Complicações Cirúrgicas Flashcards

1
Q

Que escore utilizamos para avaliação da tromboprofilaxia?

A

Caprini

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2
Q

Até quanto tempo de dor no pós-operatório é considerado normal?

A

Até 48h.
Se a dor persiste após esse período, o quadro deve ser investigado

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3
Q

Causas de febre imediata (<24h) no pós-operatório

A

Infecção pré-existente
Reação adversa a medicamentos
REMIT
Hipertermia maligna

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4
Q

O que é a hipertermia maligna?

A

Geralmente acontece na indução anestésica;
Síndrome farmacogenética autossômica dominante
Contração muscular incessante → crise metabólica (importante liberação de Ca e K)

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5
Q

Gatilhos que podem desencadear Hipertermia maligna

A

Anestésicos halogenados e succinilcolina

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6
Q

Qual é o fármaco utilizado
para tratamento da hipertermia maligna, sendo obrigatório em todo bloco cirúrgico?

A

Dantrolene

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7
Q

Causas de febre precoce no pós-operatório (1-5 dias)

A

Atelectasia
Flebite
IAM/Pericardite
ITU
Pneumonia
Infecção do sítio cirúrgico fulminante (Clostridium)

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8
Q

O que pode aumentar o risco de atelectasia no pós-operatório?

A

FiO2 elevada
DPOC
Asma
Idosos

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9
Q

Atelectasia normalmente acontece em quanto tempo de pós-operatório?

A

<72h

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10
Q

Manejo da atelectasia

A

Profilaxia (nutrição adequada,
controle álgico, cessar tabagismo, evitar FiO2 alta),
Autoresolutivo
Deambulação precoce
Espirometria
Fisioterapia respiratória
CPAP

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11
Q

Causas de febre tardia no pós-operatório (5-30 dias)

A

Infecção de sítio cirúrgico
Abscesso intracavitário
Fístulas
Deiscência
Complicações do procedimento

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12
Q

Como prevenir infecção de ferida operatória?

A

Hemostasia adequada;
Drenagem;
Compressão;
Cinta
Controle glicêmico;
Cessar tabagismo → 2-4 semanas
Uso consciente do eletrocautério
Antibioticoprofilaxia

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13
Q

Definição de infecção de ferida operatória superficial

A

Até 30 dias

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14
Q

Precisa fazer ATB em infecção de ferida operatória superficial?

A

Não. Exceto se repercussão sistêmica mais grave ou não controle inicial da infecção

Sinais flogísticos e drenagem de secreção purulenta → abre a ferida e lava bem!

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15
Q

Definição de infecção de ferida operatória profunda

A

Até 30 dias SEM implantes ou até 1 ano COM implantes

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16
Q

Tratamento da infecção de ferida operatória profunda

A

Drenagem local + ATB

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17
Q

Definição de infecção de ferida operatória intracavitária

A

Até 30 dias SEM implantes ou até 1 ano COM implantes

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18
Q

ATB utilizado no tratamento de infecção de ferida operatória

A

Cefalexina
Se não resolver: ciprofloxacino + clindamicina

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19
Q

Deiscência de ferida operatória, normalmente, acontece em quanto tempo?

A

entre o 4º e 14º dia pós-operatório

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20
Q

Tratamento da deiscência parcial da ferida operatória (pele e subcutâneo)

A

fechamento por 2º intenção ou avaliar 3º intenção posteriormente

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21
Q

Principal complicação tardia crônica da deiscência de ferida operatória

A

formação de uma hérnia incisional em paciente eventrado não tratado cirurgicamente.

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22
Q

Critérios favoráveis para o fechamento de uma fístula

A

fístula terminal
sem abscesso
não epitelizada
trajeto >2cm
defeito <1cm

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23
Q

Critérios desfavoráveis para fechamento de uma fístula

A

fístula lateral
abscesso associado
obstrução distal
trajeto <2cm
defeito >1cm

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24
Q

Cuidados no pós-operatório: FAST HUG EX

A

Fasting (dieta)
Analgesia e sintomáticos
Sedação s/n
Tromboprofilaxia (caprini)
Hidratação
Ulceroprofilaxia
Glicemia (80-180)
Exames

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25
Q

Quais são as possíveis complicações cirúrgicas?

A

Infecção da ferida operatória
Deiscência
Fístula

26
Q

Qual o tipo de fístula externa mais comum?

A

Enterocutânea

27
Q

Qual deve ser o manejo de paciente com deiscência
total da ferida operatória?

A

Reabordagem cirúrgica

28
Q

As fístulas espontâneas são mais comuns em
relação às fístulas pós-operatórias. Verdadeiro ou
falso?

A

FALSO
As fístulas pós-operatórias são mais comuns (90% dos
pacientes)

29
Q

Fios de sutura absorvíveis

A

Poliglecaprone (Monocril)
Polidioxanona (PDS)
Poligliconato (Maxon)
Ácido poliglicólico (Dexon)
Catgut
Poliglatina 910 (Vycril)

30
Q

Qual fio é indicado para fechar aponeurose?

A

PDS é um fio que demora mais para ser absorvido, sendo ideal para a aponeurose. Já a poliglactina é o vicryl, que é um fio absorvível com menor tempo de absorção

31
Q

Fios de sutura inabsorvíveis

A

Polipropileno (Prolene)
Poliamida (Nylon)
Seda
Algodão
Poliéster
Polibutester

32
Q

Como é o fio de sutura ideal?

A

Aquele que pode ser utilizado em qualquer momento, maleável e flexível facilitando o manuseio, permitindo dar nós seguros, gerando pouca reação no tecido

33
Q

Fios de monofilamento

A

“P”

Poliglecaprone (Monocril)
Polidioxanona (PDS)
Poligliconato (Maxon)
Prolene

34
Q

Fios de multifilamento

A

Poliglactina (Vicril)
Ácilo poliglicólico (Dexon)
Catgut
Seda
Poliéster
Algodão

35
Q

Qual tem menos propensão à infecção: fio de sutura monofilamentar ou multifilamentar?

A

Monofilamentar

Evita-se utilizar fio multifilamentar em locais contaminados

36
Q

Diferença entre Categute simples e cromado

A

O cromado tem absorção mais lenta (20 dias)

37
Q

Fases da cicatrização de uma ferida

A

Inflamatória
Proliferativa
Maturação

38
Q

Células presentes na fase Inflamatória de cicatrização da ferida

A

A plaqueta é a primeira célula a chegar, enquanto o primeiro pico é de neutrófilos. Porém, a célula mais importante são os macrófagos

39
Q

Células presentes na fase Proliferativa de cicatrização da ferida

A

Intensa migração de fibroblastos para produzir matriz extracelular e colágeno

40
Q

Células presentes na fase de Maturação de cicatrização da ferida

A

Miofibroblastos
há participação dos linfócitos, os últimos a chegar, produzidos após o 7º dia

41
Q

O que é prejudicial na cicatrização das feridas operatórias?

A

Os principais fatores são: infecção tecidual, deficiência nutricional, diabetes, idade, hipóxia, anemia, corticoide, uremia, radioterapia e quimioterapia.

A vigência de inflamação trava a resposta cicatricial na fase inflamatória, retardando tal processo.

fios absorvíveis causam uma reação inflamatória local e, portanto, retardam a cicatrização.

42
Q

Duração da fase inflamatória da cicatrização de feridas

A

4 a 6 dias

neutrófilos, principais células de defesa atuantes em processos inflamatórios agudos, têm seu pico de ação nas primeiras 48 horas e redução quase que completa no sexto dia.

os macrófagos que continuam o processo de desbridamento iniciado pelos neutrófilos e secretam citocinas e fatores de crescimento, têm seu pico de ação por volta do terceiro dia e perduram por quase todo o processo de cicatrização.

43
Q

Pico de ação dos neutrófilos e macrófagos no processo de cicatrização de feridas

A

Neutrófilos: pico de ação nas primeiras 48 horas e redução quase que completa no sexto dia.

Macrófagos que continuam o processo de desbridamento iniciado pelos neutrófilos e secretam citocinas e fatores de crescimento, têm seu pico de ação por volta do 3º dia e perduram por quase todo o processo de cicatrização.

44
Q

Até quantos dias dura a fase proliferativa da cicatrização de feridas?

A

Até o 12º dia

45
Q

O principal colágeno da cicatriz é o tipo III com menores quantidades do tipo I. V ou F?

A

FALSO
O colágeno tipo I precisa estar mais abundante do que o tipo III, pois ele promove maior força tênsil à cicatriz.

46
Q

Diferença entre enxertos e retalhos

A
47
Q

O que é um enxerto?

A

O enxerto é um pedaço de pele retirada de uma área corpórea – a área doadora – e transferida para outra área, a receptora, sem nenhum pedículo de comunicação entre elas.

Só mais tardiamente desenvolve vascularização própria, restabelecendo, assim, um novo suprimento sanguíneo.

os enxertos são compostos apenas de pele, dependendo assim da nutrição proveniente do leito receptor deste produto.

48
Q

Indicação de uso de enxertos

A

cobrir um defeito de pele, como no caso de queimadura, trauma ou excisão de um tumor superficial, no qual o fechamento primário não pode ser realizado.

É preciso um leito receptor bem-preparado sem debris celulares e com uma boa vascularização para o que ocorra uma boa pega do enxerto.

49
Q

Indicação de uso de retalhos

A

Correção de contraturas (encurtamento anormal de cicatrizes não maturadas que resultam em comprometimento funcional quando a cicatriz passa por uma articulação);
Liberação de contraturas de cicatrizes de queimaduras no pescoço e axilas;
Toracotomias com necessidade;
Preencher locais após ressecção de tumores;

50
Q

O que é um retalho?

A

O Retalho é o segmento da pele e subcutâneo com suprimento vascular próprio, que será movido de uma área (doadora) para outra (receptora), com a finalidade de preencher uma ferida cirúrgica.

Existe uma comunicação do retalho com a área doadora por meio de um pedículo, o que garantirá sua sobrevivência.

Quando utilizamos o retalho, temos uma contratura muito menor, já que a migração dos fibroblastos é bem menor do que nos enxerto.

Trata-se de transplantes de tecidos, nos quais o segmento transplantado é mantido por uma rede vascular funcionante.

51
Q

O que é um autoenxerto?

A

O local doador e receptor é no mesmo indivíduo, sendo este o mais comumente utilizado.

52
Q

Enxertos de pele total e parcial

A

Total são compostos pela epiderme e pela derme, enquanto os enxertos de pele parcial são compostos pela epiderme e parte da derme subjacente, o que permite que a área doadora possa recuperar os elementos epidérmicos que foram parcialmente retirados.

Os enxertos de pele parcial possuem uma contratura secundária maior que a primária, porque apresentam maior quantidade de tecido cicatricial. Já os enxertos de pele total, apresentam maior contração primária do que a secundária.

53
Q

O que é a embebição plasmática de um enxerto?

A

s autoenxertos irão inicialmente passar por uma etapa de nutrição baseada na difusão dos nutrientes da região receptora, chamada de embebição plasmática, nas primeiras 48 horas após o procedimento. Entre o 3 – 4º dia esse tecido passa a ser nutrido pelo alinhamento dos vasos entre o leito receptor e doador, sendo chamado de inosculação.

Por fim, após o 5º dia do procedimento, já temos a formação dos primeiros vasos que irão permitir uma nutrição mais eficiente desse tecido, sendo chamado de neovascularização.

Essas etapas da revascularização dos enxertos ocorrem de maneira mais lenta nos de pele total, já que é mais tecido para ser nutrido, do que nos enxertos de pele parcial.

54
Q

A confecção de um coxim ou um curativo do tipo Brown é recomendada, o qual geralmente deve ser deixado no local por 7-10 dias para melhorar a sobrevivência por meio da preservação da aderência entre o enxerto e o leito receptor. V ou F?

A

Verdadeiro

55
Q

A circulação plasmática, também chamada de embebição plasmática, nutre o enxerto durante as primeiras 48 horas. V ou F?

A

Verdadeiro

56
Q

A excisão cirúrgica seguida de radioterapia é o tratamento de escolha para queloides, pelo seu baixo índice de complicações e recidivas. V ou F?

A

Verdadeiro

57
Q

enxerto de pele total possui _______chance de retração secundária do que o enxerto de pele parcial

A

menos

58
Q

Quais as áreas mais propensas a desenvolverem queloide?

A

Devemos traçar uma linha imaginária transversal logo abaixo dos mamilos. Toda a região acima dessa linha tem maior risco de desenvolver queloide ou cicatriz hipertrófica.

59
Q

Quem é mais propenso a desenvolver cicatrizes patológicas: jovens ou idosos?

A

Jovens
Como os idosos possuem menor produção de colágeno e menores níveis de hormônios sexuais circulantes, eles possuem menores índices de cicatrizes patológicas.

60
Q

O que é fechamento tardio ou por terceira intenção?

A

Conhecida também como fechamento primário retardado, ocorre com feridas que tem o fechamento prolongado por infecções. A ferida permanece aberta e, posteriormente, é realizada a aproximação das bordas.

61
Q

LPP: A abordagem cirúrgica está indicada a partir da úlcera estágio _________

A

3