ORTO P1 (falta dor) Flashcards

1
Q

Como ocorre a marcha normal?

A

Inicia-se apoiando o calcanhar no chão, rolando o meio do pé e em seguida levantando a ponta do pé.

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2
Q

Qual é a diferença entre caminhada e corrida na marcha?

A

Na corrida, há um momento em que o corpo permanece completamente sem apoio no chão.

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3
Q

Quais são as fases de apoio na marcha?

A

Apoio duplo inicial, apoio simples (resposta à carga, apoio médio, apoio final), apoio duplo final.

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4
Q

Quais são as fases de balanço na marcha?

A

Apoio simples (balanço inicial, balanço médio e balanço final).

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5
Q

Como o uso de salto alto afeta a circulação venosa?

A

O uso de salto alto impede a fase de apoio do calcanhar, prejudicando a circulação venosa e contribuindo para varizes.

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6
Q

Onde é estudada a marcha?

A

A marcha é estudada em laboratórios de marcha, onde o paciente é monitorado minuciosamente.

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7
Q

Quais movimentos cervicais são avaliados na coluna cervical?

A

Avalia-se a extensão, flexão, lateralização direita e esquerda, e rotação.

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8
Q

Quais testes podem ser realizados na coluna cervical?

A

Sinal de Lhermitte, Manobra de Spurling, Manobra de Adson, Sinal de Bakodi.

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9
Q

O que indica o Sinal de Lhermitte?

A

Dor descendo pela coluna ou parestesia ao flexionar cervicalmente.

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10
Q

Como é realizada a Manobra de Spurling?

A

Compressão da cabeça para baixo para apertar as vértebras cervicais, verificando dor cervical.

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11
Q

O que o Sinal de Bakodi indica?

A

Dor cervical aliviada com a elevação do membro superior acima da cabeça, indicando hérnia cervical.

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12
Q

Como se avalia a coluna torácica?

A

Avaliação das curvaturas, movimentos de flexão, extensão e inclinação lateral.

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13
Q

O que é o peito de pombo (pectus carinatum)?

A

Tórax projetado para frente, corrigido com CDT, evitando procedimento cirúrgico.

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14
Q

O que é o peito escavado (pectus excavatum)?

A

Depressão do esterno e costelas na frente do tórax, popularmente chamado de “peito de sapateiro”.

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15
Q

Qual é o segmento mais móvel da coluna vertebral?

A

A coluna lombar é o segmento mais móvel.

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16
Q

Como é avaliada a coluna lombar?

A

Mede-se a distância da cicatriz umbilical até o maléolo medial, realiza-se a Manobra de Patrick, Sinal de Lasègue, Sinal de Lasègue invertido e Slump.

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17
Q

O que o Sinal de Lasègue avalia?

A

Estiramento do nervo ciático ao elevar o membro inferior estendido sobre a bacia.

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18
Q

O que o Sinal de Lasègue invertido avalia?

A

Dor na face anterior da coxa durante a extensão, indicando problema no nervo femoral.

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19
Q

Como observar possíveis lesões do ombro?

A

Observando elevação e desnivelamento entre os ombros, bem como a presença de hipotrofia.

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20
Q

Quais são os principais músculos do manguito rotador?

A

Supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor.

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21
Q

Como realizar o Teste de Neer?

A

Teste de pinçamento do supraespinal.

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22
Q

Qual é o objetivo do Teste de Jobe?

A

Avaliar especificamente o supraespinal.

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23
Q

O que o Teste de Patte avalia?

A

Avaliação do músculo infraespinal.

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24
Q

Como é realizado o Teste de Yergason?

A

Teste de resistência à rotação externa do ombro com o cotovelo flexionado a 90°.

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25
Q

O que indica o Sinal de Popeye?

A

Ruptura do músculo bíceps.

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26
Q

Como avaliar o quadril?

A

Avaliar com flexão, adução, abdução, rotação interna e externa.

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27
Q

Quais testes podem ser realizados no quadril?

A

Sinal de Trendelenburg, Manobra de rolamento, Teste de Patrick (FABERE), Sinal do C.

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28
Q

Quais avaliações são feitas no joelho?

A

Mobilidade (flexão e extensão), deformidade (varo, valgo), integridade dos ligamentos/meniscos.

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29
Q

Como é realizado o Sinal da gaveta anterior?

A

Avalia o LCA; na ruptura, a tíbia se desloca anteriormente na manobra.

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30
Q

Qual o propósito do Sinal da gaveta posterior?

A

Avaliar o LCP; na ruptura, a tíbia se desloca posteriormente na manobra.

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31
Q

Como é feito o Teste de Lachman?

A

Avalia a integridade do ligamento cruzado anterior, flexionando o joelho a 20º e realizando movimentos antagônicos.

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32
Q

O que avalia o Teste de Pivot-Shift?

A

Avalia o LCA; feito com valgo e rotação interna da tíbia, observando ressalto durante a flexão do joelho.

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33
Q

Quais são os reflexos do membro superior?

A

Reflexo biciptal (C5), reflexo estiloradial/supinador (C6), reflexo triciptal (C7).

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34
Q

Quais são os reflexos do membro inferior?

A

Reflexo patelar (L2-L4), reflexo aquileu (L5-S2).

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35
Q

O que é uma fratura?

A

É a ruptura óssea, envolvendo periósteo, cortical, medular e tecidos adjacentes, resultando na perda da continuidade do osso.

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36
Q

Quais fatores são considerados na classificação das fraturas?

A

Etiologia, fragmentos, localização, traço, desvio, acometimento articular e mecanismo.

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37
Q

Quais são os tipos de fraturas com base nos fragmentos?

A

Multifragmentar (cominutiva), simples, segmentar.

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38
Q

Quais são as possíveis localizações das fraturas?

A

Epifisária, diafisária e metafisária.

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39
Q

Como é classificado o traço de uma fratura?

A

Transversa, oblíqua e espiral (com componente rotacional).

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40
Q

Como é determinado o desvio em uma fratura?

A

Descrevendo sempre pelo fragmento distal.

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41
Q

O que são fraturas intra-articulares e quais as consequências?

A

Fraturas que envolvem a cartilagem articular; podem levar a sequelas como osteoartrose secundária.

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42
Q

Quais os mecanismos de trauma que podem causar fraturas?

A

Trauma direto (impacto, penetrante) e trauma indireto (tração, angulação, rotacional, compressão).

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43
Q

Quais características clínicas estão associadas a fraturas?

A

Dor, perda de função, deformidade, atitude do paciente, mobilidade alterada, crepitação e lesão neurovascular.

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44
Q

Quais os reflexos que podem ser testados no membro superior?

A

Reflexo biciptal (C5), reflexo estiloradial/supinador (C6), reflexo triciptal (C7).

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45
Q

Quais os reflexos que podem ser testados no membro inferior?

A

Reflexo patelar (L2-L4), reflexo aquileu (L5-S2).

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46
Q

O que são os fatores prognósticos de fraturas?

A

Idade, tipo de fratura, osso acometido, energia do trauma, exposição óssea, fraturas associadas, lesões associadas, experiência do ortopedista.

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47
Q

Quais são as fases das fraturas e suas características?

A

Urgência (tratamento inicial), definitivo, reabilitação.

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48
Q

O que é a fase de urgência no tratamento de fraturas?

A

Imobilizações provisórias para encaminhamento ao serviço especializado.

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49
Q

Como é realizado o tratamento definitivo de fraturas?

A

Redução (conservador) ou cirúrgico (fixação externa e interna) com auxílio de um ortopedista.

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50
Q

O que envolve a fase de reabilitação no tratamento de fraturas?

A

Fisioterapia para recuperar a função da área afetada.

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51
Q

O que é uma luxação e quais suas características?

A

Perda da congruência articular, parcial ou total.

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52
Q

Como é tratada a luxação de dedo?

A

Redução incruenta após raio-x para avaliar a localização.

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53
Q

Quais são os tipos de luxação de patela e seus tratamentos?

A

Lateral (mais comum), tratada com redução incruenta, imobilização em extensão e fisioterapia.

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54
Q

Quais são os elementos afetados em uma luxação de joelho?

A

Cápsula articular, ligamentos cruzados, nervos e vasos.

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55
Q

Como é tratada a luxação de joelho?

A

Redução incruenta em bloco cirúrgico com auxílio de cirurgião vascular se necessário.

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56
Q

Como é tratada a luxação de coluna?

A

Fixação imediata da coluna vertebral em emergência médica.

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57
Q

Qual o tratamento da luxação de quadril?

A

Redução incruenta em bloco cirúrgico, evitando necrose da cabeça do fêmur.

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58
Q

O que é o “Sinal da tecla” e qual sua relação com a luxação acromioclavicular?

A

É um sinal indicativo da luxação; na luxação acromioclavicular ocorre ruptura dos ligamentos conoide, trapezoide e acromiclavicular.

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59
Q

Como é tratada a luxação de ombro?

A

Redução incruenta por tração em ambulatório ou em bloco cirúrgico, seguida de imobilização e fisioterapia.

60
Q

O que pode ocorrer se o tratamento inadequado for aplicado na luxação de ombro?

A

Instabilidade do ombro.

61
Q

Como é tratada a luxação de cotovelo?

A

Paciente em decúbito ventral, com estabilização do úmero e tração leve do antebraço.

62
Q

Como é tratada uma luxação exposta?

A

Limpeza cirúrgica, antibioticoterapia e fixação se necessário.

63
Q

O que é a artrose e como ocorre o desgaste da cartilagem?

A

Desgaste da cartilagem articular aderida à superfície dos ossos articulados, devido a alterações proteicas e enzimáticas.

64
Q

Quais são as causas da artrose?

A

Primária (envelhecimento) e secundária (trauma, predisposição genética, obesidade, doenças reumatológicas, entre outras).

65
Q

Quais são os sintomas comuns da artrose?

A

Dor, diminuição dos movimentos, rigidez, crepitações, edema e deformidade nas articulações afetadas.

66
Q

Quais são os locais mais comuns da artrose?

A

Mãos, coluna cervical e lombar, quadril e joelho.

67
Q

O que são os nódulos de Bouchard e Heberden?

A

Nódulos de Bouchard (interfalangiana proximal) e nódulos de Heberden (interfalangiana distal), presentes na artrose de mão.

68
Q

Quais são as características das fraturas da coluna cervical e lombar?

A

Osteófitos por desidratação do disco, evitar movimentos excessivos, fortalecimento muscular, analsegia, glicosaminas, colágeno, tratamento cirúrgico em casos graves.

69
Q

Como ocorre a artrose de quadril e quais os tratamentos recomendados?

A

Comum em atletas, impacto femoro-acetabular, tratamento com fortalecimento muscular e exercícios isométricos.

70
Q

Quais são os sistemas de grau radiológico de osteoartrose e como se relacionam com a artrose de joelho?

A

Sistema de Kellgren and Lawrence, valgo (componente lateral) e varo (componente medial).

71
Q

Quais são os tratamentos para a artrose de joelho?

A

Evitar sobrecarga, exercícios supervisionados, isométricos de quadríceps, adutor e abdutor, hidroterapia, cuidado com atividades intensas, bicicleta sem carga, gelo-calor.

72
Q

Quais são as opções de tratamento farmacológico para a artrose?

A

Glicosamina, condroitina, colágeno, ácido hialurônico (alívio da dor), analgésicos orais (não anti-inflamatórios).

73
Q

Qual é o papel da fisioterapia no tratamento da artrose?

A

Melhorar a mobilidade articular, potência muscular, equilíbrio e prevenir quedas.

74
Q

Como é tratada a artrose com indicação cirúrgica?

A

Inserção de próteses nos casos graves, com risco de infecção como principal complicação.

75
Q

Quais são as características das fraturas de clavícula?

A

Comum no terço médio, proteção do tórax contra traumas, diagnóstico clínico e radiográfico, tratamento conservador ou cirúrgico dependendo das indicações.

76
Q

Quais são os tipos de fratura de úmero e como são tratadas?

A

Proximal, diafisária e distal; tratamento conservador ou cirúrgico dependendo do desvio e angulação dos fragmentos.

77
Q

Como ocorre a fratura diafisária do úmero e qual é o tratamento?

A

Pode acometer o nervo radial, tratamento conservador para fraturas alinhadas e cirúrgico para indicações específicas.

78
Q

Quais são as características da fratura distal do úmero e seu tratamento?

A

Perda de função do cotovelo, tratamento conservador para fraturas sem desvio e cirúrgico para fraturas com desvio.

79
Q

Qual é a localização da fratura de olécrano e como é tratada?

A

No olécrano, que é a inserção do tríceps, tratamento conservador ou cirúrgico dependendo do desvio, com gesso ou placas e parafusos.

80
Q

Como ocorrem as fraturas dos ossos do antebraço e quais os tratamentos?

A

Trauma direto ou mão espalmada, diagnóstico clínico e radiográfico, tratamento conservador ou cirúrgico dependendo do desvio e angulação dos fragmentos.

81
Q

Como ocorrem as fraturas do punho e quais os tipos mais comuns?

A

Queda com punho em hiperextensão ou hiperflexão, Fratura de Colles (dorsal) e Fratura de Smith (anterior).

82
Q

Como é o diagnóstico e tratamento das fraturas do punho?

A

Diagnóstico clínico e radiográfico, deformidade de “dorso de garfo”, tratamento conservador ou cirúrgico com fios de Kirchner e placas.

83
Q

Quais os fatores de risco para fraturas da bacia?

A

Acidentes automobilísticos, osteoporose, Parkinson, demência, uso de corticoides, tabagismo, obesidade.

84
Q

Como é realizada a avaliação de uma fratura da bacia?

A

ATLS, objetivo primário de tratar lesões de risco de morte, análise secundária com palpação, inspeção da pele, avaliação do meato uretral e procura por sangramento.

85
Q

Quais os métodos de avaliação radiológica para lesões pélvicas?

A

Inlet, outlet, Judet, alar, obturatriz, tomografia computadorizada.

86
Q

Qual a importância da tomografia computadorizada na avaliação de fraturas pélvicas?

A

Fundamental para estudo detalhado, reconstrução 3D para compreender lesões complexas.

87
Q

Como é tratada a instabilidade completa do anel posterior na fratura pélvica?

A

Uso isolado de fixação anterior não é suficiente, fixação posterior necessita ser completada com fixação anterior.

88
Q

Quando é indicada a redução aberta e fixação interna (RAFI) em fraturas pélvicas?

A

Diástase da sínfise púbica maior que 2,5cm, lesões do anel pélvico anterior.

89
Q

Como ocorrem as fraturas do acetábulo e como são tratadas?

A

Transmitidas pelo fêmur à pelve, tratamento complexo, melhor em centros especializados.

90
Q

Quais as complicações e tratamentos das fraturas do acetábulo?

A

Artrose pós-traumática, síntese intra-articular, ossificação heterotópica, trombose venosa profunda, lesão neurológica, infecção.

91
Q

Como é o tratamento das fraturas do fêmur proximal?

A

Cirúrgico na maioria dos casos, magnitude do desvio articular é critério para cirurgia.

92
Q

Quais as complicações associadas às fraturas do fêmur proximal?

A

Artrose pós-traumática, síntese intra-articular, trombose venosa profunda, lesão neurológica, infecção.

93
Q

Quais são os tipos de fraturas do fêmur proximal e sua importância?

A

Fratura do colo do fêmur, fraturas transtrocantéricas, fraturas subtrocantéricas, aumento da taxa de mortalidade pós-fratura.

94
Q

Quais os riscos de fraturas de fêmur ao longo da vida?

A

Mulheres: 40-50%, Homens: 13-22%, aumento com a expectativa de vida.

95
Q

Qual é a projeção do aumento estimado de fraturas até 2050 e quais são os principais fatores de risco?

A

Aumento para 6,26 milhões até 2050, fatores de risco incluem idade >65 anos, mulheres > homens, brancos > negros, baixo IMC, pouca exposição solar, sedentarismo, tabagismo, história prévia de fratura, uso de corticoides.

96
Q

Quais são os mecanismos de trauma associados a fraturas do colo femoral?

A

Queda própria altura com trauma na lateral do quadril, traumas de alta energia em jovens.

97
Q

Como é realizada a avaliação clínica das fraturas do colo femoral?

A

Apresentação com encurtamento, rotação lateral.

98
Q

Qual a importância da radiografia na avaliação das fraturas do colo femoral?

A

Radiografias AP + P são realizadas, mas em 2% dos casos a radiografia não é suficiente e é necessário realizar TC.

99
Q

Como é feita a classificação de Garden para fraturas do colo femoral?

A

Classificação que avalia o desvio da fratura, de 1 a 4.

100
Q

Quais são as opções de tratamento para fraturas do colo femoral?

A

Tratamento conservador para fraturas sem desvio ou cirúrgico para fraturas desviadas, utilizando parafusos canulados ou osteossíntese.

101
Q

Quais as complicações associadas ao tratamento de fraturas do colo femoral?

A

Risco de desvio da fratura, pseudoartrose, necrose avascular, falha de fixação, soltura dos implantes.

102
Q

Quais são os fatores que levam a uma fratura intertrocantérica ao invés de uma fratura do colo femoral?

A

Idade mais avançada, maior número de comorbidades, dependência aumentada nas atividades diárias, história de fratura por fragilidade.

103
Q

Como ocorrem as fraturas diafisárias do fêmur e quais os mecanismos de trauma?

A

Ocorrem em todas as faixas etárias, homens jovens por acidentes de carro, acidentes de moto, atropelamentos, quedas de altura; mulheres idosas por quedas de própria altura.

104
Q

Como é realizada a avaliação clínica e radiológica de fraturas diafisárias do fêmur?

A

Avaliação clínica é óbvia, procurar por lesões associadas, avaliar pulsos e estado neurológico, radiografias AP + P, em casos graves realização de TC.

105
Q

Qual é o tratamento recomendado para fraturas diafisárias do fêmur?

A

Tratamento cirúrgico é essencial, pode incluir fixação externa ou interna, utilizando dispositivos como DHS ou hastes intramedulares.

106
Q

Quais são as complicações associadas ao tratamento de fraturas diafisárias do fêmur?

A

Complicações cardíacas, pulmonares, sangramento gastrointestinal, TVP, isquemia transitória ou AVC, pseudoartrose, infecção, mortalidade aumentada.

107
Q

Quais são os casos especiais de fraturas diafisárias do fêmur e como são tratados?

A

Associação com fratura do colo ou peritrocantérica, fraturas segmentares, fraturas cominutivas, associação com fratura distal; tratamento geralmente cirúrgico, com hastes intramedulares bloqueadas ou outros implantes.

108
Q

Quais são as complicações associadas ao tratamento cirúrgico de fraturas do fêmur distal?

A

Infecção, pseudoartrose, consolidação viciosa, perda de redução, rigidez articular.

109
Q

Quais os mecanismos de lesão associados a fraturas da patela?

A

Trauma direto, trauma indireto por tração.

110
Q

Qual a faixa etária mais comum para fraturas da patela e qual o tipo de fratura transversa mais frequente?

A

Entre 20-50 anos, fratura transversa.

111
Q

Qual o diagnóstico e tratamento para fraturas da patela sem afastamento significativo e com mecanismo extensor preservado?

A

Diagnóstico clínico e radiográfico, tratamento conservador com imobilização por 4-6 semanas.

112
Q

Quais as opções de tratamento cirúrgico para fraturas da patela?

A

Osteossíntese com banda de tensão, patelectomia parcial ou total.

113
Q

Quais as possíveis complicações associadas ao tratamento de fraturas da patela?

A

Perda de redução, quebra ou soltura da síntese, rigidez articular, osteonecrose, osteoartrite femoropatelar, infecção, pseudoartrose.

114
Q

Qual a proporção de fraturas de planalto tibial em relação a todas as fraturas e qual o tipo de fratura mais frequente nessa região?

A

Correspondem a 1-8% das fraturas, fratura do planalto lateral é 2x mais frequente que a medial.

115
Q

Como é a associação das fraturas de planalto tibial com lesões menisco-ligamentares?

A

Frequentemente associadas a lesões menisco-ligamentares.

116
Q

Qual é o risco associado às fraturas de planalto tibial em relação à rigidez articular e como é o tratamento?

A

Alto risco de rigidez articular, necessidade de mobilidade precoce; tratamento pode ser conservador ou cirúrgico.

117
Q

Como é feita a avaliação radiográfica das fraturas de planalto tibial?

A

Avaliação com radiografias RX e TC.

118
Q

Quais as opções de tratamento para fraturas de planalto tibial?

A

Tratamento conservador para desvio mínimo e sem instabilidade importante, tratamento cirúrgico para casos complexos.

119
Q

Quais as complicações associadas ao tratamento de fraturas de planalto tibial?

A

Possíveis complicações incluem infecção, pseudoartrose, consolidação viciosa, perda de redução, rigidez articular.

120
Q

Quais são os mecanismos de lesão associados a fraturas dos ossos da perna?

A

Traumas de alta energia como acidentes automobilísticos, quedas de locais elevados, golpes diretos, ferimentos por arma de fogo; traumas de baixa energia como acidentes esportivos, quedas de própria altura, torções; fraturas patológicas.

121
Q

Como é feito o diagnóstico de fraturas dos ossos da perna?

A

Diagnóstico clínico e radiográfico, RX pelo menos em duas incidências.

122
Q

Quais são os riscos associados às fraturas dos ossos da perna em termos de lesões associadas e complicações?

A

Risco de lesões associadas, avaliação neurovascular, risco de síndrome compartimental, risco de fraturas expostas; possíveis complicações incluem consolidação viciosa, angulação, rotação medial, encurtamento, retardo de consolidação, pseudoartrose, infecção, síndrome compartimental.

123
Q

Qual é o tratamento conservador para fraturas dos ossos da perna?

A

Tratamento conservador é indicado para angulação menor de 5˚ em qualquer plano, encurtamento menor de 1 cm, pode envolver gesso longo, órtese funcional.

124
Q

Quais as opções de tratamento cirúrgico para fraturas dos ossos da perna?

A

Tratamento cirúrgico pode incluir placas, fixador externo, hastes intramedulares bloqueadas.

125
Q

Quais são as complicações associadas ao tratamento cirúrgico de fraturas dos ossos da perna?

A

Possíveis complicações incluem consolidação viciosa, angulação, rotação medial, encurtamento, retardo de consolidação, pseudoartrose, infecção.

126
Q

Quais os principais mecanismos de lesão associados a fraturas expostas?

A

Traumas de alta energia, acidentes automobilísticos, acidentes de moto, atropelamentos, ferimentos por arma de fogo.

127
Q

Como é feito o diagnóstico de fraturas expostas e quais os riscos associados?

A

Diagnóstico clínico e radiográfico, RX e avaliação neurovascular; risco de lesões associadas e síndrome compartimental.

128
Q

Quais são as opções de tratamento conservador para fraturas expostas?

A

Lavagem e desbridamento, imobilização com gesso ou fixador externo, profilaxia antibiótica.

129
Q

Quais as opções de tratamento cirúrgico para fraturas expostas?

A

Lavagem e desbridamento, fixação interna, retalhos de tecido, profilaxia antibiótica.

130
Q

Quais são as complicações associadas ao tratamento de fraturas expostas?

A

Infecção, pseudoartrose, má cicatrização, síndrome compartimental, perda de tecido, lesões neurovasculares.

131
Q

Quais os principais riscos de síndrome compartimental em fraturas expostas?

A

Risco de hipertensão muscular, isquemia tecidual, compressão de nervos e vasos, risco de necrose e amputação.

132
Q

Quais são os principais mecanismos de lesão associados a fraturas de tornozelo?

A

Traumas de baixa energia com mecanismo de torção.

133
Q

Como é feita a avaliação radiográfica das fraturas de tornozelo?

A

Radiografias anteroposterior AP (incluir perna para lesão de Maisonneuve), perfil, AP com 15˚ rotação medial (mortalha).

134
Q

Qual é o tratamento conservador para fraturas de tornozelo estáveis e sem desvio?

A

Imobilização gessada ou “Robofoot” por 6-10 semanas.

135
Q

Em que situações é indicado o tratamento cirúrgico para fraturas de tornozelo?

A

Fraturas instáveis, fraturas expostas.

136
Q

Quais são as contraindicações absolutas e relativas para o tratamento cirúrgico de fraturas de tornozelo?

A

Absolutas: politraumatizado descompensado, lesão cutânea infectada. Relativas: idade avançada com comorbidades, DM, distúrbios circulatórios periféricos, insuficiência renal, osteoporose avançada.

137
Q

Quais as possíveis complicações associadas ao tratamento de fraturas de tornozelo?

A

Edema, flictenas, síndrome compartimental, deiscência de sutura, lesões condrais, perda da redução, soltura do material de síntese, consolidação viciosa, artrose pós-traumática, TVP.

138
Q

Como é feita a avaliação radiográfica das fraturas do pé?

A

Radiografias AP, perfil e oblíqua.

139
Q

Qual é o tratamento conservador para a maioria das fraturas diafisárias e do colo dos metatarsos?

A

Imobilização por 4-6 semanas, Robofoot com carga assim que regredir o edema, para desvios ou encurtamentos até 4mm e angulação plantar <10˚.

140
Q

Quais as indicações para o tratamento cirúrgico de fraturas dos metatarsos?

A

Grande angulação, fratura de Jones (para abreviar tempo de consolidação), fratura/luxação de Lisfranc.

141
Q

Quais são os mecanismos de trauma associados a fraturas/luxações de Lisfranc?

A

Acidentes automobilísticos, quedas e entorses do pé com grande energia, trauma direto, lesões de partes moles, síndrome compartimental.

142
Q

Como é feita a avaliação radiográfica das fraturas/luxações de Lisfranc?

A

Radiografias RX e TC.

143
Q

Quais são os principais mecanismos de lesão associados a fraturas de calcâneo?

A

Ocorrem por quedas de altura em pé, especialmente em pacientes jovens.

144
Q

Qual é a proporção de fraturas articulares de calcâneo e como é feita a avaliação radiográfica?

A

Fraturas articulares ocorrem em 75% dos casos; avaliação radiográfica inclui RX AP, perfil e axial do calcâneo, e TC.

145
Q

Qual é o tratamento conservador para fraturas de calcâneo sem desvio?

A

Imobilização por 8-10 semanas.

146
Q

Quais as indicações para o tratamento cirúrgico de fraturas de calcâneo?

A

Fraturas intra- ou extra-articulares com desvio; necessidade de restabelecer redução anatômica articular.

147
Q

Quais são algumas das complicações associadas ao tratamento de fraturas de calcâneo?

A

Alargamento ósseo do calcâneo, tendinite e estenose fibular, luxação dos tendões fibulares, dor no coxim do calcanhar, exostoses do calcanhar, lesões de nervo cutâneo, encarceramento de nervo, síndrome dolorosa regional complexa, deiscência da ferida, osteomielite, artrite subtalar, artrite calcaneocuboide, consolidação viciosa.