Diabetes Flashcards
(16 cards)
Tipos de diabetes
DM1: principal na infância, não pode ser prevenido, tratamento com insulina sempre.
DM2: resistência a insulina e uma associação quase que 100% com obesidade
DM gestacional: durante gestação, sem DM prévio
Neonatal: raro, antes dos 6m, origem genética
Características clínicas DM1 X DM2 nas crianças e adolescentes
Ambas poligênicas
Início DM1: a partir de 6 a 12 meses
Início DM2: a partir da puberdade
Apresentação clínica DM1: rápida, aguda
Apresentação clínica DM2: variável
Cetoacidose DM1: comum
Cetoacidose DM2: rara
Acantose nigricans: só DM2
Associação com autoimunidade: só DM1
Histórico familiar e obesidade: DM1
90% da DM na criança e adolescente é DM1
DM1 definição e subdivisões
Pâncreas não produz insulina por destruição das células beta-pancreáticas
DM1A: possível causa de destruição é autoimune, são detectados autoanticorpos, forma mais frequente
DM1B: deficiência de insulina de causa idiopática, não tem autoanticorpos, diagnóstico mais difícil, pode ser confundido com outras DM
Diabetes tipo 1A
- Anticorpos específicos (anti-insulina, GAD, IA2, anti ZNT8)
- Surgimento cada vez mais precoce
- Risco aumentado em parentes do 1º grau, mas a maioria das pessoas não apresenta história familiar positiva
- Rastrear outras doenças autoimunes, principalmente tireoidite de hashimoto e celíaca
Quadro clínico DM1
- Poliúria (diurese osmótica por hiperglicemia)
- Polidipsia (mecanismo compensatório a desidratação)
- Polifagia (aumento do apetite pela incapacidade celular de usar glicose)
- Peda de peso (catabolismo proteico e lipólise para energia)
Cetoacidose diabética
- Parte dos diagnósticos de DM1 na infância abrem com CAD
- Ocorre pela hiperglicemia, cetose e acidose metabólica
- Manifestações: náuseas, vômitos, respiração de Kussmaul, hálito cetônico, sonolência, desidratação
- Critérios: pH < 7,3, bicarbonato < 15mEq, cetonemia positiva e glicemia > 200mg/dL
- Trata com hidratação, insulinoterapia EV, correção de DHE, prevenção de edema cerebral
! Tem que internar, preferencialmente em UTI ped, evitar complicações como edema, é emergência!
Normoglicemia: glicemia em jejum, 2h pós alimentação, HbA1c
Glicemia em jejum: <99
Glicemia 2h pós prandial: <140
HbA1c < 5,7
Pré-diabetes ou risco aumentado: glicemia de jejum, pós-prandial, HbA1c
Jejum: >100 e <126
Pós prandial: >140 e <200
HbA1c: >5,7 e <6,5
DM estabelecido: glicemia de jejum, 2h após alimentação, HbA1c
Jejum: >126
Pós-prandial: >200
HbA1c: >6,5
Insulina rápida (regular)
Início 30 min, pico 2-3h, dura 3-6h
Insulina intermediária (NPH)
Início 2-4h, pico 4-12h, duração 12-18h
Acompanhamento ambulatorial da diabetes
Consultas não devem espaçar mais de 1 mês após diagnóstico
Depois podem ser no intervalo de 3 a 4 meses
A cada consulta deve ser solicitado: Hb glicada, perfil lipídico, função renal, proteinúria, função tireoidiana, avaliação do fundo de olho e neuropatia
Faixa alvo de glicemia de jejum
70-180
Rastreamento de complicação: retinopatia diabética
Rastreia só a partir dos 11 anos, desde que tenha pelo menos 2 anos do diagnóstico de diabetes
Rastreamento de complicações: neuropatia diabética
Pode ser muito precoce
Realizar teste de sensibilidade dolorosa, térmica e de reflexo para o diagnóstico clínico de neuropatia em crianças 5 anos após o diagnóstico
Rastreamento de complicações: nefropatia diabétic
Iniciar triagem após 2 anos do diagnóstico de diabetes
Associada ao aumento da morbi-mortalidade
Anualmente solicitarr Cr/albumina urinária e medir PA, além de função renal
! Não esquecer do rastreio de doença celíaca, dislipidemia e tireoideopatias