Hepatobiliopancreática Flashcards

(144 cards)

1
Q

Tumores de cabeça de pâncreas
Critérios de ressecabilidade

A
  1. Sem invasão de: artéria mesentérica superior, veia porta e artéria hepática
  2. Sem metástase à distância
  3. Sem linfonodo +
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2
Q

Neoplasias periampulares
ColangioRNM

A

ColangioRNM: invasão portomesentérica (estadiamento)

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3
Q

Causas de vesícula biliar palpável

A
  • Colecistite aguda com empiema (dor)
  • Vesícula hidrópica (sem icterícia)
  • Tumor de vesícula (sem dor, sem sinais infecciosos)
  • Neoplasia periampular (Síndrome de Courvoisier-Terrier = indolor + icterícia)
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4
Q

Neoplasias periampulares

A

1) Pâncreas
2) Papila
3) Colédoco
4) Duodeno

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Q

Opções de tratamento para fístula pancreática

A
  • CPRE + papilotomia
  • Derivações cistogástrica ou cistojejunal em Y
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6
Q

Fístula pancreática
Tipos

A

A) Amilase + no dreno > Octreotide + ATB
B) Sintomas locais > Drenar ou cirúrgico
C) Sepse > Drenar ou cirúrgico

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7
Q

Causas de fístula biliar após colecistectomia

A

1) Lushka (colangio vai ser normal)
2) Lesão inadvertida de vias biliares
3) Abertura de clipe de ducto cístico

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8
Q

Quais são os fatores da cascata de coagulação dependentes de vitamina K?

A

2, 7, 9, 10

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9
Q

Icterícia obstrutiva
Quando drenar a via biliar no pré-operatório via CPRE?

A

Hepatectomia: drenar sempre
Pancreatectomia, se: colangite, coagulopatia, insuficiência renal

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10
Q

Coledocolitíase primária x secundária

A

Primária (estenose de via biliar > estase de bile): cálculo se forma na via biliar, > 2 anos da colecistectomia
Secundária: cálculo migra da vesícula biliar

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11
Q

Colangite
Como desobstruir a via biliar?

A

1) CPRE com passagem de prótese
2) Drenagem transparietohepática
3) Derivações cirúrgicas: colecistojejunal, intrahepática, hepática direita ou esquerda, coledocojejunal em Y, coledocoduodenal

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12
Q

Derivação colecistojejunal
Quais as contraindicações?

A

Colelitíase, obstrução do cístico, vesícula hidrópica (1º passo da cirurgia é puncionar a vesícula para ver se sai bile)

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13
Q

Derivação biliodigestiva
Técnica de Couinaud-Soupault

A

Ducto hepático direito - Jejuno
Hepatotomia segmento 3

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14
Q

Derivação biliodigestiva
Técnica de Hepp-Couinaud

A

Ducto hepático esquerdo - Jejuno
Maior área de drenagem pelo ducto hepático esquerdo ser mais horizontalizado que o direito

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15
Q

Derivação coledocojejunal
Riscos x Benefícios

A

Cirurgia longa
Desvia do trânsito (melhor a longo prazo)
Indicação: percebe que é irressecável durante a GDP

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16
Q

Derivação coledocoduodenal
Principal complicação

A

Síndrome do ralo
= Colangite de repetição sem icterícia
Estase biliar no segmento do colédoco disfuncionalizado (distal à anastomose) > Formação de pequenos cálculos e acúmulo de material alimentar no colédoco distal à anastomose

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17
Q

Derivação coledocojejunal
Tipo de anastomose

A

Término-terminal

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18
Q

Derivação coledocoduodenal
Tipo de anastomose

A

Latero-lateral

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19
Q

Indicações de derivações biliodigestivas na coledocolitíase

A

Colédoco > 2cm
Calculose múltipla intrahepática

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20
Q

Causas de icterícia na colecistite aguda

A
  1. Síndrome de Mirizzi
  2. Coledocolitíase associada
  3. Abscesso hepático
  4. Trombose de veia porta
  5. Coleperitoneo
  6. Peritonite biliar filtrante
  7. Hepatite transinfecciosa
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21
Q

Principal causa de icterícia na pancreatite aguda

A

Papilite

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22
Q

Indicações de CPRE na pancreatite aguda

A

1) Icterícia persistente
2) Coledocolitíase
3) Colangite

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23
Q

Indicações cirúrgicas na pancreatite aguda

A

1) Sepse refratária
2) Sangramento pela artéria esplência sem controle endovascular
3) Síndrome compartimental abdominal

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24
Q

Amilase x Lipase
Tempo de início:
Tempo total:

A

Amilase x Lipase
Tempo de início: 6-12h x 4-8h
Tempo total: 3-5d x 8-14d
Após 48h a lipase é mais sensível

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24
Medicamentos associados a pancreatite aguda
Hidroclorotiazida Estatinas Anticonvulsivantes
25
Pancreatite crônica Sinais e sintomas
Dor abdominal > Diarreia > Insuficiência pancreática endócrina
26
# [](http://) Esquistossomose Indicação de cirurgia eletiva
Já no 1º episódio de sangramento
27
Requisitos para fazer uma DAP (desconexão ázigo-portal)
1) Sorologias 2) USG Doppler portal
28
USG Doppler Portal Quais as características da cirrose x esquistossomose?
Cirrose: fluxo hepatofugal, com fígado de dimensões reduzidas Esquistossomose: hipertrofia de lobo hepático esquerdo, fibrose periportal pré-sinusoidal
29
Por que ocorre hipertrofia do lobo hepático esquerdo na esquistossomose?
Ovos do esquistossoma na v. mesentérica inferior > v. esplênica > v. porta > D emboliza x E hipertrofia
30
DAP (desconexão ázigo-portal) Passo-a-passo
1) Bx hepática 2) Ligadura perdida da a. esplênica (acima do pâncreas - para reduzir sangramento) 3) Desvascularização (gástrica E, gástrica curta) 4) Lortat-Jacob (refaz o ângulo de His - esôfago x estômago)
31
Principais complicações da DAPE
- isquemia de fundo gástrico - trombose de porta (50%): PO5 = Doppler portal - plaquetose: PO10 se PQT > 1.000.000 = AAS - vacinar (germes encapsulados = HiB, pneumococo, meningococo): aguardar 15 dias (antes disso a imunidade celular inespecífica inativa a vacina)
32
Maior preditor de sangramento na DAP
Doppler
33
Cirurgia eletiva na esquistossomose
DAP Warren (derivação esplenorrenal distal) Esplenectomia + ligadura da gástrica esquerda
34
Indicação de esplenectomia + ligadura da gástrica esquerda
Cirrose de etiologia mista
35
Cirurgia de Warren Onde fazer a derivação esplenorrenal?
Distal Não deve ser proximal por risco de insuficiência hepática (e encefalopatia hepática)
36
Critérios de Fukuoka Objetivo
Risco de malignidade de uma neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPNM)
37
IPMN Fukuoka-positivos
Alto risco de malignidade: - Lesão na cabeça do pâncreas com icterícia - Nódulos murais > 5mm e hipercaptantes - Dilatação do ducto pancreático principal > 10mm
38
IPMNs com “características preocupantes” pelos Critérios de Fukuoka
- Lesões císticas > 3cm - Paredes císticas espessadas ou hipercaptantes - Dilatação do ducto principal 5-9mm - Mudança abrupta do diâmetro do ducto pancreático e atrofia distal - Evidência de linfonodos - Elevação do Ca19-9 - Crescimento cístico > 5mm em 2a - Sinais de pancreatite
39
IPMN Fukuoka-negativos
Sem critérios de alto risco e sem características preocupantes
40
Tumor de vesícula biliar Estadiamento T
T1a: lamina propria T1b: muscular T2a: tecido conjuntivo perimuscular T2b: com invasão do tecido hepático T3: alem da serosa, artéria hepática ou órgãos adjacentes T4: ramo portal principal, artéria hepática ou +2 orgaos
41
Tratamento do tumor de vesícula biliar diagnosticado após colecistectomia
T1a e T1b com margem - (cístico -): colecistectomia T1b com margem + ou T2: ampliação da margem (seg. IVb e V) + linfadenectomia + QT adjuvante T3 e T4: QT adjuvante
42
Hipertensão portal
5-10mmHg: hipertensão portal > 10mmHg: varizes > 12mmHg: sangramento
43
Tratamento cirúrgico dos colangiocarcinomas hilares
I) ressecção em bloco ductos biliares + vesícula + hepaticojejunostomia em Y de roux II e III) ressecção tumoral + hepatectomia (geralmente D)
44
Contraindicação à DTPH
Ascite
45
Colangiocarcinomas Classificação de Bismuth-Corlette
I: ducto hepático comum (acima do cístico - 2cm abaixo da confluência) II: confluencia comum, direito, esquerdo (tumor de Klatskin) IIIa: ducto hepático D IIIb: ducto hepático E IV: tudo
46
Ascite no hepatopata Diuréticos
Furosemida 40 + Espironolactona 100 Dose máxima em cirróticos: 160 + 400
47
Manobra de steel
Passar pinça de exploração de VVBB no colédoco até o duodeno Se conseguir palpar a pinça na 2a porção duodenal, significa que todos os cálculos foram retirados
48
Derivação biliodigestiva Fixação da alça no estômago
Motivo: caso seja necessária CPRE, a alça eferente consegue ser visualizada por ecoEDA
49
Principais causas de ressangramento após DAPE
Principal: DAPE incompleta (não realizou a ligação da v. gástrica E ou gástrica posterior) Trombose de v. porta, úlcera gástrica
50
Critérios de Milão-Brasil para transplante hepático
1) 1 nódulo <= 5cm 2) 3 nódulos <= 3cm 3) Desconsidera nódulos < 2cm
51
MELD-Na score
Bilirrubina INR Creatinina Sódio
52
Child-Pugh score
Bilirrubina Encefalopatia hepática Ascite TP (INR) Albumina
53
CHC - BLCL Estágio muito precoce (0)
54
CHC - BLCL Estágio precoce (A)
55
CHC - BLCL Estágio intermediário (B)
56
CHC - BLCL Estágio avançado (C)
57
Ressecção de CHC Condições
* CHILD A ○ CHILD B: casos muito selecionados > ressecção minor * MELD <= 8 * Sem hipertensão portal ○ EDA sem varizes ○ Sem circulação colateral visível nos exames de imagem * Sem coagulopatia: plaquetas > 100.000, INR normal * Idealmente ressecções regradas * Fígado remanescente adequado ○ 40% na teoria ○ Na prática, >= 50% sempre que possível ○ Pode-se fazer PVE (embolização da veia porta) + TACE como condicionamento para cirurgia Riscos: necrose e infecção hepática
58
Tumores neuroendócrinos do pâncreas Característica na TC
Hipercaptantes + Encapsulado Hipervascularizado
59
Classificação dos tumores neuroendócrinos gastropancreáticos
G1, G2, G3 De acordo com: 1) Taxa mitótica 2) Índice Ki-67
60
Melhor exame para diagnóstico de tumor neuroendócrino?
PET-CT
61
Marcador de tumor neuroendócrino
Cromogranina A
62
Child-Pugh
5-6: A 7-9: B 10-15: C Sobrevida em 1-2 anos: A: 100 and 85% B: 80 and 60% C: 45 and 35%.
63
Quais são as contraindicações à DTPH?
- Ascite - Vias biliares não dilatadas - Coagulopatias - Obstruções intrahepáticas múltiplas
64
Classificação de Todani
Ia Dilatação de toda via biliar extra-hepática Ib Dilatação segmentar da via biliar extra-hepática Ic Dilatação de todo o colédoco II Divertículo verdadeiro da via biliar extra-hepática III Dilatação da porção intraduodenal do colédoco (coledococele) IVa Cistos intra e extra-hepáticos IVb Cistos extra-hepáticos V Cistos intra-hepáticos (Doença de Caroli) VI Dilatação do ducto cístico
65
Síndrome de Kasabach-Merrit
Hemangioma de crescimento rápido > Coagulopatia por consumo e trombocitopenia > CIVD
66
Indicações cirurgicas para tratamento de hemangioma hepático
1) Tamanho > 10cm 2) Sintomáticos 3) Ruptura com hemorragia (raro) 4) Crescimento rápido 5) Dúvida diagnóstica com suspeita de lesão maligna 6) Complicações (síndrome de Kasabach-Merrit, obstrução de via biliar)
67
Tipos de colecistectomia subtotal
1) Reconstrutiva (Thorek): ressecção do fundo com sutura do remanescente da vesícula > risco de recidiva 2) Fenestrada: abertura da vesícula deixando a parede posterior e cauterizando a parede remanescente
68
Diâmetro normal das vias biliares
Colédoco < 0,7cm Intra-hepáticas < 0,2-0,5cm Varia com a idade
69
Linfonodo de Mascagni Cadeia
12c
70
Pólipos x Cálculos de vesícula biliar Diferença no USG
Pólipos não tem sombra acústica posterior
71
Pólipos de vesícula biliar Indicações cirúrgicas
>= 1cm < 1cm + sintomas Fatores de risco (> 50a, asiáticos, colangite esclerosante primária, séssil/espessamento focal da parede da VB > 4mm) + 6-9mm Crescimento de 2mm
72
Pólipos de vesícula biliar Seguimento
Fatores de risco (> 50a, asiáticos, colangite esclerosante primária, séssil/espessamento focal da parede da VB > 4mm) + <= 5mm: 6m, 1a, 2a Sem fatores de risco: 6-9mm: 6m, 1a, 2a <= 5mm: 1a, 2/2a
73
IPMN (neoplasias intraductais mucinosas papilares) Conduta
Critérios de Fukuoka: - Alta suspeição: tratamento cirúrgico - Características preocupantes: ecoEDA com punção do cisto
74
Características dos IPMNs
- Patognomônica: saída de conteúdo mucinoso pela papila de Vater - Lesões císticas com hiposinal e comunicação com o ducto de Wirsung - Ducto de Wirsung dilatado em algum segmento e preenchido por conteúdo de baixa densidade (mucina) - Parênquima pancreático afilado após a lesão cística
75
Manobra de Pringle Clampeamento de quais estruturas?
Artéria hepática própria Veia porta Colédoco
76
Indicação de Tx hepático
Child B ou C (a partir de 7) MELD >= 11
77
Indicação de exploração de via biliar na coledocolitíase
Falha da CPRE ou cálculo > 2cm
78
Quais são os principais nódulos hepáticos benignos?
Hemangioma: wash-in Hiperplasia nodular focal: hipercaptante com cicatriz central Adenoma: aconticoncepcionais orais ou anabolizantes, heterogêneos e hipercaptantes com conteúdo gorduroso
79
Indicação cirúrgica no adenoma hepático
> 5cm Homens Mutação da beta catetina Crescimento após suspensão do contraceptivo
80
Complicações do adenoma hepático
- Malignização - Ruptura com abdome agudo hemorrágico
81
Como diferenciar hiperplasia nodular focal x adenoma hepático?
RNM com primovist: - HNF: tecido hepático funcionante > capta contraste - Adenoma: sem células de Kupffer funcionantes > não capta contraste
82
Classificação de Strasberg-Bismuth A B C D E
A: ducto cístico ou Lushka B: clipado ducto hepático direito aberrante C: secção do ducto hepático direito aberrante D: secção parcial da via biliar principal E: secção total da via biliar principal I) > 2cm da confluência II) < 2cm da confluência III) confluência IV) destruição completa da confluência V) ducto hepático comum e direito aberrante
83
Produção normal de bile
500-600ml por dia
84
Débito baixo no dreno de Kehr
< 50ml/dia
85
Coledocolitíase Falha da CPRE > Falha da exploração de vias biliares > Qual o próximo passo?
Derivação biliodigestiva > coledocoduodenal
86
Icterícia Esclera > BT = Cutânea > BT =
Esclera > BT = 2,5 Cutânea > BT = 5
87
Sump syndrome/Síndrome do colédoco distal
Anastomose coledocoduodenal ou hepaticoduodenal > Restos alimentares causam obstrução com sintomas, obstrução, colangite ascendente e pancreatite Solução: anatomose em Y de Roux
88
Retocolite ulcerativa está relacionada com qual afecção das vias biliares?
Colangite esclerosante primária > maior risco de adenocarcinoma colorretal
89
Contraindicação absoluta para drenagem endoscópica de pseudocisto pancreático
Pseudoaneurisma não embolizado
90
Disfunção do esfíncter de Oddi Quadro clínico: Diagnóstico: Tratamento:
Quadro clínico: múltiplos episódios de pancreatite, cólica biliar, aumento de enzimas hepáticas e canaliculares, colédoco dilatado Diagnóstico: manometria Tratamento: esfincterotomia endoscópica
91
Tratamento cirúrgico da pancreatite crônica
1) Ducto principal dilatado (> 6mm): pancreatojejunostomia - Acometimento da cabeça: cirurgia de Frey (ressecção anterior da cabeça do pâncreas + pancretojejunostomia latero-lateral) - Cirurgia de Puestow modificado (Partington-Rochelle, pancreatojejunostomia latero-lateral) - Acometimento da cauda: Cirurgia de Puestow (pancreatectomia caudal + pacreatojejunostomia latero-lateral) 2) Ducto principal não dilatado: - Acometimento da cabeça: cirurgia de Berger (ressecção da cabeça do pâncreas + pancreatojejunostomia em Y de Roux) ou GDP - Corpo-caudal: pancreatectomia corpo-caudal - Difuso: pancreatectomia total com autotransplante de ilhotas
92
Tratamento de cistos hepáticos simples sintomáticos
- Injeção de agentes esclerosantes - Marsupialização (destelhamento) ou fenestração
93
Ressecabilidade de adenocarcinoma de pâncreas com envolvimento vascular
Veia > 180º se possibilidade de reconstrução - porta e VMS Artéria < 180º - AMS e artéria hepática
94
Qual mutação está mais relacionada com o adenocarcinoma de pâncreas?
Mutação do gene KRAS (95%)
96
Quando indicar colecistectomia no paciente assintomático?
- Doença falciforme - Diabetes - Vesícula em porcelana - Cálculo > 2cm - Cálculo radiopaco - Pólipo - Icterícia ou pancreatite
97
Pólipos de vesícula biliar > 2cm Conduta
Estadiamento com TC TAP Colecistectomia estendida com ressecção do leito hepático IVb e V + linfadenectomia
98
Síndrome de Verner-Morrison (diarreia + hipocalemia)
VIPoma (tumor neuroendócrino do pâncreas)
99
Quais grupos devem ser rastreados para CHC?
- Hepatite B em atividade - Hepatite B + HF de CHC / asiáticos > 40 anos (homens) ou 50 anos (mulheres) / negros - Hepatite C com fibrose avançada - Cirrose Child A/B ou C na fila de transplante
100
Rastreio de CHC Como fazer?
USG 6/6m + Alfafetoproteina
101
Identificação de lesão em USG de rastreio de CHC Conduta
< 1cm: USG em 3-6m > 1cm: TC ou RNM
102
Qual o tumor hepático mais comum?
Hemangioma
103
Hemangioma TC: realce periférico na fase contrastada > enchimento tardio nas aquisições venosas de forma centrípeta
104
Manejo dos hemangiomas
= conservador quase sempre! Acompanhamento com USG pelo potencial risco de crescimento ao longo dos anos Principalmente: > 5cm ou crescimento
105
Diagnóstico CHC
Nódulo hepático > 2cm + Lesão hipervascular com wash-out na fase venosa em 2 métodos de imagem diferentes Nódulo hepático > 2cm + Lesão hipervascular com wash-out na fase venosa + Alfa-fetoproteína > 400
106
Indicação de embolização de veia hepática pré-hepatectomia
Remanescente hepático: Fígados normais: < 20% Colelitíase/hepatite/QT: < 30% Child A: < 40%
107
Alfafetoproteína > 1000 no CHC
Maior risco de recidiva após ressecção/Tx
108
HNF Arterial: hiperintensa T1, venosa e equilíbrio: hipointensa Fase hepatobiliar: hiperintensa (proliferação ductal biliar na lesão) > DDx com adenoma (= hipointenso)
109
Manejo da HNF
Conservador
110
Conduta na ruptura de adenoma
Embolização   Nova imagem em 3-6 meses + sem terapia hormonal  Se adenoma residual > programar CIRURGIA 
111
Adenoma hepático - Componente gorduroso (hipodenso) - Hipervascularização > hipercaptação heterogênea na fase arterial - Na fase hepatobiliar > sem retenção de contraste
112
CHC Lesão hipervascular com wash-out precoce na fase venosa
113
Manejo adenomas hepáticos
Homens: cirurgia\ Mulheres: < 5cm: vigilância ativa >= 5cm após cessação hormonal: ressecção - Exceções: sugestivo de HNF-1 alfa inativado (esteatótico) > vigilância ativa
114
Segmentos hepáticos desfavoráveis para hepatectomia VLP
I, IVa, VII e VIII
115
Hepp-Coinaud
Hepaticojejunoanastomose esquerda Anastomose latero-lateral do ducto hepático esquerdo com jejuno
116
Manobra de Pringle Tempo de clampeamento
15-20min + 5-10min de reperfusão Total: 180min máximo (120min se cirrótico)
117
HNF múltiplo Investigar quais outras patologias?
Malformações vasculares do SNC e tumores meníngeos: - Hemangiomas - Meningiomas - Astrocitomas - Telangiectasias - Aneurismas - Atresia de veia porta
118
Subtipo de adenoma mais associado a malignidade
Beta-catenina positivos
119
Principal DDx da neoplasia de vesícula biliar
Colecistite xantogranulomatosa
120
Melhores testes para determinação da esteatorreia na pancreatite crônica
Teste quantitativo de gordura fecal por 72h > 7g/dia Teste da elastase fecal (= quantidade da enzima elastase pancreática nas fezes) Teste de Sudam (= teste qualitativo de gordura nas fezes)
121
Indicações cirúrgicas no IPMN
- Icterícia obstrutiva - Componente sólido - Ducto pancreático principal > 1cm - Achados na EcoEDA: nódulo mural, envolvimento do ducto pancreático principal, citologia+ malignidade
122
Mulher de meia idade + Diagnóstico
Neoplasia cística mucinosa - Lesão cística septada na cauda + calcificações em casca de ovo (excêntricas e parietais)
123
Neoplasia cística mucinosa Tratamento
Ressecção cirúrgica > risco de malignização
124
CEA na neoplasia cística mucinosa
Alto
125
Marcador tumoral +comum de todos os TNE gsatroenteropancreáticos
Cromogranina A
126
Qual a neoplasia cística pancreática mais comum?
IPMN (38%)
127
Insuficiência pancreática ocorre quando há perda de _____% do parênquima pancreático
90%
128
Modificação dietética para tratamento da pancreatite crônica
Restrição de gordura (20g/dia) Suplementação de lipase se refratariedade Suplementação de vitaminas KEDA se deficiência
129
Deficiência vitamínica na pancreatite crônica
KEDA + Vitamina B12 (cobalamina)
130
Hipoglicemia (< 50) + reversão dos sintomas com glicose + peptídeo C elevado + tumor de pâncreas Diagnóstico
Tríade de Whipple Insulinoma > Tratamento: resecção
131
Diabetes + eritema necrolítico migratório + TVP + tumor de pâncreas
Glucagonoma
132
Rubor facial + diarreia + tontura + hipotensão + sopro em foco tricúspide + TNE Diagnóstico
Síndrome carcinoide > TNE do intestino médio (jejuno, íleo, ceco)
133
Síndrome carcinoide Teste diagnóstico
Urina 24h > 5-HIAA (ácido 5 hidroxi-indolacético) = produto final do metabolismo da serotonina + TC/RNM/PET
134
Mulher jovem + Diagnóstico
Neoplasia Pseudopapilar Sólida do Pâncreas (Frantz) - Lesão sólida com componentes císticos de grandes proporções, pode ter componente hemorrágico - Cauda do pâncreas
135
Neoplasia Pseudopapilar Sólida do Pâncreas (Frantz) Tratamento
Tratamento cirúrgico > risco de malignizar + potencial metastático
136
Mulher idosa + Diagnóstico
Neoplasia cística serosa - Lesão multicística (favo de mel) com calcificação estrelada central - Em qualquer local do pâncreas
137
CEA na neoplasia cística serosa
Baixo
138
Tratamento da neoplasia cística serosa
Seguimento > baixo risco de malignização Indicações cirúrgicas: sintomáticos
139
Sintomas mais comuns da síndrome carcinoide
1) Rubor facial > 2) Diarreia
140
Indicação de EcoEDA no IPMN
- Pancreatite - Cisto pancreático >= 3cm - Nódulo mural >= 5mm - Espessamento ou realce na parede do cisto - Ducto pancreático principal 5-9mm - Mudança do calibre do ducto + atrofia distal - Linfonodomegalia - Ca19-9 - Crescimento do cisto > 5mm em 2 anos
141
Adenocarcinoma de cabeça de pâncreas Borderline
Envolvimento venoso > 180º com possibilidade de reconstrução Envolvimento venoso < 180º com irregularidade da parede Abaulamento arterial < 180º
142
Contraindicações ao transplante hepático
- Idade > 65 anos (relativo) - Infecção extra-hepática em vigência - Doença oncológica ativa - Abstinência alcoólica < 6 meses - Infecção ativa de hepatite B e C - Variações anatômicas
143
Subtipos de adenomas hepáticos
- Inflamatório (50%): ausência de ductos biliares - HNF1-alfa mutado (30%): componente esteatótico - Mutação de beta-catenina (10%)
144
PO GDP + Fístula pancreática + sangramento Diagnóstico
Erosão do coto da artéria gastroduodenal