CA testtis 2 Flashcards

(48 cards)

1
Q

Qual a teoria predominante sobre o mecanismo de transformação das células germinativas em Neoplasia de Células Germinativas Intratubulares (ITGCN)?

A

Acredita-se que a ITGCN deriva da transformação maligna de células germinativas primordiais ou gonócitos durante o desenvolvimento fetal.

[cite: 1]

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2
Q

Qual a alteração genética mais consistente em tumores de células germinativas e qual sua relevância na patogênese do câncer testicular?

A

A alteração genética mais consistente é o ganho de material do cromossomo 12p.

[cite: 4] A maioria dos tumores não seminomatosos (NSGCT) e seminomas contêm i(12p) (um isocromossomo), e os demais têm ganho de sequências 12p.

[cite: 5] Este achado em ITGCN indica ser um evento precoce na patogênese.

[cite: 6]

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3
Q

A aquisição de i(12p) é o evento iniciador na patogênese do câncer testicular? Justifique.

A

Não, a aquisição de i(12p) não é considerada o evento iniciador, pois é precedida por poliploidização.

[cite: 7]

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4
Q

Cite 3 genes candidatos no cromossomo 12p que, quando superexpressos, podem conferir vantagem de crescimento ou manter o fenótipo de célula-tronco.

A

Genes candidatos superexpressos no 12p incluem KRAS2, CCND2 (ciclina D2) que conferem vantagem de crescimento, e NANOG, DPPA3, GDF3 que estabelecem ou mantêm o fenótipo de célula-tronco.

[cite: 8]

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5
Q

Como a ploidia difere entre seminomas e tumores de células germinativas não seminomatosos (NSGCT)?

A

Seminomas são geralmente hipertriploides, enquanto NSGCTs são mais comumente hipotriploides.

[cite: 10]

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6
Q

Quais mutações de gene único são incomuns em tumores de células germinativas, mas qual via de sinalização tem relevância especial no desenvolvimento gonadal?

A

Mutações de gene único são incomuns em tumores de células germinativas. No entanto, a via KIT/kit ligante (KITLG) tem especial relevância para o desenvolvimento gonadal.

[cite: 12]

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7
Q

Quais marcadores imuno-histoquímicos são encontrados em células germinativas primordiais/gonócitos e também em ITGCN, sugerindo a origem desses tumores?

A

Marcadores imuno-histoquímicos como PLAP, CD117 (KIT) e OCT3/4 (POU5F1) são encontrados em células germinativas primordiais e gonócitos, e também em ITGCN, sugerindo a transformação a partir dessas células durante o desenvolvimento fetal.

[cite: 14]

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8
Q

O que a análise de 137 tumores primários de células germinativas testiculares publicada em 2018 revelou sobre mutações somáticas, e quais genes foram significativamente presentes?

A

A análise revelou uma relativa escassez de mutações somáticas, com apenas KIT (18%), KRAS (14%) e NRAS (4%) tendo presença significativa, todos em seminoma.

[cite: 15] As alterações somáticas em KIT prevêem a superregulação da atividade da via.

[cite: 15]

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9
Q

Há evidências de que a regulação epigenética da expressão gênica desempenha um papel na patogênese dos tumores de células germinativas? Como os padrões de metilação de DNA diferem entre seminomas e NSGCT?

A

Sim, há evidências de que a regulação epigenética da expressão gênica desempenha um papel.

[cite: 17] Os padrões de metilação de DNA são diferentes: a hipometilação global é mais comum em seminomas do que em NSGCT.

[cite: 18] Tumores mais diferenciados (tumor de saco vitelino, coriocarcinoma e teratoma) foram consistentemente hipermetilados, enquanto seminoma e GCNIS foram hipometilados.

[cite: 19]

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10
Q

Qual a ‘assinatura’ de seis genes associada ao carcinoma embrionário e o que esses genes representam em termos de pluripotência?

A

O carcinoma embrionário possui uma ‘assinatura’ de seis genes (DNMT3B, DPPA4, GAL, GPC4, POU5F1, TERF1), todos envolvidos no estabelecimento e manutenção da pluripotência.

[cite: 20]

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11
Q

Quais fatores de transcrição associados à pluripotência de células-tronco (além de SOX2) estão superregulados tanto em seminoma quanto em carcinoma embrionário?

A

Além do SOX2, os fatores de transcrição NANOG e POU5F1, associados à pluripotência de células-tronco, estão superregulados tanto em seminoma quanto em carcinoma embrionário.

[cite: 22]

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12
Q

Qual a frequência de história familiar de tumor de células germinativas em pacientes recém-diagnosticados, e qual o risco aumentado para parentes de primeiro grau?

A

Aproximadamente 1,4% dos pacientes recém-diagnosticados relatam história familiar de tumor de células germinativas. Parentes de primeiro grau do sexo masculino de pacientes com câncer testicular têm um risco aumentado de 6 a 10 vezes.

[cite: 23]

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13
Q

Quais são as características clínicas dos casos familiares de tumor de células germinativas em comparação com os casos esporádicos?

A

Nos casos familiares, a idade ao diagnóstico é de 2 a 3 anos mais jovem do que nos casos esporádicos, e há uma maior incidência de tumores bilaterais.

[cite: 24]

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14
Q

A deleção gr/gr no cromossomo Y é uma causa significativa do risco hereditário de câncer testicular? Justifique.

A

A deleção gr/gr no cromossomo Y, comum em pacientes com infertilidade e associada a um risco aumentado de 2 a 3 vezes de câncer testicular, foi estudada como candidata a risco hereditário.

[cite: 24] No entanto, sua frequência é baixa, respondendo por apenas uma pequena parcela do risco hereditário.

[cite: 25]

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15
Q

Cite 3 genes candidatos repetidamente implicados em estudos de associação genômica ampla (GWAS) para câncer testicular.

A

Genes candidatos repetidamente implicados em GWAS incluem KITLG, BAKI, SPYR4 e DMRT1.

[cite: 27]

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16
Q

O que distingue os tumores de células germinativas da maioria dos outros cânceres em relação à sensibilidade à quimioterapia?

A

Os tumores de células germinativas são distinguidos da maioria dos outros cânceres por sua sensibilidade requintada à quimioterapia.

[cite: 33]

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17
Q

Quais os níveis da proteína p53 em tumores de células germinativas (exceto teratoma), e por que isso pode ser intrínseco à sua natureza?

A

Os níveis da proteína p53 são elevados em todos os tumores de células germinativas, exceto no teratoma.

[cite: 34] Para manter a integridade genômica, as células-tronco embrionárias têm alta sensibilidade ao dano no DNA, sugerindo que os altos níveis de p53 wild-type vistos nesses tumores podem ser intrínsecos à sua natureza de célula germinativa.

[cite: 35]

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18
Q

Mutações no gene TP53 são comuns em tumores de células germinativas? Em que situação elas foram associadas a falha no tratamento?

A

Mutações no gene TP53 são incomuns em tumores de células germinativas.

[cite: 36] No entanto, foram encontradas mutações em TP53 ou MDM2 em 24% dos tumores resistentes à cisplatina, comparado a 2% dos tumores sensíveis, sugerindo um papel na falha do tratamento.

[cite: 36]

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19
Q

Quais mutações no gene BRAF (incluindo V600E) foram detectadas em NSGCTs, e em que situações elas foram mais prevalentes, sugerindo um papel na quimiorresistência?

A

Mutações de BRAF, incluindo V600E, foram detectadas em pequena porcentagem de NSGCTs.

[cite: 40] Foram mais prevalentes em tumores primários mediastinais, recidivas tardias e NSGCTs resistentes à cisplatina, sugerindo um papel na quimiorresistência.

[cite: 41]

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20
Q

Nomeie 5 marcadores imuno-histoquímicos úteis no diagnóstico e diferenciação de tumores de células germinativas, especialmente em tumores de primário desconhecido.

A

Spalt-like transcription factor 4 (SALL4) é expresso em quase todos os tumores de células germinativas.

[cite: 46] OCT3/4 (POU5F1) é variável.

[cite: 47] CD117 (KIT) destaca GCNIS e seminoma clássico.

[cite: 49] CD30, SOX2 e queratina são úteis no diagnóstico de carcinoma embrionário.

[cite: 50] SALL4 e glicopican-3 são frequentemente positivos em tumor de saco vitelino.

[cite: 50] Para tumores de primário desconhecido, SALL4, OCT3/4, CD117, SOX2, CD30 e queratinas de baixo peso molecular podem ser úteis.

[cite: 51]

21
Q

Qual a definição do estadiamento ‘S’ (S0, S1, S2, S3) na classificação TNM/S para tumores de células germinativas, com base nos marcadores séricos?

A

O estadiamento ‘S’ significa elevação dos marcadores tumorais séricos: S0 (níveis dentro dos limites normais), S1 (LDH <1.5xN, hCG <5.000 mIU/mL, AFP <1.000 ng/mL), S2 (LDH 1.5-10xN OU hCG 5.000-50.000 mIU/mL OU AFP 1.000-10.000 ng/mL), S3 (LDH >10xN OU hCG >50.000 mIU/mL OU AFP >10.000 ng/mL).

[cite: 62]

22
Q

Descreva os padrões de metástase linfática dos testículos direito e esquerdo, incluindo as ‘zonas de aterrissagem’ principais.

A

Os linfáticos do testículo direito drenam para os linfonodos paracavais ou interaortocavais, logo abaixo dos vasos renais direitos.

[cite: 59] Os linfáticos do testículo esquerdo drenam para os linfonodos para-aórticos, logo abaixo dos vasos renais esquerdos.

[cite: 60] Doença de grande volume pode progredir retrogradamente para a bifurcação da aorta e abaixo.

[cite: 60]

23
Q

Como seminomas e tumores de células germinativas não seminomatosos (NSGCT) diferem em relação aos padrões de metástase e o papel dos marcadores tumorais no estadiamento e prognóstico?

A

Seminoma pode se espalhar extensivamente pelo sistema linfático (retroperitoneal, retrocrural, mediastinal, supraclavicular, cervical) sem metástase hematogênica.

[cite: 65] Metástase para pulmões é comum, para órgãos não pulmonares é menos comum.

[cite: 66] Marcadores tumorais séricos (exceto em estágio IS) não afetam o estágio ou prognóstico.

[cite: 66] NSGCTs têm disseminação linfática comum e precoce.

[cite: 67] O estadiamento depende da extensão anatômica e marcadores.

[cite: 67] Estágio IIIB é distinguido por marcadores em S2.

[cite: 68] Estágio IIIC NSGCT tem pior prognóstico e mais frequentemente envolve múltiplos órgãos como fígado e cérebro.

[cite: 69]

24
Q

Quais os três marcadores tumorais séricos (AFP, hCG, LDH) são considerados para estabelecer a classificação prognóstica (bom, intermediário, pobre) em tumores de células germinativas, e quando devem ser avaliados?

A

AFP (alfa-fetoproteína), hCG (gonadotrofina coriônica humana) e LDH (lactato desidrogenase total) são os três marcadores.

[cite: 73] Devem ser avaliados após a orquiectomia e antes do início da quimioterapia.

[cite: 74]

25
Qual a importância da elevação da AFP em um seminoma histologicamente puro, e do hCG em seminoma vs. NSGCT para o prognóstico?
A elevação da AFP em um seminoma histologicamente puro leva ao diagnóstico clínico de NSGCT, pois a AFP é produzida apenas por NSGCT. ## Footnote [cite: 78, 79] O hCG pode estar elevado tanto em seminoma quanto em NSGCT, mas tem significado prognóstico apenas para NSGCT. ## Footnote [cite: 80]
26
Cite 3 causas potenciais de elevação espúria de marcadores tumorais séricos (AFP e hCG).
Elevação espúria de AFP pode ocorrer na doença hepática ou como elevação crônica inespecífica. ## Footnote [cite: 84] Elevação de hCG em homens pode estar associada a outras neoplasias, exposição a produtos de cannabis, ou como artefato laboratorial em pacientes com testosterona sérica baixa (devido ao aumento da secreção de LH e sua similaridade de sequência com hCG). ## Footnote [cite: 86, 87]
27
Qual a relevância do miRNA 371a-3p como biomarcador em tumores de células germinativas, e qual sua principal limitação?
Os níveis séricos de miRNA 371a-3p demonstraram alta sensibilidade (90,1%), especificidade (94%) e valor preditivo positivo (97,2%) em um estudo multicêntrico, superando os marcadores tumorais atualmente usados. ## Footnote [cite: 88] Sua principal limitação é a incapacidade de detectar teratoma. ## Footnote [cite: 89]
28
Quais são os métodos mais comumente utilizados para detectar doença metastática em tumores testiculares, e qual o papel do PET scan em seminomas vs. NSGCTs?
Os métodos mais comumente usados são marcadores tumorais séricos e tomografia computadorizada (CT). ## Footnote [cite: 96] O PET scan pode ser útil no estadiamento de seminomas para distinguir metástases hipermetabólicas de linfonodos reativos. ## Footnote [cite: 97] O PET não é útil em NSGCT, onde a CT com contraste oral e intravenoso é a técnica preferida. ## Footnote [cite: 98]
29
Quais são os métodos mais comumente usados para o diagnóstico de tumores testiculares?
Os métodos mais comumente usados são marcadores tumorais séricos e tomografia computadorizada (CT).
30
Qual é o papel do PET scan em seminomas?
O PET scan pode ser útil no estadiamento de seminomas para distinguir metástases hipermetabólicas de linfonodos reativos.
31
O PET scan é útil em NSGCT?
Não, o PET não é útil em NSGCT, onde a CT com contraste oral e intravenoso é a técnica preferida.
32
Quais são os fatores de risco para recorrência em seminoma clínico estágio I?
Em seminoma clínico estágio I, o tamanho do tumor ≥ 4 cm está associado a aproximadamente 30% de risco de recorrência com vigilância isolada.
33
Quais são os fatores de risco para recorrência em NSGCT clínico estágio I com LVI?
Em NSGCT clínico estágio I, a presença de invasão linfovascular (LVI) (pT2) está associada a aproximadamente 40% a 50% de risco de recorrência com vigilância isolada.
34
Por que a vigilância ativa é a opção de manejo preferida em seminoma clínico estágio I?
A vigilância ativa é preferida devido à alta taxa de sobrevida (98-99%) e à ausência de benefício de sobrevida com intervenção adjuvante.
35
Quais são os riscos associados à quimioterapia adjuvante com carboplatina em comparação com radioterapia profilática?
A quimioterapia adjuvante com carboplatina e a radioterapia profilática têm eficácia semelhante, mas a radioterapia tem um risco maior de segundas neoplasias malignas a longo prazo.
36
Qual o papel da Dissecção de Linfonodos Retroperitoneais (RPLND) em NSGCT clínico estágio I?
A RPLND é diagnóstica e terapêutica, visando estadiar com precisão e remover toda a doença viável.
37
Qual é a principal morbidade a longo prazo da RPLND?
A principal morbidade a longo prazo é o dano nervoso simpático que leva à ejaculação retrógrada.
38
Qual é o tratamento primário padrão para seminoma estágio II com doença retroperitoneal volumosa?
O tratamento primário padrão é a quimioterapia baseada em cisplatina, seguida por radioterapia para consolidação de uma massa residual maior que 3 cm.
39
Quais são as contraindicações para a radioterapia em pacientes com câncer de testículo?
A radioterapia é contraindicada para pacientes com rim em ferradura ou doença inflamatória intestinal.
40
Quando a TC do tórax é necessária para o estadiamento completo de tumores testiculares?
A CT do tórax é necessária para tumores com alta porcentagem de carcinoma embrionário, pois pode apresentar metástase hematogênica.
41
Qual a taxa de recorrência esperada para NSGCT clínico estágio I com LVI-negativo?
A taxa de recorrência provável é menor que 30%, e a conduta padrão é a observação.
42
Qual a definição de estágio II e estágio III de tumores de células germinativas?
Estágio II é doença confinada aos linfonodos retroperitoneais com marcadores séricos na faixa de bom prognóstico. Estágio III inclui metástases que se estendem além do retroperitônio.
43
Quais são os regimes de quimioterapia de primeira linha para tumores de células germinativas?
Para bom risco: EP por 4 ciclos ou BEP por 3 ciclos. Para risco intermediário e pobre: BEP por 4 ciclos ou VIP por 4 ciclos.
44
Como a classificação de risco do IGCCCG difere entre seminoma e não seminoma?
Para seminoma, existe apenas a classificação de bom ou intermediário. Para não seminoma, os grupos de risco são definidos por níveis de AFP, hCG e LDH.
45
O que o sistema de pontuação IPFS considera para estratificar pacientes com doença refratária?
O sistema IPFS considera sítio primário, resposta prévia ao tratamento, intervalo livre de progressão, níveis de AFP e B-hCG, histologia e sítios de doença.
46
Quais são as principais limitações de um ensaio clínico randomizado de RPLND vs. um ciclo de BEP?
Um ensaio encontrou taxa de recorrência de 8,3% no braço RPLND e 1,1% no braço BEP. As limitações incluem dissecções unilaterais e variação na experiência dos cirurgiões.
47
A aquisição de i(12p) em tumores de células germinativas é um evento precoce ou tardio?
A aquisição de i(12p) é um evento precoce na patogênese do câncer testicular, mas não o evento iniciador.
48
Qual a ploidia associada ao seminoma e ao NSGCT?
Seminomas são geralmente hipertriploides, enquanto NSGCTs são mais comumente hipotriploides.