Lab. Clínico Flashcards
(3 cards)
Fisiopatologia da intolerância a carboidratos
- Dissacarídeos geralmente são quebrados em monossacarídeos por algumas enzimas. Os dissacarídeos não digeridos aumentam a osmolaridade, o que atrai água e eletrólitos para o intestino, produzindo diarreia aquosa. A fermentação bacteriana dos carboidratos no colo produz gases, gera flatulência excessiva, distensão…
Etiologia da intolerância a carboidratos
- Adquirida, secundária, congênita
- A deficiência adquirida de lactase é a mais comum, quando os níveis são altos no neonato, mas no período pós-desmame eles caem, fazendo com que crianças e adultos não consigam digerir quantidades significativas de lactose
- Deficiência secundária de lactase > condições que danificam a mucosa do intestino delgado (como gastroenterites). A melhora da doença de base é seguida no aumento dos níveis da enzima
Diagnóstico da intolerância a carboidratos
Clínico
Fezes ácidas (pH < 6), pode ser confirmado por teste respiratório com hidrogênio ou teste de tolerância a lactose, que indica má absorção
- Teste respiratório com o oxigênio: 50g de lactose são fornecidos VO e o hidrogênio produzido pelo metabolismo bacteriano da lactose não digerida é medido por bafômetro em 2, 3 e 4 horas após a ingestão. Muitos tem aumento do H expirado > 20ppm da linha de base.
- O teste de tolerância a lactose é menos sensível. Administra-se lactose por via oral. A glicemia é medida antes, 60 e 120 min depois. Pacientes intolerantes a lactose apresentam diarreia, distensão abdominal e desconforto depois de 20 a 30 minutos e sua glicemia não sobe acima de 20mg/dl.