Como tá seu peru? P1 Flashcards

1
Q

O que é a doença litiásica?

A

É uma condição em que ocorre a formação de cálculos no trato urinário.

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2
Q

Quando surgiram os primeiros registros da doença litiásica?

A

Há relatos que datam de aproximadamente 5.000 a.C.

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3
Q

Quais teorias foram desenvolvidas sobre a patogênese dos cálculos?

A

Diversas teorias sobre a formação dos cálculos foram desenvolvidas.

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4
Q

O que é saturação na formação do cálculo?

A

A saturação é a concentração de um sal em uma solução que atinge seu limite de dissolução.

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5
Q

O que é nucleação na formação do cálculo?

A

Nucleação é a formação da menor unidade de um cristal, o primeiro estágio na formação de um cálculo.

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6
Q

Como ocorre a agregação dos cristais na formação do cálculo?

A

A agregação ocorre quando os cristais se juntam devido a forças intermoleculares, formando partículas maiores.

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7
Q

Qual o papel da retenção na formação do cálculo?

A

A retenção dos cristais é necessária para a formação do cálculo. Caso os cristais sejam eliminados com o fluxo urinário, o cálculo não se formará.

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8
Q

Quais são os inibidores do crescimento do cálculo?

A

Citrato, magnésio e pirofosfato são alguns exemplos de inibidores do crescimento do cálculo.

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9
Q

O que é a placa de Randall?

A

A placa de Randall é uma placa de fosfato de cálcio encontrada na papila renal, que é o local ideal para a fixação e o crescimento de cálculos de oxalato de cálcio.

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10
Q

O que é hipercalciúria idiopática?

A

É um distúrbio metabólico caracterizado pela excreção aumentada de cálcio na urina, sem nenhuma causa sistêmica identificada.

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11
Q

Quais são as principais causas de cálculos que contêm cálcio?

A

As principais causas são a hipercalciúria, a hipocitratúria, a hiperoxalúria e as doenças granulomatosas.

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12
Q

Como é tratada a hipercalciúria idiopática?

A

O tratamento pode envolver medidas dietéticas, como ingestão hídrica adequada, restrição de sal e proteínas, além do uso de diuréticos tiazídicos. Em casos selecionados, pode ser indicada a remoção cirúrgica do adenoma paratireoidiano.

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13
Q

Quais são as causas dos cálculos de ácido úrico?

A

Os cálculos de ácido úrico podem ter origem congênita, adquirida ou serem idiopáticos e estão associados a fatores como dieta, diabetes tipo II e obesidade.

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14
Q

Qual o tratamento para cálculos de ácido úrico?

A

O tratamento pode incluir ingestão hídrica adequada, restrição de proteínas na dieta e alcalinização da urina para elevar o pH.

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15
Q

O que são cálculos infecciosos?

A

Os cálculos infecciosos são formados em um ambiente urinário alcalino devido à ação da urease produzida por bactérias durante infecções do trato urinário.

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16
Q

Quais são as principais bactérias envolvidas na formação de cálculos infecciosos?

A

As bactérias gram-negativas, como o Proteus mirabilis, são as principais responsáveis pela formação de cálculos infecciosos.

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17
Q

Qual o tratamento para cálculos infecciosos?

A

O tratamento envolve a completa remoção do cálculo para prevenir recorrências, perda da função renal e infecções persistentes. As técnicas minimamente invasivas e endourológicas são preferidas para esse tipo de tratamento.

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18
Q

Qual é a fisiopatologia da formação do cálculo?

A

A formação do cálculo ocorre devido à saturação da urina com minerais em concentrações acima do ponto de solubilidade, levando à nucleação e agregação dos cristais, seguida pela retenção e crescimento dos mesmos.

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19
Q

Quais são os mecanismos de retenção do cristal?

A

Existem duas teorias principais: a hipótese da partícula livre, em que a nucleação ocorre dentro da luz do túbulo renal, e a hipótese da partícula fixa, em que ocorre aderência dos cristais em pontos do sistema coletor renal devido à lesão química no urotélio.

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20
Q

Quais são os principais inibidores do crescimento do cálculo?

A

Citrato, magnésio e pirofosfato são inibidores do crescimento dos cálculos de oxalato de cálcio e fosfato de cálcio. Além disso, glicoproteínas como nefrocalcina e proteína de Tamm-Horsfall também atuam como inibidores.

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21
Q

Onde ocorre a formação da placa de Randall?

A

A placa de Randall é formada no interstício da papila renal e é composta principalmente por fosfato de cálcio.

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22
Q

Quais são as causas da hipercalciúria idiopática?

A

A hipercalciúria idiopática é uma causa comum de formação de cálculos de cálcio. Ela ocorre devido a uma maior absorção intestinal de cálcio e a uma diminuição da reabsorção tubular renal de cálcio, resultando em uma excreção aumentada de cálcio na urina.

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23
Q

Como é tratada a hipercalciúria idiopática?

A

O tratamento inclui medidas dietéticas, como aumentar a ingestão de líquidos, reduzir a ingesta de sal e proteínas, e pode ser complementado com o uso de diuréticos tiazídicos para reduzir a excreção urinária de cálcio.

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24
Q

Quais são as causas de hipercalciúria com hipercalcemia?

A

O hiperparatiroidismo primário e as doenças granulomatosas, como a sarcoidose, podem causar hipercalciúria com hipercalcemia. No hiperparatiroidismo primário, ocorre uma produção excessiva de paratormônio, enquanto nas doenças granulomatosas, a produção aumentada de calcitriol leva a uma maior absorção intestinal de cálcio.

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25
Q

Quais são as causas de hipocitratúria?

A

A hipocitratúria pode ser idiopática, secundária a acidose metabólica ou secundária a hipocalemia. Além disso, a ingesta de certos medicamentos, como inibidores da anidrase carbônica, também pode causar hipocitratúria.

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26
Q

Quais são as principais fontes de oxalato na formação de cálculos?

A

O oxalato pode ser proveniente da dieta ou da produção endógena. Na dieta, alimentos como espinafre, nozes, tomate e chocolate são fontes de oxalato. Além disso, certas condições médicas, como má absorção de gordura ou aumento do catabolismo tecidual, podem levar a um aumento na produção endógena de oxalato.

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27
Q

Quais são as opções de tratamento para cálculos de ácido úrico?

A

O tratamento para cálculos de ácido úrico inclui alta ingestão de líquidos, restrição de alimentos ricos em purina (como carnes vermelhas e frutos do mar), e alcalinização da urina para aumentar o pH urinário e evitar a formação de cristais de ácido úrico.

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28
Q

Quais são os organismos produtores de urease?

A

Diversas bactérias gram-negativas e algumas gram-positivas são capazes de produzir urease. Entre elas, destacam-se o Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae, Hemophilus influenzae e Staphylococcus aureus.

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29
Q

Qual é o tratamento para cálculos infecciosos (estruvita)?

A

O tratamento dos cálculos infecciosos envolve a remoção completa dos mesmos para prevenir recorrências e complicações. Além disso, é necessário o tratamento da infecção urinária subjacente e o controle do pH urinário para evitar a formação de novos cálculos.

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30
Q

O que é litíase urinária?

A

Litíase urinária é uma condição caracterizada pela formação de cálculos (pedras) no trato urinário, incluindo os rins, ureteres, bexiga e uretra.

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31
Q

Quais são as complicações da litíase urinária?

A

As complicações da litíase urinária podem incluir infecções urinárias recorrentes, obstrução do fluxo urinário, cólica renal (dor intensa), danos aos órgãos urinários, perda da função renal e outras complicações associadas.

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32
Q

Quais são as opções de tratamento intervencionista para litíase urinária?

A

As opções de tratamento intervencionista para litíase urinária incluem: LECO (litotripsia extracorpórea por ondas de choque), nefrolitotripsia percutânea (NLP), nefrolitotripsia retrógrada endoscópica (RIRS), ureterolitotripsia retrógrada endoscópica (URS), laparoscopia e cirurgia aberta.

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33
Q

O que é litotripsia extracorpórea?

A

A litotripsia extracorpórea (LECO) é um procedimento não invasivo que utiliza ondas de choque para fragmentar cálculos renais ou ureterais. Essas ondas são geradas externamente e direcionadas para o local do cálculo, quebrando-o em pedaços menores que podem ser eliminados pelo trato urinário.

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34
Q

Quais são os princípios físicos da LECO?

A

Durante a LECO, as ondas de choque são direcionadas para o cálculo, utilizando ultrassonografia ou fluoroscopia para localização precisa. As ondas de choque atravessam o líquido (bolha) e a gordura do paciente e convergem para o cálculo, fragmentando-o por meio de força, gradiente de pressão e cavitação.

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35
Q

Quais são os fatores que influenciam os resultados da LECO?

A

Os resultados da LECO podem ser influenciados pela máquina utilizada e forma de realização do tratamento, imobilidade do paciente/anestesia, frequência dos impulsos, número de impulsos, potência dos impulsos, composição, localização e tamanho do cálculo.

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36
Q

Quais são os resultados da LECO?

A

Os resultados da LECO variam dependendo de alguns fatores, como tamanho e localização do cálculo. Em média, as taxas de sucesso pós-LECO são de aproximadamente 80% para cálculos renais menores que 10 mm, 64% para cálculos de 11 a 20 mm e 54% para cálculos maiores que 20 mm.

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37
Q

Quais são as principais indicações de nefrolitotripsia percutânea (NLP)?

A

A NLP é indicada principalmente para cálculos renais maiores que 20 mm ou coraliformes, cálculos em divertículos calicinais, cálculos em rins ferradura ou ectópicos, cálculos não resolvidos ou com contraindicação para LECO, cálculo calicinal inferior e cálculos grandes/impactados no ureter proximal.

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38
Q

Como é realizada a técnica cirúrgica da NLP?

A

A técnica cirúrgica da NLP envolve a realização de uma punção no fórnix do cálice posterior, dilatação do trajeto renocutâneo, introdução de um nefroscópio e fragmentação do cálculo usando litotridor pneumático-balístico, laser ou ultrassônico. Pode ser necessária a realização de múltiplas punções em alguns casos.

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39
Q

Quais são os resultados da NLP em comparação com a LECO?

A

Em comparação com a LECO, a NLP apresenta taxas de sucesso superiores para cálculos coraliformes, cálculos em divertículos calicinais e cálculos no cálice inferior. Em uma metanálise, a NLP obteve uma taxa de sucesso de 78% em comparação com 54% da LECO. O tratamento combinado NLP+LECO alcançou 66% de taxas stone-free.

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40
Q

Quais são as complicações que podem ocorrer durante a introdução do ureteroscópio ou na retirada do cálculo?

A

As complicações podem ser classificadas em maiores e menores. As maiores são graves e podem exigir intervenção cirúrgica adicional. Para obter informações detalhadas sobre as complicações específicas, consulte a literatura especializada em Urologia.

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41
Q

Qual método pode ser considerado como uma opção excepcional no tratamento de litíase após falha das técnicas endourológicas ou indicação de cirurgia aberta convencional?

A

A laparoscopia pode ser considerada como opção nesses casos. Consulte a literatura especializada em Urologia para obter mais informações sobre a eficácia da laparoscopia no tratamento da litíase.

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42
Q

Quais são as considerações finais em relação ao tratamento intervencionista da litíase urinária?

A
  • O avanço endourológico trouxe várias alternativas para abordagem intervencionista da litíase. - O objetivo é deixar o paciente livre de cálculos, escolhendo a opção terapêutica mais resolutiva, com menor morbidade e menor número de procedimentos auxilia
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43
Q

Quais são as opções de tratamento sugeridas para cálculo renal?

A
  • Cálculo <10 mm: litotripsia extracorpórea (LECO). - Cálculos múltiplos <10 mm: considere a ureterorrenoscopia flexível a laser (RIRS) ou repita a LECO em caso de insucesso. - Cálculo 10 mm-20 mm: LECO. Para casos com fatores de mau prognóstico, como coe
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44
Q

Quais são as opções de tratamento sugeridas para litíase ureteral?

A
  • Ureter proximal <10 mm: LECO. >10 mm: LECO. Considere ureterorrenoscopia flexível a laser (URS) ou NLP. - Ureter médio: URS. - Ureter distal <10 mm: URS ou LECO. >10 mm: URS. Considere laparoscopia nos casos em que LECO, URS e NLP não foram eficazes ou
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45
Q

O que é o Antígeno Prostático Específico (PSA)?

A

O Antígeno Prostático Específico (PSA) é uma protease da família das calicreinassintetizada no epitélio prostático e excretada no fluido seminal.

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46
Q

Qual a principal função do PSA?

A

Sua função principal é a liquefação do fluido seminal.

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47
Q

Qual a concentração normal do PSA no plasma?

A

Sua concentração no plasma é normalmente pequena.

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48
Q

Em que ano o PSA foi descoberto?

A

O PSA foi descoberto em 1979.

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49
Q

Em que ano a FDA (Food and Drug Administration) aprovou o uso do PSA nos Estados Unidos?

A

O PSA foi aprovado pela FDA nos Estados Unidos em 1986.

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50
Q

Qual a doença maligna mais comum que acomete o homem brasileiro?

A

O câncer de próstata (CP) é a neoplasia maligna não cutânea mais comum que acomete o homem brasileiro.

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51
Q

A partir de que idade é recomendada a primeira determinação sérica do PSA?

A

A partir de 40 anos é recomendada a primeira determinação sérica do PSA, segundo a Associação Americana de Urologia.

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52
Q

Quais os benefícios da dosagem do PSA no diagnóstico precoce do CP?

A

A dosagem do PSA trouxe benefícios ao diagnóstico precoce do câncer de próstata, permitindo a detecção em estágios iniciais e, assim, melhorando as chances de tratamento e seguimento dos pacientes com a doença.

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53
Q

Quais as controvérsias relacionadas ao uso do PSA no diagnóstico precoce do CP?

A

O uso do PSA trouxe controvérsias relacionadas aos riscos de detecção excessiva (overdetection) e tratamentos desnecessários (overtreatment) em virtude da indolência de alguns casos, condições que devem ser discutidas com os pacientes.

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54
Q

Quais os fatores relevantes na avaliação do PSA?

A

Os fatores relevantes na avaliação do PSA incluem o mecanismo de regulação hormonal das calicreínas, efeitos de medicamentos que afetam a produção ou o metabolismo dos andrógenos e outras fontes de produção do PSA no corpo humano.

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55
Q

Como a Finasterida afeta o valor do PSA?

A

A Finasterida reduz o valor do PSA em 50% seis meses após o início do tratamento.

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56
Q

Quanto tempo leva para a Dutasterida reduzir o valor do PSA em 50%?

A

A Dutasterida leva doze meses para atingir uma redução de 50% no valor do PSA.

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57
Q

Quais são algumas outras fontes de produção do PSA no corpo humano?

A

Algumas outras fontes de produção do PSA no corpo humano incluem glândulas parauretrais, tecido mamário normal ou neoplásico, líquido amniótico e, raramente, algumas neoplasias ovarianas.

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58
Q

O aumento da concentração plasmática do PSA está relacionado a quais fatores?

A

O aumento da concentração plasmática do PSA está relacionado à ocorrência de lise celular, possibilitando sua liberação à corrente sanguínea.

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59
Q

O PSA é um marcador órgão-específico ou doença específica?

A

O PSA é um marcador órgão-específico e não doença específica. Três das afecções prostáticas mais comuns podem elevá-lo: prostatite, hiperplasia prostática benigna e câncer de próstata.

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60
Q

Quais são outros fatores que podem elevar os níveis plasmáticos do PSA?

A

Além das neoplasias malignas, outros fatores que podem elevar os níveis plasmáticos do PSA incluem traumas prostáticos e uretrais, infecção e alguns procedimentos médicos, entre outros.

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61
Q

Como a etnia, idade e índice de massa corpórea (IMC) podem influenciar o nível sérico do PSA?

A

Homens negros sem câncer de próstata têm níveis mais elevados do PSA do que os brancos, refletindo maior expressão por parte do tecido prostático benigno. Pacientes obesos podem apresentar níveis plasmáticos menores de PSA, devido à influência estrogênica.

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62
Q

Como o PSA é utilizado na detecção de câncer de próstata?

A

O PSA é utilizado como triagem para a detecção da neoplasia maligna de próstata e tem sido responsável pela mudança do perfil da doença, permitindo o diagnóstico precoce e a identificação de tumores localizados.

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63
Q

Quais os riscos de câncer de próstata em pacientes com diferentes níveis do PSA?

A

Pacientes com PSA entre 4 a 10 ng/ml têm 30% de probabilidade de terem câncer de próstata, enquanto aqueles com PSA acima de 10 ng/ml têm 62% de probabilidade de serem diagnosticados com câncer de próstata.

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64
Q

O que é a velocidade do PSA?

A

A velocidade do PSA é a variação dos valores séricos do PSA durante determinado intervalo de tempo.

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65
Q

Qual é a relação entre a velocidade do PSA e a presença de câncer prostático?

A

Variações maiores que 0,75 ng/ml/ano na velocidade do PSA podem estar relacionadas à presença de câncer prostático.

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66
Q

O que é densidade do PSA?

A

A densidade do PSA é a relação entre o valor sérico do PSA e o volume prostático avaliado por ultrassonografia (US).

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67
Q

Como a densidade do PSA pode ser útil na detecção de câncer prostático?

A

Pacientes com valores do PSA entre 4,0 a 10,0 ng/ml e densidade do PSA maior que 0,15 têm maior chance de desenvolver câncer prostático.

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68
Q

Como o tempo de duplicação do PSA pode ser utilizado após a recidiva do tratamento?

A

O tempo de duplicação do PSA após recidiva pode ser utilizado para avaliar o risco de complicações e morte por recorrência da doença. Pacientes com tempo de duplicação inferior a três meses têm maior risco de morte pela recidiva.

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69
Q

O que é Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)?

A

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição clínica frequente, sendo a neoplasia benigna mais comum no homem, que provoca crescimento benigno da próstata e resulta em sintomas urinários que impactam negativamente a qualidade de vida.

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70
Q

Qual é a prevalência histológica da HPB em homens de 25, 60 e 80 anos de idade?

A

A prevalência histológica da HPB é de 10%, 50% e 90%, respectivamente, aos 25, 60 e 80 anos de idade.

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71
Q

Quais são os sintomas de armazenamento ou irritativos da HPB?

A

Os sintomas de armazenamento ou irritativos da HPB incluem frequência urinária aumentada, urgência urinária e nictúria (aumento do número de micções durante o sono).

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72
Q

Quais são os sintomas de esvaziamento ou obstrutivos da HPB?

A

Os sintomas de esvaziamento ou obstrutivos da HPB incluem redução do calibre e da força do jato urinário, intervalo entre as micções inferior a 2 horas, esforço ou demora em iniciar a micção, jato urinário intermitente e esvaziamento incompleto da bexiga.

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73
Q

Como é realizada a avaliação inicial mínima de pacientes com suspeita de HPB?

A

A avaliação inicial mínima inclui a quantificação dos sintomas urinários por meio do questionário I-PSS (escore internacional de sintomas prostáticos), exame de urina tipo I, determinação do antígeno prostático específico (PSA) e exame de toque retal.

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74
Q

O que é o escore I-PSS/QV e como ele é classificado?

A

O escore I-PSS/QV é o escore internacional de sintomas prostáticos e qualidade de vida. Ele é classificado em leves (0 a 7), moderados (8 a 19), severos (20 a 35) e 35 pontos em casos de retenção urinária. A qualidade de vida é avaliada de 0 (ótimo) a 6 (péssimo).

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75
Q

Quais são os métodos mais utilizados para determinação do PSA?

A

Os métodos mais utilizados para determinação do PSA são os que referem como normal valores inferiores a 2,5 ng/ml em indivíduos abaixo de 65 anos de idade. Entretanto, é importante lembrar que resultados podem variar de acordo com a técnica utilizada na dosagem do PSA e que fatores como toque retal, biópsia da próstata, trauma local e uso de medicações podem afetar os valores do PSA.

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76
Q

O estudo urodinâmico é realizado rotineiramente para o diagnóstico da HPB?

A

Não, o estudo urodinâmico não é realizado rotineiramente para o diagnóstico da HPB. Ele é indicado em casos duvidosos iniciais ou quando há evolução não usual de tratamento instituído. Também é recomendado em pacientes que serão submetidos a tratamento cirúrgico e que possuam doenças que comprovadamente afetem o funcionamento vesical, como diabetes, etilismo crônico e doenças neurológicas.

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77
Q

Quais são os três componentes básicos que promovem os sintomas da HPB?

A

Os sintomas da HPB resultam de três componentes básicos: o componente mecânico, em que o aumento do volume prostático causa diminuição do calibre e aumento da resistência uretral; o componente dinâmico, representado pela atividade alfa-adrenérgica aumentada nessa região, elevando a resistência uretral; e o componente vesical, que decorre das alterações secundárias à obstrução, afetando a musculatura detrusora.

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78
Q

Como o envelhecimento masculino contribui para o desenvolvimento da HPB?

A

O envelhecimento masculino é o principal fator de risco para o desenvolvimento da HPB e seus sintomas. Estudos mostram relação entre a idade e a progressão da doença, com aumento significativo no volume prostático. No envelhecimento, ocorre um processo de remodelação prostática significativo, especialmente na zona de transição, com hipertrófia da célula basal.

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79
Q

Qual é o papel da inflamação crônica na patogênese da HPB?

A

Nos últimos anos, o papel da inflamação crônica tem se destacado na patogênese da HPB. Acredita-se que o processo inflamatório crônico induza o crescimento fibromuscular prostático. A hipóxia resultante da maior demanda de oxigênio exigida pela inflamação tem um papel importante na proliferação celular da próstata.

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80
Q

Existe predisposição genética para HPB?

A

Alguns estudos sugerem predisposição genética para a HPB. Cerca de 50% dos homens com menos de 60 anos de idade submetidos a cirurgia prostática apresentam consistente herança autossômica dominante. Parentes do sexo masculino têm risco relativo quatro vezes mais alto que a população normal para desenvolver a doença.

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81
Q

Qual é o papel dos andrógenos no desenvolvimento da HPB?

A

Os andrógenos, especialmente a di-hidrotestosterona (DHT), são necessários durante o desenvolvimento prostático na puberdade e até no envelhecimento. A proliferação de células prostáticas ocorre pela ação intraglandular da DHT, metabólito ativo da testosterona. Embora o andrógeno testicular testosterona não cause HPB, a conversão de testosterona em DHT pela ação da enzima 5-alfa-redutase (5-AR) está associada à HPB.

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82
Q

Quais são as associações entre a síndrome metabólica e a HPB?

A

Estudos mostram associação entre síndrome metabólica e HPB. Fatores como diabetes mellitus não insulino dependente (NIDDM), hipertensão, obesidade e baixos níveis de HDL são considerados fatores de risco para o desenvolvimento da HPB. A síndrome metabólica é um conjunto de anormalidades metabólicas relacionadas a um defeito na recaptação da glicose e secundárias à hiperinsulinemia.

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83
Q

Como é a anatomia funcional da próstata, segundo McNeal?

A

A próstata do adulto divide-se anatomicamente e funcionalmente em três zonas distintas: periférica, que corresponde a cerca de 75% do total da glândula, é a região de origem predominante do câncer; central, que corresponde a cerca de 20% do volume prostático, possui origem e função pouco conhecidas; e zona de transição, que representa 5% do volume total junto às glândulas periuretrais.

84
Q

O que causa a hesitância na micção em pacientes com HPB?

A

A hesitância na micção em pacientes com HPB ocorre devido ao aumento da resistência uretral à passagem da urina, podendo ser desencadeada por estresse ou ambiente desconfortável. Ela está associada ao jato urinário fraco, mas também pode ser observada em patologias obstrutivas do colo vesical, estenoses uretrais e disfunções da musculatura detrusora.

85
Q

Quais sintomas podem ser observados nas fases mais avançadas da HPB?

A

Nas fases mais avançadas da HPB, podem ser observados sintomas como hiperatividade detrusora como resposta ao esforço contínuo na tentativa de esvaziamento vesical, ou hipoatividade, resultando em falência muscular detrusora. A falência da musculatura detrusora é responsável por sintomas de incontinência urinária e retenção urinária aguda, o evento final da obstrução crônica causada pela HPB.

86
Q

Como os sintomas da HPB podem ser avaliados por meio do I-PSS?

A

O I-PSS (escore internacional de sintomas prostáticos) quantifica os sintomas urinários relacionados ao trato urinário inferior. Os pacientes respondem a sete questões relacionadas a frequência urinária, dificuldade para urinar, jato urinário fraco, entre outros. Os escores são usados para classificar os sintomas como leves, moderados, severos ou em casos de retenção urinária.

87
Q

Como é realizada a conversão do PSA pela ação da enzima 5-alfa-redutase (5-AR)?

A

A conversão da testosterona em DHT ocorre pela ação da enzima 5-alfa-redutase (5-AR), que está presente nos fibroblastos do estroma e das células epiteliais basais da próstata. Esse processo é responsável pela proliferação de células prostáticas e está intimamente associado à HPB.

88
Q

O que é o esforço abdominal e como ele se relaciona com a HPB?

A

O esforço abdominal é realizado voluntariamente no intuito de aumentar a pressão intravesical para vencer a resistência uretral. Esse esforço ocorre em indivíduos com déficit da contratilidade vesical com ou sem resistência aumentada. Em alguns pacientes, o esforço abdominal pode se tornar um hábito miccional.

89
Q

Quais são os sintomas que podem ocorrer em processos inflamatórios do trato urinário inferior?

A

Disúria e algúria são sintomas inespecíficos que podem ocorrer em processos inflamatórios do trato urinário inferior, como cistites, prostatites e uretrites. Esses sintomas são caracterizados pela sensação de dor ou ardência durante a micção.

90
Q

Quais são as alterações hormonais relacionadas à HPB?

A

A HPB está associada a alterações hormonais, especialmente na conversão da testosterona em DHT pela enzima 5-alfa-redutase (5-AR). Embora a testosterona não cause HPB, a DHT é necessária durante o desenvolvimento prostático e está intimamente associada ao crescimento da próstata.

91
Q

Como a síndrome metabólica se relaciona com a HPB?

A

Estudos mostram que a síndrome metabólica, caracterizada por diabetes mellitus não insulino dependente (NIDDM), hipertensão, obesidade e baixos níveis de HDL, tem associação com a HPB. Ambas as condições compartilham fatores de risco metabólico, como hiperinsulinemia e defeitos na recaptação de glicose.

92
Q

O que o exame de toque retal avalia em pacientes com suspeita de HPB?

A

O exame de toque retal avalia o tamanho, consistência e possíveis nódulos ou alterações na próstata. Uma próstata de consistência pétrea pode sugerir neoplasia maligna. O exame é uma importante ferramenta de triagem e auxilia na identificação de anormalidades na próstata.

93
Q

Quais são as principais zonas funcionais da próstata, de acordo com McNeal?

A

Segundo McNeal, a próstata divide-se anatomicamente e funcionalmente em três zonas distintas: periférica, central e zona de transição. A periférica corresponde a cerca de 75% do volume da glândula, a central a cerca de 20%, e a zona de transição a 5%, localizando-se junto às glândulas periuretrais.

94
Q

O que é a gotejamento terminal na micção?

A

O gotejamento terminal na micção ocorre devido à permanência de pequeno volume urinário na uretra bulbar ou à falha na manutenção da pressão detrusora durante a fase miccional. Esse sintoma pode ser observado em pacientes com HPB, entre outras condições.

95
Q

O que é a polaciúria e como ela é definida?

A

A polaciúria é definida como mais de oito micções ao dia, com intervalo menor que três horas entre elas. Esse sintoma pode ser observado em pacientes com HPB e outros distúrbios do trato urinário.

96
Q

O que é HPB?

A

HPB significa Hiperplasia Prostática Benigna, uma condição caracterizada pelo crescimento benigno da próstata em homens mais velhos.

97
Q

Quais são os sintomas comuns da HPB?

A

Os sintomas comuns da HPB incluem dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, micção frequente durante a noite (noctúria) e aumento da frequência urinária durante o dia.

98
Q

O que é a I-PSS?

A

A I-PSS (Índice Internacional de Sintomas Prostáticos) é uma escala usada para avaliar a gravidade dos sintomas da HPB.

99
Q

Quais são as principais características do exame físico na HPB?

A

No exame físico da HPB, o médico pode encontrar próstata aumentada, superfície lisa e consistência elástica, além de um toque retal com próstata simétrica e não nodular.

100
Q

Como é realizado o diagnóstico de HPB?

A

O diagnóstico de HPB é feito com base nos sintomas, exame físico, exame de toque retal e exames complementares, como o PSA (Antígeno Prostático Específico) e ultrassonografia da próstata.

101
Q

Quais são as principais moléstias relacionadas no diagnóstico diferencial da HPB?

A

As principais moléstias relacionadas no diagnóstico diferencial da HPB incluem cistites infecciosas, prostatites, estenose uretral, cistite actínica, câncer da próstata, uretrites, entre outros.

102
Q

Quais são os dois principais objetivos do tratamento da HPB?

A

Os dois principais objetivos do tratamento da HPB são aliviar as manifestações clínicas do paciente e corrigir as complicações relacionadas ao crescimento prostático.

103
Q

Quais são as opções de tratamento clínico para a HPB?

A

As opções de tratamento clínico para a HPB incluem seguimento clínico, uso de alfabloqueadores, inibidores da 5-AR e fitoterápicos.

104
Q

O que são os alfabloqueadores e como agem no tratamento da HPB?

A

Os alfabloqueadores são fármacos que atuam bloqueando os receptores alfa-1 adrenérgicos no músculo liso da próstata, uretra e colo vesical, relaxando a musculatura lisa e melhorando o fluxo urinário.

105
Q

Quais são os principais medicamentos de uso clínico na HPB e suas dosagens?

A

Os principais medicamentos de uso clínico na HPB são doxazosina, tansulosina, alfuzosina, finasterida e dutasterida, com suas respectivas dosagens orais.

106
Q

O que são os inibidores da 5-AR e como atuam na HPB?

A

Os inibidores da 5-AR, como finasterida e dutasterida, atuam inibindo a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), reduzindo o volume prostático e os níveis de PSA.

107
Q

Quais são os principais efeitos colaterais dos inibidores da 5-AR?

A

Os principais efeitos colaterais dos inibidores da 5-AR incluem disfunção erétil, diminuição da libido, ejaculação tardia e ginecomastia.

108
Q

O que é a terapia combinada no tratamento da HPB?

A

A terapia combinada envolve o uso simultâneo de inibidores da 5-AR e alfabloqueadores para atuar nos dois componentes obstrutivos da HPB, melhorando os resultados do tratamento.

109
Q

Quais são as principais terapias minimamente invasivas (TMI) para a HPB?

A

As principais terapias minimamente invasivas para a HPB incluem stents uretrais, termoterapia transuretral por micro-ondas (TUMT), ablação transuretral por agulha (TUNA) e ablação prostática por holmium laser (HoLAP).

110
Q

Qual é o tratamento cirúrgico padrão-ouro para a HPB?

A

A ressecção transuretral da próstata (RTUP) é considerada o tratamento cirúrgico padrão-ouro para a HPB.

111
Q

Quais são as principais indicações cirúrgicas para a HPB?

A

As principais indicações cirúrgicas para a HPB incluem retenção urinária persistente, infecções urinárias de repetição, ureteroidronefrose, insuficiência renal pós-renal e falha do tratamento medicamentoso.

112
Q

Quais são as complicações associadas à HPB?

A

As complicações associadas à HPB incluem retenção urinária, litíase vesical, infecção urinária, insuficiência renal, hematúria e outras complicações intra e perioperatórias.

113
Q

Qual é o índice de retratamento após cinco anos da RTUP?

A

O índice de retratamento após cinco anos da RTUP varia de 7% a 12% em oito anos.

114
Q

Quais são as opções de tratamento clínico para a HPB?

A

As opções de tratamento clínico para a HPB incluem seguimento clínico, uso de alfabloqueadores, inibidores da 5-AR e fitoterápicos.

115
Q

Quais são as principais terapias minimamente invasivas (TMI) para a HPB?

A

As principais terapias minimamente invasivas para a HPB incluem stents uretrais, termoterapia transuretral por micro-ondas (TUMT), ablação transuretral por agulha (TUNA) e ablação prostática por holmium laser (HoLAP).

116
Q

Como eram diagnosticados a maioria dos casos de câncer de próstata (CP) antes do uso do PSA?

A

Antes do uso do PSA, 70 a 80% dos diagnósticos de CP eram feitos por sintomatologia, com os pacientes apresentando doença avançada localmente ou metastática. Isso incluía queixas urinárias, dor pélvica, uretero-hidronefrose, dor, anemia, caquexia, fraturas patológicas e compressões raquimedulares, entre outros sintomas.

117
Q

Qual a proporção de casos de CP diagnosticados em fase inicial após o uso do PSA?

A

Com o uso do PSA e o diagnóstico precoce, cerca de 80% dos casos de CP são diagnosticados em fase inicial, subclínica, por vezes sem lesões palpáveis ao toque retal (estádio T1c). Isso favorece as chances de cura e o emprego de tratamentos menos invasivos ou seguimento ativo em casos selecionados.

118
Q

Como era a distribuição dos casos de CP no Estado de São Paulo em 2005?

A

Em 2005, no Estado de São Paulo, 76% dos casos de CP correspondiam à doença localizada, 16,6% à doença localmente avançada e em 7,6% havia metástases a distância.

119
Q

Qual foi o impacto do uso do PSA nas taxas de mortalidade pelo CP nos Estados Unidos?

A

A partir de 2000, nos Estados Unidos, ocorreu um declínio nas taxas de mortalidade pelo CP, que estavam estagnadas nas últimas quatro décadas. As taxas chegaram a níveis semelhantes aos da década de 1940.

120
Q

Quais são os principais fatores prognósticos no CP localizado?

A

Os principais fatores prognósticos no CP localizado são o estádio clínico, o escore de Gleason e os níveis de PSA. A combinação desses dados permite a classificação dos casos em risco alto, baixo ou intermediário, auxiliando na escolha do tratamento mais adequado para cada paciente.

121
Q

Quais são os grupos de risco para recidiva de CP localizado?

A

Os grupos de risco para recidiva de CP localizado são classificados em: baixo risco (PSA < 10 ng/ml e Gleason escore 2 a 6 e estádio ? T2a), risco intermediário (PSA 10 a 20 ng/ml ou Gleason escore 7, ou estádios T2b-c), alto risco (PSA > 20 ng/ml ou Gleason escore 8 a 10, ou estádios T3a-b) e muito alto risco (estádios T3c-T4 ou qualquer T, N1-).

122
Q

O que é a “cinética do PSA” e como ela pode afetar o prognóstico?

A

A “cinética do PSA” refere-se à velocidade de elevação do PSA no ano anterior ao diagnóstico do CP. Pacientes com elevação de mais de 2,0 ng/ml nesse período geralmente têm prognóstico mais reservado. Além disso, o escore de Gleason e a extensão das biópsias também são fatores prognósticos importantes.

123
Q

Quais são as questões polêmicas relacionadas ao rastreamento (screening) do CP?

A

O rastreamento populacional para detecção precoce do CP é controverso. Embora permita o diagnóstico precoce, pode levar ao superdiagnóstico, supertratamento e ansiedade. Estudos têm mostrado resultados conflitantes sobre a efetividade e a vantagem econômica do rastreamento.

124
Q

Quais são os principais estudos randomizados sobre o rastreamento do CP?

A

Os principais estudos randomizados sobre o rastreamento do CP são o European Randomised Study of Screening for Prostate Cancer (ERSPC) e o Prostate, Lung, Colon and Ovary (PLCO). O ERSPC demonstrou redução na mortalidade por CP, enquanto o PLCO não encontrou diferenças significativas entre os grupos.

125
Q

Quais são as opções terapêuticas para o CP localizado de baixo risco?

A

Para pacientes de baixo risco (PSA < 20 ng/ml, Gleason escore ? 6 e estádio ? T2a), as opções terapêuticas incluem monoterapia, como cirurgia ou radioterapia, ou mesmo acompanhamento clínico ou vigilância ativa com intervenção tardia em casos selecionados.

126
Q

Quais são as opções terapêuticas para o CP localizado de riscos intermediários ou altos?

A

Para pacientes de riscos intermediários ou altos (PSA ? 20 ng/ml, Gleason escore ? 6 e estádio ? T2a), as opções terapêuticas incluem cirurgia seguida de radioterapia ou hormonioterapia, ou a associação de radioterapia e hormonioterapia.

127
Q

O que é a prostatectomia radical (PR) e quando é indicada?

A

A prostatectomia radical é um procedimento cirúrgico utilizado para tratar o CP localizado com intuito curativo. É indicada para pacientes com expectativa de vida mínima de dez anos e nos estádios T1b, T1c e T2, bem como alguns casos selecionados de T3.

128
Q

Quais são as vias de acesso para realizar a prostatectomia radical?

A

A prostatectomia radical pode ser realizada por via perineal, retropúbica, laparoscópica ou assistida por robô. Cada método possui vantagens e desvantagens, e a escolha da técnica depende do paciente e da experiência do cirurgião.

129
Q

Quais são as vantagens da prostatectomia radical retropúbica?

A

A prostatectomia radical retropúbica é amplamente difundida, possui baixo custo, permite realizar a linfadenectomia e apresenta resultados oncológicos e funcionais bem documentados na literatura.

130
Q

Quais são as vantagens da prostatectomia laparoscópica?

A

A prostatectomia laparoscópica tem menor sangramento, menor dor pós-operatória e menor tempo de internação. A visualização magnificada das estruturas auxilia a

131
Q

O que é observação vigilante (active surveillance - AS) para câncer de próstata localizado?

A

É uma abordagem em que pacientes com tumores de baixo risco de progressão (tumores indolentes) não são tratados radicalmente inicialmente, mas são acompanhados ativamente com avaliações regulares do PSA, toque retal e biópsias prostáticas. Se houver progressão, eles são encaminhados para tratamento radical.

132
Q

Quais são os critérios para instituição do AS?

A

Geralmente, os pacientes devem ter estádio T1c a T2, níveis de PSA inferiores a 10 a 15 ng/ml, escores de Gleason máximo de 6 e até 3 fragmentos com menos de 30 a 50% de envolvimento de cada fragmento. Padrões de Gleason 4 e 5 são fatores de exclusão.

133
Q

Quais os principais motivos para saída da vigilância no AS?

A

Os principais motivos de saída da vigilância são redução do PSA doubling time em 20 a 25% e progressão do escore de Gleason em 4 a 8%. Cerca de 30 a 40% dos pacientes necessitam sair da observação e serem tratados.

134
Q

Quais as principais vantagens do AS?

A

O AS poupa pacientes com neoplasias pouco agressivas de supertratamento e evita a perda de controle de casos significativos que ocorreria se todos fossem submetidos ao tratamento radical.

135
Q

O que é terapia focal para câncer de próstata localizado?

A

A terapia focal é uma abordagem menos agressiva que visa tratar lesões localizadas no câncer de próstata. No entanto, ainda é considerada uma investigação científica e não deve ser oferecida como tratamento padrão para os pacientes.

136
Q

Quais os principais fatores que interferem na escolha terapêutica para câncer de próstata?

A

Além do tumor primário, vários fatores, como idade, estado de saúde geral, comorbidades, preferências do paciente e riscos e benefícios de cada opção de tratamento, interferem na escolha terapêutica, cabendo discussão individualizada em cada caso.

137
Q

Quais os principais efeitos colaterais da cirurgia de próstata (prostatectomia radical - PR)?

A

Pacientes submetidos a PR podem apresentar piora aguda do padrão sexual e da continência urinária, com melhora tardia. No entanto, eles geralmente não apresentam alterações intestinais e retais.

138
Q

Quais os principais efeitos colaterais da radioterapia (RT) para câncer de próstata?

A

Pacientes submetidos a RT podem ter mais desconforto agudo irritativo vesical e retal. Funções sexuais e urinárias podem decair após cerca de três anos dos tratamentos irradiantes. Complicações e preocupações intestinais são mais frequentes entre os irradiados em comparação aos operados.

139
Q

Quais os atrativos da braquiterapia (BT) intersticial de baixa dose para câncer de próstata?

A

A BT intersticial de baixa dose consiste no implante de sementes radioativas e tem os atrativos de ser um método ambulatorial de baixa morbidade e com alguns apelos de menor toxicidade sexual (não totalmente comprovados). No entanto, carece de melhores resultados a longo prazo.

140
Q

Quais as contraindicações para a braquiterapia (BT) intersticial de baixa dose para câncer de próstata?

A

BT de baixa dose não deve ser indicada para pacientes com RTU ou prostatectomias transvesicais prévias, com próstatas de grande volume (maiores de 40 g), especialmente em pacientes com sintomas urinários obstrutivos, nem para casos de risco alto e muito alto. Outras contraindicações são colite ativa, irradiação prostática prévia e anticoagulação permanente.

141
Q

Quais as características da BT de alta dose para câncer de próstata?

A

BT de alta dose é menos popular e é realizada com inserção de agulhas radiativas no períneo com aplicação de duas doses diárias por poucos dias. A dose máxima no tumor primário é de 25 Gy, necessitando de associação com RT externa para complementação (cerca de 45 Gy na pélvis).

142
Q

Quais os resultados da observação vigilante (AS) em relação à mortalidade específica?

A

Em estudo de Klotz et al. com 452 pacientes em 73 meses de seguimento, a sobrevida câncer-específica foi de 97%, similar às séries de tratamento radical.

143
Q

Quais as principais complicações e preocupações intestinais após a braquiterapia (BT)?

A

Sintomas de obstrução infravesical podem permanecer após BT.

144
Q

O que é lead time bias no diagnóstico do câncer de próstata?

A

Lead time bias é um fenômeno em que o diagnóstico de doença subclínica, como o câncer de próstata, é antecipado em relação ao diagnóstico da doença clinicamente significativa, aumentando o risco de supertratamento.

145
Q

Quais as principais contraindicações para radioterapia (RT) no câncer de próstata?

A

Pacientes com sintomatologia urinária prévia importante podem piorar significativamente com o emprego de RT, sendo necessário tratamento prévio ou hormonioterapia neoadjuvante para reduzir o volume glandular. Portadores de retites e de doenças inflamatórias intestinais ou previamente irradiadas na pélvis não devem ser submetidos a RT.

146
Q

Qual a dose de radiação considerada ideal para melhores resultados na radioterapia (RT) no câncer de próstata?

A

Os melhores resultados são obtidos com doses superiores a 72 Gy (em alguns estudos, 80 Gy), que só são obtidas com segurança para os órgãos adjacentes por meio da RT conformada tridimensional (RT 3D). Com a RT de intensidade modulada (IMRT), doses altas, como de 78 a 86,4 Gy, são possíveis, o que pode ser importante para casos de risco alto e muito

147
Q

O que é o câncer de próstata?

A

O câncer de próstata é uma doença heterogênea com diferentes características de comportamento. É uma neoplasia maligna que se desenvolve na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino responsável por produzir o líquido seminal.

148
Q

Como é realizado o estadiamento local do câncer de próstata?

A

O estadiamento local do câncer de próstata pode ser realizado por meio de ressonância magnética (RM), que proporciona melhor visualização e análise da glândula prostática, com distinção mais definida da anatomia para estadiamento local, incluindo extensão extracapsular e invasão das vesículas seminais.

149
Q

Quais são os grupos de risco do câncer de próstata conforme D’Amico?

A

Os grupos de risco do câncer de próstata, conforme D’Amico, são classificados em baixo, intermediário e alto risco. O baixo risco inclui pacientes com PSA < 10 ng/ml, Gleason ? 6 e estádio T1-T2a. O intermediário inclui PSA 10-20 ng/ml, Gleason 7 e estádio T2b. O alto risco inclui PSA > 20 ng/ml e Gleason ? 8 e estádio T2c-T3.

150
Q

O que é observação vigilante (active surveillance - AS)?

A

A observação vigilante, também conhecida como AS, é uma opção terapêutica para pacientes com tumores de baixo risco. Consiste em observar os pacientes e intervir apenas quando houver progressão ou sintomatologia, sendo uma abordagem menos agressiva.

151
Q

Quais são os parâmetros patológicos importantes após prostatectomia radical (PR)?

A

Os parâmetros patológicos importantes após prostatectomia radical incluem margens cirúrgicas positivas, extensão extracapsular (não confinado), envolvimento das vesículas seminais e comprometimento linfonodal. Essas informações fornecem prognósticos adicionais para os pacientes e podem indicar maior risco de progressão da doença.

152
Q

Qual a eficácia da radioterapia adjuvante após prostatectomia radical (PR) em pacientes com câncer de próstata de alto risco?

A

Estudos mostram que a radioterapia adjuvante após prostatectomia radical (PR) em pacientes com câncer de próstata de alto risco melhora a sobrevida livre de progressão bioquímica. Comparativamente, pacientes que receberam radioterapia adjuvante apresentaram melhores resultados em relação àqueles que não foram irradiados.

153
Q

Qual o benefício teórico da deprivação androgênica neoadjuvante à prostatectomia radical?

A

O benefício teórico da deprivação androgênica neoadjuvante à prostatectomia radical é reduzir o volume do tumor-alvo e aproveitar o potencial efeito sinérgico citotóxico da radiação. Entretanto, estudos não mostraram melhora na sobrevida global ou na recorrência bioquímica com a utilização dessa estratégia.

154
Q

Como é a resposta ao tratamento de radioterapia de resgate após recidiva bioquímica pós-prostatectomia radical (PR)?

A

A resposta ao tratamento de radioterapia de resgate após recidiva bioquímica pós-prostatectomia radical (PR) é inferior à radioterapia imediata. Pacientes com escore de Gleason < 8, margens cirúrgicas positivas, PSA < 2 ng/ml pré-radioterapia e tempo de duplicação do PSA > 10 meses apresentam resposta mais duradoura ao tratamento.

155
Q

Quais são os tratamentos mais efetivos para tumores localmente avançados do câncer de próstata?

A

Para tumores localmente avançados do câncer de próstata, a combinação de tratamentos é a mais efetiva. Estudos mostram que a terapia combinada com cirurgia e radioterapia apresenta melhores resultados em relação ao tratamento isolado com radioterapia ou braquiterapia.

156
Q

Quais os principais parâmetros patológicos que aumentam o risco de progressão do câncer de próstata após prostatectomia radical?

A

Os principais parâmetros patológicos que aumentam o risco de progressão do câncer de próstata após prostatectomia radical incluem margens cirúrgicas positivas, extensão extracapsular (não confinado), envolvimento das vesículas seminais e comprometimento linfonodal. Essas informações são importantes para definir estratégias terapêuticas adequadas.

157
Q

Quais são as principais abordagens terapêuticas para o câncer de próstata de alto risco?

A

Para o câncer de próstata de alto risco, as principais abordagens terapêuticas incluem a terapia combinada com cirurgia e radioterapia, podendo ser associada à deprivação androgênica neoadjuvante ou adjuvante, dependendo do caso. O objetivo é aumentar a eficácia do tratamento e melhorar os resultados para esses pacientes.

158
Q

Quais os grupos de risco do câncer de próstata de acordo com os critérios de Partin?

A

Os critérios de Partin permitem estratificar o câncer de próstata em diferentes grupos de risco com base em variáveis como valor de PSA, escore de Gleason da biópsia e estádio clínico e patológico. Essa estratificação auxilia na definição da estratégia terapêutica mais apropriada para cada paciente.

159
Q

Quais são os principais parâmetros utilizados para definir os grupos de risco do câncer de próstata?

A

Os principais parâmetros utilizados para definir os grupos de risco do câncer de próstata incluem o valor do PSA (antígeno prostático específico), o escore de Gleason da biópsia e o estádio clínico e patológico da doença. Esses parâmetros permitem uma avaliação mais precisa do risco de recorrência e progressão da doença.

160
Q

Como é o tratamento cirúrgico para o câncer de próstata estádio T3?

A

O tratamento cirúrgico para o câncer de próstata estádio T3 é bem documentado em séries atuais. Cirurgia exclusiva para tumores estádio T3 é uma opção para casos selecionados e tem mostrado resultados satisfatórios em relação à evolução livre de doença e sobrevida específica do câncer.

161
Q

Quais são as opções terapêuticas para o câncer de próstata de baixo risco?

A

Para o câncer de próstata de baixo risco, as opções terapêuticas incluem a observação vigilante (active surveillance), que é uma abordagem menos agressiva, e o tratamento cirúrgico ou radioterápico, se houver progressão ou sintomatologia. A escolha terapêutica é individualizada e depende das características de cada paciente.

162
Q

Qual a eficácia da observação vigilante para o câncer de próstata de baixo risco?

A

A observação vigilante (active surveillance) é uma opção viável para o câncer de próstata de baixo risco. Estudos mostram que pacientes submetidos a esse acompanhamento apresentam sobrevida câncer-específica semelhante às séries de tratamento radical, com a vantagem de evitar supertratamento em casos de neoplasias pouco agressivas.

163
Q

Quais são os parâmetros para a instituição da observação vigilante?

A

Os principais parâmetros para a instituição da observação vigilante são: estádio T1c a T2, níveis de PSA inferiores a 10 a 15 ng/ml, escores de Gleason máximo de 6 e até 3 fragmentos com menos de 30 a 50% de envolvimento de cada fragmento. Pacientes com padrões de Gleason 4 e 5 são considerados de alto risco e não são candidatos à observação vigilante.

164
Q

Quais são as principais vantagens da observação vigilante no tratamento do câncer de próstata?

A

A observação vigilante (active surveillance) apresenta vantagens significativas, como evitar supertratamento em casos de tumores pouco agressivos, evitar efeitos colaterais desnecessários e permitir um acompanhamento mais próximo dos pacientes para intervenção terapêutica caso haja progressão da doença.

165
Q

Quais os principais resultados da radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0)?

A

A radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0) melhora a sobrevida livre de progressão bioquímica. Estudos mostram que essa abordagem proporciona melhores resultados comparados à não realização da radioterapia adjuvante.

166
Q

Quais são os parâmetros patológicos mais importantes após prostatectomia radical que indicam maior risco de progressão do câncer de próstata?

A

Os parâmetros patológicos mais importantes após prostatectomia radical que indicam maior risco de progressão do câncer de próstata incluem margens cirúrgicas positivas, extensão extracapsular, envolvimento das vesículas seminais e comprometimento linfonodal. Essas características devem ser consideradas no planejamento do tratamento.

167
Q

Quais as possíveis abordagens terapêuticas para o câncer de próstata localmente avançado?

A

O câncer de próstata localmente avançado pode ser tratado com terapia combinada, que inclui cirurgia e radioterapia, podendo ser associada à deprivação androgênica neoadjuvante ou adjuvante. O bloqueio androgênico é apropriado para tumores estádio T3, a fim de aumentar a eficácia do tratamento e melhorar os resultados.

168
Q

O que é radioterapia de resgate no tratamento do câncer de próstata?

A

A radioterapia de resgate é realizada após a recidiva bioquímica pós-prostatectomia radical. Pacientes que apresentam recorrência do câncer de próstata podem ser submetidos à radioterapia para controlar a doença e melhorar os resultados. Essa abordagem é menos efetiva quando comparada à radioterapia imediata.

169
Q

Quais são os principais resultados da radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0)?

A

A radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0) melhora a sobrevida livre de progressão bioquímica. Estudos mostram que essa abordagem proporciona melhores resultados comparados à não realização da radioterapia adjuvante.

170
Q

O que são os critérios de Partin para o câncer de próstata?

A

Os critérios de Partin são um sistema de estratificação de risco para o câncer de próstata, baseado em variáveis como valor de PSA, escore de Gleason da biópsia e estádio clínico e patológico. Esses critérios auxiliam na definição do risco da doença e ajudam a indicar o tratamento mais apropriado para cada paciente.

171
Q

Quais são os principais parâmetros utilizados para definir os grupos de risco do câncer de próstata?

A

Os principais parâmetros utilizados para definir os grupos de risco do câncer de próstata incluem o valor do PSA (antígeno prostático específico), o escore de Gleason da biópsia e o estádio clínico e patológico da doença. Esses parâmetros permitem uma avaliação mais precisa do risco de recorrência e progressão da doença.

172
Q

Como é o tratamento cirúrgico para o câncer de próstata estádio T3?

A

O tratamento cirúrgico para o câncer de próstata estádio T3 é bem documentado em séries atuais. Cirurgia exclusiva para tumores estádio T3 é uma opção para casos selecionados e tem mostrado resultados satisfatórios em relação à evolução livre de doença e sobrevida específica do câncer.

173
Q

Quais são as opções terapêuticas para o câncer de próstata de baixo risco?

A

Para o câncer de próstata de baixo risco, as opções terapêuticas incluem a observação vigilante (active surveillance), que é uma abordagem menos agressiva, e o tratamento cirúrgico ou radioterápico, se houver progressão ou sintomatologia. A escolha terapêutica é individualizada e depende das características de cada paciente.

174
Q

Qual a eficácia da observação vigilante para o câncer de próstata de baixo risco?

A

A observação vigilante (active surveillance) é uma opção viável para o câncer de próstata de baixo risco. Estudos mostram que pacientes submetidos a esse acompanhamento apresentam sobrevida câncer-específica semelhante às séries de tratamento radical, com a vantagem de evitar supertratamento em casos de neoplasias pouco agressivas.

175
Q

Quais são os parâmetros para a instituição da observação vigilante?

A

Os principais parâmetros para a instituição da observação vigilante são: estádio T1c a T2, níveis de PSA inferiores a 10 a 15 ng/ml, escores de Gleason máximo de 6 e até 3 fragmentos com menos de 30 a 50% de envolvimento de cada fragmento. Pacientes com padrões de Gleason 4 e 5 são considerados de alto risco e não são candidatos à observação vigilante.

176
Q

Quais são as principais vantagens da observação vigilante no tratamento do câncer de próstata?

A

A observação vigilante (active surveillance) apresenta vantagens significativas, como evitar supertratamento em casos de tumores pouco agressivos, evitar efeitos colaterais desnecessários e permitir um acompanhamento mais próximo dos pacientes para intervenção terapêutica caso haja progressão da doença.

177
Q

Quais os principais resultados da radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0)?

A

A radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0) melhora a sobrevida livre de progressão bioquímica. Estudos mostram que essa abordagem proporciona melhores resultados comparados à não realização da radioterapia adjuvante.

178
Q

Quais são os parâmetros patológicos mais importantes após prostatectomia radical que indicam maior risco de progressão do câncer de próstata?

A

Os parâmetros patológicos mais importantes após prostatectomia radical que indicam maior risco de progressão do câncer de próstata incluem margens cirúrgicas positivas, extensão extracapsular, envolvimento das vesículas seminais e comprometimento linfonodal. Essas características devem ser consideradas no planejamento do tratamento.

179
Q

Quais as possíveis abordagens terapêuticas para o câncer de próstata localmente avançado?

A

O câncer de próstata localmente avançado pode ser tratado com terapia combinada, que inclui cirurgia e radioterapia, podendo ser associada à deprivação androgênica neoadjuvante ou adjuvante. O bloqueio androgênico é apropriado para tumores estádio T3, a fim de aumentar a eficácia do tratamento e melhorar os resultados.

180
Q

O que é radioterapia de resgate no tratamento do câncer de próstata?

A

A radioterapia de resgate é realizada após a recidiva bioquímica pós-prostatectomia radical. Pacientes que apresentam recorrência do câncer de próstata podem ser submetidos à radioterapia para controlar a doença e melhorar os resultados. Essa abordagem é menos efetiva quando comparada à radioterapia imediata.

181
Q

Quais são os principais resultados da radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0)?

A

A radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco (pT3N0) melhora a sobrevida livre de progressão bioquímica. Estudos mostram que essa abordagem proporciona melhores resultados comparados à não realização da radioterapia adjuvante.

182
Q

Quais são os principais andrógenos que regulam o metabolismo das células prostáticas?

A

Testosterona e di-hidrotestosterona (DHT).

183
Q

Qual a porcentagem de andrógenos produzidos pelos testículos e pela glândula adrenal?

A

95% produzidos pelos testículos e 5% pela glândula adrenal.

184
Q

Onde a maioria da testosterona sérica se encontra?

A

Encontra-se ligada a proteínas circulantes (SHBG e albumina), e apenas 2 a 3% estão na forma livre e metabolicamente ativa.

185
Q

Como a testosterona é metabolizada dentro da célula prostática?

A

É metabolizada em DHT pela enzima 5-alfa-redutase, um metabólito mais potente.

186
Q

Quais são os principais hormônios responsáveis pelo crescimento das células tumorais prostáticas?

A

DHT (di-hidrotestosterona) e testosterona.

187
Q

O que define a recidiva bioquímica após tratamento curativo do câncer de próstata?

A

Elevação do PSA após tratamento com intuito curativo, interpretado como “falha terapêutica”.

188
Q

Quais são as definições de recidiva após prostatectomia radical?

A

Três elevações consecutivas do PSA (Associação Americana de Oncologia Clínica) ou qualquer elevação acima de 0,2 ng/dl com confirmação.

189
Q

Por que a definição de recidiva após tratamento radioterápico é mais complexa?

A

O PSA pode sofrer oscilações ao longo do tempo, exigindo a obtenção do PSA nadir (menor valor atingido após a terapia).

190
Q

O que indica a diferenciação entre a recidiva local e sistêmica após cirurgia?

A

Fatores como Gleason >7, invasão de vesículas seminais, PSA detectável antes de um ano da cirurgia e acometimento linfonodal.

191
Q

Quais são as classes de drogas utilizadas na terapia de privação androgênica (TPA)?

A

Análogos LHRH, antiandrogênicos, estrógenos e cetoconazol.

192
Q

Qual é o tratamento padrão-ouro para a eliminação da produção gonadal de testosterona?

A

Orquiectomia bilateral.

193
Q

Como os análogos LHRH atuam no tratamento da doença avançada?

A

Estimulam receptores LHRH na hipófise, levando ao aumento da secreção de LH e testosterona, seguido de declínio sustentado.

194
Q

Quais as vantagens do uso de antiandrogênicos em monoterapia de primeira linha?

A

Menos efeitos colaterais sistêmicos da deficiência de testosterona e melhora nos escores de qualidade de vida.

195
Q

Como os estrógenos atuam no tratamento da doença avançada?

A

Inibem a secreção de LH e indiretamente a testosterona e apresentam efeito citotóxico direto nas células tumorais prostáticas.

196
Q

Qual o principal efeito colateral dos antiandrogênicos e da orquiectomia?

A

Redução da libido e disfunção erétil.

197
Q

Quais são as complicações da terapia de privação androgênica?

A

Ondas de calor, ginecomastia, mastalgia e osteoporose.

198
Q

O que caracteriza a doença hormônio-refratária?

A

Elevações consecutivas do PSA com níveis de testosterona de castração ou progressão clínica da doença com metástases.

199
Q

Quais são as terapias médicas utilizadas na doença hormônio-refratária?

A

Bisfosfonatos, radioterapia paliativa, quimioterapia e radioisótopos.

200
Q

Qual o objetivo do tratamento com bisfosfonatos?

A

Controle das complicações ósseas e redução de eventos relacionados ao esqueleto.

201
Q

O que caracteriza o uso de radioisótopos em pacientes com metástases ósseas múltiplas?

A

Uso após quimioterapia devido ao risco de mielossupressão e absorção seletiva nas áreas acometidas.

202
Q

Como a cirurgia ortopédica é indicada no tratamento da doença avançada?

A

Para prevenção e tratamento de fraturas patológicas em pacientes de alto risco.

203
Q

Quais são as principais classes de analgésicos utilizadas no tratamento oncológico?

A

Analgésicos não opioides, opioides fracos e opioides fortes.

204
Q

Como os cuidados higiênicos podem auxiliar no tratamento do câncer de próstata avançado?

A

Controle da incontinência urinária e fecal, manejo de sondas e derivações.

205
Q

Que tipo de assistência é importante fornecer ao paciente oncológico?

A

Assistência psicológica e nutricional para melhorar a qualidade de vida.

206
Q

Qual é o objetivo principal da quimioterapia na doença hormônio-refratária?

A

Alívio dos sintomas e, em alguns casos, ganho na sobrevida.

207
Q

Quais são os principais analgésicos utilizados no tratamento da dor oncológica?

A

Analgésicos não opioides, opioides fracos e opioides fortes.