Jesus save me from Fabiano P1 Flashcards
(275 cards)
1
Q
O que é a Artrose?
A
É a doença articular mais frequente caracterizada pelo desgaste da cartilagem que reveste as articulações, levando a dor, rigidez e deformidades.
2
Q
Quais são os componentes normais da cartilagem?
A
Colágeno, condrócitos e proteoglicanos.
3
Q
Quais são as causas primárias da Artrose?
A
Envelhecimento, com início por volta dos 28 anos.
4
Q
Quais são as causas secundárias da Artrose?
A
Trauma, sobrecarga em atletas, predisposição genética, obesidade, diabetes, doenças reumatológicas.
5
Q
Como a atividade afeta a saúde articular?
A
A atividade é fundamental para a saúde das articulações, mas deve-se evitar sobrecarga. Exercícios isométricos e modalidades como hidroterapia e bicicleta sem carga são benéficos.
6
Q
Quais são os sintomas clínicos da Artrose?
A
Dor, diminuição dos movimentos, ruídos nas articulações, edema e deformidades.
7
Q
Quais são os locais mais comuns afetados pela Artrose?
A
Mãos, coluna cervical e lombar, quadril e joelho.
8
Q
O que são os “Nódulos de Heberden e Bouchard”?
A
Nódulos ósseos nas articulações das mãos característicos da Artrose.
9
Q
O que é o “Bico de Papagaio” na Artrose da coluna?
A
É uma estrutura óssea que se forma na coluna vertebral devido à desidratação do disco intervertebral.
10
Q
Como é chamada a Artrose da coluna cervical comum entre crianças e adolescentes?
A
Síndrome Tex Neck.
11
Q
Quais são as recomendações para prevenir a Artrose da coluna cervical?
A
Fortalecimento muscular, alongamentos, pilates, academia, yoga.
12
Q
Qual é o tratamento cirúrgico para a Artrose cervical?
A
Artrodese.
13
Q
Qual é o primeiro sinal de Artrose no quadril?
A
Diminuição da rotação interna do quadril.
14
Q
Como é tratada a Artrose de joelho?
A
Através da artroplastia total de joelho.
15
Q
O que é o grau radiológico de Kellgren e Lawrence?
A
Sistema de classificação da gravidade da osteoartrose baseado em radiografias.
16
Q
Qual é o grau 0 de Kellgren e Lawrence?
A
Normal.
17
Q
O que indica o grau 1 de Kellgren e Lawrence?
A
Estreitamento duvidoso do espaço articular, possíveis osteófitos.
18
Q
O que indica o grau 2 de Kellgren e Lawrence?
A
Osteófitos definitivos, estreitamento ausente ou questionável do espaço articular.
19
Q
O que indica o grau 3 de Kellgren e Lawrence?
A
Osteófitos moderados, estreitamento definitivo, alguma esclerose, possível deformidade articular.
20
Q
O que indica o grau 4 de Kellgren e Lawrence?
A
Osteófitos de grandes dimensões, estreitamento marcado, esclerose grave, deformidade articular estabelecida.
21
Q
Como são usadas as drogas no tratamento farmacológico da Artrose?
A
São utilizadas para modificar os sintomas sem afetar as mudanças estruturais da doença.
22
Q
Quais são as classes de drogas comuns para tratar os sintomas da Artrose?
A
Analgésicos e AINEs (anti-inflamatórios não esteroides).
23
Q
Além de analgésicos e AINEs, quais outras drogas podem auxiliar no tratamento?
A
Glicosamina, condroitina, ácido hialurônico e colágeno.
24
Q
Qual é o papel da glicosamina e condroitina no tratamento da Artrose?
A
São suplementos que podem ajudar a melhorar os sintomas e a saúde das articulações.
25
O que é o ácido hialurônico no contexto do tratamento da Artrose?
É uma substância que pode ser injetada na articulação para melhorar a lubrificação e aliviar a dor.
26
Qual é a função do colágeno no tratamento da Artrose?
O colágeno pode ser utilizado para promover a saúde da cartilagem e melhorar a função das articulações.
27
Existem medicações para reconstrução da cartilagem na Artrose?
Não, atualmente não existem medicações capazes de reconstruir a cartilagem danificada na Artrose. O tratamento foca em aliviar os sintomas e melhorar a função.
28
Qual a representatividade das fraturas de membros inferiores em relação a todas as fraturas?
Representam 1/3 de todas as fraturas.
29
Quais são alguns fatores de risco para fraturas de membros inferiores?
Acidentes automobilísticos, osteoporose, Parkinson, demência, uso de corticoides, tabagismo, obesidade.
30
O que é a síndrome do "Perna em flexão, abdução, rotação interna e encurtamento"?
Uma posição indicativa de luxação posterior de acetábulo.
31
Quais são as incidências radiológicas importantes para avaliar fraturas da bacia?
Inlet (vista de cima) e Outlet (vista de baixo para cima), além das incidências de Judet (Alar e Obturatriz).
32
Qual é a importância da tomografia computadorizada na suspeita de lesão pélvica?
É crucial devido à irregularidade óssea da pelve.
33
Quais são os princípios básicos de tratamento das fraturas da bacia?
Diminuição de volume e estabilização da pelve.
34
Quando a fixação anterior é insuficiente no tratamento de lesões de bacia?
Quando há instabilidade completa do anel posterior, requerendo redução aberta e fixação interna (RAFI).
35
Quais são as indicações para redução aberta e fixação interna (RAFI) em lesões de bacia?
Diástase da sínfise púbica > 2,5 cm, dor intensa, impossibilidade de movimentação e lesões instáveis com deslocamento vertical do anel pélvico.
36
Como é o tratamento conservador das fraturas de bacia?
Quando a abertura não é grande, mas a fixação é frequentemente realizada para evitar instabilidade e dor crônica.
37
O que é importante considerar sobre fraturas do acetábulo?
São desafiadoras, geralmente necessitam de tratamento em centros especializados.
38
Quais tipos de lesões frequentemente estão associadas a fraturas do acetábulo?
Lesões do joelho, fraturas da patela, lesões condrais, ligamentares, neurológicas e lesões parciais ao nervo ciático.
39
Qual é a função da tomografia no estudo de fraturas acetabulares?
É fundamental para estudar essas fraturas e a reconstrução 3D auxilia na compreensão de lesões complexas.
40
Quando é indicado o tratamento cirúrgico para fraturas do acetábulo?
Sempre são consideradas cirúrgicas, a menos que haja contraindicações específicas. Desvios articulares maiores que 3 mm costumam ser tratados cirurgicamente.
41
Quais são os tipos de fraturas do fêmur proximal?
Fratura do colo do fêmur, fraturas transtrocantéricas e fraturas subtrocantéricas.
42
Qual a representatividade das fraturas de fêmur proximal em relação às fraturas cirúrgicas em unidades de trauma?
Representam cerca de 20% das fraturas cirúrgicas, sendo as do colo do fêmur responsáveis por 50% dos casos.
43
Qual a taxa de mortalidade pós-fratura de fêmur proximal?
Há aumento da taxa de mortalidade pós-fratura.
44
Como o risco de fraturas do fêmur proximal varia ao longo da vida?
Mulheres apresentam um risco de 40-50%, enquanto homens têm um risco de 13-22%. O risco aumenta com a expectativa de vida.
45
Qual é a importância da vascularização na cabeça do fêmur no tratamento de fraturas do fêmur proximal?
A vascularização é crucial para a sobrevivência da cabeça do fêmur após a fratura.
46
Quais são as principais fontes de vascularização da cabeça do fêmur?
Artéria foveal e artéria circunflexa.
47
Como é o tratamento cirúrgico das fraturas do colo do fêmur?
Geralmente envolve prótese, pois a cabeça do fêmur pode necrosar.
48
Quais são os principais fatores de risco para fraturas de colo do fêmur?
Idade > 65 anos, baixo IMC, pouca exposição à luz solar, sedentarismo, tabagismo, histórico de fratura por fragilidade, história materna de fratura do quadril e uso de corticoides.
49
Qual é o mecanismo de trauma mais comum para fraturas de fêmur proximal em idosos?
Queda da própria altura com trauma na lateral do quadril.
50
Quais são os principais achados clínicos de fraturas de fêmur proximal?
Perna encurtada e rotação externa.
51
Qual é a avaliação radiológica inicial para fraturas de fêmur proximal?
Radiografias AP + P.
52
O que é a Classificação de Garden?
Uma classificação das fraturas de colo do fêmur que ajuda a guiar o tratamento.
53
Quando o tratamento cirúrgico é indicado para fraturas de colo do fêmur?
Fraturas desviadas (Garden 3 ou 4), principalmente em pacientes com mais de 60 anos.
54
Quais são as opções de tratamento conservador para fraturas de colo do fêmur?
Tratamento conservador é opção em fraturas sem desvio, mas com risco de pseudoartrose.
55
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas de colo do fêmur?
Fixação interna com parafusos canulados em fraturas intracapsulares sem desvio (Garden 1 e 2) ou artroplastia parcial do quadril.
56
Quais são as complicações mais comuns das fraturas de fêmur proximal?
Mortalidade aumentada, infecção, TVP e embolia pulmonar, luxação da prótese.
57
Quais fatores levam a fraturas intertrocantéricas ao invés de fraturas de colo do fêmur?
Idade mais avançada, comorbidades, dependência aumentada, histórico de fratura por fragilidade.
58
Qual o mecanismo mais comum de fraturas intertrocantéricas?
Queda da própria altura em idosos.
59
Quais são as complicações do tratamento cirúrgico de fraturas intertrocantéricas?
Cardíacas, pulmonares, sangramento gastrointestinal, TVP, isquemia transitória, pseudoartrose, infecção.
60
Qual é a mortalidade associada a fraturas intertrocantéricas?
A mortalidade em 1 ano é de 17%, podendo chegar a 43-62% em pacientes com múltiplas complicações.
61
Quais são os tipos de implantes frequentemente usados no tratamento de fraturas intertrocantéricas?
DHS (deslizante de quadril) em fraturas estáveis e dispositivos céfalo-medulares em fraturas instáveis.
62
Qual é a taxa de mortalidade associada a fraturas de fêmur proximal em relação a grupos sem fraturas?
A taxa de mortalidade é 4-5 vezes maior do que em grupos sem fraturas.
63
Quais são as complicações frequentes após fixação interna ou artroplastia de fraturas do fêmur proximal?
Infecção, TVP, embolia pulmonar, complicações cardíacas, luxação da prótese.
64
Quais são os tipos de tratamento cirúrgico para fraturas de fêmur proximal?
Principalmente DHS em fraturas estáveis e dispositivos céfalo-medulares em fraturas instáveis.
65
Qual é a taxa de complicações em pacientes com fraturas de fêmur proximal?
Cerca de 19% dos pacientes apresentam complicações, incluindo mortalidade, infecção, TVP, isquemia transitória, AVC e pseudoartrose.
66
Onde é mais comum ocorrer fraturas diafisárias do fêmur?
Ocorrem em todas as faixas etárias, de crianças a idosos.
67
Quais são os mecanismos de trauma mais comuns para fraturas diafisárias do fêmur em diferentes grupos etários?
Mais comum em jovens devido a traumas de alto impacto, enquanto em mulheres idosas é mais comum por quedas de própria altura.
68
Qual é a avaliação radiológica inicial para fraturas diafisárias do fêmur?
Radiografia AP + P da coxa em pelo menos duas incidências.
69
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas diafisárias do fêmur?
Fixação externa em lesões graves, haste intramedular bloqueada (HIB) e, ocasionalmente, osteossíntese com placa.
70
Quais são as vantagens da utilização de hastes intramedulares bloqueadas (HIB) no tratamento de fraturas diafisárias do fêmur?
Rápida mobilização articular, sustentação de peso, diminuição da dor, altos índices de consolidação e estímulo ao crescimento de osso novo.
71
Quais são os tipos de fraturas ao redor do joelho?
Fraturas da patela e fraturas dos ossos da perna (tíbia e fíbula).
72
Quais são os mecanismos de trauma mais comuns para fraturas da patela?
Trauma direto ou trauma indireto por tração.
73
Qual a frequência das fraturas da patela em relação a todas as fraturas?
Correspondem a 1% das fraturas.
74
Qual é o tratamento conservador para fraturas da patela?
Imobilização por 4 - 6 semanas em casos de pouca afastamento ou degrau articular.
75
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas da patela?
Osteossíntese com banda de tensão, patelectomia parcial ou total.
76
Quais são os ossos da perna e quais são as características das fraturas nessa região?
Tíbia e fíbula são os ossos da perna. Fraturas de alta energia em homens jovens são comuns, assim como fraturas patológicas ou de baixa energia em mulheres mais velhas.
77
Como ocorrem as fraturas de tíbia e fíbula de alta energia?
A partir de traumas como acidentes automobilísticos, quedas de lugares elevados, golpes diretos e ferimentos por arma de fogo.
78
Qual é o diagnóstico e a avaliação inicial para fraturas de tíbia e fíbula?
Diagnóstico clínico e radiográfico com raio-X em pelo menos duas incidências, incluindo joelho e tornozelo.
79
Quais são os riscos associados a fraturas de tíbia e fíbula?
Risco de lesões associadas, síndrome compartimental e fraturas expostas, especialmente na fíbula.
80
Quais são as opções de tratamento para fraturas de tíbia e fíbula com pequeno desvio?
Tratamento conservador se a angulação for menor que 5˚ e o encurtamento menor que 1 cm.
81
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas de tíbia e fíbula?
Placa, fixador externo ou haste intramedular bloqueada, dependendo da gravidade da fratura.
82
Quais são as complicações frequentes em fraturas de tíbia e fíbula?
Consolidação viciosa, retardo de consolidação/pseudoartrose, lesões vasculares, síndrome compartimental e mais.
83
O que é importante considerar no tratamento de fraturas de tornozelo?
Mesmo pequenos desvios articulares no tornozelo podem levar a perda significativa da área de contato articular.
84
Quais são as opções de tratamento conservador para fraturas de tornozelo?
Imobilização gessada ou "Robofoot" por 6 - 10 semanas, em casos de fraturas estáveis e sem desvio.
85
Quais são as indicações de tratamento cirúrgico para fraturas de tornozelo?
Fraturas instáveis ou expostas são indicadas para tratamento cirúrgico.
86
Quais são as contraindicações absolutas e relativas para o tratamento cirúrgico de fraturas de tornozelo?
Contraindicações absolutas incluem politraumatizado descompensado e lesão cutânea infectada. Contraindicações relativas incluem comorbidades e distúrbios circulatórios.
87
Quais são as complicações frequentes em fraturas de tornozelo?
Edema, flictenas, síndrome compartimental, deiscência de sutura, lesões condrais, perda de redução, entre outras.
88
Qual a frequência das fraturas de tornozelo em relação a todas as fraturas?
Estão entre as fraturas mais comuns.
89
Qual é o mecanismo de trauma mais comum para fraturas de tornozelo?
Traumas de baixa energia com mecanismo de torção.
90
Qual é a avaliação radiográfica inicial para fraturas de tornozelo?
Anteroposterior AP, perfil e AP com rotação medial.
91
Quais são as opções de tratamento para fraturas de tornozelo com pequeno desvio?
Conservador em casos de fraturas estáveis e sem desvio.
92
Como é definida a dor?
Uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial.
93
Qual é a importância epidemiológica da dor?
A dor é um problema clínico, social e econômico significativo. Cerca de 50 milhões de adultos sofrem de dor crônica diariamente.
94
Quais são as principais razões para a ocorrência crescente da dor?
Novos hábitos de vida, maior longevidade, prolongamento da sobrevida de pacientes com doenças fatais, modificações do ambiente e novos conceitos sobre a dor.
95
Quais são as dores mais incapacitantes?
Lombalgia, cefaleia, epigastralgia e dores musculoesqueléticas generalizadas.
96
Quais são as causas mais comuns de dor em crianças?
Otite, cefaleia, dores abdominais, dores do crescimento e anemia falciforme.
97
Qual é a prevalência de dor crônica na população?
Varia de 7 a 40%, sendo mais comum em mulheres, idosos e pessoas com menor escolaridade.
98
Quais são as características da fibromialgia em termos de prevalência e gênero?
A fibromialgia afeta 1,7 a 5,4% da população no Brasil, com uma relação de 13 mulheres para 1 homem.
99
Quais são as doenças associadas à fibromialgia?
Depressão e síndrome da fadiga crônica estão fortemente associadas à fibromialgia.
100
Quais fatores estão associados à dor difusa em homens e mulheres?
Em homens, baixo nível socioeconômico e estilo de vida. Em mulheres, dificuldades econômicas e estado civil (casadas).
101
Quais são as características clássicas da dor aguda?
Fácie de sofrimento, sudorese, taquicardia, hipertensão e irritabilidade.
102
Quais são os tipos de dor?
Nociceptiva, neuropática, nociplástica (dor da fibromialgia) e dor mista.
103
O que é dor nociplástica?
Dor nociplástica é caracterizada por uma amplificação da dor em relação ao que seria normalmente sentido por uma pessoa saudável, mesmo em situações que não envolveriam dor significativa.
104
Como ocorre a modulação da dor na fibromialgia e outras dores crônicas?
A dor nociplástica atua como uma amplificadora da dor nociceptiva, aumentando a intensidade da dor que normalmente seria sentida.
105
O que é a teoria do portão da dor?
A teoria postula que a atividade das fibras nervosas grossas (tato) pode inibir a transmissão dos sinais de dor das fibras finas, aliviando a sensação de dor.
106
Quais são os sinais clássicos da dor aguda?
Fácie de sofrimento, sudorese, taquicardia, hipertensão e irritabilidade.
107
Quais são as características da dor crônica em relação à dor aguda?
A dor crônica frequentemente não apresenta os sinais clássicos da dor aguda, sendo mais associada à tristeza e depressão.
108
Quais são os tipos de dor?
Nociceptiva, neuropática, nociplástica (dor da fibromialgia) e dor mista.
109
O que é dor nociplástica e como ela afeta a percepção da dor?
A dor nociplástica é uma amplificação anormal da dor em indivíduos com fibromialgia e outras condições crônicas. Ela torna a dor mais intensa do que o normal, mesmo em situações que normalmente não seriam dolorosas.
110
O que é a teoria do portão da dor e como ela explica a modulação da dor?
A teoria do portão da dor sugere que sinais táteis e outros estímulos sensoriais podem inibir a transmissão dos sinais de dor ao cérebro, aliviando a sensação de dor.
111
Qual é a diferença entre dor aguda e crônica em termos de características clínicas?
A dor aguda frequentemente apresenta sinais como sudorese, taquicardia e irritabilidade, enquanto a dor crônica pode estar associada a tristeza e depressão.
112
Quais são os tipos de dor que existem?
Nociceptiva, neuropática, nociplástica (como na fibromialgia) e dor mista.
113
O que caracteriza a dor nociplástica e como ela afeta a percepção de dor em certas condições?
A dor nociplástica envolve uma amplificação da dor, tornando-a mais intensa do que o normal, mesmo em situações que não seriam normalmente dolorosas. Isso ocorre em condições como fibromialgia.
114
Como a teoria do portão da dor explica a modulação da dor?
A teoria sugere que sinais táteis e sensoriais competem com sinais de dor, podendo inibir a transmissão desses sinais dolorosos para o cérebro, aliviando a sensação de dor.
115
Qual é o papel dos interneurônios inibitórios na modulação da dor?
Os interneurônios inibitórios, presentes no corno posterior da medula, têm um papel importante na modulação da dor, inibindo a transmissão das informações nociceptivas para o cérebro.
116
Como ocorre a modulação da dor na dor nociplástica?
Na dor nociplástica, não há uma lesão física nos neurônios, mas o sistema neurológico não funciona corretamente, amplificando a sensação de dor.
117
Como a teoria do portão da dor se relaciona com a modulação da dor?
A teoria sugere que sinais sensoriais competem com os sinais de dor,
118
Como ocorre o mecanismo de gênese da dor aguda?
O estímulo nociceptivo é transduzido, transmitido, modulado e percebido no cérebro. Cada um desses estágios pode ser alvo para bloquear a dor.
119
O que caracteriza a dor neuropática?
É uma descrição clínica que requer uma lesão ou doença que atenda aos critérios de diagnóstico neurológico, como neuropatia diabética, amputação, entre outros. Manifesta-se frequentemente como dor em queimação.
120
Quais são os instrumentos de avaliação da dor?
O principal instrumento é a Escala Visual Analógica (EVA), onde a dor é avaliada de 0 a 10, com faixas para dor leve, moderada e intensa.
121
O que é a escada analgésica da dor (OMS)?
A escada analgésica da dor é uma abordagem recomendada pela OMS para o manejo da dor, começando com analgésicos não opioides e progredindo para opioides mais potentes conforme a intensidade da dor.
122
Por que é importante tratar eficientemente a dor aguda em situações de emergência?
Além do impacto humano, tratar a dor aguda reduz a chance de evolução para dor crônica.
123
Qual é a relação entre dor aguda e dor crônica?
A dor aguda é causada por algum distúrbio subjacente, enquanto a dor crônica é uma condição em si mesma, frequentemente gerada pela inadequada tratamento da dor aguda.
124
Quais são os aspectos do perfil do paciente relevantes para o tratamento da dor?
Histórico de dor crônica prévia, comorbidades, uso de medicamentos, histórico de ansiedade, depressão e transtornos de humor são importantes para determinar o tratamento adequado.
125
Quais são as estratégias para tratar a dor de acordo com o perfil do paciente?
Adaptar o tratamento de acordo com comorbidades (evitar medicamentos contraindicados), história de uso de opioides (evitar adição/dependência), histórico de ansiedade (considerar possível fibromialgia).
126
O que envolve o tratamento não medicamentoso do trauma agudo?
Protocolo PRICE: Proteção da articulação, Repouso (retirada de carga), Gelo (crioterapia), Compressão e Elevação do membro.
127
Quais são as diretrizes gerais para a escolha da analgesia?
Definir o tipo e origem da dor, sua intensidade (EVA), características psicossociais do paciente, eficácia de medicações prévias, idade, peso, comorbidades e adaptação à rotina do paciente.
128
Qual é a importância de adaptar o horário das medicações à rotina do paciente?
Isso ajuda a manter um controle eficaz da dor e a evitar picos e vales de eficácia do medicamento.
129
Por que é importante evitar a prescrição "se necessário" para analgésicos?
Se o paciente usar o medicamento apenas quando necessário, ele pode enfrentar picos e vales de eficácia, em vez de manter um nível constante de alívio da dor.
130
Qual é o efeito de aumentar a dose de analgésicos simples?
Analgésicos simples têm dose-teto, aumentar a dose além do efeito máximo analgésico não aumenta a eficácia, apenas os efeitos colaterais.
131
Quais são os tipos de dor que respondem melhor a adjuvantes em vez de analgésicos simples?
Dores neuropáticas respondem mal aos analgésicos simples e opioides, mas melhor a adjuvantes como antidepressivos e anticonvulsivantes.
132
O que é a abordagem da escada analgésica da dor (OMS)?
A escada analgésica começa com analgésicos não opioides e progride para opioides mais potentes conforme a intensidade da dor, com adjuvantes em casos de dor neuropática.
133
Como ocorre o processo de gênese da dor aguda?
O estímulo nociceptivo é transduzido, transmitido, modulado e percebido no cérebro. Cada um desses estágios pode ser alvo para bloquear a dor.
134
O que define a dor neuropática?
A dor neuropática é uma descrição clínica que exige uma lesão ou doença que atenda a critérios neurológicos específicos. É frequentemente caracterizada por sensações de queimação.
135
Quais instrumentos são usados para avaliar a dor?
A Escala Visual Analógica (EVA) é um instrumento comum, onde a dor é avaliada em uma escala de 0 a 10, sendo categorizada como leve, moderada ou intensa.
136
O que a escada analgésica da dor (OMS) propõe?
A escada analgésica da dor propõe uma abordagem gradual para o manejo da dor, começando com analgésicos mais fracos e progredindo para opioides mais potentes conforme a necessidade.
137
Por que é essencial tratar efetivamente a dor aguda em situações de emergência?
O tratamento adequado da dor aguda não só é humano, mas também pode evitar a progressão para dor crônica.
138
Qual é a relação entre dor aguda e dor crônica?
A dor crônica frequentemente origina-se de dor aguda mal tratada. A dor crônica é uma condição própria, enquanto a dor aguda é causada por um distúrbio subjacente.
139
Quais fatores são importantes no perfil do paciente para o tratamento da dor?
O histórico de dor prévia, comorbidades, uso prévio de medicamentos, histórico de ansiedade, depressão e transtornos de humor influenciam no tratamento da dor.
140
Como o tratamento da dor deve ser adaptado de acordo com o perfil do paciente?
Deve-se considerar contraindicações, histórico de uso de opioides, necessidades de pacientes hepatopatas, úlceras ou com histórico de ansiedade ao escolher o tratamento adequado.
141
Quais são os passos do protocolo PRICE para tratamento não medicamentoso de trauma agudo?
P: Proteção da articulação; R: Repouso com retirada de carga; I: Gelo (crioterapia) por intervalos; C: Compressão do local; E: Elevação do membro.
142
Quais são as diretrizes gerais para escolha da analgesia?
Antes de prescrever um analgésico, é importante considerar o tipo e origem da dor, intensidade, características do paciente e eficácia de medicações anteriores.
143
Por que é importante adaptar o horário das medicações à rotina do paciente?
Isso ajuda a manter o controle da dor, evitando oscilações no alívio da dor.
144
Por que é preferível evitar a prescrição "se necessário" de analgésicos?
Apenas usar medicamentos quando necessário pode resultar em picos e vales de alívio da dor em vez de um controle constante.
145
Quais são os mecanismos de ação do paracetamol?
Inibição periférica da COX, inibição da PG na medula espinhal e efeito sobre o mecanismo serotoninérgico espinhal para inibição da dor. Reduz a liberação de NO no SNC.
146
Qual é uma das medicações analgésicas mais utilizadas no mundo?
Paracetamol (acetaminofen).
147
Quais são as complicações sérias associadas ao uso excessivo de paracetamol?
Intoxicações em tentativas de controle da dor ou suicídio, com hepatotoxicidade sendo a complicação mais séria.
148
Qual é a dose máxima diária recomendada de paracetamol?
4g diárias ou 325mg quando associados a outras drogas.
149
Como a dipirona é comumente utilizada?
Para tratar dor pós-operatória, cólicas, dor oncológica e enxaqueca.
150
Quais são os riscos associados ao uso da dipirona?
Risco de aplasia de medula e agranulocitose.
151
Quais são os efeitos terapêuticos dos opioides?
Ação nos receptores mu (μ), kappa (ĸ), delta (𝛿), nociceptina e zeta (ζ), ligados às proteínas G inibitórias.
152
Como ocorre a ação analgésica dos opioides no sistema nervoso central?
Liberação de dopamina nos núcleos da base e ativação do mecanismo descendente de controle da dor, afetando o sistema límbico e córtex.
153
Quais são os efeitos adversos comuns dos opioides?
Sedação, euforia, disforia, tolerância e dependência.
154
O que é tolerância e dependência em relação aos opioides?
Tolerância é a redução do efeito com doses repetidas, e a dependência é quando a suspensão abrupta após uso prolongado causa sintomas físicos e psicológicos.
155
O que causa a depressão respiratória relacionada a opioides?
Ativação de receptores μ no centro respiratório do tronco cerebral.
156
Quais são os efeitos colaterais da codeína?
Efeito antitussígeno, obstipação, efeito emetizante, efeito gastrointestinal intenso quando associada ao diclofenaco.
157
Como ocorre a ação analgésica do tramadol?
Agonista fraco de receptores opioides, com liberação de serotonina e inibição da recaptação de noradrenalina no SNC.
158
Qual é a dose habitual de tramadol?
50mg a cada 6h, com dose máxima de 400mg/dia.
159
Quais são os tipos de opioides fortes?
Morfina, oxicodona e buprenorfina.
160
Quais são as vias de administração da morfina?
VO, VR, IM, SC, IV, espinhal e intraventricular.
161
Qual é o antiemético comumente usado com opioides?
Nausedron (ondansetrona).
162
Quais são os cuidados e características da oxicodona?
Similar à morfina em potência analgésica, menos efeitos adversos, potencializa outros depressores do SNC, metabolismo hepático aumentado em tabagistas.
163
Como a buprenorfina é usada?
Existem formas transdérmicas (Transtec e Restiva) para dor moderada a grave, preferidas para idosos e nefropatas.
164
Como se administra a buprenorfina transdérmica?
Patches são aplicados em locais específicos, liberando a substância gradualmente.
165
Para quais pacientes a buprenorfina é mais adequada?
Idosos, nefropatas e situações não agudas de dor.
166
Quais são os opioides fracos?
Codeína e tramadol.
167
Qual é a apresentação oral comum da codeína?
Comprimido ou líquido, muitas vezes associada a outras substâncias.
168
Qual é a potência analgésica da oxicodona em relação à morfina?
Similar à morfina.
169
Quais são as características da oxicodona em relação aos outros depressores do SNC?
Potencializa outros depressores, como álcool e antidepressivos.
170
Como a buprenorfina é usada em relação à dor oncológica e não-oncológica?
Restiva para dor moderada a forte e Transtec para dor moderada a grave, geralmente em idosos e nefropatas.
171
Quais analgésicos são recomendados para dor moderada a intensa?
Tapentadol e Viminol (Dividol).
172
Qual é a dupla ação do tapentadol?
Inibe a recaptação da noradrenalina e possui afinidade pelos receptores opióides.
173
Qual é o efeito analgésico do tapentadol após administração oral?
30 minutos.
174
Quais são as doses disponíveis de tapentadol no mercado?
50 mg, 100 mg, 150 mg, 200 mg e 250 mg.
175
Quais são os efeitos colaterais mais comuns do tapentadol?
Náusea, vômito, sonolência, tontura, boca seca.
176
Quais pacientes não devem receber tapentadol?
Pacientes com história de crises convulsivas e pancreatite.
177
Qual é a vantagem do viminol (Dividol) como analgésico?
Ideal para idosos, inibe percepção dos estímulos dolorosos e tem perfil similar a opióides.
178
Quais são os efeitos colaterais comuns do viminol?
Principalmente sonolência, com reversão de efeitos pela Naloxona.
179
Quais são as características dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)?
Uma das classes de medicamentos mais usadas no mundo para alívio da dor e inflamação.
180
Quais são os mecanismos de ação dos AINEs?
Inibição da COX que leva à formação de prostaglandinas e tromboxanos.
181
Quais efeitos têm as prostaglandinas e tromboxanos no organismo?
Prostaciclina é vasodilatadora, tromboxano causa vasoconstrição e agregação plaquetária.
182
Qual a ação da COX-1 e COX-2 nos AINEs?
COX-1 age nas plaquetas e protege a mucosa gastrointestinal; COX-2 atinge as articulações e inflamação.
183
Quais riscos cardiovasculares estão associados a alguns AINEs?
Risco de eventos trombóticos como IAM e AVCi quando COX-2 está inibida e COX-1 parcialmente inibida.
184
Como os AINEs afetam a mucosa gástrica?
Inibição da COX-1 diminui proteção da mucosa gástrica, aumentando risco de úlceras pépticas.
185
Quais são os fatores de risco para hemorragia GI por AINEs?
Idade acima de 65 anos, longo uso de doses máximas, história de sangramento TGI/úlceras, H. pylori positivo, doenças crônicas, tabagismo e alcoolismo.
186
Quais estratégias podem ser usadas para prevenir hemorragias GI por AINEs?
Uso mínimo eficaz, terapia adjuvante com gastroprotetor, uso de inibidores seletivos COX-2.
187
Quais efeitos adversos renais podem ocorrer com AINEs?
Nefrite intersticial e/ou síndrome nefrótica devido à inibição da COX e conversão do ácido araquidônico em leucotrienos.
188
Quais são os fatores de risco para dano renal por AINEs?
Idade acima de 60 anos, doença renal preexistente, diabetes, HAS, insuficiência cardíaca, estenose da artéria renal, hipovolemia, uso de drogas nefrotóxicas e história familiar de doença renal.
189
Como os AINEs podem afetar o fluxo sanguíneo renal?
Inibição da COX leva a vasoconstrição renal e redução do fluxo sanguíneo, resultando em danos renais.
190
Quais são os possíveis danos renais causados por AINEs?
Nefrite intersticial e síndrome nefrótica devido à redução do fluxo sanguíneo renal.
191
Quais são os analgésicos simples recomendados para dor aguda no trauma ortopédico?
Paracetamol e Dipirona.
192
Qual é a dose diária máxima recomendada de paracetamol?
4g.
193
Quais são os riscos associados ao uso excessivo de paracetamol?
Hepatotoxicidade, principal causa de insuficiência hepática na Europa/EUA.
194
Qual a administração e frequência recomendada para o paracetamol?
Apenas apresentação oral, a cada 6h.
195
Quais são as vantagens do uso de dipirona como analgésico?
Não tem hepatotoxicidade e menor risco de agranulocitose.
196
Qual é o risco de agranulocitose associado à dipirona?
Pequeno, 1 caso/milhão de pessoas/ano.
197
Qual a dose máxima diária recomendada de dipirona?
Até 4g/dia.
198
Qual a apresentação disponível de dipirona?
Apresentação endovenosa.
199
Qual é o analgésico mais prescrito pelo ortopedista para dor aguda no trauma ortopédico?
AINEs (Anti-inflamatórios não esteroidais).
200
Quais são os riscos associados aos AINEs?
Riscos de complicações gastrointestinais, cardiovasculares e renais.
201
Quem deve ter atenção especial ao uso de AINEs?
Idosos e asmáticos.
202
Quais AINEs têm menor toxicidade gástrica e maior risco cardiovascular?
Inibidores seletivos COX-2.
203
Qual AINE apresenta maior segurança cardiovascular?
Naproxeno.
204
Quais AINEs têm apresentações endovenosas?
Tenoxicam e Cetoprofeno.
205
Quais são os opiáceos fracos indicados para dor aguda no trauma ortopédico?
Tramadol e Codeína.
206
Qual é a ação do tramadol?
Agonista μ-opioide, inibe a recaptação de noradrenalina e serotonina.
207
Qual é o efeito adverso mais comum do tramadol?
Náusea.
208
Quais são as apresentações do tramadol?
Apresentação oral e endovenosa, também pode ser subcutâneo.
209
O que é a codeína e como é metabolizada?
Pré-droga, metabolizada em morfina.
210
Qual é o efeito adverso mais comum da codeína?
Constipação.
211
Quem não sente analgesia ao usar codeína?
Cerca de 10% da população com CYP 2D6 inativa.
212
O que pode ocorrer ao associar codeína a anti-inflamatórios?
Além de constipação, pode causar dor de estômago.
213
Quais são os opiáceos fortes indicados para dor aguda no trauma ortopédico?
Morfina.
214
Qual é a potência da morfina como agonista μ?
Potente agonista μ.
215
Qual é a complicação mais temida com o uso de morfina?
Depressão respiratória, especialmente em pacientes com TCE.
216
Quais pacientes têm risco de retenção urinária e prurido ao usar morfina?
Pacientes asmáticos, especialmente com uso intratecal.
217
Qual é a diferença entre teste e manobra na avaliação ortopédica?
Teste é a avaliação por meio de manobras, enquanto manobra é o movimento realizado.
218
Quais são as palavras fundamentais para avaliação na semiologia ortopédica da coluna vertebral?
Dor, claudicação, marcha, edema, AVC, temperatura, coloração, câimbras, força muscular, parestesia, hipotrofia, falseio, bloqueio, crepitação e deformidades.
219
Quais patologias são comuns na coluna vertebral?
Mialgia cervical, torácica e lombar, contraturas musculares, hérnia de disco cervical, torácica e lombar, artrose cervical e lombar, escoliose, fratura por trauma, fratura por compressão, estenose cervical e lombar, e metástase.
220
O que é importante considerar na inspeção estática e dinâmica da coluna vertebral?
Ângulos inferiores das escápulas em níveis diferentes podem indicar escoliose.
221
Como é avaliada a mobilidade da coluna cervical?
Avaliar mobilidade flexo-extensão e rotação, além do nível neurológico (C5, C6, C7 e T1, sensitivo e motor).
222
Como é realizado o Teste de Spurling e o que um resultado positivo indica?
Pressão aplicada para baixo enquanto a cabeça é flexionada lateralmente. Sensação estranha ou formigamento na mão indica resultado positivo.
223
Qual é o objetivo do Teste de Distração Cervical e quando é positivo?
Pressão para cima sobre a cabeça do paciente por 30 a 60 segundos. Positivo ao aliviar a dor radicular de C5.
224
Como é realizado o Teste de Adson e o que ele diagnostica?
Paciente vira o pescoço para o lado oposto do membro afetado, hiperestende o pescoço, enquanto o examinador exerce tração sobre o braço e palpita o pulso radial. Diagnostica síndrome do desfiladeiro torácico.
225
Qual é o propósito do Teste de Roos e quando é considerado positivo?
Diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico. Paciente abduz o ombro a 90 graus, flexiona o cotovelo a 90 graus e abre e fecha a mão 15 vezes. Positivo com reprodução de sintomas ou sensação de peso e fadiga.
226
Quais patologias são comuns na coluna torácica?
Fraturas por traumas ou osteoporose em idosos.
227
Quais são os reflexos avaliados na coluna lombar?
Reflexos patelares (L4) e aquileus (S1). Reflexos patelares ausentes indicam hérnia entre L4 e L5, e reflexos aquileus ausentes indicam hérnia entre L5 e S1.
228
Como é realizado o Teste de Laségue ou da elevação dos MMII?
Elevação do membro testado pelo calcâneo com o joelho estendido. Paciente deve sentir dor até 30 graus.
229
Como é realizado o Teste de Laségue com joelho fletido e qual seu propósito?
Paciente com joelho e quadril fletidos a 90 graus. Ao estender o joelho, o paciente manifesta dor. Usado em jovens.
230
Como é realizado o Teste de Bragard e o que ele indica?
Inicia-se com a elevação do membro inferior e depois diminui-se a flexão do quadril até a dor desaparecer. Flexão dorsal do pé ipsilateral reaparece os sintomas.
231
Como é realizado o Teste de Nachlas e o que ele diagnostica?
Flexão passiva do joelho até a nádega ipsilateral. Manobra é positiva com dor na região lombar, nádega ou anterior da coxa.
232
Qual é o propósito do Teste para Síndrome do Piriforme e como é feito?
Diagnóstico de compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme. Abdução passiva e rotação medial do quadril, resultando em dor na região glútea se positivo.
233
O que é o Teste de Hoover (teste da simulação) e como ele é realizado?
O paciente eleva a perna estendida enquanto o examinador coloca uma mão sob o calcâneo do pé oposto. O examinador exerce pressão contra a maca pelo calcâneo oposto quando o paciente está tentando elevar a perna.
234
Quais são as patologias comuns do ombro?
Tendinite do manguito rotador, lesão parcial e total do manguito rotador, tendinopatia do bíceps braquial, instabilidade glenoumeral, luxação acrômio-clavicular e luxação glenoumeral.
235
Quais são os tipos de acrômio e qual deles tem maior probabilidade de lesão?
Tipo III tem maior probabilidade de lesão.
236
Quais características podem ajudar na identificação da natureza da dor no ombro?
Início repentino pode indicar traumas ou doenças inflamatórias (tendinites), enquanto dor crônica pode ser relacionada a doenças degenerativas ou artrose.
237
Quais são os músculos do manguito rotador?
Supraespinal, infraespinhal, redondo menor e subescapular.
238
Por que a lesão do manguito rotador causa dor especialmente à noite?
À noite, a ausência da gravidade faz com que os tendões entrem em contato com o acrômio, causando dor.
239
Quais são algumas manobras semiológicas para avaliação do ombro?
Teste do impacto de Neer, teste de Jobe, teste de Speed ou palm up, teste de Gerber, teste da gaveta e sinal da tecla.
240
Como é realizado o Teste do Impacto de Neer e o que ele indica?
Membro superior é elevado passivamente no plano da escápula. A dor entre 70º e 120º de elevação sugere síndrome do impacto e contato do acrômio com o manguito rotador.
241
Qual é a técnica do Teste de Jobe e o que ele avalia?
Ombro em rotação interna, abdução de 45º e cotovelos estendidos, testando ambos os lados simultaneamente. Avalia o tendão do supraespinhoso; a incapacidade do deltóide realizar o movimento sozinho indica lesão.
242
Como é realizado o Teste de Speed ou palm up e o que ele identifica?
Flexão ativa do membro superior e rotação externa contra resistência. Identifica alteração na cabeça longa do bíceps.
243
Como é avaliado o arco de movimento do cotovelo e quais reflexos são testados?
Avaliação dos movimentos de flexão, extensão, supinação e pronação do cotovelo. Teste de força muscular contra resistência e reflexos: bicipital (C5), estilorradial (C6) e tricipital (C7).
244
Quais são as manobras semiológicas para avaliar o cotovelo?
Teste do “cotovelo do golfista”, teste de Cozen, teste de Mills, teste de Gardner e teste da caneca.
245
Descreva o Teste do "Cotovelo do Golfista".
Realizado com o cotovelo fletido, antebraço em supinação e punho em extensão. A extensão lenta do cotovelo pode causar dor no epicôndilo medial, sugerindo epicondilite medial.
246
Explique o procedimento do Teste de Cozen.
Cotovelo a 90º de flexão, antebraço em pronação. O paciente faz extensão ativa do punho contra resistência a partir de flexão máxima. Causa dor no epicôndilo lateral, indicando epicondilite lateral.
247
Como é realizado o Teste de Mills e o que ele identifica?
Paciente com mão fechada, punho em flexão e cotovelo em extensão. O examinador resiste à extensão de punho e dedos. Causa dor no epicôndilo lateral, sugerindo epicondilite lateral.
248
Descreva o Teste de Gardner.
Paciente com antebraço em pronação, punho em flexão palmar e cotovelo em extensão levanta uma cadeira (teste da cadeira).
249
O que é o Teste da Caneca e como ele é realizado?
Paciente realiza o movimento de pegar uma caneca de café (posição neutra do antebraço) e sente dor, indicando possível patologia no cotovelo.
250
Quais são as manobras semiológicas para avaliação da mão e do punho?
Manobra de Finkelstein, manobra de Allen, manobra de Phalen, manobra de Phalen invertido e sinal de Tinel.
251
Como é realizado o Teste de Finkelstein e o que ele indica?
Paciente desvia o punho para o lado radial, coloca o polegar na palma, prende com os dedos e desvia para o lado ulnar. Positivo indica tenossinovite de Quervain.
252
Explique o procedimento do Teste de Allen.
Paciente realiza flexão forçada dos dedos enquanto as artérias ulnar e radial são pressionadas. A capacidade de enchimento das polpas digitais é avaliada.
253
Como é realizado o Teste de Phalen e o que ele avalia?
Paciente com ombros e cotovelos a 90º, dorso das mãos em contato. O teste avalia compressão do nervo mediano, como na síndrome do túnel do carpo.
254
Descreva o procedimento do Teste de Phalen Invertido.
Paciente com ombros e cotovelos a 90º, palma das mãos em contato. Avalia compressão do nervo mediano, como na síndrome do túnel do carpo.
255
O que é o Sinal de Tinel e como ele é realizado?
O examinador percute o trajeto do nervo, como o nervo mediano. O paciente sente sensação de choque se houver alterações nesse segmento. Comum na síndrome do túnel do carpo.
256
Quais são algumas patologias comuns do quadril?
Fratura, artrose coxo-femoral, artrose sacro-ilíaca, impacto fêmur-acetabular, pubalgia, abertura da sínfise púbica (trauma), tendinite do iliopsoas, bursite trocanteriana, entre outras.
257
Como é avaliada a marcha do paciente no contexto da semiologia do quadril?
Observa-se a entrada do paciente no consultório, observando a fase de apoio no lado afetado do quadril, báscula da pelve e inclinação pélvica.
258
Explique o Teste de Trendelenburg e sua relevância após artroplastia do quadril.
O paciente fica em apoio unilateral no quadril ao ser examinado. A inclinação da pelve indica insuficiência do músculo glúteo médio, frequentemente observada após artroplastia do quadril.
259
O que avalia o Teste de Volkmann?
Avalia o comprometimento do anel pélvico. O examinador força a abertura da pelve, observando o possível quadro do politraumatizado.
260
Descreva o procedimento do Teste de Grava e sua relevância.
Paciente em decúbito dorsal, com flexão de quadril e joelhos. O examinador realiza abdução de quadril bilateral e o paciente faz adução contra resistência. Caso haja dor na região púbica, indica pubalgia.
261
Explique o Teste de Patrick (manobra de flexão, adução e rotação externa).
O paciente está em decúbito dorsal com o membro examinado em flexão, abdução e rotação externa. O examinador exerce pressão sobre o joelho fletido e crista ilíaca oposta. Dor na sacroilíaca indica patologia da articulação sacroilíaca ou do quadril.
262
Descreva a Atitude Antálgica de Bonnet em pediatria.
Posição de flexão, abdução e rotação externa. Observada em infecções como artrite séptica e osteomielite, causando pseudoparalisia.
263
Qual é o propósito do Teste de Ortolani em pediatria?
O examinador supina suas mãos, fazendo abdução e rotação externa dos quadris. O estalido indica possível luxação congênita do quadril.
264
Explique a Manobra de Barlow e seu procedimento.
Realizada em dois tempos. Primeira etapa similar à Ortolani, mas com pressão nos trocanteres. A segunda etapa consiste na pronação das mãos, pressionando as raízes das coxas para detectar luxação/subluxação da cabeça femoral.
265
Quais são algumas patologias comuns do joelho?
Fraturas, tendinites, artrose patelar, artrose femorotibial, instabilidade patelar, condromalácia patelar, luxação patelar, lesão de menisco medial e lateral, e lesão de ligamentos colateral medial, colateral lateral, cruzado anterior e cruzado posterior.
266
Explique o Teste de McMurray para avaliar lesões meniscais.
O teste é realizado em dois movimentos. Medialmente, a tíbia é rodada externamente com flexão/extensão passiva. Lateralmente, a tíbia é rodada internamente com flexão/extensão passiva. O clique palpável indica lesão meniscal.
267
Como é realizado o Teste de Apley e sua importância?
Paciente em decúbito ventral, joelho em 90º de flexão. O pé é rodado medialmente para testar o menisco lateral e lateralmente para testar o menisco medial. Dor indica lesão meniscal. Cuidado com a maca não muito macia para evitar falso positivo.
268
Descreva o Teste de "marcha de pato" e sua utilidade.
O paciente agacha-se e caminha trocando passos, aumentando a compressão posterior da articulação e meniscos. Indicado para jovens suspeitos de lesão meniscal.
269
Explique o Teste de Thessaly e seu procedimento.
Realizado a 20º de flexão de joelho. O paciente, apoiado pelo examinador, gira o joelho e corpo interna e externamente três vezes.
270
Qual é a avaliação do Teste de Lachman e sua importância?
O examinador estabiliza o joelho, excursionando a tíbia anteriormente com 30º de flexão. É importante para avaliar o ligamento cruzado anterior (LCA) em atividades com mudança de direção.
271
Descreva o procedimento do Teste da gaveta anterior.
Com o joelho em 90º de flexão, o examinador segura a parte posterior da tíbia e aplica uma força anterior. Usado para testar lesões no ligamento cruzado anterior (LCA).
272
Como é realizado o Teste da gaveta posterior?
O paciente está em posição supina, quadril a 45º, joelho fletido em 90º, pé apoiado, enquanto o examinador aplica força posterior à tíbia proximal. Similar ao teste da gaveta anterior, porém testa lesões no ligamento cruzado posterior (LCP).
273
O que avalia o Teste de estrabismo convergente patelar?
Avalia instabilidade patelar. Observa-se o alinhamento do joelho enquanto o paciente está em pé. Estrabismo convergente indica instabilidade patelar.
274
Explique o Teste de apreensão e seu procedimento.
Paciente em decúbito dorsal, joelho fletido a 30º, quadríceps relaxado. O examinador desloca a patela lateralmente e o teste é positivo quando há apreensão pela sensação de luxação patelar lateral.
275
Qual é a finalidade do Teste de compressão patelar e contração quadriciptal?
Avalia a cartilagem articular femoropatelar. Com o joelho fletido a 30º, o examinador comprime a patela na tróclea femoral enquanto o paciente contrai o quadríceps. Dor indica possíveis lesões.
