatologia da epilepsia envolve um desequilíbrio entre a atividade excitatória e inibitória dentro de uma rede neuronal no cérebro. Essa rede neuronal pode funcionar de maneira excessiva, hipersincrônica e oscilatória, interrompendo o processamento neuronal normal e afetando outros neurônios. A manifestação clínica depende da localização e rede neuronal envolvida.

116
Q

Quais são as fases das crises tônico-clônicas bilaterais?

A

As fases das crises tônico-clônicas bilaterais são: Fase tônica (10 a 20 segundos) - Perda súbita de consciência, perda de postura com alto risco de lesão, breve flexão dos braços e desvio ocular, postura em extensão, grito involuntário e contração dos músculos. Fase clônica (30 a 90 segundos) - Contrações flexoras breves, violentas e generalizadas alternadas com relaxamento progressivamente mais longo, cianose, possível morder a bochecha ou a língua, salivação espumosa e possível perda do controle esfincter. Fase pós-ictal (minutos a várias horas) - Após a crise, pode haver cefaleia, quadro confusional, sonolência, mialgia e fadiga.

117
Q

Quais são as principais causas de epilepsia generalizada na infância e adolescência?

A

Na infância e adolescência, as epilepsias generalizadas têm, em geral, etiologia genética (idiopática) e podem ter início nesse período.

118
Q

Quais são as principais causas de epilepsia focal na infância e adolescência?

A

Na infância, as causas de epilepsia focal podem ser em geral genéticas, relacionadas a malformações e alterações congênitas.

119
Q

Quais são as principais causas de epilepsia focal em adultos?

A

Em adultos, as causas de epilepsia focal são, em geral, adquiridas e podem estar associadas a doenças cerebrovasculares, tumores cerebrais, malformações vasculares, infecções prévias do sistema nervoso central, sequela de traumatismo craniano, demências neurodegenerativas e outras condições.

120
Q

O que é a epilepsia do lobo temporal mesial e qual sua principal causa?

A

A epilepsia do lobo temporal mesial é uma forma de epilepsia focal que se origina no lobo temporal e é caracterizada por crises epilépticas recorrentes. Sua principal causa é a esclerose hipocampal, que envolve uma cicatrização do hipocampo, uma estrutura do lobo temporal.

121
Q

Quais são os principais diagnósticos diferenciais da epilepsia?

A

Alguns dos principais diagnósticos diferenciais da epilepsia são: síncope, acidente isquêmico transitório (AIT), aura migrânea e crises não epilépticas psicogênicas.

122
Q

Quais são os exames complementares indicados na avaliação da primeira crise epiléptica?

A

Na avaliação da primeira crise epiléptica, são indicados exames laboratoriais, como hemograma, glicemia, eletrólitos (Na, K, Ca, Mg), função renal, função hepática, exame toxicológico, eletrocardiograma (ECG) e exames de neuroimagem, preferencialmente ressonância magnética (RM) ou, em serviços de urgência, tomografia computadorizada (TC). O EEG também é importante para predizer o risco de recorrência e auxiliar no diagnóstico de síndrome epiléptica.

123
Q

Quais os medicamentos de primeira linha para tratamento da epilepsia focal e da epilepsia generalizada?

A

Para o tratamento da epilepsia focal, os medicamentos de primeira linha são: carbamazepina, oxcarbazepina, lamotrigina, levetiracetam e lacosamida. Para a epilepsia generalizada, os medicamentos de primeira linha são: lamotrigina, levetiracetam, valproato e topiramato.

124
Q

Como deve ser o tratamento da epilepsia quando há falha na monoterapia?

A

Se houver falha na monoterapia, é possível tentar outro fármaco em monoterapia, preferencialmente evitando múltiplas associações. Em casos refratários e selecionados, pode-se considerar o tratamento cirúrgico.

125
Q

Quais são as indicações de tratamento hospitalar em pacientes com crise epiléptica?

A

As indicações de tratamento hospitalar em pacientes com crise epiléptica incluem: crises prolongadas (duração > 3 minutos), crise recorrente (duas ou mais crises sem recuperação completa da consciência entre elas), condição que provocou a crise ainda ativa (como AVC isquêmico ou hemorrágico, TCE) e casos em que a causa é reversível e pode ser tratada (intoxicação, abstinência, alteração metabólica).

126
Q

O que é o estado de mal epiléptico e como é classificado?

A

O estado de mal epiléptico é uma condição em que há falha no mecanismo responsável por encerrar a crise ou persistência em iniciar a crise. Pode ser convulsivo (com atividade motora proeminente) ou não convulsivo (sem manifestações motoras proeminentes). O estado de mal convulsivo é classificado em T1 (risco de crise não ceder sozinha em 5 minutos) e T2 (risco de lesão cerebral em 30 minutos).

127
Q

O que é uma crise epiléptica?

A

Uma crise epiléptica é a ocorrência de sinais e/ou sintomas transitórios devido a uma atividade neuronal anormal, excessiva e síncrona no cérebro. É a manifestação clínica da epilepsia.

128
Q

O que é epilepsia?

A

Epilepsia é um distúrbio cerebral caracterizado pela predisposição em gerar crises epilépticas e por suas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais.

129
Q

Como é a fisiopatologia da epilepsia?

A

A fisiopatologia da epilepsia envolve um desequilíbrio entre a atividade excitatória e inibitória dentro de uma rede neuronal no cérebro. A manifestação clínica depende da localização envolvida.

130
Q

Quais são as fases das crises tônico-clônicas bilaterais?

A

As fases das crises tônico-clônicas bilaterais são: Fase tônica, Fase clônica e Fase pós-ictal.

131
Q

O que é a epilepsia?

A

Distúrbio cerebral caracterizado por predisposição a gerar crises epilépticas e suas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais.

132
Q

Qual a prevalência da epilepsia?

A

A prevalência é de 4 a 12 casos por 1000 pessoas, sendo considerada uma condição frequente.

133
Q

Qual a porcentagem da população que apresentará crise epiléptica em algum momento da vida?

A

Cerca de 8-10% da população terá pelo menos uma crise epiléptica em algum momento de suas vidas.

134
Q

Quais são as causas frequentes de atendimento em emergências relacionadas à epilepsia?

A

A epilepsia é a causa de 1 a 2% dos atendimentos em emergências, e um quarto dessas são a primeira crise que a pessoa vivencia.

135
Q

Em que faixas etárias a epilepsia pode ocorrer?

A

A epilepsia pode ocorrer em qualquer idade, com picos de incidência na infância (especialmente em crianças com menos de 1 ano) devido a malformações, transtornos do desenvolvimento e fatores genéticos, e em pessoas acima de 50 anos devido a AVC, tumores e outras lesões.

136
Q

O que é SUDEP?

A

SUDEP é a sigla para Sudden Unexpected Death in Epilepsy, que significa morte súbita e inesperada em pessoas com epilepsia, muitas vezes durante o sono.

137
Q

O que é uma crise epiléptica?

A

Uma crise epiléptica é a ocorrência de sinais e/ou sintomas transitórios devido a uma atividade neuronal anormal, excessiva e síncrona no cérebro.

138
Q

Quais são as principais comorbidades relacionadas à epilepsia?

A

As comorbidades incluem estado de mal epiléptico (crise prolongada ou recorrente que não cessa espontaneamente) e fatores indiretos como acidentes, afogamento, pneumonia e suicídio.

139
Q

Como é feita a classificação das crises epilépticas?

A

As crises são classificadas como focais ou generalizadas, dependendo da área do cérebro afetada. As focais podem ser perceptivas ou disperceptivas e motoras ou não motoras. As generalizadas incluem crises de ausência.

140
Q

O que é a epilepsia idiopática?

A

Epilepsia idiopática é aquela em que não há uma causa específica identificada, e geralmente ocorre em crianças ou adolescentes, com histórico familiar de epilepsia.

141
Q

Qual o tratamento preferencial para epilepsias focais?

A

O tratamento preferencial inclui medicamentos como carbamazepina, lamotrigina, oxcarbazepina e levetiracetam, entre outros.

142
Q

Quais os tipos de exames complementares utilizados no diagnóstico da epilepsia?

A

Os exames complementares incluem EEG (eletroencefalograma) para registro da atividade elétrica cerebral e neuroimagem, como a ressonância magnética (RM) para identificação de alterações estruturais no cérebro.

143
Q

O que é a síndrome epiléptica?

A

A síndrome epiléptica é um grupo de epilepsias com características clínicas e eletroencefalográficas específicas, permitindo uma classificação mais detalhada do tipo de epilepsia que o paciente apresenta.

144
Q

Quais as possíveis etiologias da epilepsia em adultos?

A

Em adultos, as possíveis etiologias incluem epilepsia do lobo temporal mesial, AVC, tumores cerebrais primários ou metastáticos, malformações vasculares, infecções prévias no sistema nervoso central, sequela de TCE, demência neurodegenerativa, entre outras.

145
Q

Quais as possíveis etiologias da epilepsia em crianças?

A

Em crianças, as possíveis etiologias incluem malformações, transtornos do desenvolvimento e fatores genéticos.

146
Q

O que é o estado de mal epiléptico?

A

O estado de mal epiléptico é uma crise prolongada ou recorrente que não cessa espontaneamente e requer tratamento emergencial para evitar danos cerebrais e outras complicações.

147
Q

Quais os tipos de estado de mal epiléptico?

A

Os tipos de estado de mal epiléptico incluem o convulsivo, que tem atividade motora proeminente, e o não convulsivo, que não possui manifestações motoras proeminentes, mas causa alteração de consciência.

148
Q

Quais os critérios de tempo para caracterizar um estado de mal epiléptico?

A

O estado de mal epiléptico convulsivo é caracterizado por crises com duração maior que 5 minutos ou por duas ou mais crises sem recuperação completa da consciência entre elas em até 10 minutos. O estado de mal epiléptico não convulsivo é caracterizado por duração de mais de 10 minutos.

149
Q

Quais os exames iniciais indicados no atendimento de um estado de mal epiléptico?

A

Os exames iniciais indicados são a avaliação dos sinais vitais e da glicemia capilar, além do eletrocardiograma (ECG) para monitorar a atividade cardíaca.

150
Q

Quais os medicamentos de primeira escolha para tratamento da epilepsia focal?

A

Os medicamentos de primeira escolha incluem carbamazepina, lamotrigina e levetiracetam, entre outros.

151
Q

Quais as opções de tratamento para epilepsia refratária?

A

Em casos de epilepsia refratária, podem ser tentados outros medicamentos em monoterapia ou associação de diferentes medicamentos antiepilépticos (DAEs).

152
Q

Quais os riscos associados ao tratamento com valproato?

A

O valproato pode causar teratogenicidade (risco de malformações congênitas) em mulheres em idade fértil e deve ser evitado em gestantes ou mulheres que possam engravidar.

153
Q

Quando considerar o tratamento cirúrgico para a epilepsia?

A

O tratamento cirúrgico pode ser considerado em casos selecionados de epilepsia refratária, quando o controle das crises não é alcançado com medicamentos, envolvendo a remoção cirúrgica de áreas cerebrais que causam as crises.

154
Q

Quais as principais comorbidades relacionadas à epilepsia?

A

As comorbidades incluem estado de mal epiléptico (crise prolongada ou recorrente que não cessa espontaneamente) e fatores indiretos como acidentes, afogamento, pneumonia e suicídio.

155
Q

O que é SUDEP?

A

SUDEP é a sigla para Sudden Unexpected Death in Epilepsy, que significa morte súbita e inesperada em pessoas com epilepsia, muitas vezes durante o sono.

156
Q

O que é uma crise epiléptica?

A

Uma crise epiléptica é a ocorrência de sinais e/ou sintomas transitórios devido a uma atividade neuronal anormal, excessiva e síncrona no cérebro.

157
Q

Quais são as principais comorbidades relacionadas à epilepsia?

A

As comorbidades incluem estado de mal epiléptico (crise prolongada ou recorrente que não cessa espontaneamente) e fatores indiretos como acidentes, afogamento, pneumonia e suicídio.

158
Q

Como é feita a classificação das crises epilépticas?

A

As crises são classificadas como focais ou generalizadas, dependendo da área do cérebro afetada. As focais podem ser perceptivas ou disperceptivas e motoras ou não motoras. As generalizadas incluem crises de ausência.

159
Q

O que é a epilepsia idiopática?

A

Epilepsia idiopática é aquela em que não há uma causa específica identificada, e geralmente ocorre em crianças ou adolescentes, com histórico familiar de epilepsia.

160
Q

Qual o tratamento preferencial para epilepsias focais?

A

O tratamento preferencial inclui medicamentos como carbamazepina, lamotrigina, oxcarbazepina e levetiracetam, entre outros.

161
Q

Quais os tipos de exames complementares utilizados no diagnóstico da epilepsia?

A

Os exames complementares incluem EEG (eletroencefalograma) para registro da atividade elétrica cerebral e neuroimagem, como a ressonância magnética (RM) para identificação de alterações estruturais no cérebro.

162
Q

O que é a síndrome epiléptica?

A

A síndrome epiléptica é um grupo de epilepsias com características clínicas e eletroencefalográficas específicas, permitindo uma classificação mais detalhada do tipo de epilepsia que o paciente apresenta.

163
Q

Quais as possíveis etiologias da epilepsia em adultos?

A

Em adultos, as possíveis etiologias incluem epilepsia do lobo temporal mesial, AVC, tumores cerebrais primários ou metastáticos, malformações vasculares, infecções prévias no sistema nervoso central, sequela de TCE, demência neurodegenerativa, entre outras.

164
Q

Quais as possíveis etiologias da epilepsia em crianças?

A

Em crianças, as possíveis etiologias incluem malformações, transtornos do desenvolvimento e fatores genéticos.

165
Q

O que é o estado de mal epiléptico?

A

O estado de mal epiléptico é uma crise prolongada ou recorrente que não cessa espontaneamente e requer tratamento emergencial para evitar danos cerebrais e outras complicações.

166
Q

Quais os tipos de estado de mal epiléptico?

A

Os tipos de estado de mal epiléptico incluem o convulsivo, que tem atividade motora proeminente, e o não convulsivo, que não possui manifestações motoras proeminentes, mas causa alteração de consciência.

167
Q

Quais os critérios de tempo para caracterizar um estado de mal epiléptico?

A

O estado de mal epiléptico convulsivo é caracterizado por crises com duração maior que 5 minutos ou por duas ou mais crises sem recuperação completa da consciência entre elas em até 10 minutos. O estado de mal epiléptico não convulsivo é caracterizado por duração de mais de 10 minutos.

168
Q

Quais os exames iniciais indicados no atendimento de um estado de mal epiléptico?

A

Os exames iniciais indicados são a avaliação dos sinais vitais e da glicemia capilar, além do eletrocardiograma (ECG) para monitorar a atividade cardíaca.

169
Q

Quais os medicamentos de primeira escolha para tratamento da epilepsia focal?

A

Os medicamentos de primeira escolha incluem carbamazepina, lamotrigina e levetiracetam, entre outros.

170
Q

Quais as opções de tratamento para epilepsia refratária?

A

Em casos de epilepsia refratária, podem ser tentados outros medicamentos em monoterapia ou associação de diferentes medicamentos antiepilépticos (DAEs).

171
Q

Quais os riscos associados ao tratamento com valproato?

A

O valproato pode causar teratogenicidade (risco de malformações congênitas) em mulheres em idade fértil e deve ser evitado em gestantes ou mulheres que possam engravidar.

172
Q

Quando considerar o tratamento cirúrgico para a epilepsia?

A

O tratamento cirúrgico pode ser considerado em casos selecionados de epilepsia refratária, quando o controle das crises não é alcançado com medicamentos, envolvendo a remoção cirúrgica de áreas cerebrais que causam as crises.