MEDICINA INTENSIVA Flashcards

(119 cards)

1
Q

Terapia Intensiva

Principais síndromes? (3)

A

Instabilidade hemodinâmica (choque);

Insuficiência respiratória;

Alteração da consciência.

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2
Q

Terapia Intensiva

Abordagem inicial?

A

“GADO”

Glicemia capilar;

Ajuda… BLS/ACLS;

Diurese;

OVM (Oxigênio - Veia - Monitor).

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3
Q

Choque

PA?

A

Estado de baixa perfusão tecidual → hipoperfusão orgânica generalizada. Geralmente o paciente estará hipotenso*.

*Um indivíduo hipotenso pode não estar chocado, enquanto um indivíduo normotenso pode estar chocado.

Normalmente hipotenso (PAS < 90 mmHg). (nem todo hipotenso está em choque. Pode haver choque em normotensos!)

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4
Q

Pressão de perfusão

Fatores determinantes?

A

Pressão de perfusão = DC x RVP.

(DC = volemia + bomba íntegra / RVP = arteríolas)

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5
Q

Em situações de choque, o débito cardíaco e a resistência vascular periférica são ________ (diretamente/inversamente) proporcionais.

A

Inversamente.

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6
Q

Choque

Classificações? (2)

A

Hipodinâmico (↓DC ↑RVP): hipovolêmico, cardiogênico ou obstrutivo.

Hiperdinâmico (↑DC ↓RVP): distributivo

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7
Q

Choque hipodinâmico

Tipos? (3)

A

Hipovolêmico (hemorragia e diarreia);

Cardiogênico (IAM e miocardite);

Obstrutivo (TEP e tamponamento).

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8
Q

Choque hiperdinâmico

Tipo(s)?

A

Distributivo (sepse, anafilaxia e neurogênico).

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9
Q

Choque

Como diferenciá-los?

A

Monitorização oxi-hemodinâmica e exame físico.

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10
Q

Choque hipodinâmico

Choque hiperdinâmico

Exame físico? (3)

A

> Tempo de enchimento capilar (TEC); Extremidades frias.

Tempo de enchimento capilar (TEC) normal; Extremidades quentes; Taquicardia.

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11
Q

Cateterismo de artéria pulmonar

Como avaliar a volemia? Valor esperado?

A

Pressão Venosa Central (PVC) avaliada em átrio direito.

Valor esperado: 5 mmHg.

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12
Q

Cateterismo de artéria pulmonar

Como avaliar a Pressão Capilar Pulmonar (Pcap ou PoAP)? Valor normal?

A

Átrio esquerdo! Átrio esquerdo → congestão pulmonar → pressão capilar pulmonar.

Pcap ou PoAP = 12 mmHg.

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13
Q

Cateterismo de artéria pulmonar

Valor esperado da Pressão na Artéria Pulmonar (PAP)?

A

20 mmHg.

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14
Q

A volemia é estimada pela pressão no átrio ______ (esquerdo/direito), enquanto a pressão capilar pulmonar no átrio ______ (esquerdo/direito).

A

Direito (PVC); Esquerdo (Pcap ou PoAP)

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15
Q

Qual tipo de choque reduz a PVC e Pcap?

A

Hipovolêmico.

(se não há volume, não haverá pressão)

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16
Q

Quais tipos de choque aumentam PVC e Pcap?

A

Cardiogênico e obstrutivo.

(a diferenciação entre ambos não é possível somente pela hemodinâmica)

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17
Q

Qual o padrão da PVC e Pcap no choque hiperdinâmico? Quando estarão normalizadas?

A

Normalmente baixas.

Normalizadas após reposição volêmica ou vasopressores (falseando a avaliação).

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18
Q

V ou F

Nas fases tardias de choques graves, observa-se a liberação de grandes quantidades de mediadores químicos vasodilatadores, como o óxido nítrico. Ocorre vasodilatação inclusive nos choques cardiogênico e hipovolêmico.

A

V

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19
Q

No choque obstrutivo, o débito cardíaco estará ____________ (aumentado/diminuído).

A

diminuido

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20
Q

No choque distributivo, o débito cardíaco estará ____________ (aumentado/diminuído).

A

aumentado

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21
Q

Choque cardiogênico

Como estará a Resistência Vascular Periférica (RVP)?

A

Aumentada.

(tentativa de compensar o baixo débito cardíaco)

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22
Q

Choque hipovolêmico

Como estará a Resistência Vascular Periférica?

A

Aumentada.

(tentativa de compensar o baixo débito cardíaco)

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23
Q

Choque distributivo

Como estará a Resistência Vascular Periférica?

A

Diminuída.

(“evento central no choque distributivo”)

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24
Q

Choque neurogênico

Principal característica?

A

Hipotensão com bradicardia.

(perda do tônus SIMPÁTICO)

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25
Choque anafilático Conduta?
Adrenalina IM ou IV.
26
Choque Sequência do tratamento?
1. Reposição volêmica: Cristalóide (SF0,9%) ou coloide. 2. Tônus arteriolar – vasopressores: Noradrenalina ou Dopamina (\>10 mcg/kg/min). 3. Melhorar a bomba – inotrópicos: Dobutamina ou Dopamina (3-10 mcg/kg/min). 4. Conduta para choques refratários: Depende da causa!
27
28
Choque cardiogênico ou obstrutivo Inotrópico de escolha? Desvantagem?
Dobutamina. Taquifilaxia (↓efeito com o tempo). "doBUMtamina: β-UM adrenérgico (receptor β1)"
29
Dopamina Efeito de doses baixas (\< 10 µg/kg/min)? Efeito de doses altas (\> 10 µg/kg/min)?
Efeito beta-adrenérgico (inotrópico). "Baixa: Beta: Bomba (inotropismo)" Efeito Alfa-Adrenérgico (vasopressor). "Alta: Alfa: Artérias (vasopressor)"
30
Tromboembolismo pulmonar Tipo de choque?
Choque obstrutivo por TEP maciço.
31
Tromboembolismo pulmonar Padrão no eletrocardiograma?
s1q3t3. (onda S em DI, onda Q em DIII e onda T invertida em DIII)
32
Tromboembolismo pulmonar Confirmação diagnóstica?
Angiotomografia. (se negativa e ainda forte suspeita: cintilografia → doppler MMII → arteriografia)
33
Choque hipovolêmico com PAsistólica normal Classificações? Conduta?
Grau I: tudo normal / Grau II: qualquer parâmetro alterado (taquicardia/taquipneia). Conduta: apenas cristalóide!
34
Choque hipovolêmico com PAsistólica \< 90 mmHg Classificações? Conduta?
Graus III ou IV. (grau IV: regra dos 4 → Perda \> 40% / FC \> 140 / FR \> 40). Conduta: cristalóide + hemoderivados.
35
V ou F Nas crianças, o choque quente deve ser tratado com noradrenalina, enquanto o choque frio deve ser tratado com adrenalina.
V
36
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) Critérios diagnósticos?
\>/= 2 critérios: Temperatura \> 38ºC ou \< 36ºC; Taquicardia (FC \> 90 bpm); Taquipneia (FR \> 20 irpm ou pCO2 \< 32); Leucócitos (\> 12.000, \< 4.000, \> 10% céls jovens).
37
O choque séptico _______ (diminui/aumenta) os níveis de proteínas C e S, Antitrombina III e a formação de plasmina, apresentando tendência ___________ (anticoagulante/pró-coagulante).
Diminui; pró-coagulante.
38
Choque séptico
Necessidade de vasopressor para manter PAM ≥ 65 mmHg com lactato ≥ 2 mmol/L (18 mg/dL), mesmo após reposição volêmica adequada.
39
Sepse: SOFA Critérios? (6)
≥ 2 pontos: SSOFAA 1. Sangue – plaquetopenia; 2. SNC – Glasgow; 3. Oxigenação – PaO2/FiO2; 4. Fígado – bilirrubina; 5. Arterial – PAM; 6. Anúria – creatinina e débito urinário.
40
Sepse: qSOFA Critérios?
"Risco aumentado" se \>/= 2 critérios: 1. FR \> 22 irpm; 2. PAS \< 100 mmHg; 3. Alteração mental (Glasgow \< 15).
41
Sepse: qSOFA Quando utilizar?
Fora da UTI. (classificação de risco)
42
Sepse Pacote da 1ª hora? (6)
**CALVVO** 1. Cultura; 2. ATB empírico; 3. Lactato (dosar e repetir se aumentado \> 2 mmol/L); 4. Vasopressor (para atingir PAM \> 65); 5. Volume (30 ml/kg, iniciar na 1ª hora mas correr em 3h); 6. Oxigênio se SatO2 \< 94%.
43
Sepse Volume de cristaloides a ser infundido inicialmente?
30 mL/kg. (correr em 3 horas, mas iniciar na 1ª hora)
44
Sepse Vasopressor de 1ª linha? E o de 2ª linha?
Noradrenalina (↓arritmogênica). Dopamina (α-adrenérgico em doses \> 10 μg/kg/min).
45
46
V ou F? A noradrenalina não deve ser administrada no choque hipovolêmico, sob risco de precipitar IRA.
Verdadeiro. (↑vasoconstricção em paciente já vasconstricto)
47
48
Sepse Conduta, se PAM \< 65 mmHg ou oligúria?
Noradrenalina. (após descartar hipovolemia)
49
Sepse Conduta nos casos refratários a vasopressores?
Hidrocortisona (200 mg/dia por 5-7 dias). (Upregulation dos receptores de catecolaminas)
50
Sepse Conduta se Hb \< 7 g/dl? Conduta se SVcO2 \< 70% ou ↓DC?
Hemotransfusão. Dobutamina
51
Nível de consciência Como avaliar?
Escala FOUR (melhor para UTI); Escala de Coma de Glasgow (melhor para trauma).
52
Escala de coma de Glasgow O que é avaliado?
Abertura ocular; Resposta verbal; Resposta motora. (nota mínima 3 e nota máxima 15 / Intubar se ≤ 8) Na nova ECG, com a adição da avaliação pupilar, a nota mínima é 1.
53
V ou F? A nota mínima na escala de coma de Glasgow é 3 e a máxima é 15.
Falso. Na nova ECG, com a adição da avaliação pupilar, a nota mínima é 1.
54
V ou F? O sistema ativador reticular ascendente é o principal responsável pela manutenção do estado de vigília.
V
55
Lesões em tronco encefálico precisam ser _____ (mais/menos) extensas que as corticais para induzir coma.
Menos. (pela sensibilidade do sistema reticular ativador ascendente)
56
Coma Etiologias mais frequentes?
Tóxica/metabólica: drogas, hipoglicemia, uremia; Estrutural: tumor, AVE, hemorragia.
57
Coma Quando pensar em lesão estrutural?
Déficit neurológico focal presente; Reflexos de tronco alterados.
58
59
Coma Quando pensar em causa tóxico-metabólica?
Sem déficit focal + pupilas fotorreativas.
60
Qual etiologia de coma tóxico-metabólico pode se apresentar com déficit neurológico focal?
Hipoglicemia.
61
Pupilas Efeito do sistema nervoso autônomo parassimpático?
Miose. Mesencéfalo posterior → Estímulo do III NC (oculomotor).
62
Pupilas Efeito do sistema nervoso autônomo simpático?
Midríase. Hipotálamo → ativação do tronco e medula → cadeia simpática cervical.
63
Lesão difusa do mesencéfalo causa... Lesão do mesencéfalo posterior causa...
Midríase médio-fixa Midríase fixa.
64
Lesão do III par (hérnia de uncus) causa... Lesão de ponte causa...
Midríase fixa unilateral. Pupilas puntiformes.
65
Reflexos do tronco Quais são? (5)
Corneopalpebral; Óculocefálico; Óculovestibular; Fotomotor (direto e indireto); Tosse.
66
Reflexos do tronco Como ocorre o reflexo corneopalpebral?
Córnea → V par (trigêmeo) → ponte → VII par (facial) → pisca (bilateral). (se lesão da ponte: NÃO pisca)
67
Reflexos do tronco Como ocorre o reflexo óculo-cefálico?
Labirinto → VIII par (vestibulococlear) → Tronco → III, IV e VI pares → olho na direção oposta da cabeça. (se lesão do tronco: olho acompanha a cabeça – NÃO mexe)
68
Reflexos do tronco Como ocorre o reflexo óculo-vestibular?
Tímpano → VIII par (vestibulococlear) → tronco → III, IV e VI pares → olho na direção do estímulo gelado. (se lesão do tronco: olho NÃO mexe)
69
Tríade de Cushing
HAS + ↓FC + respiração irregular.
70
Pressão de Perfusão Cerebral (PPC) Como calcular?
PPC = Pressão Arterial Média - Pressão IntraCraniana. (PPC = PAM - PIC / Objetivo: PPC \> 70 e PIC \< 20)
71
Hipertensão intracraniana Medidas de neuroproteção? (5)
Drenagem do líquor (ventriculostomia); Elevação da cabeceira (30ª a 45º); Osmoterapia (manitol ou salina hipertônica); Corticoide (tumor ou abscesso); Sedação, hiperventilação, hipotermia, craniectomia.
72
Morte cerebral Lesão irreversível no...
Tronco encefálico.
73
Morte encefálica Demanda observação por período mínimo de...
6 horas ("morte en6fálica")OU 24 horas (se etiologia hipóxico-isquêmica).
74
Morte encefálica Quem pode dar o diagnóstico?
2 médicos não-participantes da equipe de transplantes, sendo um deles: Intensivista; Neurologista; Neurocirurgião; Emergencista.
75
Morte encefálica Intervalo entre os exames clínicos de acordo com a idade?
\>= 2 anos: 1h; \>= 2 meses: 12h; \>= 7 dias de vida: 24h (1 semana: 1 dia);
76
Morte encefálica Manobra de exame físico obrigatória?
Teste da apneia. (ausência de movimentos respiratórios mesmo com PaCO2 \> 55)
77
Morte encefálica Para o diagnóstico é obrigatório... (5)
1. Observação \> 6-24h; 2. Ausência de causas reversíveis; 3. Dois exames clínicos espaçados de acordo com a idade; 4. Teste de apneia; 5. Exame complementar.
78
Se um paciente em morte encefálica evoluir para parada cardíaca deve-se...
proceder as manobras de reanimação habituais. (possível doador de orgãos)
79
Insuficiência respiratória O que ocorre em relação ao O2 e ao CO2?
↓Captação de O2 ↓Eliminação de CO2
80
A insuficiência respiratória tipo 1 é ________ (hipoxêmica/hipercápnica), por diminuição da _________ (captação/eliminação) de __ (O2/CO2).
Hipoxêmica; captação; O2. "O2: 1 letra → Tipo 1"
81
A insuficiência respiratória tipo 2 é ________ (hipoxêmica/hipercápnica), por diminuição da _________ (captação/eliminação) de __ (O2/CO2).
Hipercápnica; eliminação; CO2. "CO2 = 2 letras (C e O) = Tipo 2"
82
Insuficiência respiratória tipo 1 Fisiopatologia?
Distúrbio V/Q (ventilação/perfusão) → Shunt (distúrbio V/Q). (alvéolo sem ventilação, mas com perfusão normal) Pneumonia e Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).
83
Insuficiência respiratória tipo 2 Principais causas? (2)
Neuromuscular e obstrutiva.
84
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) Classificação de gravidade segundo a PaO2/FiO2?
PaO2/ FiO2 ≤ 300 → leve; PaO2/ FiO2 ≤ 200 → moderada; PaO2/ FiO2 ≤ 100 → grave.
85
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) O que é? Principal causa?
Edema pulmonar inflamatório. Principal causa: SEPSE. (outras: pneumonia, aspiração gástrica)
86
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) Tétrade diagnóstica?
"SDRA" 1. Sete dias (da exposição ou piora recente); 2. Descartar etiologia cardiogênica/hipervolêmica; 3. Radiografia com opacidade bilateral sem outra causa; 4. Alteração PaO2/ FiO2 (\<300).
87
V ou F? Os corticoides são fundamentais no tratamento da SDRA.
Falso Os corticoides não estão indicados no tratamento da SDRA.
88
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) Conduta?
Ventilação protetora. (opções: recrutamento alveolar, ventilação em posição prona) 1. ↓Volume corrente: \< 6 mL/kg (hipercapnia permissiva); 2. ↑PEEP; 3. Pressão de platô ≤ 30 cmH2O; 4. Pressão de distensão ≤ 15 cmH2O.
89
Ventilação Não-Invasiva (VNI) Pré-requisitos para indicar? (3)
Sem rebaixamento da consciência; Reflexo de tosse preservado; Estável hemodinamicamente.
90
Ventilação Não-Invasiva (VNI) Principais indicações? (3)
Exacerbação de DPOC ou asma; Edema agudo de pulmão (EAP); SDRA leve.
91
Ventilação mecânica invasiva Indicações? (4)
Rebaixamento do nível de consciência; Instabilidade hemodinâmica; Insuficiência respiratória; Obstrução de vias aéreas, fadiga, alteração no centro respiratório.
92
Ciclagem O que é? Parâmetros para determiná-la?
Transição da inspiração para expiração. Pode ser determinada por: tempo, volume, pressão ou fluxo.
93
Ventilação mecânica Critérios para desmame? (5)
Estabilidade hemodinâmica; Independência de drogas vasoativas; Troca gasosa adequada; Capacidade de iniciar esforços respiratórios; FiO2 \< 40%.
94
Úlceras de pressão Estágio 1? Conduta?
Eritema em pele intacta que não normaliza, após 1h da mudança no decúbito. Cuidados locais + prevenção.
95
96
Úlceras de pressão Estágio 2? Conduta?
Perda cutânea de espessura parcial/úlcera superficial (abrasão, bolha ou cratera superficial). Desbridamento + cuidados gerais. "DOISbridamento, a partir do estágio 2"
97
Úlceras de pressão Estágio 3? Conduta?
Úlcera de espessura total, atinge o subcutâneo mas não a fáscia muscular subjacente. Desbridamento + avaliar cirurgia. (rapidamente evolui para grau 4)
98
Úlceras de pressão Estágio 4? Conduta?
Lesão ou até necrose tecidual. Dano muscular/ósseo (avaliar infecção/osteomielite associada). Desbridamento + avaliar cirurgia.
99
Mecanismo mais comum de choque na pediatria?
Hipovolemia. (vômitos, diarreia, hemorragia)
100
V ou F? Na pediatria o choque séptico pode se apresentar de forma hiperdinâmica (quente) ou hipodinâmica (frio).
V
101
Primeira conduta no choque pediátrico?
Cristaloides 20 ml/kg em 5 a 10 minutos. (a maiora apresentará boa resposta)
102
Choque pediátrico Droga vasoativa de escolha no choque quente?
Noradrenalina. (ação vasopressora)
103
104
Choque pediátrico Drogas vasoativas de 2ª linha no choque quente?
Euvolêmico: vasopressina, terlipressina ou angiotensina; Índice cardíaco \< 3,3 L/min/m2: epinefrina ou dobutamina.
105
Choque pediátrico Droga vasoativa de escolha no choque frio?
Adrenalina. (↑FC e contratilidade cardíaca) Milrinona. 2° linha. "Milrinona com M de Montreal, uma cidade fria (choque frio)"
106
Principal determinante do prognóstico na sepse grave?
Antibioticoterapia precoce. (mortalidade aumenta 7,6% a cada hora de atraso do início do ATB)
107
O uso de _______ (lidocaína/fentanil) é eficaz para reduzir a hiperreatividade das vias aéreas durante a IOT (ex.: broncoespasmo).
Lidocaína. (fentanil → ↓descarga adrenérgica)
108
109
Combinação para hipnose em pacientes com alto risco de broncoespasmo?
Broncodilatadores: Propofol + Quetamina ("ketofol"). (Propofol hipotensor + quetamina que eleva a PA)
110
Ajustes iniciais da ventilação mecânica no modo VCV?
VCV: "VSEISV" Volume corrente: 6 a 8 ml/kg; Fluxo 10 a 60 L/min.
111
Ajustes iniciais da ventilação mecânica no modo PCV?
PCV: "PCdoze" Tempo inspiratório: 1 a 1,2 segundos; Pressão: 12 a 20 cmH2O.
112
Na ventilação mecânica, o volume corrente deve ser calculado pelo peso ______ (real/predito).
Predito. (calcular o peso predito)
113
V ou F? Após realizar ajustes na ventilação mecânica deve-se sempre coletar uma gasometria 20-30 min depois.
V
114
O VCV é limitado por _______ (volume/pressão) e cicla por _______ (tempo/fluxo).
Volume; fluxo.
115
O PCV é limitado por ______ (fluxo/pressão) e cicla por ______ (volume/tempo).
pressãp/tempo
116
117
O PSV é limitado por ______ (fluxo/pressão) e cicla por ______ (volume/fluxo).
Pressão; fluxo. (pressão 20-16 cm H2O + fluxo predeterminado)
118
Ventilação protetora na SDRA Volume corrente? PEEP e FiO2?
\<= 6 ml/kg. PEEP e FiO2 ajustadas pela peep table para manter SatO2 88-92%.
119
Condutas complementares à ventilação protetora na SDRA? (4)
Posição prona; Bloqueio neuromuscular; Manobras de recrutamento alveolar; ECMO.