Obstrução Intestinal Flashcards

(62 cards)

1
Q

Quais os 2 tipos de obstrução intestinal?

A

Mecânica (intra ou extraluminal)
Funcional

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Q

Qual o ponto anatômico que delimita uma obstrução intestinal alta ou baixa?

A

Válvula ileocecal

Delimita a transição do delgado para o cólon

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3
Q

O que diferencia um oclusão de uma suboclusão?

A

Suboclusão ainda tem eliminação de flatos, a oclusão não

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4
Q

O que diferencia uma obstrucão intestinal simples de uma estrangulada?

A

A estrangulada tem sofrimento vascular (isquemia)

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5
Q

O que é uma obstrução em alça fechada?

A

2 pontos de obstrução em um mesmo segmento de alça

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6
Q

Exemplos de obstrução em alça fechada

A

Volvo
Hérnia
Obstrução colônica com válvula ileocecal competente

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7
Q

Quais os riscos de uma obstrução em alça fechada?

A

Maior risco de complicações como estrangulamento e perfuração

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8
Q

O que é um volvo?

A

determinada porção do intestino sofre uma torção sobre o seu próprio eixo mesentérico, em geral em regiões onde é longo e pouco fixo.

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9
Q

Quadro clínico da obstrução intestinal

A

Dor abdominal
Distensão abdominal
Ausência de eliminação de fezes e flatos
Vômitos
Diarreia paradoxal

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10
Q

O que é a diarreia paradoxal?

A

A região periobstrução fica inflamada e começa a produzir muco e líquido, que podem ser eliminados sob forma de diarreia, dando a aparência que o paciente evacuou. Mas não são fezes. É uma secreção entérica que foi produzida ao redor da obstrução.

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11
Q

Qual a diferença dos vômitos de uma obstrução alta e uma obstrução baixa?

A

Obstrução alta: vômitos biliosos
Obstrução baixa: vômitos fecaloides

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12
Q

Qual a diferença da distensão abdominal de uma obstrução alta e uma obstrução baixa?

A

Obstrução alta: distensão leve
Obstrução baixa: distensão pronunciada

O acúmulo de fezes e gases é mais pronunciada no cólon

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13
Q

Qual a diferença da parada de elininação de fezes e gases de uma obstrução alta e uma obstrução baixa?

A

Obstrução alta: parada da eliminação é tardia

Obstrução baixa: a parada da eliminação é precoce

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14
Q

Achados laboratoriais em uma obstrução intestinal

A

Hemoconcentração (vomita –>desidrata)
Leucocitose (estresse, remit)
Alcalose metabólica (vômitos)
Hipocloremia (perde HCl)
Hipocalemia (Reabsorve Na+, excretando K+)
Lactato elevado (estrangulamento)

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15
Q

Distúrbios eletrolíticos encontrados em uma obstrução intestinal

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica hipocalêmica

Vômitos –> perde HCl –> alcalose metabólica

Perde Cl –> hipocloremia

Desidrata –> tem que rebsorver Na+ –> excreta H+ e K+. Como tem pouco H+ para excretar, excreta mais K+ –> hipocalemia

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16
Q

Quais radiografias pedimos em um quadro de obstrução intestinal?

A

Raio-X de tórax
Raio-X de abdome em pé
Raio-X de abdome deitado

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17
Q

O que procuramos no raio-X de tórax de uma obstrução intestinal?

A

Sinais de perfuração (presença de pneumo peritônio)

O gás sobe e se acumula nas cúpulas diafragmáticas

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18
Q

Qual o sinal encontrado em um Raio-X de tórax de uma obstrução intestinal?

A

Sinal de Kudelec

hipotrasnparência entre diafragma e fígado (ar) –> pneumoperitônio –> perfuração

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19
Q

Qual sinal semiológico sugere presença de pneumoperitónio?

A

Sinal de Jobert
percussão timpânica na região hepática (perda da macicez hepática)

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20
Q

Que sinal encontramos no Raio-X de abdome em pé em uma obstrução intestinal?

A

Sinal de Chilaiditi
alça colônica interposta entre a cúpula diafragmática e o fígado

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21
Q

Que sinal encontramos no Raio-X de abdome deitado em uma obstrução intestinal?

A

Sinal de Riegler
Ar separando as vísceras abdominais. Ar entre alças abdominais

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22
Q

Achados em exame de imagem de uma obstrução intestinal ALTA (delgado)

A

Empilhamento de moedas
Níveis hidroaéreos (o líquido entérico é fluido)
Distensão central
Pregas coniventes (ranhuras nas alças do intestino delgado)

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23
Q

Achados em exame de imagem de uma obstrução intestinal BAIXA (cólon)

A

Haustrações colônicas
Distensão periférica

o cólon é mais periférico e o delgado é mais central

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24
Q

Quais as vantagens da TC sobre o Rx?

A

Avalia o exato local da obstrução
Evidencia a causa da obstrução (tumor, brida, corpo estranho)
Evidencia a presença de complicações (sofrimento de alça, iminência de perfuração)

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25
Principal causa de obstrução intestinal
Bridas/aderências
26
Quando fazemos tratamento conservador em um quadro de obstrução intestinal por Bridas?
se não tiver sofrimento de alça, perfuração, peritonite, se não tem oclusão
27
Tratamento conservador no tratamento da obstrução intestinal por bridas
Passa SNG e deixa aberta Suspende opióides Estimula deambulação Hidratação Corrigir distúrbio hidroeletrolítico
28
Quando fazemos tratamento cirúrgico (lise de aderências) em um quadro de obstrução intestinal por Bridas?
se oclusão, perfuração, peritonite, se não melhorou após 24-48h do tratamento clínico
29
O que é o ílio biliar?
Oclusão por impactação de cálculo biliar
30
O que causa um íleo biliar?
A presença de uma fístula colecistoduodenal Comunicação entre a VB e o duodeno, fazendo o cálculo passar ## Footnote É o paciente que teve vários episódios de cólica biliar com posterior formação de fístula colecístico-entérica com o cálculo caindo no trato gastrintestinal e impactando proxima à válvula íleocecal. Vale lembrar que para completar a tríade de Rigler do íleo biliar só faltou o achado de pneumobilia.
31
Local mais comum da impactação do cálculo em um íleo biliar
Perto da válvula ileocecal ## Footnote Íleo distal
32
Perfil do paciente com íleo biliar
Idosos e mulheres
33
O que é a tríade de Rigler do íleo biliar?
Distensão abdominal Cálculo impactado Pneumobilia (saída de gás do intestino delgado para a via biliar)
34
Qual o tratamento do íleo biliar?
Criúrgico (tirar o cálculo e tratar a fístula colecistoduodenal)
35
O que é a síndrome de Bouveret?
Quando o cálculo biliar causa uma obstrução alta (região pilórica)
36
O que é um volvo?
Torção do cólon sobre o próprio eixo
37
Principais locais em que acontece um volvo
1. Sigmoide 2. Ceco
38
Quadro clínico de um volvo
Obstrução em alça fechada
39
Sinais em exame de imagem de um volvo
Grande distensão de alça colônica Há haustrações colônicas Ausência de gás no reto Sinal do U invertido ou Grão de Café Deformidade em afunilamento (bico de pássaro) - representado a volta do mesocólon torcendo-se
40
Tratamento de um volvo de sigmoide
Colonoscopia (se não há sofrimento de alça, iminência de perfuração, peritonite) Cirurgia (evitar recidiva) Realizamos sua distorção e, posteriormente, devemos realizar terapia cirúrgica como forma de evitar recidiva (remoção cirúrgica do sigmoide) Faz colonoscopia retirando o paciente da urgência com realização de retossigmoidectomia posteriormente
41
Qual o nome da manobra feita no tratamento colonoscópico de um volvo de sigmoide?
Manobra de Bruusgaard
42
Tratamento de um volvo de ceco
Cirurgia SEMPRE Colonoscopia não resolve e há risco de perfuração
43
O que é o íleo adinâmico?
Inibição da atividade motora intestinal
44
Etiologias do íleo adinâmico
Distúrbios hidroeletrolíticos Cirurgias Infecção Manipulação abdominal excessiva Opioides Anestesia
45
Tratamento do íleo adinâmico
É CLÍNICO Dieta Zero Correção dos DHE SNG (descomprimir TGI) Suspender opióides Estimular deambulação Tratar causas infecciosas
46
O que é a síndrome de Olgivie?
Pseudo-oclusão colônica ("íleo adinâmico do cólon")
47
Localização mais comum da síndrome de Olgivie
Cólon direito
48
Perfil clássico de um paciente com síndrome de Olgivie
Idoso Pós-operatório Infectado
49
Tratamento da Sídrome de Olgivie
1. Colonoscopia (Se não tiver sinal de sofrimento de alça, peritonite) 2. Neostigmina (Anticolinesterásico Altera a sensibilidade dos receptores colônicos para liberar o intestino) 3. Cirurgia (colectomia)
50
Quadro clínico de neoplasia colorretal
Síndrome consumptiva associada Sangramento Anemia
51
Pontos anatômicos que dividem o TGI em alto e baixo nas hemorragias digestivas e na obstrução intestinal
Hemorragias digestivas: ligamento de Treitz Obstrução intestinal: válvula ileocecal.
52
90% das bridas possuem resolução espontânea. V ou F?
Verdadeiro. Tenta-se tratamento conservador nas primeiras 72 horas com Dieta zero, sonda nasogástrica, corrigir distúrbios metabólicos e medicações.
53
Técnica para passagem de SNG
Paciente sentado (não pode ficar deitado, pois se vomitar, terá mais risco de broncoaspirar) Anestésico tópico+Lubrificante Inserir por uma das narinas Pede para o paciente engolir Avaliar a colocação adequada da sonda pedindo que o paciente fale (se não conseguir, está na traqueia) Injetar 20 mL de ar e auscultar a passagem de ar com o estetoscópio abaixo da região subcostal esquerda. Aspirar o conteúdo gástrico para confirmar novamente a inserção no estômago Raio-X de tórax
54
Que procedimento é feito para tratar um volvo de sigmoide?
Desfazer a torção e evitar a presença de recidivas. 1-A torção deve ser desfeita a partir da manobra de Bruusgaard, que é feita colocando-se um retossigmoidoscópio, avaliando a viabilidade da mucosa e desfazendo a torção. 2-Em seguida, deve-se estabilizar o paciente e operá-lo no melhor quadro clínico: retossigmoidectomia Hartmann com o intuito de evitar as recidivas.
55
Qual a via cirúrgica para o tratamento de uma hérnia obturatória?
Laparotomia mediana
56
Íleo paralítico cursa com __________ de ruídos hidroaéreos
redução ou ausência
57
Como estão os ruídos hidroaéreos em um quadro de obstrução intestinal?
Na fase inicial de um quadro de obstrução mecânica, os ruídos hidroaéreos estão aumentados, devido ao reflexo de luta. Nas fases mais tardias, o intestino entra em exaustão, e há diminuição acentuada desses ruídos, até o desaparecimento completo, indicando um íleo paralítico.
58
Distúrbios hidroeletrolíticos que podem causar íleo paralítico
hipocalemia, hiponatremia, uremia e hipomagnesemia.
59
De que condição se trata a tríade de Bouchart (dor abdominal aguda intensa, regurgitações frequentes com produção de pouco vômito, e impossibilidade de introdução de uma sonda nasogástrica)?
Volvo gástrico
60
A principal indicação cirúrgica nos pacientes com tuberculose intestinal se deve à:
Obstrução intestinal. Os pacientes com tuberculose intestinal tendem a possuir inflamação crônica, gerando cicatrizes intestinais e estenoses, favorecendo a ocorrência de obstrução intestinal e posterior perfuração.
61
Ceco maior que 12cm é disfuncional com grande risco de perfuração, sendo a conduta mais adequada a realização de colectomia por meio de uma laparotomia exploradora imediata.
62