CARDIO: ARRITMIAS Flashcards

(89 cards)

1
Q

Descreva o percurso normal do estímulo elétrico cardíaco.

A

Nó sinusal → nó atrioventricular → feixe de HIS e ramos → fibras de Purkinje.

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2
Q

Qual o “marcapasso natural do coração”?

A

Nodo sinusal.

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3
Q

A estrutura responsável por transmitir os estímulos dos átrios aos ventrículos é o…

A

Nó AV

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4
Q

Onde a passagem do estímulo elétrico cardíaco é lentificada? Porque essa lentificação é importante?

A

Nó atrioventricular.

É importante para evitar a contração simultânea dos átrios e ventrículos.

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5
Q

Se a passagem do estímulo é excessivamente lentificada no nó atrioventricular, dá-se origem ao…

A

Bloqueio atrioventricular (BAV).

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6
Q

O feixe de ________ (Wenckebach/HIS) é a continuação do nó atrioventricular que penetra no corpo fibroso central.

A

His

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7
Q

Qual a última estrutura do sistema de condução cardíaca, responsável pela despolarização dos ventrículos?

A

Fibras de Purkinje

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8
Q

V ou F?

Quando o NSA perde a função de marcapasso do coração, surgem os ritmos juncionais/”idio”.

A

v

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9
Q

Quais as ondas geradas pelo estímulo elétrico cardíaco?

A
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10
Q

O que define ritmo sinusal?

A

Onda P positiva em DII antes de cada QRS.

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11
Q

Eletrocardiograma

Qual a duração de cada “quadradinho” e “quadradão”?

A

Quadradinho: 40 ms;

Quadradão: 200 ms.

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12
Q

Significado do intervalo PR?

A

Velocidade que o estímulo passa pelo nodo atrioventricular (NAV).

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13
Q

Duração normal do intervalo PR?

A

120 a 200 ms.

(até 1 quadradão)

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14
Q

Significado do intervalo QT?

Duração normal do intervalo QT?

A

Período refratário, quando o coração não está pronto para receber estímulos. Por isso, quando aumentado, há maior risco de arritmias.

Até 440 ms (11 quadradinhos). QT: QuaTrocentos e QuarenTa

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15
Q

Duração normal do intervalo QRS?

A

< 120 ms.

QRS → 3 letras → normal até 3 quadradinhos.

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16
Q

Síndrome do QT longo

causas

A
  1. Congênito;
  2. Fármacos (macrolídeos, cloroquina, antipsicóticos, antiarrítmicos);
  3. Inseticida;
  4. “Hipos” (K, Mg, Ca).
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17
Q

Síndrome do QT longo

Aumenta o risco de qual arritmia?

A

Torsades de pointes.

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18
Q

Tratamento do torsades de pointes?

A

Sulfato de Mg + desfibrilação.

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19
Q

Tratamento do QT longo + BAVT?

A

Marca-passo

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20
Q

Como calcular a frequência cardíaca (FC) pelo eletrocardiograma?

A

FC=1500/RR (nº de quadradinhos RR).

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21
Q

Se o eletrocardiograma mostrar RR > 5 quadradões, teremos uma _________ (taquicardia/bradicardia).

Se o eletrocardiograma mostrar RR < 3 quadradões, teremos uma _________ (taquicardia/bradicardia).

A

Bradi

Taqui

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22
Q

Sequência da FC pelos “quadradões” no eletrocardiograma?

A

300 → 150 → 100 → 75 → 60.

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23
Q

Algoritmo diagnóstico para as taquiarritmias?

A
  • FC: Frequência Cardíaca → existe taquicardia?
  • P: Existe onda P?
  • F: Existe onda F de Flutter?
  • Largo: QRS alargado ou estreito?
  • RI: RR Regular ou Irregular?
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24
Q

Taquiarritmias

1a pergunta?

2a pergunta?

A

Existe taquicardia (FC > 100 bpm ou RR < 3 quadradões)?

Existe onda P? Se existir, ou é atrial ou é sinusal. (P atrial: morfologia estranha)

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25
Taquiarritmias 3a pergunta? 4a pergunta?
Existe onda F de flutter atrial? Olhar V1, D2, D3 e aVF... se existir é flutter. QRS estreito ou alargado (\> 3 quadradinhos)? Se alargado: ventricular.
26
Taquiarritmias 5a pergunta?
RR regular ou irregular? Irregular = fibrilação atrial; Regular = taquicardia supraventricular.
27
Ritmos de parada chocáveis?
FV e TV
28
V ou F? A Taquicardia Ventricular Sustentada (TVS) é mais grave que a não-sustentada, normalmente ocorrendo em portadores de cardiopatias estruturais.
V
29
Taquicardia Ventricular Sustentada (TVS)
Duração \> 30 segundos OU Com instabilidade hemodinâmica.
30
PR alargado + RR irregular, pensar em...
Fibrilação Atrial (FA) 1. Com aberrância; 2. Em paciente com Wolff-Parkinson-White
31
Fibrilação Atrial (FA) Causas? (3)
Cardiopatia estrutural (HAS, estenose mitral); Reversíveis (tireotoxicose, álcool, pós-operatório); Isolada (foco arritmogênico oculto).
32
Fibrilação Atrial Complicações?
Hemodinâmica: ↑FC + perda da contração atrial; Tromboembólica: estase atrial.
33
Qual a bulha dependente da contração atrial que estará ausente na FA?
B4. B "quÁTRIO"
34
Sinais de instabilidade nas arritmias? (4)
Congestão pulmonar/EAP Dor torácica; ↓PA; Síncope.
35
Fibrilação atrial Conduta no paciente instável?
Cardioversão 120-200 J (choque sincronizado).
36
Diferença entre cardioversão e desfibrilação?
Cardioversão: choque sincronizado (C de "Cincronizado") com o QRS, evitando complicações pelo "fenômeno R sobre T"; Desfibrilação: choque Dessincronizado com o QRS, utilizado na PCR.
37
Fibrilação atrial Conduta no paciente estável?
Controle da FC ↓ Anticoagulação ↓ Controle do ritmo (se necessário).
38
Fibrilação atrial Como controlar a frequência cardíaca? (3)
Betabloqueador; BCC cardiosseletivos (verapamil/diltiazem); Digitais (somente se ICFER).
39
Fibrilação atrial Como controlar o ritmo? (3)
Choque; Amiodarona; Propafenona.
40
Choque; Amiodarona; Propafenona.
Idade \< 65 anos; Primeiros episódios Sintomáticos.
41
V ou F? ## Footnote O ritmo cardíaco de um mesmo paciente pode oscilar entre FA e Flutter.
Verdadeiro. "arritmias irmãs"
42
Fibrilação atrial Prevenção de novos eventos após reversão? (4)
Amiodarona (escolha na IC); Propafenona; Sotalol; Ablação por radiofrequência (se refratário).
43
Fibrilação atrial Anticoagulantes de primeira linha? Quando anticoagular com Warfarin?
"Novos anticoagulantes" (ex.: rivaroxabana, apixabana) Doença valvar OU Clearance de creatinina \< 15.
44
Fibrilação atrial Quando anticoagular antes da reversão? (3)
FA \> 48h; FA de duração indeterminada; Alto risco para tromboembolismo.
45
Fibrilação atrial A anticoagulação pré-reversão pode ser omitida se...
Ecocardiograma transesofágico sem trombos.
46
Fibrilação atrial Duração da anticoagulação pré reversão? Pós-reversão?
Pré: 3 a 4 semanas. Pós: 4 semanas (ad eternum se alto risco de recorrência, ex.: IC).
47
Fibrilação atrial Quem é alto risco para episódios tromboembólicos?
CHA2DS2VASc \> 2 (♂ ) ou \> 3 pontos (♀) OU "FA valvar" (EM moderada-grave ou prótese valvar)
48
Fibrilação atrial Quando anticoagular independente do CHA2DS2VASc?
"FA valvar": Estenose mitral moderada-grave OU Prótese valvar.
49
Fibrilação atrial Escore para risco embólico na FA não-valvar? (8)
CHA2DS2VASc 1. Congestive (IC, IVE); 2. HAS; 3. A2ge (idade \> 75) - 2 pontos; 4. Diabetes; 5. S2troke (AVE, AIT, embolia) - 2 pontos; 6. Vascular disease; 7. Age: 65-74 anos; 8. Sexo feminino.
50
CHA2DS2VASc = 1 ou 2 pontos O que fazer?
Considerar anticoagulação. (não é obrigatória)
51
CHA2DS2VASc \> 3 pontos O que fazer?
Anticoagular
52
Fibrilação atrial O que é feito após a reversão?
Anticoagulação por 4 semanas.
53
Qual a diferença entre ondas "f" e ondas "F"?
f (minúsculo): fibrilação atrial; F (maiúsculo): flutter atrial.
54
Flutter atrial FC?
150 bpm (2:1) - mais comum. OU 75 bpm (4:1). (onda F em V1, D2, D3 e aVF)
55
V ou F? O flutter atrial deve sempre ser revertido, diferentemente da FA que pode-se não reverter.
v
56
Flutter atrial Conduta? (3)
Controlar FC + Iniciar anticoagulação + Reverter (sempre).
57
Flutter atrial Como reverter o ritmo?
Cardioversão 50-100J (preferencial) OU Ibutilida (pouco disponível).
58
Taquicardia supraventricular (TSV) Tipos?
Reentrada nodal (70%): mulher jovem; Reentrada por via acessória (30%): criança / Wolff-Parkinson-White.
59
TSV paroxística por reentrada nodal Conduta?
Instável: cardioversão elétrica; Estável: manobra vagal / adenosina / verapamil; Terapia definitiva: ablação.
60
TSV paroxística por reentrada na via acessória Epônimo? Como estará o ECG?
Síndrome de Wolff-Parkinson-White. PR curto, onda delta, QRS largo.
61
Síndrome da pré-excitação ventricular
PR curto + onda Δ. (ocorre por reentrada em via acessória)
62
V ou F? A presença da via acessória caracteriza a síndrome de Wolff-Parkinson-White.
Falso A presença da via acessória associada a taquiarritmia caracteriza a síndrome de Wolff-Parkinson-White. (via acessória isolada não caracteriza a síndrome)
63
TSV Tratamento, se instável?
Cardioversão (50-100J).
64
TSV Primeiro tratamento, se estável?
Manobra vagal. (ex.: valsalva, compressão de seio carotídeo, bolsa gelada em face)
65
TSV Conduta se não responder à manobra vagal?
Adenosina, IV, 6 mg em bolus. (repetir uma vez com 12 mg, se necessário)
66
TSV Profilaxia para recidivas?
Ablação por radiofrequência.
67
TV monomórfica sustentada (TVMS) Tratamento agudo?
Instável: cardioversão elétrica com 100J; ## Footnote Estável: procainamida, amiodarona, sotalol. Se intoxicação por cocaína, usa-se bicarbonato de sódio.
68
TV monomórfica sustentada (TVMS) Quando indicar CDI?
Instabilidade hemodinâmica OU FE \< 30-40%.
69
Torsades de Pointes (TV polimórfica) Condições associadas? (6)
Congênitas ou adquiridas: ↓K+; ↓Mg2+; Tricíclicos; Cocaína; Farmacológica: haloperidol, sotalol, quinidina; Bradiarritmias malignas.
70
Torsades De Pointes (TV polimórfica) Tratamento?
Sulfato de Magnésio (estabilizar membrana. "arritmia diferente"); Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos; Marca-passo e isoproterenol (se bradicardia).
71
Principais causas de morte súbita em \< 30 anos? Em \> 30 anos?
\< 30 anos: Cardiomiopatia hipertrófica. \> 30 anos: Doença arterial coronariana.
72
Arritmia típica do DPOC?
Taquicardia atrial multifocal.
73
Tipos de disfunção sinusal?
Bradicardia sinusal (ritmo sinusal lento); Pausa sinusal (ritmo sinusal com pausa).
74
V ou F? A bradicardia sinusal é benigna e pode ser causada por vagotonia ou droga bradicardizante.
v
75
A atropina é efetiva somente nas bradiarritmias _____ (supra/infra)hissianas
Supra (benignas). (somentes os átrios têm inervação parassimpática/vagal, permitindo a ação da atropina)
76
Bradiarritmias Tipos de escape? (3)
Atrial (ritmo idioatrial); Juncional (ritmo idiojuncional); Ventricular (ritmo idioventricular).
77
Bradiarritmias ECG do ritmo idioatrial? (4)
FC 40-60 bpm; Onda P com morfologia diferente da P sinusal; QRS estreito; Benigno.
78
Bradiarritmias Tratamento dos ritmos idioatrial e idiojuncional?
Se sintomático → atropina. (idioventricular não responde à atropina)
79
V ou F? A bradicardia atrial multifocal (marca-passo migratório), geralmente apresenta um ECG com 3 ou mais morfologias de onda P e um QRS alargado.
Falso A bradicardia atrial multifocal (marca-passo migratório), geralmente apresenta um ECG com 3 ou mais morfologias de onda P e um QRS estreito.
80
BAV benigno Quais são? (2)
Os que têm o número 1. BAV 1º grau; BAV 2º grau Mobitz 1;
81
BAV 1º grau Definição eletrocardiográfica?
PR \> 200 ms = 5 quadradinhos = 1 quadradão. * PR \> 0,2s (lentificação da condução AV); * Assintomático; * Benigno (supra-hissiano). | (1º grau se PR \> 1 quadradão)
82
BAV 1o grau. TTO?
Se sintomático → atropina.
83
Em qual BAV as ondas P são bloqueadas eventualmente (não se convertendo em QRS)?
BAV 2º grau. (bloqueio não-sequencial das ondas P)
84
BAV 2º grau Mobitz I Características? (3)
Fenômeno de Wenckebach (aumento progressivo do PR até bloqueio da P); Distância entre ondas P é constante; PR pré-bloqueio \> PR pós-bloqueio.
85
BAV 2º grau Mobitz II Características? (5)
Ondas P eventualmente bloqueadas; Sem Wenckebach; Intervalo PR fixo (PR pré-bloq = PR pós-bloq); FC \< 40 / QRS largo; Maligno → Marca-passo.
86
BAV total Características? (5)
Dissociação AV, sem relação entre onda P e QRS; Intervalo P-P em frequência sinusal; Intervalo R-R regular; Escape juncional ou ventricular; Maligno!
87
BAV benigno Conduta? (3)
Assintomático: suspensão de drogas cardiosupressoras + controle da vagotonia; Sintomático: atropina; Refrátarios: MP provisório ou definitivo.
88
BAV maligno Conduta?
Marca-passo
89
Tratamento da TV com estabilidade hemodinâmica? (3)
Antiarrítmicos PAS Procainamida; Amiodarona; Sotalol.