CIPE Flashcards
(29 cards)
Hérnias inguinais na infância
Fisiopatologia
Indiretas
Persistência do conduto peritôneo-vaginal na descida do testículo
Conduta nas hérnias inguinais na infância
Herniorrafia inguinal ao diagnóstico (sem uso de tela > ela não cresce junto com a criança)
> Alto risco de complicações, principalmente < 1a
Estenose hipertrófica do piloro
Diagnóstico
Quadro clínico: vômitos NÃO biliosos, oliva pilórica palpável e ondas de Kussmaul (peristalse visível no epigástrio)
USG abdome > 3cm diâmetro
Estenose hipertrófica do piloro
Tratamento
Compensação clínica: HCO3 < 30, Cl > 100, K normal
Pilorotomia de Fredet-Ramstedt: secção extramucosa do piloro (cirurgia limpa)
Anomalias anorretais congênitas
1) Atresia retal sem fístula
2) Atresia retal com fístula perianal
3) Meninos: fístula retouretral (bulbar ou prostática) e retovesical
4) Meninas: fístula retovestibular e cloaca
Conduta inicial nas anomalias anorretais
Pesquisa de outras anomalias congênitas: RX coluna, tórax e abdome, USG rins e vias urinárias, ECOTT
USG abdome (meninas): se hidrocolpo > drenagem imediata
Passagem de SNG
RX horizontal/invertograma (24-48h)
Tratamento cirúrgico nas anomalias anorretais
RX horizontal/invertograma (24-48h):
1) Sem fístula perianal: colostomia
2) Com fístula perianal:
- No exame físico: proctoplastia perineal
- Abaixo do cóccix (baixa)/Fístula retovestibular: cirurgia de Peña (anorretoplastia sagital posterior) com ou sem colostomia
- Acima do cóccix (alta)/Cloaca ou presença de anomalias associadas: colostomia
Paciente com doença de Hirschsprung/aganglionose colônica com queda do estado geral, febre, soiling, fezes malcheirosas
Enterocolite de estase (supercrescimento bacteriano em fezes acumuladas)
Conduta: irrigação contínua com soro morno + ATB
Tratamento cirúrgico de escolha na doença de Hirschsprung/aganglionose colônica
Colectomia do segmento agangliônico com anastomose término-terminal (técnica de Swenson)
Atresia de vias biliares
Aspecto USG
Sem dilatação de VVBB
Ausência de vesícula biliar
Cordão triangular
Atresia de vias biliares
Biópsia hepática
Infiltrado NEUTRIFÍLICO
Proliferação ductal
Plugs biliares
Fibrose
Atresia de vias biliares
Principal fator prognóstico
Idade < 60d no momento da correção cirúrgica
Atresia de vias biliares
Tratamento
< 60d: cirurgia de Kasai (hepatoportoenterostomia)
> 60d: Tx hepático
Classificação da atresia esofágica
Tipo A: Sem fístula traqueoesofágica
Tipo B: fístula traqueoesofágica proximal
Tipo C: fístula traqueoesofágica distal
Tipo D: fístula traqueoesofágica proximal e distal
Tipo E (ou tipo H): Fístula traqueoesofágica isolada, sem atresia de esófago
Tipo de atresia esofágica mais comum
Tipo C
Atresia esofágica + fístula distal
Atresia de esôfago com fístula distal (C)
Conduta
ECO > correção primária do defeito (toracotomia ou videotoracoscopia)
Atresia de esôfago sem fístula (A)
Conduta
Esofagostomia + GTT > Substituição esofágica com 1a
OU
Técnicas de alongamento esofágico
Sinal da dupla bolha > Atresia duodenal
Principal sinal da atresia duodenal
Vômitos biliosos (se após a 2ª porção duodenal)
Correção da atresia de duodeno
Anastomose duodeno-duodenal em forma de diamante > reduz chance de estenose
Conduta na intussuscepção intestinal na criança
Redução hidrostática da invaginação guiada por USG ou radioscopia
> Se refratário 2x: cirurgia
Fissura labiopalatina
Ocorre em que momento da gestação
1º trimestre (4-12ª semana)
Falha de fusão dos brotos embrionários
Fissura labiopalatina
Fatores de risco
Uso de bebida alcoólica, anticonvulsivantes, tabagismo na gestação
> Maioria não é sindrômica
Fissura labiopalatina
Fator protetor
Ácido fólico